segunda-feira, 23 de julho de 2018

Desesperado apelo de um sacerdote na Nicarágua: “Não nos deixem morrer”.


O sacerdote nicaraguense Augusto Gutiérrez fez um apelo à comunidade internacional a fim de que intervenha para evitar os massacres que estão ocorrendo e que provocaram a morte de mais de 300 pessoas em três meses de protestos e, entre lágrimas, pediu: "Não nos deixem morrer".

Pe. Augusto Gutiérrez, pároco no bairro de Monimbó, ao sul de Masaya (Nicarágua), concedeu uma entrevista à rede COPE. Devido às pressões do governo, o sacerdote está escondido, pois recebeu inúmeras ameaças.

"Eles nos ameaçaram de morte porque nos dizem que somos líderes desta situação, mas nos envolvemos nesta situação pois é injusto o que o governo (de Daniel Ortega) está fazendo. Isso é um genocídio, porque não tem outro nome", asseguroua Pe. Augusto.

Entre lágrimas, o sacerdote fez um apelo: "Não nos deixem morrer. Por favor, intervenham, faça alguma coisa".

Na terça-feira, 17 de julho, o bairro indígena de Monimbó, na Nicarágua, foi atacado por paramilitares ligados ao presidente Daniel Ortega.

Segundo contou na entrevista, o ataque dos paramilitares em Monimbó durou 4 horas, "com armas militares pesadas, estão profanando as igrejas e matando".

Argentina: Denunciam irregularidades em caso de aborto


A Justiça de Santa Fe (Argentina) investiga o caso de um aborto realizado no Hospital Iturraspe por uma possível negligência médica do profissional responsável e para ver se ocorreu no contexto que inclui o Código Penal.

 A denúncia foi realizada por um cidadão de Santa Fe que soube através da mídia a respeito dos casos de aborto ocorridos no hospital público, no último dia 6 de julho.

Orlando Gauna viu a entrevista que ‘Somos Santa Fe’ fez ao Dr. Raul Dalla Fontana, que explicou que, em 6 de julho, duas mulheres chegaram com pouco mais de 18 semanas de gravidez ao Hospital Iturraspe.

Ambas as mulheres foram admitidas naunidade de Otorrinolaringologia e, diante do rechaço do responsável da seção, foram enviadas à Ginecologia. Como os funcionários são objetores de consciência, chegou da cidade de Rosario uma médica junto com os colaboradores externos para realizar abortos, disse Dallas.

Dallas, também presidente do Grupo Ramon Carrillo, explicou que um dos abortos não teve complicações e a paciente recebeu alta. Entretanto, o segundo aborto foi praticado em uma mulher que tinha duas cicatrizes uterinas devido a cesarianas anteriores.

A doutora que praticou o aborto usou misoprostol, medicamento contraindicado no caso de cicatrizes uterinas. O saco amniótico rasgou provocando uma hemorragia e, devido à dor intensa e à febre, a paciente teve que ser transferida no mesmo dia ao Hospital Cullen.

No centro de saúde, a mulher foi encaminhada à urgência e o aborto foi concluído. Devido à gravidade, tiveram que retirar o seu útero, seus ovários e as trompas, consequentemente ficou infértil.

Nicarágua: Igreja Católica convoca oração de exorcismo contra o mal no país


A Igreja Católica da Nicarágua iniciou nesta sexta-feira, 20, uma jornada de orações a São Miguel Arcanjo, em "desagravo pelas profanações" dos últimos três meses "contra Deus", em razão da violência desencadeada no país desde abril, que já deixou quase 300 mortos.

O bispo auxiliar de Manágua, Silvio Baez, convidou nicaraguenses para o jejum e oração. A oração de exorcismo será realizada em todos os templos católicos do país nesta sexta-feira para combater o espírito do mal no país, segundo disse o episcopado, que atua como mediadora de um diálogo nacional para superar a grave crise no país.

O bispo auxiliar de Manágua, Silvio Baez, convidou nicaraguenses para o jejum e oração. A oração de exorcismo será realizada em todos os templos católicos do país nesta sexta-feira para combater o espírito do mal no país, segundo disse o episcopado, que atua como mediadora de um diálogo nacional para superar a grave crise no país.

Na quinta-feira, o presidente Daniel Ortega qualificou de "golpistas" todos os bispos e afirmou que são cúmplices das forças internas e de grupos internacionais que, em sua opinião, atuam na Nicarágua para derrubá-lo. O presidente fez as acusações diante de milhares de sandinistas em uma praça da capital Manágua, durante comemorações do 39º aniversário da revolução de 1979.

EUA: Imagem de Maria “chora”: substância analisada teria “aroma de rosas”.


Desde maio deste ano, fiéis e curiosos têm acorrido à paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe em Hobbs, no Estado norte-americano do Novo México, para ver uma imagem de Nossa Senhora que estaria vertendo lágrimas.

O caso começou quando um sacerdote da paróquia, o pe. José Segura, confirmou que supostas “lágrimas” estavam fluindo pelo rosto rosto da imagem, após ser avisado por paroquianos que tinham percebido o fenômeno.

