sábado, 30 de junho de 2018

Presidente filipino Rodrigo Duterte acende indignação ao chamar Deus de "estúpido"


O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, voltou a receber duras críticas por seus comentários contra a Igreja Católica. Em um discurso no dia 22 de junho de 2018, ele questionou a História da Criação e a doutrina do pecado original da Bíblia. Em tom de revolta e desconfiança, o presidente perguntou: “quem é este Deus estúpido?”.

A declaração foi criticada pelos líderes católicos e até os próprios aliados do presidente. É o que informa o site CBS News.

O bispo das Filipinas, Arturo Bastes, chamou Duterte de “louco” e afirmou: “a injúria de Duterte contra Deus e a Bíblia revela, mais uma vez, que ele é um psicopata, uma mente anormal que não deveria ter sido eleita como presidente de nossa nação civilizada e cristã”.

O senador Panfilo Lacson, ex-chefe da polícia das Filipinas e defensor das políticas de Duterte, também criticou o presidente, acrescentando: “Que Deus o perdoe e faça com que ele repare todos os seus pecados”.

No discurso televisado, o presidente ainda proferiu palavras de baixo calão ao se referir a Deus. “Este filho da p… é realmente estúpido”, disse ele.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

"Glória e cruz, em Cristo, caminham juntas", diz Papa


HOMILIA
Solenidade dos Santos Pedro e Paulo 
Praça São Pedro – Vaticano
Sexta-feira, 29 de junho de 2018

As leituras proclamadas permitem-nos entrar em contacto com a Tradição Apostólica, que «não é transmissão de coisas ou de palavras, uma coleção de coisas mortas. A Tradição é o rio vivo que nos liga às origens, o rio vivo no qual as origens sempre estão presentes» (Bento XVI, Catequese, 26 de abril de 2006) e oferecem-nos as chaves do Reino dos Céus (cf. Mt 16, 19). Tradição perene e sempre nova, que acende e revigora a alegria do Evangelho, consentindo-nos assim de confessar com os nossos lábios e o nosso coração: «“Jesus Cristo é o Senhor”, para glória de Deus Pai» (Flp 2, 11).

O Evangelho inteiro quer responder à pergunta que se abrigava no coração do Povo de Israel e que, mesmo hoje, não cessa de habitar em tantos rostos sedentos de vida: «És Tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?» (Mt 11, 3). Pergunta que Jesus retoma e coloca aos seus discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» (Mt 16, 15).

Pedro, tomando a palavra, atribui a Jesus o título maior com que O podia designar: «Tu és o Messias» (Mt 16, 16), isto é, o Ungido, o Consagrado de Deus. Apraz-me saber que foi o Pai a inspirar esta resposta a Pedro, que via como Jesus «ungia» o seu povo. Jesus, o Ungido que caminha, de aldeia em aldeia, com o único desejo de salvar e levantar quem era tido por perdido: «unge» o morto (cf. Mc 5, 41-42; Lc 7, 14-15), unge o doente (cf. Mc 6, 13; Tg 5, 14), unge as feridas (cf. Lc 10, 34), unge o penitente (cf. Mt 6, 17). Unge a esperança (cf. Lc 7, 38.46; Jo 11, 2; 12, 3). Numa tal unção, cada pecador, cada vencido, doente, pagão – no ponto onde se encontrava – pôde sentir-se membro amado da família de Deus. Com os seus gestos, Jesus dizia-lhe de maneira pessoal: tu pertences-Me. Como Pedro, também nós podemos confessar com os nossos lábios e o nosso coração não só aquilo que ouvimos, mas também a experiência concreta da nossa vida: fomos ressuscitados, acudidos, renovados, cumulados de esperança pela unção do Santo. Todo o jugo de escravidão é destruído graças à sua unção (cf. Is 10, 27). A nós não é lícito perder a alegria e a memória de nos sabermos resgatados, aquela alegria que nos leva a confessar: «Tu és (…) o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16).

Entretanto é interessante notar o seguimento desta passagem do Evangelho onde Pedro confessa a fé: «A partir desse momento, Jesus Cristo começou a fazer ver aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito, da parte dos anciãos, dos sumos-sacerdotes e dos doutores da Lei, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar» (Mt 16, 21). O Ungido de Deus leva o amor e a misericórdia do Pai até às extremas consequências. Este amor misericordioso exige ir a todos os cantos da vida para alcançar a todos, ainda que isso custe o «bom nome», as comodidades, a posição… o martírio.

