sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Diocese de Assis suspende padre por celebrar “casamento homossexual”



O padre Vicente de Paula Gomes, pároco da Igreja de Santo André, em Tarumã, foi suspenso por um decreto da Diocese de Assis por sua participação com a benção em um casamento homoafetivo no final de semana.

A celebração provocou polêmica com reações de fiéis em diversas cidades e muitas manifestações em redes sociais.

Assista ao vídeo:


O documento cita “acusações graves”, ‘fumaça’ de delito e perigo na demora na adoção de medidas de apuração e considera “garantia e proteção da justiça e para evitar escândalo e defender a liberdade dos acusadores e suas respectivas testemunhas” e determina a citação do padre para sua defesa.

O decreto de suspensão é assinado pelo bispo diocesano Dom Argemiro de Azevedo e pelo chanceler do Bispado, Padre David José Martins e estabelece a suspensão até fim de uma investigação e eventual processo do caso.

Nota em defesa do Sentimento Religioso: 'Não' ao vilipêndio dos valores cristãos!


A União dos Juristas Católicos do Estado de São Paulo (UJUCASP) vem a público manifestar veemente descontentamento à mais recente produção do grupo Porta dos Fundos, veiculada na plataforma Netflix sob o seguinte título: “Especial de Natal Porta dos Fundos: a primeira tentação de Cristo”.

O pretexto da obra é a comédia, seu real intuito, no entanto, é levar ao ridículo a fé da maioria da população brasileira, rebaixando, depreciando e aviltando as figuras da Sagrada Família. O riso nasce do achincalhe grosseiro, do afã de chocar e criar polêmica com o mais sacro valor do povo.

Sabe-se que a arte, em geral, e a comédia, em particular, necessitam de certa margem de liberdade criativa para produzirem suas obras. Dependem da liberdade de expressão, domínio em que o gênio artístico desenvolve suas capacidades e, por vezes, produz obras memoráveis.

Isso não quer dizer, porém, que as outras garantias constitucionais devam ser desprezadas no caminho. Sobretudo, a garantia da liberdade religiosa, indiscutivelmente uma das mais importantes.

Definitivamente, a liberdade não é um valor absoluto. Nem poderia ser. Sua existência pressupõe limites, sob pena de se anular a si mesma. Assim, quando duas liberdades públicas se chocam, cumpre usar do bom senso para definir qual delas prevalecerá. 

domingo, 8 de dezembro de 2019

O Presépio


Já estamos no Advento, tempo da “bela tradição das nossas famílias prepararem o Presépio, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças” ...: é assim que começa a recente Carta Apostólica “Sinal Admirável”, com que nos brinda o Papa Francisco, sobre o presépio:

“Representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus. O Presépio é como um Evangelho vivo que transvaza das páginas da Sagrada Escritura. Ao mesmo tempo que contemplamos a representação do Natal, somos convidados a colocar-nos espiritualmente a caminho, atraídos pela humildade d’Aquele que Se fez homem a fim de Se encontrar com todo o homem, e a descobrir que nos ama tanto, que Se uniu a nós para podermos, também nós, unir-nos a Ele. O evangelista Lucas limita-se a dizer que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, ‘teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria’ (2, 7). Jesus é colocado numa manjedoura, que, em latim, se diz praesepium, donde vem a nossa palavra presépio. Ao entrar neste mundo, o Filho de Deus encontra lugar onde os animais vão comer. A palha torna-se a primeira enxerga para Aquele que Se há de revelar como ‘o pão vivo, o que desceu do céu’ (Jo 6, 51). Uma simbologia, que já Santo Agostinho, a par doutros Padres da Igreja, tinha entrevisto quando escreveu: ‘Deitado numa manjedoura, torna-Se nosso alimento’. Na realidade, o Presépio inclui vários mistérios da vida de Jesus, fazendo-os aparecer familiares à nossa vida diária”. 

Feministas atacaram e atearam fogo em cruz histórica


O Arcebispo de Salta (Argentina), Dom Mario Cargnello, expressou em 4 de dezembro sua perplexidade com o ataque cometido no dia anterior por um grupo de feministas contra a Cruz do Congresso Eucarístico Nacional de 1974, em cuja base atearam fogo.

A cruz do Congresso Eucarístico Nacional foi erguida em setembro de 1974, ao pé da colina de São Bernardo, em Paseo Güemes, na esquina da passagem Del Milagro, no centro da cidade.