A substância, descrita como semelhante ao óleo que se consagra nas igrejas para uso litúrgico em batismos, crismas e ordenações sacerdotais, foi coletada para análises laboratoriais. Várias testemunhas entre os paroquianos lhe atribuíram “aroma de rosas".

Resultados das análises


Alguns resultados preliminares foram divulgados à imprensa no último domingo, 15, por dom Oscar Cantú, bispo da diocese norte-americana de Las Cruces, próxima da fronteira dos Estados Unidos com o México. Os primeiros exames indicaram que se trata de um óleo de oliva perfumado.

A parte interna da imagem também passou por avaliações, comentadas assim pelo bispo:

“Não há nada dentro dela que não devesse estar lá, com exceção de algumas teias de aranha”.

Uma hipótese inicial de trabalho, já descartada, propunha que as “lágrimas” resultassem de resíduos da cera usada na fundição do bronze, mas os criadores da imagem explicaram que o calor do processo torna impossível a persistência de humidade com essa origem.

Também não foi achado, nos primeiros exames, nenhum indício de fraude.

Dom Oscar comenta:

“Estou revisando as melhores formas de proceder. Embora a decisão final caiba a mim, vou me apoiar na sabedoria do Papa Francisco”.

Nicarágua: Estudantes viveram noite de horror em ataque contra igreja


Depois de iniciado o ataque ao meio-dia de sexta-feira por paramilitares encapuzados, os estudantes entrincheirados na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unan) buscaram abrigo no templo da Divina Misericórdia, próxima ao campus no conjunto residencial de Villa Fontana, ao sudeste de Manágua, contou o jovem.

Foram quase 20 horas de horror vividas por cerca de 200 estudantes desalojados da Unan, uma operação que deixou dois mortos e 14 feridos, segundo o cardeal Leopoldo Brenes, que liderou uma missão para tirar os jovens que estavam no templo.

“Não respeitaram a igreja e a imagem da Virgem, o Cristo. Quebraram tudo, as paredes ficaram marcadas pelos disparos”, acrescentou o estudante, com a voz embargada, após viver a experiência do ataque com armas de grosso calibre.

Quase na madrugada de sábado, correndo o risco de novos tiros, “saímos para apagar o fogo, porque estavam queimando a igreja com todos dentro”, completou o universitário, que procurava ansioso pela mãe, a qual não via há dois meses.

– ‘Muita impotência’ –

Apesar dos momentos de tensão vividos por quase 20 horas, “não senti medo, mas sim muita impotência, porque eles nos atacaram com fuzis AK-47, Dragunov e granadas. Nós tínhamos apenas morteiros artesanais e as barricadas”, afirmou outro estudante.

As trincheiras de pedras e tijolos pouco serviram para protegê-los, pulverizados com os disparos feitos não muito distante, relatou.

O ataque foi tão brutal que se sentiu uma forte explosão, quando “lançaram uma granada que pegou no muro do portão e por ali entraram na Unan”, acrescentou.

“Mataram Gerald Velázquez. Foi um tiro na cabeça. Não pudemos fazer nada e o perdemos”, disse, consternado, esse jovem de 22 anos, que pediu para não ser identificado.

Ele garantiu que continuará na luta cívica até a saída do presidente Daniel Ortega do governo.

Mais de 60 mil coroinhas e acólitos terão encontro com papa Francisco em Roma


“Ser coroinha é um serviço de doação e entrega, feita por nós, leigos, de coração aberto. Entrei no serviço do altar aos 14 anos como cerimoniário e fiquei por 7 anos no serviço da Eucaristia na minha paróquia”, lembra o jovem Saulo Gadelha, da paróquia São Pedro Apóstolo, em Ceilândia Sul, no Distrito Federal.

O coroinha é chamado a servir como Cristo, que dedicou a vida a servir o próximo. Estar nessa missão é viver a Eucaristia, é viver Cristo em todos os momentos da vida, além de vivenciar o respeito e a dedicação às coisas sagradas.

Essas são algumas características do serviço dos milhares de jovens e adolescentes que auxiliam bispos e sacerdotes no altar no mundo inteiro. 

No próximo dia 30 de julho, mais de 60 mil deles vão participar da 12ª Peregrinação Internacional acólitos e coroinhas, em Roma, organizada pela Coetus Internationalis Ministrantium (CIM), organismo internacional que reúne acólitos e coroinhas da Europa.

Com o lema: “Busca a paz e vai ao seu encalço”(Salmo 33,15b), o ponto alto da peregrinação que termina dia 3 de agosto será o um encontro com o Papa Francisco na Praça de São Pedro.

O termo coroinha vem da palavra coro, o lugar onde acontecem as celebrações, espaço reservado ao clero, isto é, aos ministros que presidem a liturgia. De acordo com bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Textos Litúrgicos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Armando Bucciol, na Igreja, o serviço litúrgico dos coroinhas recebe atenção e cuidado especiais porque é uma ajuda importante na realização das celebrações litúrgicas.