Perante anúncio tão inesperado, Pedro reage: «Deus Te livre, Senhor! Isso nunca Te há de acontecer» (Mt 16, 22) e transforma-se imediatamente em pedra de tropeço no caminho do Messias; e, pensando defender os direitos de Deus, sem se dar conta transforma-se em seu inimigo (Jesus chama-o «Satanás»). Contemplar a vida de Pedro e a sua confissão significa também aprender a conhecer as tentações que hão de acompanhar a vida do discípulo. À semelhança de Pedro, como Igreja, seremos sempre tentados por aqueles «sussurros» do maligno que serão pedra de tropeço para a missão. Digo «sussurros» porque o demónio seduz veladamente, fazendo com que não se reconheça a sua intenção, «comporta-se como um ser falso, que quer ficar escondido e não ser descoberto» (Santo Inácio de Loyola, Exercícios Espirituais, n. 326).

Pelo contrário, participar na unção de Cristo é participar na sua glória, que é a própria Cruz: Pai, glorifica o teu Filho… «Pai, manifesta a tua glória!» (Jo 12, 28). Glória e cruz, em Jesus Cristo, caminham juntas e não se podem separar; porque, quando se abandona a cruz, ainda que entremos no deslumbrante esplendor da glória, enganar-nos-emos porque aquela não será a glória de Deus, mas a pantomina do adversário.

Venezuela: Corpos de sacerdotes falecidos são cremados para não serem profanados


As profanações de túmulos na Venezuela levaram a congregação dos salesianos a tomar a decisão de incinerar os corpos de seus dezenas de membros falecidos.

Segundo informações da agência de notícias salesianas (ANS), recentemente faleceu Pe. José Berno Giacomazzi, o salesiano mais idoso da congregação, com 107 anos. Entretanto, a profanação de cemitérios, incentivada pela insegurança que existe no país, obrigou que os seus restos mortais fossem incinerados.

Isso se deve ao fato de que nos últimos meses o panteão dos salesianos no Cemitério Geral do Sul, em Caracas, foi profanado duas vezes. Os túmulos foram abertos e saqueados.

“No total, foram profanados 41 túmulos de salesianos. Não se sabe o motivo, se foram por roubos ou por outros motivos religiosos, o fato é que se pediu às autoridades para que cuidassem dos cemitérios, mas não houve respostas”, assinalou Conselheiro Regional para a Interamérica dos Salesianos, Pe. Timothy Ploch.

“Todos os ossos foram recolhidos, realizaram o reconhecimento de cada salesiano e foram cremados. E durante uma grande cerimônia religiosa foram depositados na paróquia Dom Bosco”, indicou.

Os restos mortais de Pe. Berno foram incinerados junto com outros 41 salesianos e enterrados aos pés da imagem de Maria Auxiliadora na paróquia de São João Bosco, em Altamira.

“Agora sim, poderão descansar em paz!”, assinalou ANS.

Em entrevista concedida ao Grupo ACI, o capelão do Cemitério Geral do Sul, Pe. Germán Machado, indicou que os crânios e fêmures dos túmulos são extraídos pelos membros da “religião do palo”, uma mistura entre a santeria e o espiritismo.

“É um tipo de pacto com a pessoa falecida, para que esta pessoa aja de modo sobrenatural de acordo com o que eles pedem e ao que vão dando como oferenda”, indicou.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Copa dos Imundos


Aos leitores dessas próximas linhas encabeçadas por esse título provocativo, proponho uma reflexão séria e sincera, diante do grandíssimo perigo que o Brasil está enfrentando nos atuais dias.

Enquanto a Copa do Mundo de futebol é assistida por milhões de pessoas em todo mundo, é preciso dizer que a assim denominada ‘Copa dos imundos’ iniciou-se no mesmo país que sedia essa competição internacional.

A Rússia foi a primeira nação do mundo que sucumbiu às garras dos imundos propagadores do aborto pelo mundo.  Logo a seguir da Revolução bolchevista-marxista, em 1917, a ditadura instaurada por Lenin e seus companheiros comunistas aprovou, em 1920, esse crime hediondo contra a vida dos bebês, que é um imenso e verdadeiro genocídio que se alastra pelos séculos 20-21.