Um grupo de mulheres, que em 3 de dezembro afirmaram que se manifestavam contra a violência de gênero, tentou incendiar a cruz histórica que mede 16 metros de altura e 9 metros de largura.

Elas replicaram a performance “El violador eres tú” (O abusador é você), uma música criada pelas feministas chilenas denominadas “Las Tesis” no contexto das manifestações sociais do país. O ataque à cruz foi rechaçado nas redes sociais.

“Não é fácil refletir sobre um acontecimento que é absurdo e nos deixa perplexos. O que significa? Que mensagem nos transmite? O que se pretende?”, questionou Dom Cargnello.

“Essa Cruz foi plantada como um chamado à unidade de todos os argentinos. Levantado no alto sobre a terra, o Senhor Jesus nos atrai para Ele. Ele nos reconcilia com Deus em um só corpo por meio da Cruz. Por isso, a Cruz se tornou um sinal da aspiração profunda do Povo de Salta de ser um povo fraterno, justo, acolhedor, pacífico e pacificador”, acrescentou. 

Sem Netflix: um simples e belo presente para o Deus nascido da Virgem



Eu era assinante da Netflix. Nesta semana, desfiz a minha assinatura. Tinha que desfazê-la! Era o mínimo que poderia fazer! Desfi-la e senti-me feliz, contente, como quem presta uma homenagem a Alguém muito amado!

Em pleno tempo de preparação para o Natal do Senhor, a Netflix deu um bofetão no rosto de todos os cristãos; cuspiu na nossa cara, zombando da nossa fé. Certamente, instigada pela força demoníaca que tem inspirado tantos e tantos corações e mentes nestes tempos de neo-paganismo, esta empresa ofereceu na sua programação como “Especial de Natal”(!!!!!) um filme blasfemo, vulgar e desrespeitoso para com o nosso Deus e Senhor Jesus Cristo e sarcástico com a fé de todos os cristãos...

Imaginem um filme debochado e desrespeitoso ao extremo com alguém a quem você ama – com o seu pai, com a sua mãe, com coisas que lhe são muito caras e definem e alicerçam a sua vida... Como reagir? O ideal seria uma ação judicial. Mas, com a desculpa de liberdade de expressão, todo lixo é permitido, todo sarcasmo para com a fé alheia e louvado, tudo quanto trinca e corrói os alicerces da nossa cultura e da nossa sociedade é reputado como avanço e progresso...

O que nos resta fazer, se realmente cremos no Senhor Jesus Cristo, se O amamos, se O confessamos com Deus verdadeiro feito verdadeiro homem? Uma só coisa: atingir essa gente naquilo que realmente lhe importa: o bolso! Sim, porque o deus dessa turma é o dinheiro.

Então, como Bispo da Igreja, eu exorto vivamente aos cristãos: neste Natal, proclame seu amor, sua fé, seu respeito em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo; mostre que seu amor por Ele é real e ativo: cancele a assinatura da Netflix e lá, no menu apropriado, explique o motivo: “desrespeito por Jesus Cristo”, “desrespeito pelo cristianismo”, etc. Se você realmente crê e ama ao Senhor, não há outra atitude a tomar... É só se perguntar: E se fosse comigo? Se fosse com alguém a quem eu amo? Você ama realmente o Senhor? Nele crê?
Este cancelamento é uma interessante prova do quanto Cristo é ou não Alguém realmente significativo na sua vida! 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Palavra de Vida: “Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor” (Mt 24,42).





Nesta passagem do Evangelho de São Mateus, Jesus prepara os discípulos para a sua vinda definitiva e imprevisível, que será uma surpresa para todos.

Naquela época histórica havia também muitas dificuldades, guerras, sofrimentos de todo o género. Para o povo de Israel, a esperança assentava na intervenção do Senhor, que acabaria com as lágrimas. Por isso, a espera não era motivo de medo, mas antes de alívio, esperava-se um tempo de salvação.

Aqui, Jesus revela um grande segredo: viver o momento presente. Porque Ele pode vir quando estivermos no trabalho, ocupados em coisas normais do nosso dia-a-dia, naqueles afazeres em que, muitas vezes, nos esquecemos de Deus, porque estamos demasiado ocupados com as preocupações do futuro.

Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor

Vigiar! É um convite a manter os olhos abertos, a reconhecer os sinais da presença de Deus na História, no quotidiano, e a ajudar aqueles que vivem na escuridão a encontrarem o caminho da vida.