“Eles e elas se dispõem para servir ao altar, junto aos ministros ordenados, para que as celebrações aconteçam da forma melhor. Quando a Missa era celebrada em latim, os coroinhas deviam aprender as respostas, todas em latim. Era preciso um demorado treinamento para estar à altura desse serviço não fácil. Falo por experiência, tendo aprendido, aos sete anos, todas as respostas, sem entender o que dizia”, destaca.

Ainda segundo o bispo, os coroinhas são os acólitos de fato, também se é oportuno evitar de confundir os termos, do momento que o acólito é um serviço instituído pela Igreja, como se lê num documento do Papa Paulo VI  (Ministeria quaedam, 1972): “O acólito é instituído para ajudar o diácono e para fazer de ministro ao sacerdote… nas ações litúrgicas; sobretudo, na celebração da Santa. Missa”.

“Deixei o serviço de cerimoniário em 2016, entretanto ainda hoje sou catequista de formação para coroinhas e sirvo em algumas missas quando solicitado por algum padre”, destaca Saulo.

A missão de ser sal e luz


No evangelho, o Salvador nos diz – diz aos cristãos, somente aos cristãos, aqueles que se aproximaram Dele quando Se sentou no alto da montanha (cf. Mt 5,1): "Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo".

Para compreendermos bem o que o nosso Senhor nos afirma, recordemos a Lei dos judeus, a Torá: “Salgará toda oblação que ofereceres e não deixarás de pôr na tua oblação o sal da aliança do teu Deus” (Lv 2,13).

O sal era a pitada que tornava a oferenda agradável a Deus. Sem a pitada de sal, a oferenda não poderia ser aceita, pois o sal simbolizava a própria aliança de Deus com o Seu povo!

Atenção: o sal não era toda a oferenda, mas a pitada, o tiquinho que tornava a oferta agradável ao Senhor, o pouquinho que fazia a oferenda ser aceita como expressão da Aliança sagrada entre Israel e o seu Deus.

E agora Jesus nos diz: “Vós sois o sal da terra”, vós sois o pouquinho de sal que, presente no mundo, torna-o oferenda agradável a Deus! O sal não é toda a oferenda, como os cristãos nunca serão a humanidade toda!

Mas, somos nós o pequeno rebanho, o resto fiel, que torna o mundo todo, a humanidade inteira, a criação completa, agradáveis a Deus, salvos em Cristo Jesus que, por Sua Morte e Ressurreição, selou a Aliança nova, eterna e definitiva entre Deus e toda a humanidade!

Pense bem, que responsabilidade, a nossa: sermos no mundo a pitada de sal que conserva e dá sabor, sermos o pequeno resto fiel que se torna uma alternativa, um modo diferente de ser e de viver. Por isso, o Senhor diz também que somos luz: luz do mundo! Não seremos luz se não formos sal!

Em muitos cristãos existe uma ilusão de que a humanidade inteira será cristã e a Igreja será mais Igreja e os cristãos serão mais fortes quando todos foram cristãos. Para isso muitos pregam um cristianismo fácil, ao sabor da moda do momento. Aí teriam a ilusão, com um cristianismo de consumo, de que todo o mundo tornara-se cristão; quando, na verdade o cristianismo apenas teria se tornado pagão, mundano, infiel ao Senhor!

Um exemplo? A agenda de certos cristãos que sentem segundo o mundo, e pensam numa reforma na Igreja, para “salvá-la”, para torna-la palatável e atraente ao mundo, livrando-a, assim, na visão deles, da crise em que se encontra no Ocidente... Quais seriam as mudanças? As de sempre: fim do celibato obrigatório, aprovação da contracepção artificial, ordenação de mulheres, admissão do divórcio, bênção de pares homossexuais, etc! Com este programa mundano, as pessoas achariam a Igreja simpática, moderna, humana, atraente, e nela ficariam... Quanto engano; que pensamentos tão distantes da lógica do Cristo Senhor e do Reino que Ele anunciou e inaugurou! Nesta mentalidade mundana, a palavra “conversão” – central, basilar, primordial, no Evangelho – desaparece!

domingo, 22 de julho de 2018

Enviado do Papa denuncia: “forças malignas” estão agindo em Medjugorje



O Monsenhor Henryk Hoser, visitador apostólico em Medjugorje, afirmou que o lugar das supostas aparições marianas está infiltrado pelas “ações demoníacas” das máfias. A declaração foi feita durante uma homilia e divulgada pelo Vatican Insider de 10 de julho de 2018.

“É um lugar de conversões em massa, onde multidões se confessam e os confessores nunca são suficientes. Há também ações demoníacas que estão fazendo de tudo para arruinar o local”, destacou o arcebispo emérito de Varsóvia-Praga. 

Segundo o Monsenhor Hoser, “as máfias já estão se infiltrando” neste local de peregrinação, em especial a máfia napolitana. Como informa o Vatican Insider, o Monsenhor Hoser pode estar se referindo a uma investigação em curso em Nápoles sobre os supostos vínculos entre a Camorra e a gestão das peregrinações.

Esta é a tradução literal do fragmento publicado pelo jornal: