segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Deputado católico alerta para que não sejamos enganados pelo Fantástico



Não é segredo que o programa Fantástico, da Rede Globo de televisão, tem atacado com cada vez mais frequência a Igreja católica e seus membros. Fizeram uma série de reportagens contra os Arautos do Evangelho, também contra o Arcebispo Dom Alberto Taveira, e sempre que possível sobre problemas no Vaticano.

A série de reportagens mais recente é sobre o Padre Robson, cujas investigações já foram arquivadas pela justiça.

Neste contexto que o deputado estadual católico do Rio de Janeiro, Marcio Gualberto, publicou um texto em suas redes sociais alertando os católicos para que deixem de ser soberbos e ingênuos.

Leia a publicação na íntegra:

Governo do Ceará volta atrás e altera decreto que determinava entrega de hóstias embaladas



O governo do Ceará voltou atrás em um decreto no qual havia estabelecido que “alimentos e bebidas de cunho religioso” deveriam ser fornecidos “pré-embalados”, o que afetava diretamente a distribuição da Santa Eucaristia nas Missas.

A mudança de posição do governo cearense se deu logo após a repercussão negativa desta medida, que havia sido publicada no decreto nº 33.936, de 17 de fevereiro.

Este decreto do governador Camilo Santana traz novas orientações para prevenir o contágio por coronavírus, inclusive em relação às igrejas. Afirmava um de seus trechos:

“Em caso de partilha de alimentos e bebidas de cunho religioso, estes devem ser fornecidos pré-embalados e em porções individuais. O celebrante e os seus auxiliares devem estar com as mãos higienizadas adequadamente, utilizando luvas descartáveis, máscaras e tomando o máximo cuidado para oferecer os alimentos e bebidas sem entrar em contato com os membros”.

O mesmo decreto estabelece ainda outras medidas como limitação da quantidade de pessoas dentro dos templos, número de músicos que pode haver por celebração, bem com forma de realizar as coletas.

Tal medida do governo não foi bem vista pelos católicos, para os quais, conforme assinalou o blog ‘Ancoradouro’, “a Hóstia Consagrada e o Vinho Consagrado são, realmente, Corpo e Sangue de Cristo”.  Além disso, as Dioceses e Arquidioceses estão entre as “instituições que mais tem colaborado na prevenção ao Covid-19”.

Por outro lado, segundo fontes de ACI Digital, os próprios Bispos do Ceará, ao tomar conhecimento desta restrição imposta pelo governo, entraram em contato com o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no estado para que a mesma fosse revista.

Assim, no Diário Oficial de 18 de fevereiro, foi publicada uma nova versão do decreto, eliminando a determinação de que alimentos religiosos fossem pré-embalados.

A nova redação do texto afirma: “Em caso de partilha de alimentos e bebidas de cunho religioso, estes devem ser fornecidos em porções individuais. O celebrante e os seus auxiliares devem estar com as mãos higienizadas adequadamente, utilizando luvas descartáveis, máscaras e tomando o máximo cuidado para oferecer os alimentos e bebidas sem entrar em contato com os membros”.

6 práticas que não devem ser realizadas nas missas durante a Quaresma



Como em outros tempos litúrgicos, a Quaresma, que começou no dia 17 de fevereiro, tem suas normas litúrgicas e, nesse sentido, há práticas que a Igreja Católica indica que não devem ser realizadas nestes 40 dias de preparação espiritual para a Páscoa.

A seguir, apresentamos seis práticas que devem ser evitadas durante a Quaresma

1. Tocar música instrumental durante a Missa

Em algumas paróquias, costuma-se tocar música instrumental em alguns momentos da Santa Missa sem que ninguém esteja cantando. Embora esta prática não seja proibida durante outros tempos litúrgicos, na Quaresma, com algumas exceções, não deve ser realizada.

Segundo o numeral 313 da Instrução Geral do Missal Romano: “No tempo da Quaresma só é permitido o toque do órgão e dos outros instrumentos musicais para sustentar o canto. Exceptuam-se, porém, o domingo Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas”.

2. Cantar ou recitar o "Glória"

O ponto número 53 da Instrução Geral do Missal Romano afirma que "o Glória, é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro".

"É cantado ou recitado aos domingos" na Missa; com exceção dos domingos do "Advento e da Quaresma" e “nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes".