Com a promoção e a realização dessa ‘Copa dos Imundos’, de matriz ateia,  em outros  países vários legisladores, juristas, médicos, advogados, sociólogos, diversas  fundações internacionais e ONGs formaram equipes identificadas por cores bem significativas nas suas camisas: a preta do ódio à maternidade, a roxa da aversão aos valores da vida, a vermelha do sangue dos bebês abortados e a cinza da indiferença diante do sofrimento das mulheres forçadas a fazer esse crime.  O mais dramático e ofensivo desse campeonato imundo é que nenhuma dessas equipes quer levantar a taça da vitória sozinha, mas todas elas pretendem ser vencedoras desse cruel torneio de morte dos inocentes.

Com essa Copa cruel se pretende instaurar a cultura da morte, na qual tudo vale a pena, desde que crianças indefesas sejam mortas dentro do ventre de suas mães.  Mães que são abandonadas, não só pelos homens que a engravidaram, mas também por instituições de saúde, por médicos eticamente mal formados e, infelizmente, pelas suas famílias e por pessoas amigas, nas horas mais difíceis de suas vidas, que são as horas de decisão sobre como levar adiante a vida de um filho recém concebido, o que fazer para cuidá-lo, sobretudo quando vem com alguma doença incurável, como alimentá-lo, como inserí-lo num mundo culturalmente a favor do seu assassinato.

Infelizmente, muito dinheiro ensanguentado circula pelo mundo para que governos, tribunais internacionais, congressos médicos, conferências em vários países, ONGs com nomes disfarçados, como a poderosa ONG com Direito de Decidir (Free Choice) e as mídias comprometidas com essa cultura da morte, julguem, encontrem falsos argumentos científicos, e terminem promovendo essa ‘Copa dos Imundos’.

Antes da Copa do Mundo de futebol começar, no dia 14 de junho de 2018, na capital da  Argentina as ‘torcedoras do aborto’ comemoravam, com alegria e bandeiras azuis, a vitória apertada, por apenas quatro votos a mais, a aprovação, na Câmara Federal dos deputados, a lei do aborto em todo esse país sul-americano.

Depois de dois dias a equipe bicampeã da Copa de futebol, a Argentina, que tem um dos melhores jogadores do mundo, Leonel Messi, empatava com a Islândia, país nórdico, com pouca tradição futebolística no cenário internacional. Muitos argentinos e argentinas choravam em Buenos Aires por esse pífio resultado, que pode comprometer o tricampeonato para esse país, onde se  valoriza mais uma bola vitoriosa dentro da rede  adversária do que um bebê dentro do  ventre materno.

Centenas de fiéis peregrinam pela unidade da Igreja na China


Poucos dias antes da Solenidade de São Pedro e São Paulo, centenas de fiéis chineses realizaram uma peregrinação para pedir a intercessão dos dois apóstolos pela unidade da Igreja no país.

Segundo informou a agência vaticana Fides, os fiéis pertencem à paróquia de Hou Ba Jia, dedicada a São Miguel, perto de Pequim.

A peregrinação começou na manhã de sábado, 23 de junho, e terminou no dia seguinte, na festa de São João Batista, no santuário dos mártires de Zhu Jia He, localizado na cidade de Hebei.

Fides indicou que este templo é “muito especial para os católicos chineses, devido ao testemunho do martírio de fé e amor a Cristo dos missionários franceses São Leão Inácio Mangin e São Paulo Denn”.

Em julho de 1900, estes dois missionários acolheram milhares de mulheres e crianças que fugiram da perseguição perpetrada durante a Revolta de Boxers, também conhecida como a Revolta de Yihequan.

Quando os boxers atacaram a igreja onde estavam reunidos, Pe. Mangin deu a absolvição a todos os presentes. Quando os atacantes entraram no templo, assassinaram Pe. Denn, que estava distribuindo a Comunhão, e todos os fiéis. Em seguida, queimaram o local.

São Leão Inácio Mangin e 55 companheiros mártires do massacre de Zhu Jia foram canonizados por João Paulo II em 2000. No lugar do martírio foi construído o santuário atual, onde os católicos da paróquia de Hou Ba Jia realizaram a sua peregrinação.

Argentina: Líderes religiosos convocam “abraço simbólico” pela vida em hospital


A fim de apoiar os profissionais de saúde que são contra o projeto de aborto na Argentina, várias denominações religiosas realizarão no dia 29 de junho um “Abraço simbólico ao Hospital Rawson”, em San Juan de Cuyo.

O Arcebispo de San Juan de Cuyo, Dom Jorge Lozano, e representantes da Igreja Evangélica, Adventista e da Comunidade Bahai, entre outros, manifestaram o seu apoio a esta iniciativa em 26 de junho.

Dom Lozano expressou a sua preocupação pela tentativa de legalizar o aborto. Por isso, encorajou todas as comunidades religiosas e todos os cidadãos a participar do ato “em defesa do direito humano mais fundamental”.

O abraço simbólico será realizado às 11h no Hospital Rawson, centro médico que atende mais de 1.200 pacientes por dia. O evento é organizado pela Associação Médica e pela Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de San Juan.

Por sua parte, os bispos das dioceses de San Luis, San Rafael, Mendoza e San Juan de Cuyo também manifestaram seu “apoio e proximidade às pessoas e instituições de saúde ligadas à vida nascente” que se aproximaram com “suas angústias, preocupações e dores”, diante da possibilidade da legalização do aborto.

Em uma mensagem divulgada em 25 de junho, os bispos questionaram o fato de que os médicos que quiserem usar a objeção de consciência devam se registrar.

“Ninguém pode ser obrigado a obedecer a uma ordem que é contra os seus princípios e os mandatos objetivos do respeito à dignidade de toda vida humana”, asseguraram.

Suprema Corte dos Estados Unidos emite importante decisão pró-vida e contra o aborto


A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu na terça-feira, 26 de junho, contra uma lei que exigia que os centros de ajuda às mulheres grávidas da Califórnia oferecessem informação sobre o acesso ao aborto gratuito ou barato.

A decisão, de cinco votos a quatro, se refere ao caso do National Institute of Family and Life Advocates (NIFLA) vs. Becerra. Agora o caso deve ser enviado novamente a uma corte menor para sua reconsideração.

A decisão assinala que a lei da Califórnia chamada Reproductive FACT act (Lei Reprodutiva FACT) viola a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que rege desde 1791 e protege os direitos à liberdade de religião e à liberdade de expressão.

A lei foi aprovada em 2015 e exige não só dar informações sobre o aborto, mas obriga os centros de ajuda às gestantes – como aqueles que oferecem roupas ou acessórios para bebês – a mostrar um aviso informando que não têm licença de instalação médica na Califórnia, embora esta figura não exista legalmente no estado.

O caso do NIFLA vs. Becerra chegou à Suprema Corte depois que a juíza Dorothy W. Nelson, do 9º Tribunal de Apelações, estabeleceu que o estado da Califórnia “tem um interesse essencial na saúde de seus cidadãos, incluindo assegurar-lhes que tenham acesso às informações sobre serviços protegidos pela Constituição, como o aborto”.

Entretanto, Alliance Defending Freedom, que representa a NIFLA, denunciou que a lei é discriminatória e uma ação ilegal do governo contra a liberdade de expressão.

“Obrigar uma pessoa a oferecer publicidade para a indústria do aborto é impensável; especialmente quando é o governo quem força a medida”, denunciou Kevin Theriot, advogado sênior de Alliance Defending Freedom.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Ex-presidente da Irlanda diz que batismo de bebê é violar direitos humanos


Mary McAleese (foto), a ex-presidente da Irlanda que permaneceu no cargo durante os anos de 1997-2011, disse que não participará do Encontro Mundial das Famílias, a ser realizado entre os dias 22 e 26 de agosto, em Dublin.

Ela falou ao Irish Times que o evento, do qual Papa Francisco irá participar, servirá apenas como uma "manifestação política" para o "reforço da ortodoxia". 

Ela também mencionou ao jornal que batizar crianças antes que elas atinjam a idade da razão, a Igreja está criando “pequenos recrutas que são mantidos em obrigações vitalícias de obediência”.

“Você não pode impor obrigações às pessoas com apenas duas semanas de idade e dizer a elas: ‘aqui está o que você se inscreveu'”, disse ela.

Para ela, batizar bebês é uma violação de seus direitos humanos.

“As pessoas não entendiam que tinham o direito de dizer não, o direito de ir embora. Vivemos agora em tempos em que temos o direito à liberdade de consciência, liberdade de crença, liberdade de opinião, liberdade religiosa e liberdade de mudar de religião. A Igreja Católica ainda tem que abraçar completamente esse pensamento”, ressaltou McAleese.