segunda-feira, 27 de julho de 2020

ACN promove, on-line, Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos


A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove, no dia 6 de agosto, uma quinta-feira, a 6° edição do Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos, que neste ano será totalmente on-line por conta da pandemia da Covid-19. Com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o ‘Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos’ convida todas as paróquias do país a promoverem e convidar as pessoas a participarem, mesmo on-line, desta corrente a favor dos cristãos que sofrem perseguição religiosa.

Os cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido no mundo. De fato, 80% das pessoas que sofrem perseguições por conta da fé são cristãs; 327 milhões de cristãos vivem em países onde há perseguição religiosa; 178 milhões de cristãos estão em países onde são discriminados por motivos religiosos. Com isso, conclui-se que 1 em cada 5 cristãos no mundo vive em países onde há perseguição ou discriminação religiosa. 

Divulgada carta de 152 bispos contra Bolsonaro



O jornal Folha de São Paulo vazou uma carta ainda não publicada oficialmente na qual 152 bispos brasileiros atacam o presidente, Jair Bolsonaro, acusando-o de promover “uma economia que mata” e usar o nome de Deus para difundir mensagens de ódio e preconceito

Mônica Bergamo, jornalista da Folha que obteve a carta, afirma que deveria ter sido divulgada na quarta-feira, 22, mas que sua publicação foi suspensa para permitir que a Conferência Episcopal Brasileira a revisasse. Segundo a repórter da Folha, há um temor entre signatários do documento de que o setor conservador da CNBB impeça a divulgação. Hoje há no Brasil 310 bispos na ativa e 169 eméritos.

É intitulado ‘Carta ao povo de Deus’ e garante que o Brasil esteja passando por uma ‘tempestade perfeita’, na qual a crise de saúde sem precedentes é combinada com a ruína econômica e a tensão sofrida pelas “fundações da República, causadas em grande parte medidas pelo Presidente da República e por outros setores da sociedade, causando uma profunda crise política e econômica “.

“Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises”, diz o documento.

“Participamos de discursos sistematicamente não científicos”, afirmam os bispos. E esses discursos “tentam naturalizar e normalizar o flagelo das milhares de mortes de Covid-19, tratando-o como resultado de acaso ou punição divina”.

Na carta, os bispos também acusam Bolsonaro de usar o nome de Deus para difundir mensagens de ódio e preconceito. “Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?”

Em nível internacional, recentemente a Pontifícia Academia da Vida publicou um documento que afirma que a pandemia não é um castigo divino ou um acidente aleatório, mas a vingança da Mãe Terra por nossa atividade predatória.

“Este discurso não se baseia em princípios éticos e morais, nem admite um contraste com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, que tenta agir para que todos possam ter vida e tê-la em abundância”, dizem os bispos brasileiros referindo-se a este documento.

Será que os bispos se lembram como era o Brasil antes de Bolsonaro? Com a ex-guerrilha Dilma Roussef ou seu mentor, o marxista condenado por corrupção LULA Da Silva. Certamente é isso que estes signatários preferem, afinal, foi o chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, arcebispo Marcelo Sánchez Sorondo, que declarou que a China é o país que mais fielmente se conforma à doutrina social da Igreja. 

domingo, 19 de julho de 2020

“Santo Henrique Soares”: redes sociais pedem abertura de processo de canonização

“O número de homenagens a Dom Henrique
é o grito dos católicos sedentos por bons e santos pastores”

A repercussão do falecimento de dom Henrique Soares da Costa nas redes sociais tem sido imensa, o que não surpreende quem conhecia o trabalho sólido e profundo de um dos bispos mais queridos do Brasil.

O pe. Gabriel Vila Verde postou em sua rede social:

“A Páscoa de Dom Henrique abalou o Brasil. Não se fala de outro assunto nas redes sociais! Uma verdadeira chuva de fotos, vídeos e textos sobre ele. Sabe qual a razão disso? A saudade das ovelhas que perdem um bom pastor. Neste tempo de superficialidade e de tanto fingimento, vimos em Dom Henrique um homem verdadeiramente apaixonado por Jesus, que falava com emoção e convicção. Não encenava um teatro, mas transmitia verdade e simplicidade a todo instante. Louvo a Deus por ter experimentado bons momentos em sua companhia. Meu Deus, como ele era bondoso e acolhedor! Baixinho no tamanho, mas gigante no amor. Eu perdi um pai na terra, mas tenho a certeza que ganhei um amigo no Céu. Dom, a tua partida é como o grão que cai na terra e morre, para dar muitos frutos. Acreditem: a morte deste homem servirá para conversão de muitos. Assim como os santos, ele fará mais barulho morto do que vivo!”

O pe. Zezinho publicou:

“A Igreja Católica do Nordeste já nos deu mais de quinze mártires e catequistas que marcaram o catolicismo no Brasil. O mais recente é Dom HENRIQUE Soares, bispo de Palmares. Culto, popular, seguro, bom de diálogo, simples, perdoador, amado pelos pobres, pelos jovens e pelos casais, grande catequista , grande comunicador! Espero que seja lembrado ao lado de Dom Helder, Irmã Dulce e outros líderes católicos do nordeste”.

O pe. Paulo Ricardo postou em seu site oficial:

“Muito nos consola saber que Dom Henrique morreu como viveu: segundo comunicado da família, ele ‘fez questão de enfatizar, antes da entubação, com a firmeza da sua têmpera e profundidade da sua fé, que estava espiritualmente bem, inteiro, nas mãos de Cristo’. Grande esperança nos dão, também, as datas dos últimos acontecimentos da vida de Dom Henrique. Atendendo à súplica que todos fazemos na saudação angélica, a Santíssima Virgem velou pela morte de seu filho com verdadeira delicadeza de mãe: Dom Henrique foi entubado no dia de Nossa Senhora do Carmo e faleceu no dia mariano por excelência: o sábado”.

Centenas de internautas fizeram questão de postar homenagens a Dom Henrique e deixar claro o porquê das homenagens:

“O número de homenagens a Dom Henrique é o grito dos católicos sedentos por bons e santos pastores” (Jefferson Andrade).

Uma foto compartilhada em dezenas de páginas apresenta o bispo como “Santo Henrique de Palmares” e traz a seguinte legenda:

“Se ele já era um santo em sua pobre humanidade, quanto mais o será agora, na presença Eterna de Deus! ‘Quando o Cordeiro abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as vidas daqueles que tinham sido imolados por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que dela tinham dado. Eles gritaram em alta voz: «Senhor santo e verdadeiro, até quando tardarás em fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os habitantes da Terra? Então foi dada a cada um deles uma veste branca. Também lhes foi dito que descansassem ainda algum tempo, até que ficasse completo o número dos seus companheiros e irmãos que iriam ser mortos como eles’ (Apocalipse 6, 9 -11)”.

Missa de Exéquias: bispos recordam exemplo de Dom Henrique Soares



“Dom Henrique sempre foi um bispo comprometido com a verdade do Evangelho. Se ele pregou a ressurreição e a vida, agora ele experimenta essa ressurreição e vida plena em Deus”. Palavras do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, ao presidir neste domingo, 19, a Missa de Exéquias do bispo de Palmares (PE), Dom Henrique Soares, falecido neste sábado, 18.

Devido às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, a solenidade contou com a participação apenas de alguns sacerdotes, diáconos e familiares de dom Henrique e a celebração pôde ser acompanhada pelas redes sociais da diocese de Palmares.

A encomendação do corpo foi feita pelo presidente do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, bispo de Garanhuns (PE), de onde nasceu a diocese de Palmares. Ele levou uma palavra de conforto e esperança aos familiares de Dom Henrique, ao clero diocesano e a todo o povo de Deus da diocese. O corpo de Dom Henrique foi sepultado na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição dos Montes, em Palmares (PE).

O bispo emérito de Caruaru (PE), Dom Bernandido Marchió, também estava presente na celebração e foi quem conduziu a homilia, abrindo a reflexão com palavras do próprio Dom Henrique: “A vida é um sonho lindo de Deus. A vida neste mundo é uma semente, nascemos para morrer, a morte não é o fim, é o desabrochar para a eternidade. Morrer é crescer para a vida de sempre, a vida que nunca se acabará. Não é a morte que vem me buscar, é Deus”.

