segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Francisco x Trump: a prudência do Papa e o exagero da imprensa.


Oi Povo Católicooooooo!

Adivinha o que vamos fazer hoje? Desmentir a imprensa sobre declarações do Papa!!!! Pois é… neste final de semana rolou nos jornais a seguinte manchete: “Papa adverte contra o risco de buscar ‘salvador’ que propõe muro” (veja aqui), anunciando uma contundente crítica do Papa a Donald Trump, inclusive comparando-o a Hitler! Isso é verdade? Pra variar, não…

Francisco deu uma longa entrevista ao jornal espanhol El País na qual falou, entre muitas outras coisas, do governo Trump. Mas não foi da forma como espalharam não… veja só o trecho completo (que os jornais deveriam mostrar e não mostram):

El País. Santidade, com relação aos problemas do mundo que o senhor mencionava, exatamente neste momento Donald Trump está tomando posse como presidente dos EUA. E o mundo vive uma tensão por esse fato. Qual a sua consideração sobre isso?

Papa Francisco. Veremos o que acontece. Mas me assustar ou me alegrar com o que possa acontecer, nisso acho que podemos cair numa grande imprudência – sermos profetas ou de calamidades ou de bem-estares que não vão acontecer, nem uma coisa nem outra. Veremos o que ele faz e, a partir daí, avaliaremos. Sempre o concreto. O cristianismo, ou é concreto ou não é cristianismo. É curioso: a primeira heresia da Igreja foi logo depois da morte de Cristo. A heresia dos gnósticos, que o apóstolo João condena. E era a religiosidade spray, como a chamo, do não concreto. Sim, eu, sim, a espiritualidade, a lei… mas tudo spray. Não, não. Coisas concretas. E do que é concreto tiramos as consequências. Nós perdemos muito o senso do concreto. Outro dia, um pensador me dizia que este mundo está tão desorganizado que falta um ponto fixo. E é justamente o concreto que nos dá pontos fixos. O que você fez, o que disse, como age. Por isso eu, diante disso, espero e vejo.

O El País é um jornal tradicionalmente de esquerda na Espanha. Temos certeza de que ele estão apreensivos. Mas o Papa, que já tinha criticado abertamente os projetos de Trump sobre imigração, prefere esperar antes de falar. Isso não me parece uma acusação, mas prudência e temperança não dão manchete de jornal, né?

Aliás, nesta entrevista, Francisco diz claramente o que pensa sobre imigração. Fala que receber os refugiados é uma atitude pra ser tomada diante da emergência da situação e que eles precisam ser integrados à sociedade, sem medo de se perder a identidade. Bem… o problema talvez seja a falta de identidade europeia, não os refugiados. É só ver o que aconteceu na França.

Mas definitivamente este não é o caso dos EUA. Lá o problema maior é a ilegalidade e o terrorismo. O El País insiste e Francisco fala finalmente sobre a construção do tal muro do Trump. Não de forma direta, mas fala. Veja o trecho completo: 

O discurso histórico de Mike Pence na "Marcha pela Vida".


Pela primeira vez na História, um vice-presidente dos Estados Unidos da América esteve presente e falou à multidão na "March for Life". O discurso de Mike Pence foi muito forte, pela positiva, e poderá representar um momento-chave na luta contra o aborto naquele país e no mundo.

Desejo a todos as boas vindas a Washington DC para a 44ª marcha anual pela vida. É um dia bom. É o melhor dia que já vi para a marcha pela vida em vários sentidos. Sinto-me profundamente honrado em encontrar-me perante vós hoje. Sinto-me profundamente honrado por ser o primeiro vice-presidente dos Estados Unidos na história a ter o privilégio de participar neste evento histórico. Há mais de 240 anos, os pais fundadores da nossa nação escreveram palavras que ecoaram através dos tempos. Eles declararam como verdades auto-evidentes o facto de todos nós sermos dotados pelo nosso Criador de certos direitos inalienáveis, como a vida, a liberdade e a procura da felicidade. 

Há 44 anos o nosso Supremo Tribunal afastou-se do primeiro de todos estes ideais intemporais. Hoje, três gerações desde então, graças a todos vós e a muitos outros milhares, que estão connosco em marchas como esta em todo o país, a vida está a ganhar, de novo, na América. Isto é evidente ao olharmos para a eleição de maiorias pró-vida e para o Congresso dos Estados Unidos da América. Mas nada é tão evidente quanto a eleição histórica de um presidente que se bate por uma América mais forte, mais próspera e de um presidente – digo-o com orgulho – defende o direito à vida: o Presidente Donald Trump.

