segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Arautos do Evangelho não reconhecem decreto que institui Comissário Pontifício


A Associação Privada de Fiéis de Direito Pontifício Arautos do Evangelho expressou neste 19 de outubro que não reconhecem como Delegado Pontifício de sua instituição o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, renomado pelo Papa Francisco, pois “foi demonstrada a absoluta invalidez e inteira ilegalidade de tal Decreto” em razão de “erros fundamentais nele contidos”.

Em um comunicado assinado pelo seu presidente, Felipe Eugenio Lecaros Concha, os Arautos do Evangelho fizeram público a mensagem pronunciada por Lecaros Concha, em uma reunião realizada há dois com o Cardeal Damasceno Assis e Dom José Aparecido Gonçalves, Bispo Auxiliar de Brasília, que pelo decreto da Santa Sé, estaria auxiliando Dom Damasceno nas tarefas do comissariado.

Nessa mensagem, Lecaros Concha, assinalou: “Nós lhes reverenciamos como bispos da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, e como tais ambos são objeto de nossa consideração, mas devemos declarar que não reconhecemos Vossa Eminência enquanto “Comissário” da Associação Privada de Fiéis Arautos do Evangelho, da qual eu sou o Presidente legitimamente eleito.

Segundo o presidente dos Arautos do Evangelho, as razões para não reconhecerem o decreto estabelecendo a situação de Comissariado são:

“Em primeiro lugar, porque o Decreto que aqui foi lido está endereçado a uma “Associação Pública de Fiéis”, sendo que os Arautos do Evangelho são uma “Associação Privada de Fiéis”. A diferença de natureza entre uma e outra é essencial, Eminência. É como se um oficial de justiça se apresentasse na residência de “Antônio da Silva” com uma notificação para “Pedro Rodrigues”. O Sr. Antônio não deveria receber tal notificação judicial, pois houve um erro de pessoa. De modo semelhante, os Arautos do Evangelho não podem receber um decreto dirigido a outra associação.

Em segundo lugar, porque a instituição dos Arautos do Evangelho, enquanto “Associação Privada de Fiéis”, não é “comissariável”, como determinado pelos limites da lei canônica baseada no direito natural. Comissariar uma Associação Privada infringiria o direito sacro e inviolável dos fiéis de associarem-se na Igreja com seus próprios estatutos e suas próprias autoridades.

Portanto, se nenhuma medida for tomada pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, organismo do qual dependemos diretamente, damos por encerrado o caso. É o que tinha a dizer a vossa Eminência e a vossa Excelência.”

Em síntese, os argumentos jurídicos apresentados por canonistas consultados pela Associação Arautos do Evangelho, que leva ao não-reconhecimento da validez da nomeação do Cardeal Damasceno como máxima autoridade da Associação até o fim do Comissariado, são: 

“1. O decreto viola o cânon 318 que prevê o comissariado exclusivamente para sociedades ou associações públicas. Viola também os cânones 50 e 51 porque não está suficientemente motivado em graves razões e a associação não foi ouvida previamente.

2. Conforme a opinião do renomado canonista Lluis Martinez Sistach, “somente para as associações públicas se prevê que a autoridade eclesiástica competente, em circunstâncias especiais e quando o exijam graves razões, possa designar um comissário que em seu nome guie temporalmente a associação. No caso das associações privadas, dado que a autoridade eclesiástica não intervém na designação do presidente, não existem razões para que intervenha em sua destituição e nomeação de um comissário” (Ius Canonicum, v. 26, n. 51, 1986, p.173).

3. Agrega-se também que no âmbito civil um Acórdão no Tribunal de Relação de Coimbra, Portugal, de 17 de maio de 2011, por votação unânime, decidiu que “as associações privadas de fiéis estão sujeitas à vigilância das autoridades eclesiásticas competentes, porém não pode a autoridade eclesiástica competente, a coberto desse dever de vigilância, designar comissários que representem a Associação”. É de notar que Portugal celebrou uma concordata com a Santa Sé e que ainda se encontra vigente.