Dom Dino, como é popularmente conhecido, destacou qualidades de Dom Henrique, como a de propagar o Evangelho através de blogs, redes sociais, pronunciamentos. Ele acrescentou que Dom Henrique foi um pastor que conhecia suas ovelhas, estava em meio ao povo, era um pastor catequista, um comunicador, que sabia aproveitar das tecnologias modernas para levar Cristo a todos.

Na sequência da notícia de seu falecimento, Dom Dino destacou que chegaram centenas de mensagens das dioceses, das novas comunidades, mensagens cheias de dor e sofrimento, mas ao mesmo tempo exaltando a pessoa de Dom Henrique. “Quando me chamaram para fazer a homilia, eu encontrei todas as respostas, tudo que eu devia dizer, nessas mensagens que eu recebi”. 

Dom Henrique Soares da Costa morre, vítima de Covid-19

Dom Henrique Soares da Costa estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
do Hospital Memorial São José, no Recife.


Em nota oficial na noite de ontem, 18, a diocese de Palmares (PE) comunicou o falecimento do seu pastor, Dom Henrique Soares, que se encontrava internado após ter contraído o novo coronavírus.

“É com imensa tristeza que neste dia 18 de julho, comunicamos o falecimento, no Hospital Memorial São José, em Recife/PE, do nosso Bispo Diocesano, Dom Henrique Soares da Costa, vítima da Covid-19”, afirma a diocese.

“Dom Henrique Soares da Costa é natural de Penedo-AL e foi ordenado sacerdote pela Arquidiocese de Maceió, tendo, em 2009, sido nomeado pelo então Papa Bento XVI como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju, em Sergipe”.

“Em 2014, sucedeu ao nosso bispo emérito, Dom Genival Saraiva de França, sendo o terceiro bispo da Diocese de Palmares, nomeado pelo Papa Francisco”, prossegue o comunicado.

“Nestes seis anos conduzindo o Povo de Deus da Diocese de Palmares, Dom Henrique sempre esteve junto ao seu clero sendo como ele mesmo afirmava: “Pai e Pastor””.

“Agradecemos a todos pelas orações e preces pelo nosso Bispo nestes dias em que esteve entregue à vontade de Deus, tendo sido chamado por Ele à eternidade. Da mesma forma, agradecemos à família de Dom Henrique por ter confiado a sua vida e vocação à Igreja do Senhor”, afirma ainda o texto da nota oficial de falecimento.

Indicações para as exéquias e enterro

Segundo a diocese, “Nas próximas horas, o corpo de Dom Henrique Soares da Costa, nosso Bispo Diocesano, chegará a Palmares. Será sepultado na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição dos Montes, onde tantas vezes celebrou os sacramentos, unindo-se ao aos seus padres e diáconos, em torno do altar do Senhor”.

“A missa exequial será celebrada às 10h. Tendo em vista o período pandêmico em que vivemos, teremos apenas a presença dos padres e diáconos, além de outros bispos e familiares de Dom Henrique”.

“Pedimos a todos que acompanhem a celebração de suas casas pelas redes sociais da Diocese de Palmares e evitem chegar a Catedral para não haver aglomerações”, conclui o comunicado.

Último artigo

No site da diocese, em seu último artigo publicado dia 30 de junho de 2020, o bispo escreveu sobre “Pedro e a Igreja e Pedro na Igreja”, no qual aprofundou o papel de Pedro e Paulo, apóstolos, na edificação da Igreja de Cristo.

“Os dois eram como um só! E ainda, para terminar o mais importante: o amor manifestado na total coerência de vida, na entrega de toda a existência doada a Cristo Senhor, o Messias, o Filho do Deus vivo: ‘Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos’. Sem isto, nenhum ministério pastoral na Igreja é legítimo ou digno do Cristo, Bom e único Pastor do rebanho!”, escreveu.