Na verdade foi o Presidente Trump que me pediu para estar aqui convosco hoje. Ele pediu-me que vos agradecesse o vosso apoio, pela vossa defesa da vida e pela vossa compaixão pelas mulheres e crianças da América. Há uma semana atrás, nos degraus do Capitólio vimos a inauguração do 45º Presidente dos Estados Unidos da América. Digo-vos em primeira mão que o nosso presidente é um homem de ombros largos e de um grande coração. O seu horizonte, a sua energia e o seu optimismo não têm fronteiras e eu sei que ele fará a América grande outra vez. 

Desde o seu primeiro dia no cargo tem mantido as suas promessas para com o povo americano. Gosto de dizer que ali, no nº 1600 da Avenida da Pensilvânia, estamos no negócio do cumprimento de promessas. É por isso que na Segunda-feira o Presidente Trump reestabeleceu a “política da Cidade do México” para prevenir que ajudas internacionais cheguem a organizações que promovem ou façam abortos mundialmente. É por isso que esta administração trabalhará com o Congresso que acabe o financiamento do aborto e de prestadores de aborto com dinheiro dos contribuintes, transferindo esses recursos para prestadores de serviços de saúde para mulheres na América. É por este motivo que na próxima semana o presidente Donald Trump vai anunciar quem nomeará para o Supremo Tribunal, que defenderá as liberdades – de origem divina – espelhadas na nossa Constituição e na tradição do grande Juiz recém-falecido Antonin Scalia. 

O que é a Ordem de Malta?


Ordem de Malta (oficialmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, também conhecida por Ordem do Hospital, Ordem de S. João de Jerusalém, Ordem de S. João de Rodes, etc.), é uma ordem católica que começou como uma Ordem Beneditina fundada no século XI na Terra Santa, durante as Cruzadas, mas que rapidamente se tornaria numa Ordem militar cristã, numa congregação de regra própria, encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra. Face às derrotas e consequente perda pelos cruzados dos territórios na Palestina, a Ordem passou a operar a partir da ilha de Rodes, onde era soberana, e mais tarde desde Malta, como estado vassalo do Reino da Sicília.

Actualmente, a Ordem de Malta é uma organização católica soberana internacional, reconhecida como entidade de direito internacional. A Ordem dirige hospitais e centros de reabilitação. Possui 13.500 membros, 80.000 voluntários permanentes e 20.000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e paramédicos. O seu objectivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os peregrinos, as crianças, os sem-abrigo e aqueles com doenças terminais, actuando em cinco continentes do mundo. O seu moto é: "Tuitio fidei et obsequium pauperum" - "Defesa da fé e assistência aos pobres". As 8 pontas da cruz no seu brazão significam as 8 bem-aventuranças.

A ilha mediterrânica de Malta foi capturada por Napoleão em 1798 durante a sua expedição para o Egipto. Este teria pedido aos cavaleiros um porto-de-abrigo para reabastecer os seus navios e, uma vez em segurança em Valetta, virou-se contra os anfitriões. O grão-mestre Ferdinand von Hompesch, apanhado de surpresa, não soube antecipar ou precaver-se deste ataque, rapidamente capitulando para Napoleão. Isto representou uma afronta para os restantes cavaleiros que se predispunham a defender a sua possessão e soberania.

A ordem continuou a existir, compactuando com os governos por uma retoma de poder. O imperador da Rússia doou-lhes o maior abrigo de Cavaleiros Hospitalários em São Petersburgo, o que marcou o início da tradição russa dos Cavaleiros do Hospital e posterior reconhecimento pelas Ordens Imperiais Russas. Em agradecimento, os cavaleiros depuseram Ferdinand von Hompesch e elegeram o imperador Paulo I como grão-mestre que, após o seu assassinato em 1801, seria sucedido por Giovanni Battista Tommasi em Roma, restaurando o Catolicismo Romano na ordem.

Do conhecimento de Jesus Cristo dimana a compreensão de toda a Sagrada Escritura

 

A Sagrada Escritura não tem a sua origem na investigação humana, mas na revelação divina, que vem do Pai das luzes, de quem toda a paternidade toma o nome no Céu e na terra. Do Pai, por seu Filho Jesus Cristo, desce sobre nós o Espírito Santo; por meio do Espírito Santo, que reparte os seus dons e os distribui a cada um como Lhe agrada, se nos dá a fé; e pela fé Cristo habita nos nossos corações. Deste conhecimento de Jesus Cristo, como princípio original, depende a recta compreensão de toda a Sagrada Escritura. Por isso, não pode ter acesso ao conhecimento da Escritura quem não tiver antes infundida na alma a fé em Cristo, que é como a luz, a porta e o fundamento de toda a Escritura. Na verdade, enquanto vivemos ainda exilados longe do Senhor, a fé é o fundamento que nos sustém, a luz que nos guia, a porta que nos dá acesso a toda a iluminação sobrenatural; é pela fé que se mede o dom da sabedoria que recebemos de Deus, para que ninguém tenha de si mesmo uma opinião superior à que convém, mas sim uma opinião moderada, cada um segundo o grau da fé que Deus lhe atribuiu. A finalidade ou fruto da Sagrada Escritura não é um êxito qualquer: é a plenitude da felicidade eterna.

Porque as palavras da Escritura são palavras de vida eterna, pois foram escritas não só para acreditarmos, mas também para alcançarmos a vida eterna, aquela vida na qual veremos, amaremos e serão saciados todos os nossos desejos. Só então compreenderemos perfeitamente o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, e assim seremos enriquecidos com toda a plenitude de Deus. A esta plenitude há-de introduzir-nos a Escritura divina, segundo a afirmação do Apóstolo já citada. Esta é a finalidade, esta é a intenção que há-de guiar-nos ao estudar, ensinar e ouvir a Sagrada Escritura. Para chegar directamente a este resultado final, através do recto caminho da Escritura, devemos começar pelo princípio, isto é, voltar-nos para o Pai das luzes com fé sincera, dobrando os joelhos do nosso coração, para que Ele, por seu Filho, no Espírito Santo, nos dê o verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo e, com o conhecimento, nos dê o seu amor. Deste modo, conhecendo-O e amando-O, fundados solidamente na fé e enraizados na caridade, podemos compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade da Sagrada Escritura, e por este conhecimento podemos chegar ao conhecimento pleno e amor extático da Santíssima Trindade, para onde se voltam as aspirações dos santos e onde está a perfeição de toda a verdade e de toda a bondade.



Do «Brevilóquio» de São Boaventura, bispo (Prologus: Opera omnia 5, 201-202) (Sec.XIII)

Homilética: Festa da Apresentação do Senhor (2 de fevereiro): «Luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.» (Lc 2,32).


Celebramos hoje a Festa da Apresentação do Senhor cuja liturgia é o ponto culminante do natal do Senhor, porque indica o modo como se deu a encarnação do Filho de Deus e a que ela se destina. A vinda do Messias ao Templo de Jerusalém estava profetizada pelo profeta Malaquias, proclamado na Liturgia da Palavra de hoje.

Esta celebração da liturgia é também conhecida como a «Festa da Candelária», devido à procissão de velas que se realiza neste dia, principalmente na Igreja de Jerusalém e nas de tradição eslava. Este rito das velas tem origem nas palavras de Simeão referindo-se ao Menino, «Luz para iluminar a nações e glória de Israel, teu povo.» (Lc 2. 32). É, portanto, a festa da Luz, com um certo sabor pascal, antecipando o brilho desta luz que brilhará sem ocaso na manhã da Ressurreição do Senhor. São Cirilo de Alexandria exorta-nos a que «celebremos o mistério deste dia com lâmpadas flamejantes.».

A festa da Apresentação do Senhor é bem antiga, e já houve tempo em que era celebrada em 14 de fevereiro, quarenta dias após a festa da Epifania (manifestação aos magos). Também já foi considerada como festa mariana, com o nome de “Purificação da Bem-aventurada Virgem Maria”. Mas, a partir das recentes reformas litúrgicas, o nome da festa foi mudado para “Apresentação do Senhor” e ela passou a ser celebrada quarenta dias depois do Natal. O novo título e data da celebração são uma indicação mais correta da natureza e do objeto dessa festa, visto que nesse dia a Igreja celebra um aspecto importante do mistério salvífico, e não simplesmente um acontecimento da infância de Jesus.

Já estava profetizado pelo profeta Malaquias que “virá ao seu templo o Senhor que buscais” (Ml 3,1). O que fará o Senhor quando chegar ao Templo? Ele nos purificará “como se refinam o ouro e a prata” (Ml 3,3). Como se refinam o ouro e a prata? Submetendo-os a altíssima temperatura. De maneira semelhante, o Espírito Santo permitirá que saiam todas as nossas impurezas e que pese o ouro preciso da graça de Deus em nossas vidas. O que acontecerá depois desse processo: os cristãos “serão para o Senhor aqueles que apresentarão as ofertas como convêm” (Ml 3,3). Nós somos um povo consagrado ao louvor de Deus e para fazer as obras de Deus: não nos esqueçamos de que Deus nos quis para si e para os outros!