4. Testemunho mais significativo, nesse sentido, é o dado pela própria Congregação de Leigos, Família e Vida a respeito do decreto de comissariado da Associação Privada de Fiéis Palavra Viva, emanado pela Arquidiocese de Diamantina, e posteriormente anulado pela Santa Sé em 15 de março de 2016, nos seguintes termos: “No tangente à legitimidade das medidas, a nomeação de um comissário (cân. 318, CDC) é indicada no direito entre as medidas previstas apenas para as associações públicas de fiéis (cân. 312-320, CDC) e, portanto, não podem ser aplicadas a uma associação privada de fiéis. Portanto, a nomeação de um comissário neste caso não é legítima”.

“Deve-se destacar”, prossegue o comunicado publicado pelos Arautos do Evangelho “que as razões apresentadas pelo Presidente Felipe Lecaros foram levadas em consideração pelos ilustres visitantes”.

“Em 18 de outubro de 2019, um dia após o encontro, Sua Excelência Reverendíssima, D. José Aparecido, Bispo Auxiliar de Brasília e doutor em Direito Canônico, enviou uma mensagem, que foi encaminhada ao Presidente Geral, atestando: “Quanto à situação da associação Arautos, vou preparar uma carta [para a Santa Sé] para explicar que há de fato uma objeção plausível: a que se refere à natureza jurídica da Associação e ao tipo de intervenção possível por parte da autoridade competente. A questão da natureza privada da associação, esta sim é a objeção real e relevante sobre o tema”.

Bolsonaro libera R$ 18 milhões para obras de Irmã Dulce na Bahia


Dois dias após a canonização de Irmã Dulce, o governo federal assinou na terça-feira (15/10) e publicou na quarta-feira (16.out) uma portaria no Diário Oficial da União para repassar R$ 18 milhões ao Hospital Santo Antônio, em Salvador (BA). A unidade de saúde é o coração das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), e tem sua raiz datada de 1949, quando a Santa Dulce dos Pobres improvisou um abrigo para 70 doentes resgatados das ruas da capital baiana, no galinheiro de um convento.

Os novos recursos, de acordo com o Poder Executivo, serão destinados ao custeio de estudos e pesquisas em saúde, à manutenção e reforma do hospital e à capacitação de recursos humanos. Na cerimônia de assinatura da portaria, realizada nesta tarde, o presidente Jair Bolsonaro enalteceu a canonização de Irmã Dulce, ocorrida no último domingo (13/10), no Vaticano.

"O que fica da obra dela é nós tentarmos ser, pelo menos um dia por ano, o que foi Irmã Dulce. Uma mulher que levou esperança para muita gente com seu sacrifício, com sua abnegação, com seu determinismo. Levou o bem, tirou as dores e curou muita gente com o seu trabalho", declarou.

BA: Fiéis lotam estádio de Salvador em Missa pela canonização de Santa Dulce dos Pobres


Cerca de 49 mil pessoas lotaram a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), no domingo, 20 de outubro, para a Missa em ação de graças pela canonização de Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira.

Santa Dulce foi canonizada em 13 de outubro, no Vaticano, em cerimônia presidida pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro.

Uma semana depois, os fiéis brasileiros tiveram a oportunidade de agradecer a Deus por esta graça, na Missa que reuniu pessoas de Salvador, bem como de diversas cidades da Bahia e até mesmo de outros estados brasileiros.

Antes da Celebração Eucarística, foi apresentado o espetáculo teatral “Império de Amor”, sobre a vida de Santa Dulce dos Pobres. Fizeram parte da apresentação cerca de 500 crianças e adolescentes do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), núcleo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), além de idosos.

Aos jornalistas, o Arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger expressou que o espetáculo lhe tocou, porque mostra que a obra de Irmã Dulce “é uma obra viva, onde cada pessoa é uma pedrinha nesse mosaico de amor que forma o rosto de Jesus Cristo”.

Houve ainda momentos com apresentações musicais, com cantores locais.

 Também estiveram presentes os miraculados que levaram à beatificação e canonização de Irmã Dulce, Cláudia Araújo e José Maurício Moreira, respectivamente, além da sobrinha da santa e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes.

Iniciativa 'Amazônia Casa Comum', organizou uma “Via Sacra Amazônica” com estações adaptadas


Na última sexta-feira (19), junto ao Castelo de Sant’Angelo, muito perto do Vaticano, a iniciativa Amazônia Casa Comum, organizou uma “Via Sacra Amazônica” no contexto do Sínodo da Amazônia, que se desenvolve em Roma até o próximo 27 de outubro.