Dom Henrique é o terceiro bispo falecido nos últimos três meses no Regional Nordeste 2, que abrange os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Os outros foram Dom Aldo di Cillo Pagotto, também vitimado pela Covid-19, e Dom Valério Breda, bispo de Penedo (AL). 

sábado, 18 de julho de 2020

Dom Hoepers responde à notícia de que CNBB assinou pacto com entidades abortistas



O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, declarou que recente notícia de que a instituição assinou um pacto com entidades pró-aborto “é uma afronta”.

“Diante da notícia que a CNBB fez um pacto com entidade pró-aborto, digo o seguinte: Isso é uma afronta a toda Pastoral Familiar do Brasil! Quem escreveu ignora completamente as prioridades pastorais da Igreja Católica e sua organização. Sim, ignorante na escrita, mas, maldoso na proposição. Pura maldade contra a Igreja Católica e contra a CNBB”, afirmou o também bispo de Rio Grande (RS).

A notícia em questão se refere ao Pacto pela Vida e pelo Brasil, assinado em abril pela CNBB, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, no contexto da pandemia de Covid-19.

O documento afirma que “o Brasil vive uma grave crise – sanitária, econômica, social e política – exigindo de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis”.

“O momento que estamos enfrentando clama pela união de toda a sociedade brasileira, para a qual nos dirigimos aqui. O desafio é imenso: a humanidade está sendo colocada à prova. A vida humana está em risco”, afirma o Pacto.

Frente a recente notícia de que este pacto foi assinado pelos Bispos com entidades abortistas, Dom Ricardo Hoepers indicou que esta “tem um só e único objetivo: caluniar a CNBB para fazer desacreditar a sua missão profética em defesa de um país mais justo, fraterno e solidário”.

“É inegável todo o histórico de defesa da vida e contra o aborto que se manifesta em todas as notas oficiais emitidas com coragem e veemência pelos Bispos do Brasil”, ressaltou o Prelado, citando, por exemplo, a “presença nos debates e nas audiências públicas”, bem como a promoção da Semana Nacional da Vida, “que acontece em todas as dioceses do Brasil”, a partir de 1º de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, em 8 de outubro. 

França: «Tristeza e esperança» no incêndio na Catedral de Nantes



A Diocese francesa de Nantes fala em “tristeza e esperança” na sequência do incêndio desta manhã na catedral gótica de Nantes, que atingiu “o grande órgão e o dossel do século XV”, preservados no “grande incêndio de 1972”.

“Depois do incêndio de nossa catedral em 1972 e da basílica de Saint Donatien em 2015, esse drama mais uma vez mergulha os cristãos em grande tristeza”, lê-se no comunicado da diocese publicado online.

Segundo o comunicado, o padre François Renaud, administrador diocesano, e o padre Hubert Champenois, reitor da catedral, saúdam o compromisso dos bombeiros, da polícia e da sociedade civil na “ajuda” prestada, estão “muito tocados pelo apoio das autoridades públicas e pelas expressões de amizade de representantes de outras igrejas cristãs e outras religiões”, e convocam os católicos da diocese a unirem-se em oração. 

terça-feira, 7 de julho de 2020

Adoração, Sacrifício, Imagem e Idolatria



No evangelismo há adoração a Deus?

ADORAÇÃO – SACRIFÍCIO

Igreja nos ensina que só devemos adorar Deus; esse culto se chama “latria”. Adorar é reconhecimento da Divindade e oferecimento de sacrifício presidido pelo Sacerdote. O Sacrifico da Cruz é oferecido em todas as missas; é o mesmo Sacrifício, tornado novamente presente (não repetido), mas incruento.

Justamente este «tornar presente» a todos os tempos, sem implicar repetição nem multiplicação, constitui o «mistério da fé», título dado por excelência à S. Eucaristia.

Encontrei pastor que diz que Oseias 6, 6 e 1Sm 15,22 abalizam o pensamento evangélico da não existência de mais Sacrifícios. Por isso não fazem mais Sacrifícios.

Não, não é por aí esse entendimento. O que o Senhor realmente quer é uma conversão autêntica, veja “Os 6,4 ... como o orvalho que logo se dissipa”.