3. Cantar ou recitar o Aleluia 

O Aleluia é uma aclamação os fiéis recitamos antes de ler o Evangelho para professar a nossa fé e acolher e saudar o Senhor que nos falará.

Esta prática ocorre durante todo o ano, com exceção do Tempo da Quaresma.

De acordo com o ponto 62 da Instrução Geral do Missal Romano: “O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. O Versículo é tomado do lecionário ou do Gradual”.

“No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário. Pode-se cantar também um segundo salmo ou trato, como se encontra no Gradual”, acrescenta.

MG: Hóstias encontradas intactas após enchente cobrir totalmente o sacrário de uma igreja



Após uma enchente que deixou a cidade de Carangola (MG) debaixo d’água, um fato comoveu os moradores locais e ganhou grande repercussão nas redes sociais: a Capela de Santo Antônio, no bairro Lacerdina, foi tomada pelas águas, cobrindo inclusive o sacrário na sua totalidade, entretanto, as hóstias consagradas permaneceram intactas e foram retiradas secas.

O fato foi relatado por diversas pessoas nas redes sociais, entre elas o jovem Victor Marius, morador de Carangola. Segundo publicou em seu Facebook, “a água alcançou mais de 2 metros de altura e atingiu o sacrário onde fica guardado o Santíssimo, ao abrir foi visto que as hóstias permaneceram intactas demonstrando como nas maiores adversidades Deus permanece o mesmo”. 

   

Marius lamentou que “mais uma vez em pouco mais de um ano nossa cidade de Carangola sofre com mais uma enchente, sendo esta de proporções jamais vistas e em meio a uma pandemia que nos faz a cada dia repensar o sentido da vida e o cuidado”.

Diante de tudo isso, refletiu, “está aquele que não muda, que não se abala em meio a tempestade e que possamos confiar e nos manter firmes: Jesus”.

Por fim, exortou a não duvidar na capacidade de Deus “te reerguer nesse momento difícil”, pois, indicou, “fé e esperança são coisas” que confortam e dão força. “Deus honra aqueles que merecem, aqueles que clamam! Ele não muda, nada pode te atingir enquanto Ele está do seu lado. Toda honra e Glória ao Senhor Jesus Cristo!”, concluiu.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

A Suprema Ditadura da Toga


“Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus, 
nem respeitava ninguém” (Lucas 18:2). 

“A pior Ditadura é a Ditadura do Poder Judiciário. 
Contra ela, não há a quem recorrer” (Rui Barbosa).

Denuncio desde 2019, quando o STF resolveu decidir aquilo que não lhe cabe decidir, usurpando prerrogativa do Congresso de legislar, criar leis, definir o que é crime. O STF que na composição de 2019 era um lixo residual do desgoverno petista comunista.

E que era e ainda é a trincheira de resistência da Esquerda que não ganhou nas urnas, mas que jamais desiste dos seus propósitos. Atendendo a uma demanda da militância LGBT, usando de ativismo judicial político de viés ideológico de Esquerda, rasgou a constituição. Aparelhado para ser o capacho das Pautas Progressistas da Esquerdada. O STF atropelou a Liberdade de Expressão e por consequência a de religião, ao criminalizar a teologia cristã que discorda da ideologia de gênero do movimento LGBT.

“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.” Qualquer estudante de direito sabe onde este texto está na Constituição…

Desde a ADO 26, o STF vem impondo a censura no Brasil, com seu autoritarismo, ao criar uma fictícia exceção à regra com o absurdo, quando os togados militantes fizeram ressalvas sobre “manifestações em templos religiosos”.

Conforme os votos apresentados, não será criminalizado: “Dizer em templo religioso que é contra relações homossexuais”. Criaram uma aberração jurídica. Crime é crime e apologia ao crime é apologia ao crime. Não se pode criar uma lei criminalizando a liberdade de expressão no território nacional com dispositivo que “permita” dentro do espaço físico de templos a pratica do “crime” da liberdade de expressão.

Proibir um cidadão que é cristão de livre manifestação do seu pensamento, sendo vedado a ele o seu anonimato, lhe impondo a censura, é um atentado contra a Democracia. Começou com pastores e agora temos jornalistas e parlamentares censurados?

O que define a Democracia e a difere de uma Ditadura? É justamente a Liberdade de Expressão, de diversidade de pensamentos. Eu não posso censurar uma pessoa de expressar seu pensamento, mesmo que seja contrário e ofensivo ao meu grupo e ao meu modo de pensar. Censura a quem pensa de forma diferente é o sintoma claro de uma Ditadura. Hoje ao censurar críticos, o STF na atual composição, se tornou a maior ameaça a nossa democracia.

Desde 2019 pastores tem sofrido ameaças de processos por “crime de homofobia” simplesmente por explicar o que a teologia cristã fala sobre o tema, e pasme, temos até processo retroativo por suposto “crime de opinião” feito em 2016, três anos antes da “lei” ilegal ser imposta pelo STF em 2019.

E parece que agora declarações feitas no passado serão considerados crimes até em flagrante? Foi há algumas horas ou há anos? Agora temos mandado de prisão em flagrante? Se é em flagrante não precisa de mandado, se precisa de mandado não é flagrante. Tudo isso por decisão absurda e autoritária do STF?

O que não faltam são denúncias dos abusos constantes dos ministros togados do STF que se consideram semideuses. A hermenêutica do STF tem, sim, sempre um viés ideológico de Esquerda com pautas progressistas, repudiadas pela maioria da população brasileira que é na essência conservadora e cristã.

O STF vem impondo ao Brasil uma verdadeira ditadura comunista, onde o direito à liberdade de expressão é relativo, de acordo com o viés ideológico. Os próprios ministros do STF já insinuaram que o presidente eleito democraticamente e que até agora não mandou a PF prender ninguém que falar mal dele, de ser nazista, fascista e genocida.

A turma da Esquerda, artistas, políticos e jornalistas podem ofender o presidente, atacar o presidente, caluniar, desejar a sua morte, chamar ele do que quiser. Ameaças e ofensas a honra do presidente é o que não faltam nas redes sociais. Apesar de ser uma autoridade eleita pelo voto direto, não o respeitam.

A turma da Esquerda pode tudo, todo o tempo o tempo todo? Podem defender o genocídio que é o aborto, fazendo apologia ao crime de tortura que é o aborto? Podem defender ditaduras de Esquerda? Agora se alguém da Direita falar um pouco mais grosso, o caldo entorna? Prenderam um deputado federal por exercer sua liberdade de expressão? Por fazer duras criticas aos abusos do STF?

ONU cria lista negra de líderes contrários à ideologia de gênero



Um grupo de especialistas do Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas trabalha em uma pesquisa que resultará na confecção de uma lista internacional de pessoas e instituições que são contrários a ideologia de gênero.

A pesquisa será usada para gerar um relatório a ser apresentado ao Conselho de Direitos Humanos sobre o tema.

O grupo encabeçado pelo costa-riquenho Víctor Madrigal-Borloz – especialista da ONU sobre orientação sexual e identidade de gênero – encaminhou um questionário para governos e ONGs internacionais com o objetivo claro de identificar “organismos multilaterais e regionais que buscam eliminar o arcabouço de gênero dos instrumentos e processos de regulamentos internacionais de direitos humanos e de documentos legislativos e normativos nacionais.”

O relatório tem como objetivo “ documentar a maneira como narrativas estão sendo usadas para fomentar a violência e a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero e suas repercussões específicas sobre os direitos sexuais e reprodutivos [leia-se direito de assassinar bebês no ventre].”

Vejam abaixo seis perguntas que não deixam dúvidas sobre o posicionamento da ONU em relação à liberdade religiosa ou proteção da família:

A confusão demoníaca travestida de caridade


“O que o mundo hoje espera de um católico é que ele respeite todas as religiões, exceto a sua própria.” - G.K. Chesterton

Introduzo esta frase de Chesterton como preâmbulo de um assunto espinhoso.

Está virando moda aderir a um indiferentismo religioso, a pretexto de promover o “diálogo” entre as religiões ou o chamado “ecumenismo”.

Os asseclas dessa modinha estufam o peito, se ufanam e empregam termos bonitinhos, tais como “tolerância”, “alteridade”, “caridade”, “fraternidade”, dentre outros, para atribuir maior quilate àquilo que propalam. E, como não poderia deixar de ser, recorrem-se frequentemente a passagens dos Evangelhos para demonstrar o quanto Jesus era tolerante (os vendilhões do tempo hão-de discordar desta tese!). Ora, Jesus era muito mais do que tolerante. Ele era – e é! – tremendamente, profundamente, ardentemente apaixonado pelos homens – tanto que se fez Um, encarnando-Se no seio virginal de Maria e assemelhando-Se a nós em tudo, exceto no pecado. Ele tanto nos amou que derramou até a última gota do Seu preciosíssimo Sangue para nos salvar.

Sim, sob certo aspecto, Jesus é tolerante. Tão tolerante que mesmo diante das nossas infidelidades, das nossas perfídias, dos nossos insultos, dos nossos inúmeros pecados – que são como novos cravos a perfurar Seu crânio, como cusparadas ou bofetadas na Sua divina face –, mesmo assim, Ele jamais nos retira o Seu amor. Mas o Amor de Jesus não barganha, não faz concessões, não “dialoga” com o erro. Diz-se com muita propriedade que Cristo odeia o pecado, mas ama o pecador. Assim é. Ele ama em plenitude até o mais vil pecador; mas rechaça, execra, abomina o pecado e o erro.

A Igreja Católica, (a única) fundada pelo mesmo Cristo, deve repetir-Lhe o exemplo. Coluna e sustentáculo da Verdade, a Igreja, conquanto precise ser pródiga em amor – tanto para com seus filhos (desde os mais devotos aos mais relapsos), quanto para com aqueles que não estão integrados ao Corpo Místico –, deve ser implacável em seus ensinamentos, porque a Verdade (personificada no próprio Cristo) não pode ser amputada. Se se retiram alguns tijolos da “coluna”, o Templo inteiro pode ruir. Já nos dizia o Padre Garrigou-Lagrange: “A Igreja é intolerante nos princípios porque crê; é tolerante na prática porque ama. Os inimigos da Igreja são tolerantes nos princípios porque não creem e são intolerantes na prática porque não amam.” Há, portanto, uma falsa caridade nos inimigos da Igreja. Porque a verdadeira caridade jamais se dissocia do anúncio da verdade, mesmo quando esta é dolorosa. Aqui evoco as palavras de Santo Agostinho: “Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade.”. Mas eis que vemos a verdade sendo sacrificada, diuturnamente, em nome de uma pretensa caridade. E pasmem: muitos dos inimigos da Igreja… são membros da própria Igreja; alguns, infelizmente, autoridades da alta hierarquia.

A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 nos demonstra claramente este triste fato. Parte do episcopado brasileiro, em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uniu-se a figuras como Romi Bencke, uma pastora protestante, feminista e declaradamente favorável à descriminalização do aborto, para a elaboração do texto-base da Campanha.

O tema da CFE é: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”. E o lema, baseado numa citação da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef. 2,14): “Cristo é a nossa Paz: do que era dividido, fez uma unidade”.  À primeira vista, não parece haver nada de errado com o tema. Afinal de contas, o Cristianismo prega e vive o amor em sua instância máxima: até a morte – e morte de Cruz. Porém, não podemos esquecer aquilo que é o cerne da vida cristã: Cristo morreu para pagar as penas dos nossos pecados e para nos conduzir, já redimidos, à vida da Graça. Mas a vida da Graça é incompatível com a corrupção da verdade e dos ensinamentos cristãos. E basta ter acesso ao texto-base da Campanha para constatarmos que foram ali introduzidos, sub-repticiamente, diversos conteúdos contrários à Fé católica. Há diversas menções em tom simpático à ideologia de gênero e ao movimento LGBT, por exemplo. Sim, é verdade que a Igreja deve amar todas as pessoas, indistintamente, não importando qual seja o sexo, a origem, a cor da pele, a classe social, etc. A Igreja ama a todos: homens ou mulheres, heterossexuais ou não; brancos ou negros; pobres ou ricos. Mas ela ama as PESSOAS, não suas IDEOLOGIAS. Portanto, não deve haver por parte de autoridades ou membros da Igreja qualquer tipo de patrocínio, incentivo, fomento ou tolerância com ideologias e práticas que não se coadunam com o depósito da fé. A Igreja não deve “dialogar” com o mundo, mas iluminá-lo; e o cristão (católico) deve ser como a tocha, que aquece e irradia luz sobre as trevas do mundo.

Existem diálogos que podem ser assaz perniciosos, sedutores… e diabólicos. Não esqueçamos de que Eva, ao dialogar com a Serpente do Éden, deixou-se por ela ludibriar e desobedeceu a Deus, desobediência na qual também incorreu seu marido, por influência sua – porque o pecado não costuma arrastar um só. E o resultado foi a perda do direito ao Paraíso, que só foi restabelecido mediante o sacrifício redentor de Cristo na Cruz. Portanto, dialogar com as realidades do mundo (as tentações, os prazeres, as ideologias) pode ser uma armadilha demoníaca, que nos valerá a perdição eterna. Tenhamos claro que o Diabo é o “pai da mentira” e o homicida desde o princípio. Assim, ele seduz com palavras bonitas e ardilosas para matar as nossas almas. A mentira é o meio; a morte é o fim. Por isso, apenas a verdade é que salva e liberta: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8,32).

Cristo exige de nós uma adesão plena, radical. Ele nos pede tudo, todo o nosso coração, toda a nossa vida: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). Ele não “negocia” a nossa conversão com o propósito de ter um maior número de “adeptos”. Não! Porque o discípulo de Cristo deve desprezar o que o mundo ama e amar o que o mundo despreza. O discípulo de Cristo deve ter o olhar voltado para o Alto – para o Céu –, não para as realidades do mundo; o discípulo de Cristo, o verdadeiro discípulo, tem visão transcendente, não imanente. E Cristo perscruta os nossos corações e nos pede a renúncia do que muito nos custa. Lembrem-se da passagem do jovem rico (Mc 10, 17-30). Ele era um bom rapaz, piedoso e fiel cumpridor dos mandamentos. Mas Jesus sabia que ele era apegado às coisas da Terra. Por isso, Ele lhe pede mais: o total despojamento dos seus bens para segui-Lo, em troca de um tesouro no Céu. Jesus fixou nele o Seu olhar e o amou – Ele o amou! Mas o jovem foi tomado de tristeza. Era muito para ele o que Cristo lhe pedia. Assim, preferiu manter os bens que possuía em detrimento do tesouro da vida eterna. Eu posso imaginar o quanto aquela atitude do moço entristeceu o coração de Jesus – afinal, Ele o amou!. Mas o que proponho que reflitamos nessa passagem? Eu não pretendo tecer considerações sobre as riquezas materiais, que aqui constituem apenas um ponto de partida para nossa análise. Meu intento é que pensemos na atitude de Jesus. Ele amou aquele jovem. Mas conhecia suas fraquezas. E então, o que Ele faz? Barganha pela sua conversão? Sai correndo atrás do moço que decidiu ir embora? Não. Cristo continuou onde estava, seguiu com Sua pregação. Imagino que Ele deve ter acompanhado aquele jovem com o olhar, vendo-o se afastar, triste… ambos tristes. Mas Jesus não cede na sua exigência. Eis a questão.

Ora, se Jesus não negocia a nossa conversão, deveria a Igreja – emissária dos Seus ensinamentos – fazê-lo? Deveria a Igreja dialogar com os erros do mundo? Evidentemente, não. A Igreja tem a missão de evangelizar. Mas evangelizar é levar Cristo – o Cristo inteiro, não amputado – a todas as pessoas; é anunciar as verdades da Fé, mesmo as que pareçam inconvenientes. O preço? O quinhão da vida eterna. Diante disso, qualquer renúncia, qualquer sacrifício, parece uma bagatela.

Em nova nota, o Bispo de Jundiaí afirma que padre envolvido em sacrilégio será afastado



Em uma nova nota publicada neste sábado (20), o bispo de Jundiaí – SP, Dom Vicente Costa lamentou que o acontecimento gerou grande desorientação e divisão entre os fiéis, e disse acreditar que o responsável Padre José Carlos Pedrini não tenha agido de má-fé. Que foi um ato impulsivo baseado em uma inadequada compreensão do que significa ecumenismo e “que sua ação parece não derivar da consciência expressa de querer desobedecer às normas da Igreja Católica ou ferir a sacralidade da Santíssima Eucaristia.”