Na oração estiveram os indígenas da Amazônia do Brasil e outros países, além de sacerdotes, religiosos, religiosas, membros da REPAM e bispos.

Entre os prelados participantes estava o Cardeal Pedro Barreto, Arcebispo de Huancayo e Vice-presidente da Rede Eclesiástica Pan-amazônica (REPAM) e Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho, Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Foi uma cerimônia em que, como está sendo habitual nos eventos da Casa da Amazônia, haviam elementos de espiritualidade indígena e do cristianismo.

Os participantes, situados em círculo, levavam objetos típicos da Amazônia: uma canoa, a imagem da mulher grávida –que segundo os porta-vozes da Amazônia Casa Comum representa a fertilidade–, e uma cruz com a foto dos chamados “mártires do caminho”.

Entre os “mártires” estão: a irmã Dorothy Stang, Dom Alejandro Labaka, o Ir. Vicente Cañas, a Irmã Inés Arango, o Pe. Alcides Jiménez, o Pe. Ezequiel Ramin, o Pe. Rodolfo Lunkenbein, o Pe. Simao Bororo e o líder seringueiro Chico Mendes.

Antes da Via Crucis partir rumo à Praça de São Pedro, um indígena incensou os participantes tal qual fazem os indígenas amazônicos, utilizando inclusive um incenso especialmente trazido da Amazônia para a ocasião.

Depois desta cerimônia inicial, começou o Via Crucis propriamente dito com suas 14 estações mais uma 15ª dedicada à Ressurreição.

As 14 estações estavam adaptadas: “Jesus é condenado a morte”, “oprimido pela Cruz”, “abandonado por todos”, “mãe e filho”, “Jesus é ajudado”, “a comunidade dos que sofrem e levam a carga”, “os despossuídos”, “o clamor das mulheres”, “marginalizado e golpeado”, “despojado de suas vestimentas”, “parecido na Cruz”, “morte na Cruz”, “semente de esperança”, “trevas e sombras de morte”, e, a 15ª: “o ressuscitado acompanha ao povo de Deus em seu caminho”.

Além disso, cada estação estava acompanhada por uma frase ou tema: “direitos humanos”, “os grandes projetos de ‘desenvolvimento’ na Conca do Amazonas”, “reconciliação”, “o encontro”, “as culturas da Pan-amazônia”, “um chamado para todos/as”, “os que lutam por sua terra”, “mulheres na Pan-amazônia”, “os mais vulneráveis”, “opressão do povo”, “destruição da natureza”, “o mundo esmigalhado”, “o povo de Deus emerge”, “vida e morte”, “o ressuscitado acompanha o povo de Deus em seu caminho”.

Prefeito de Comunicação do Vaticano condena homem que arremessa ídolo pagão da ‘Pachamama’ no Rio Tibre


Na manhã desta segunda-feira (21), um homem católico não identificado removeu os ídolos pagãos da ‘Pachamama’ (“Mãe Terra”) de uma igreja, colocou-os na beira da Ponte Sant’Angelo e os empurrou para o rio. Essas representações pagãs estavam sendo usadas no Sínodo da Amazônia como uma tentativa de paganizar a Igreja Católica sob o pretexto do “diálogo inculturado”.

Foi um ato de heroísmo contra os absurdos que estão ocorrendo no Sínodo da Amazônia. O modernismo, panteísmo, filopaganismo, a Teologia da Libertação e diversas outras heterodoxias estão orientando os rumos deste Sínodo. Os católicos estão revoltados contra os maus sacerdotes como o relator geral do Sínodo, cardeal Cláudio Hummes (que é uma vergonha para os brasileiros, defensor de conceder sacramento da Ordem para mulheres, ferindo a Tradição bi-milenar da Santa Igreja Católica).

A Mãe dos católicos é a Virgem Maria.

Prefeito de Comunicação do Vaticano condena destruição do ídolo pagão ‘Pachamama’ por ferir o ‘‘espírito do diálogo’’

Na conclusão de uma coletiva de imprensa no Vaticano, nesta segunda-feira (21), o prefeito do conselho de comunicação do Vaticano, Dr. Paolo Ruffini, condenou o furto dos ídolos pagãos alegando que isso é uma ‘‘contradição ao espírito do diálogo’’.