Passar pelo fogo purificador do Espírito Santo fará com que passemos bem longe do fogo do inferno. Na prática, como Deus trabalha a nossa purificação? Através das tribulações, dos sofrimentos, da cruz. Imitamos o Senhor Jesus: “por ter ele mesmo suportado tribulações está em condição de vir em auxílio dos que são atribulados” (Hb 2,18). Lembremo-nos que as tribulações nos fazem pensar, aprofundar e aprender; são lições de vida que doem no momento, mas, depois, quando tivermos a perspectiva necessária para julgar, veremos que Deus nos educou bem: como filhos, não como bastardos!

Apresentemo-nos com Cristo para que Deus se manifeste através das nossas vidas. Deixemos que Deus nos coloque na fornalha do seu amor, que ele nos purifique cada vez mais. Que nunca nos acostumemos a viver na escória do pecado. À Igreja se vem para escutar a verdade, para formar o pensamento segundo Deus, para ir adquirindo os mesmos sentimentos de Jesus Cristo. Enfim, que Deus nos purifique cada vez mais, nos ilumine e nos una a si!


Jesus é a Luz do mundo que ilumina a todos. Ele é a fonte e princípio da luz eterna que faz brilhar no coração de seus filhos a Esperança da eternidade feliz.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Como o papa Francisco deverá resolver o "problema do celibato"?


Eu sou um padre católico casado.

Já fui ministro anglicano. Recebi a ordenação sacerdotal católica graças à provisão pastoral criada por São João Paulo II para permitir que ex-ministros protestantes casados fossem dispensados do voto de celibato a fim de se ordenarem na Igreja católica.


Muitas pessoas acham que a permissão de casamento para os padres resolverá a crise das vocações sacerdotais. Pode até ajudar, mas não será, necessariamente, a solução mágica. Permitir que homens casados ​​sejam ordenados trará tantos problemas novos quantas soluções de problemas velhos. Para começar, a Igreja terá que avaliar muito bem se tem condições de sustentar padres casados e suas famílias. Uma fonte confiável no Vaticano me disse, em conversa privada, que, quando a questão dos padres casados ​​é discutida, são os bispos das igrejas de rito oriental, que permitem o casamento do clero, os que na maioria das vezes mais desaconselham a mudança desta disciplina.


Num artigo publicado recentemente pela mídia, afirmou-se que o papa Francisco teria prometido "resolver o problema do celibato". Esta declaração, por si só, já levanta uma série de perguntas. Em primeiro lugar, o que viria a ser esse "problema do celibato"? O celibato já seria em si mesmo um problema? Se a maioria dos padres católicos prometeu e viveu o celibato ao longo dos últimos mil anos, não parece que ele seja um problema tão grande a ponto de precisar de urgente reforma. É claro que existem os críticos do celibato. O ex-monge Richard Sipe, por exemplo, escreveu um contundente questionamento do celibato. O mesmo foi feito pelo dissidente católico Donald Cozzens. Enquanto isso, o padre anglicano Ray Ryland, convertido, escreveu em forte defesa tanto do celibato dos sacerdotes quanto da continência perfeita dos padres já casados​​ (ou seja, da abstenção de todas as relações sexuais).


A primeira pergunta a ser feita, portanto, é esta: o que é esse “problema do celibato?”. Existem muitas pressões contra o celibato em nossa sociedade altamente sexualizada. O acesso e a aceitabilidade do "sexo livre" faz com que o celibato pareça muito estranho neste contexto. Além disso, com a diminuição das vocações sacerdotais, mais sacerdotes vivem o peso crescente da solidão; e com a expectativa de vida aumentando, a perspectiva de um voto de celibato pelo resto da vida se torna uma dificuldade maior ainda. O celibato, em si, pode não ser um problema urgente, mas é certamente verdade que a observância do celibato é muitas vezes bem desafiadora.


E como poderia o papa Francisco "resolver o problema do celibato"?

Conhecida atriz revela os 8 segredos mais obscuros sobre a “igreja da Cientologia”.


A atriz ítalo-americana Leah Remini revelou alguns aspectos surpreendentes sobre a chamada igreja da Cientologia, da qual pertenceu por cerca de 30 anos e que depois abandonou para expor os supostos maus-tratos, abusos e repressão perpetrados a seus membros e ex-membros.

A Cientologia foi fundada pelo escritor de ficção científica norte-americano Lafayette Ron Hubbard em 1950 e é considerada em vários países – entre eles, França – como uma organização de caráter sectário.

Em 2015, a HBO lançou o documentário “Going Clear: Scientology and the Prison of Belief”, que denunciou várias irregularidades.