A incerteza sobre o dia exato da chegada de Jesus coloca o cristão numa atitude de permanente expetativa. Encoraja-o a viver o momento presente com intensidade, amando hoje, não amanhã. Perdoando agora, não depois. Transformando a realidade neste momento, e não quando encontrar tempo na sua agenda cheia de compromissos.

Meditando esta Palavra, Chiara Lubich escreveu: «Já reparaste que, em geral, não vives a vida, mas a arrastas, sempre à espera de um “depois”, à espera de um momento “bom”? É verdade que há de chegar um “momento bom” , só que não é aquele que tu estás à espera. Um instinto divino leva-te a esperar alguém ou algo que te possa satisfazer. E se calhar pensas num dia de festa, ou nalgum tempo livre, ou talvez num encontro especial, passados os quais não ficas plenamente satisfeito. E voltas ao ‘ram-ram’ de uma existência não vivida com convicção, sempre à espera. A verdade é que, entre os elementos que compõem a tua vida, há um do qual ninguém pode escapar: é o encontro frente a frente com o Senhor que vem. Este é o “bom” para o qual tendes, ainda que inconscientemente, porque és feito para a felicidade. E a plena felicidade só Ele ta pode dar» (1).

“A Paixão de Cristo”: segunda parte, “A Ressurreição”, pode estrear ainda em 2019


O astro Jim Caviezel, intérprete de Jesus Cristo no aclamado filme “A Paixão de Cristo”, de 2004, informou ainda no ano passado, em entrevista ao popular jornal USA Today, que a produção do diretor Mel Gibson contaria em breve com uma sequência.

Agora, já começam a surgir notícias de que a “A Paixão de Cristo: A Ressurreição” chegará aos cinemas até no máximo a Semana Santa de 2020 – ou talvez ainda no final de 2019.

A história

Segundo Jim Caviezel, a sequência começaria exatamente onde o primeiro filme terminou: no sepultamento de Jesus. A partir daí, a história seguirá detalhadamente os três dias de angústia dos Apóstolos à espera da Ressurreição do Senhor.

Além da excruciante experiência de fé, esperança e dolorosa provação vivida pelos Apóstolos e por Maria durante aquele Tríduo Sacro, estarão em foco no roteiro de “A Paixão de Cristo: A Ressurreição” também as tormentosas ânsias de poder de vários envolvidos diretos na crucificação de Cristo, como o governador romano da Judeia, Pôncio Pilatos, o sanguinário rei Herodes, o sumo sacerdote judaico Caifás e o discípulo traidor Judas Iscariotes.

Mel Gibson, aliás, já tinha antecipado:

    “O filme não será apenas a narração de um evento extraordinário como a Ressurreição de Cristo, mas também de todos os eventos que o cercam e que evidenciam ainda mais o seu significado”.

Corrupto morre corrupto


Fumantes, toxicômanos, alcoólatras, ladrões, traficantes, viciados em algum tipo de atividade escusa, às vezes dão meia-volta e realmente mudam de vida.

Alguns mudam de vez. Outros voltam ao seu vício. Mas o arquicorrupto chega ao ponto da loucura. Rouba da nação para sua família, para seu partido, para sua ideologia, para o seu futuro.

Aos poucos confunde ser corrupto com ser correto! Acha que seu município, seu Estado, seu país lhe deve uma porcentagem para continuar fazendo a política ou as obras que faz. Então ele SE LOCUPLETA.

50 mil, 500 mil, 1 milhão, 600 milhões, 1 bilhão! A consciência deixa de acusá-lo.

Nega, nega, nega, paga milhões para advogados para provar que nunca roubou! Se admitir perderá sua aura de político que sofre pelo povo pobre da sua cidade, pelo seu Estado e pelo seu país.

Proclama-se injustiçado e onde houver um microfone na sua cidade ou no seu país gritará que é inocente. E lembrará as obras que construiu.

É arguto e sabe atacar e se defender. Suas armas são suas palavras. Mas nunca admitirá que roubou a cidade ou o país pela sua família, pelo partido ou pelo ideal político.

Ele realmente acredita que não precisa mudar de vida porque o que ele está fazendo por sua cidade, sua região e pela sua ideologia justifica sua corrupção, até porque, sendo um benfeitor da sua região ou do país, quem condená-lo pagará até o fim da vida pelo que fez a ele.