As estatuetas pagãs, que retratam mulheres indígenas grávidas, foram usadas em uma absurda cerimônia no dia 4 de outubro no Vaticano, no início do Sínodo dos Bispos para a Região Amazônica.

    “Já repetimos várias vezes aqui que essas estátuas representavam vida, fertilidade, mãe terra. Foi um gesto – acredito – que contradiz o espírito de diálogo que deve sempre nos inspirar. Não sei mais o que dizer, exceto que foi um roubo, e talvez isso fale por si. “, declarou o Paolo Ruffini.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Grupos de trabalho do Sínodo majoritariamente a favor de ordenar casados e diaconisas


A maioria dos círculos menores, os grupos de trabalho nos quais os participantes do Sínodo da Amazônia no Vaticano estão divididos, manifestaram-se a favor da ordenação de idosos casados, os chamados viri probati, e de diaconisas.

Nesta sexta-feira, 18 de outubro, a Sala de Imprensa do Vaticano divulgou as relações, os resumos das reflexões dos bispos nos diferentes círculos menores, formados de acordo com o idioma dos participantes no Sínodo.

O círculo italiano A, cujo relator é o Pe. Darío Bossi e é moderado por Dom Flavio Giovenale, indicou em sua relação que é possível ordenar homens casados ​​na Amazônia, mas propõe que o tema seja discutido universalmente em um evento eclesial futuro.

O círculo italiano B, cujo relator é Dom Filippo Santoro e é moderado pelo Cardeal Luis Ladaria Ferrer, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, propôs a criação de um "Rito amazônico" que permita "desenvolver sob o aspecto espiritual, teológico, litúrgico e disciplinar a riqueza única da Igreja Católica na Amazônia”. Esse grupo se abre de maneira mais discreta à possibilidade de ordenar homens casados ​​e diaconisas, embora não o mencione diretamente.

O círculo português A, cujo relator é Dom Neri J. Tondello e é moderado por Dom Jesús Cizaurre Berdonces, propõe abertamente o sacerdócio de homens casados ​​e a ordenação de diaconisas.

“Além dos ministérios do leitor, acólito, diácono permanente, ministério da palavra, ministério do batismo, entre outros, pedimos ao Santo Padre que admita para a região Pan-amazônica homens no ministério presbiteral e mulheres no diaconato, de preferência indígenas, respeitados (as) e reconhecidos (as) por sua comunidade, que já possuem uma família estável e estabelecida, a fim de garantir os sacramentos que acompanham e sustentam a vida cristã da comunidade”, indicaram os membros desse grupo linguístico. 

O círculo português B, cujo relator é Dom Evaristo P. Spengler e é moderado por Dom Pedro Brito Guimarães, também propõe abertamente a ordenação de homens casados ​​e diaconisas.

“A ordenação dos viri probati foi considerada como necessária para Pan-amazônia. Os homens casados ​​candidatos à ordenação, após um diaconato frutífero, devem responder aos seguintes critérios, entre outros: vida de oração e amor à Palavra de Deus e à Igreja, vida eucarística que se reflete em uma vida de doação e serviço, vivência comunitária, espírito missionário”, assinalaram os membros deste círculo.

“Na implementação da ordenação dos viri probati, apresentamos dois caminhos para a região Pan-amazônica: 1) Delegar a implementação deste ministério às conferências episcopais presentes na Pan-amazônia. 2) Confiar aos bispos a realização dessa experiência”, indicaram.

“Dada a presença decisiva das mulheres na história da salvação, como Maria na missão da Igreja, das santas, doutoras e conselheiras dos Papas, dado que a presença das mulheres é decisiva na vida e na missão da Igreja na Amazônia e que o Concílio Vaticano II restaurou o diaconato permanente para os homens – porque é bom e útil para a Igreja –, julgamos que o mesmo argumento é válido para criar o diaconato para as mulheres na Igreja na Amazônia” disseram. 

O círculo português C, cujo relator é Dom Vilson Basso e é moderado por Dom José Belisário da Silva, também solicita a ordenação de homens casados. “Na dimensão pastoral missionária, destacamos a necessidade de conversão pessoal e pastoral, de recuperar a centralidade da palavra e da Eucaristia, de aprofundar no tema da ministerialidade e as várias possibilidades em relação ao diaconato, viri probati, mulheres, sacerdotes casados, do protagonismo dos leigos, destacando as mulheres”.