A informação de Leah Remini foi revelada no final de 2016, em um questionário online no qual a atriz respondeu a perguntas de vários usuários ao mesmo tempo que realizava a campanha promocional de uma nova série para o canal A&E: “Leah Remini: Cientologia e as consequências”.

Recentemente, a atriz exigiu que a igreja da Cientologia lhe pague 1,5 milhão de dólares por supostamente tentar arruinar sua reputação em Hollywood e impedir que a série de A&E vá ao ar.

A seguir, 8 dos segredos mais importantes que Remini revelou sobre a Cientologia no questionário. 

"Os pobres de espírito são aqueles que assumiram os sentimentos e atitudes das pessoas pobres", diz Papa


Papa Francisco
ANGELUS
Praça de São Pedro 
Domingo, 29 de janeiro, 2017


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

A liturgia deste domingo nos leva a meditar sobre as bem-aventuranças (cf. Mt 5,1-12a), que abrem o grande discurso chamado de "a montanha", a "Grande Carta" do Novo Testamento. Jesus manifesta a vontade de Deus para conduzir os homens à felicidade. Esta mensagem já estava presente na pregação dos profetas: Deus é perto dos pobres e oprimidos, e os livra daqueles que os maltratam. Mas neste sermão Jesus anuncia de uma forma especial: começa com a palavra “bem-aventurados", que é feliz; Continua com a indicação da condição a ser tal; e ele conclui fazendo uma promessa. A razão para a felicidade, que é a felicidade, não está na condição necessária - por exemplo, "pobres de espírito", "aflito", "fome de justiça", "perseguidos" ... -, mas na próxima promessa, a ser acolhida com fé como um presente de Deus. Ela começa com a condição desconfortável para abrir o dom de Deus e entrar no novo mundo, o "reino" anunciado por Jesus. Não é um mecanismo automático, este, mas um modo de vida para seguir o Senhor, quando a realidade do sofrimento e aflição é visto em uma perspectiva nova e testados de acordo com a conversão que ocorre. Não é abençoado se você não estiver convertido, capaz de desfrutar e apreciar os dons de Deus.

Eu paro na primeira bem-aventurança: "Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus" (v. 4). Os pobres de espírito são aqueles que assumiram os sentimentos e atitudes das pessoas pobres que em sua condição não se rebelam, mas sabem ser humildes, obedientes, disponíveis à graça de Deus que é a felicidade dos pobres – Ser pobre de espírito - tem duas dimensões: em matéria de bens e contra Deus . No que diz respeito a mercadorias, bens materiais, esta pobreza de espírito é sóbria: não necessariamente renuncia, mas tem a capacidade de saborear a essência, a partilha; a capacidade de renovar todos os dias, admira a bondade das coisas, sem peso extra na opacidade do consumo voraz. Eu tenho mais, eu quero mais; eu tenho mais, eu quero mais: este é o consumo voraz e que mata a alma. E o homem ou a mulher que fizer isso, que têm essa atitude "eu tenho mais, eu quero mais", eles não são felizes e não receberão a felicidade. Para louvor e reconhecimento de Deus que o mundo é uma bênção e que sua origem é o criador do amor do Pai. Mas também é aberto a Ele, docilidade ao seu senhorio: é Ele, o Senhor, Ele é o Grande, eu não sou bom porque eu tenho tantas coisas! É Ele aquele que queria o mundo para todos os homens e desejou que os homens pudessem ser feliz. 


O pobre de espírito é o cristão que não confia em si mesmo, em riquezas materiais, não insiste em suas próprias opiniões, mas em escutar com respeito e se remete com boa vontade às decisões dos outros. Se em nossas comunidades houvesse mais pobres em espírito, haveria menos divisões, discordâncias e controvérsias! Humildade, como a caridade, é uma virtude essencial para a convivência nas comunidades cristãs. Os pobres, neste sentido evangélico, parecem ser aqueles que mantém viva a meta do Reino do Céu, fazendo um vislumbre de que é no início do germe na comunidade fraterna, que se centra na partilha da propriedade. Eu gostaria de enfatizar ser dada essa prioridade à partilha da propriedade. Sempre têm o coração e as mãos abertas, não fechada. Quando o coração está fechado, é um coração pequeno: mesmo ele sabe amar. Quando o coração está aberto, ele vai para a estrada do amor.

A Virgem Maria, modelo e primeiro fruto dos pobres em espírito, totalmente dócil à vontade do Senhor, ajuda-nos a nós mesmos a entregar-nos a Deus, rico em misericórdia, que nos encha de seus dons, especialmente com a abundância do seu perdão.