Eles acreditam que com sacrifícios e ritos externos vão comovê-Lo. O que manifestam é na realidade, um total desconhecimento de Deus, pois a vivência não está em consonância com a vontade do Deus libertador.

Se Deus fosse contra Sacrifícios, como ficaria os de Levítico, Jeremias, Amós?

Jesus não precisa Se oferecer muitas vezes, sua oblação foi feita uma vez por todas, porque, à diferença do que se dava com os sacrifícios de animais irracionais do Antigo Testamento, a oferta de Cristo possui valor infinito, capaz de expiar todos os pecados, passados, presentes e futuros.

A inexistência de Sacrifícios no N.T. está em perfeita sintonia com o catolicismo.

Hb 10,10 É...pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.

Mt 9,13: Ide,...: Misericórdia eu quero, não sacrifícios...

Lembramos mais uma vez que o Sacrifício da Missa não é mais um Sacrifício. É o único Sacrifício de Cristo tornado presente sem o derramamento de sangue; não é multiplicação e nem repetição do Sacrifício. Em outras palavras, é como se você estivesse presente no ato (sem o derramamento do sangue).

A VERDADEIRA ADORAÇÃO

2Reis 17,36: “Vocês devem cultuar, adorar e OFERECER SACRIFÍCIOS somente a Javé...

Jo 4,23: Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.

A Verdadeira Adoração deve cultuar em espírito e verdade (João 4,23; 2Reis 17,36)

A Verdadeira Adoração deve adorar em espírito e verdade (João 4,23; 2Reis 17,36)

A Verdadeira Adoração deve OFERECER SACRIFÍCIOS em espírito e verdade (João 4,23; 2Reis 17,36)

Isto é, é o Espírito quem inspira em nós a prática na comunhão com a Verdade que é Cristo, o filho de Deus; e se dirige ao Pai.[3] “Pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8,14).

No A.T. o Sacrifício é uma oferenda ritual a Deus que se caracteriza pela imolação de uma vítima animal ou pela entrega da coisa oferecida.

No N.T. Jesus se ofereceu na cruz em sacrifício de uma vez por todas.

O Sacrifício de Cristo na Cruz é oferecido a Deus na Santa Missa, este Sacrifício é tornado presente (atualizado, não repetido), de forma incruenta. O centro da Missa é o Sacrifício, oferecido pelo sacerdote na Pessoa de Cristo em benefício de toda a Igreja. 

Nas narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu Corpo e Seu Sangue (Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue). 

Na Missa, fazemos memória do Sacrifício de Cristo, tornando-o presente. Se a última ceia, foi uma antecipação do sacrifício, a Missa é a sua perpetuação.

O termo utilizado pelos evangelistas, e que traduzimos por “memória” é anamnese. Tal palavra não é uma simples memória (mnemone), mas um “recordar, tornar presente” (cf. Lc 22,19).

“O sacrifício da Missa é o verdadeiro e o próprio sacrifício da Nova Lei, no qual Cristo é oferecido sob as espécies de pão e vinho pelo sacerdote sobre o altar, em memória e renovação do sacrifício do Calvário.” [6]  [7]

Seria possível escrever em grego "isto significa", ou "isto representa"?

Sim, se Jesus quisesse poderia usar “semanei” (em grego) para “simbolizar” ou “significar”. No entanto, a forma usada pelos três evangelistas é "Esti" (em grego), que significa "É". 
[8] [11]

Se Jesus queria falar em sentido figurado, por que preferiu usar o verbo “ser” aos quarenta verbos figurativos existentes no aramaico? 

Nos versos 52 e 54 de João 6, Jesus falou em “comer” e o verbo correspondente no grego é “phagéin”.

A partir do verso 55, porém, o texto grego usa um verbo mais forte: “trógo”, que além de “comer”, quer dizer também “mastigar”, quebrar com os dentes os alimentos mais duros.

Perguntamos: Se Jesus falou em sentido figurado, por que além do verbo “ser”, o texto grego usa um verbo que exige o sentido real das palavras? [9]