O círculo português D, cujo relator é Dom Wilmar Santin e é moderado por Dom Alberto Taveira Correa, reafirma o valor do celibato e considera que o tema dos viri probati e diaconisas deve ser discutido e aprofundado.

“Reafirmamos o valor do celibato e a necessidade de um maior compromisso na pastoral vocacional. Consideramos essencial a valorização dos ministérios existentes e as instituições de novos ministérios conforme as necessidades”, disseram os membros deste círculo menor.

“A escuta realizada previamente no Sínodo expressou o desejo de conferir a ordenação presbiteral aos viri probati, assim como o ministério do diaconato para as mulheres. Esses dois pontos pedem um posterior amadurecimento e aprofundamento”, acrescentaram.

Um milhão de crianças rezam o terço pela paz no mundo


Nesta sexta (18), a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove mais uma vez a iniciativa “Um milhão de crianças rezam o terço pela paz”, que neste ano contará também com uma transmissão ao vivo da Capelinha das Aparições, do Santuário de Fátima, Portugal.

Em uma carta por ocasião desta inciativa, o presidente internacional da ACN, Cardeal Mauro Piacenza, e o assistente eclesiástico da fundação, Padre Martin Barta, convidam “a todos, professores, catequistas, educadores, pais, avós, a participarem nessa grande missão de oração infantil e a rezar o Terço com as crianças no dia 18 de outubro, a qualquer hora, unidos a milhares de grupos de crianças em todo o mundo”.

“Gostaríamos muito que essa iniciativa de oração se tornasse uma ‘missão permanente’, como nos pede o Papa, formando ‘grupos de terços vivos’ com as crianças”, afirmam na carta, na qual colocam também com intenção especial desta iniciativa o Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco.

Conforme explica ACN, a ideia para esta iniciativa surgiu em 2005, em um santuário em Caracas, na Venezuela. Quando várias crianças aí rezavam o terço, algumas das mulheres presentes sentiram uma profunda experiência da presença da Nossa Senhora. Uma delas pensou logo em uma promessa do Padre Pio: “Quando um milhão de crianças rezarem o terço, o mundo irá mudar”.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Grave perigo de mais uma manobra judicial para legalização do aborto



Como Bispo, cônscio de minha missão de pastor, venho alertar o Povo de Deus sobre grave perigo de mais uma manobra judicial para legalização do aborto em nosso País.

No Supremo Tribunal Federal (STF), está para ser julgada, a qualquer momento, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5581), que visa garantir “direito” ao assassinato de filhos deficientes ou não por suas mães, sob o argumento de defender “direitos de mulheres” que, grávidas e infectadas com o vírus da Zika, sofram o risco de seus filhos nascerem com microcefalia e ainda justificam que será para proteção da saúde, inclusive no plano mental, da mulher e de sua autonomia reprodutiva.

No Brasil, a vida do nascituro tem sido alvo de inadmissíveis e constantes ataques, com a colaboração da Suprema Corte, em seu ativismo judicial, que vem usurpando a função precípua do Poder Legislativo de editar leis, pela via de representação da vontade popular. Interesses espúrios de grupos, que em nada se interessam pelo verdadeiro bem-estar do povo, encontram-se por trás desta agenda globalista de despopulação e da cultura da morte, representando uma grave ameaça aos valores cristãos e da civilização ocidental, e, mesmo, da nossa soberania nacional.

Trata-se de uma genuína alienação que nega a verdade de que somente Deus é o Senhor da vida: ninguém tem o direito de assassinar inocentes e indefesos nos ventres de suas mães, seja qual for a desculpa ou racionalização.

Defender a vida, desde o momento da sua concepção, não é mera questão de saúde pública: a proteção da vida é um dever moral de caráter transcendente, pelo qual todos nós prestaremos contas ao Senhor Nosso Deus.

Usada como justificativa para institucionalizar uma condenável forma de eugenia, estamos diante de uma verdadeira manipulação, travestida de defesa de direitos de mulheres com risco de terem filhos com os efeitos da Zika.

Ressalte-se que tais mulheres (especialmente dos estados do Nordeste, onde grassou a epidemia) abraçaram sua nobre missão com verdadeiro amor de mãe e sem nenhuma rejeição aos bebês microcéfalos, tanto que, por si mesmas, se autodenominam “Mães de Anjos”.