domingo, 27 de novembro de 2016

Mensagem de bispo à mãe de bebê abandonada em lixeira impacta as redes


O Bispo da Diocese de São Sebastião, na Espanha, Dom José Ignacio Munilla, se pronunciou em sua conta no Twitter sobre o caso de uma menina recém-nascida que foi abandonada no dia 22 de outubro em uma lixeira da cidade.

“Querida mãe, embora não devesse ser assim, obrigado por dar à luz esta menina!”, disse o Bispo de São Sebastião.

O Prelado acrescentou ao final da mensagem a hashtag “#BienvenidaDonostiarra” (Bem-vinda Donostiarra), que é o modo como se chamam as pessoas que pertencem à cidade de São Sebastião, capital da província de Gipuzkoa.

Por sua vez, a deputada de Políticas Sociais de Gipuzkoa, Maite Peña, detalhou que a menina se encontra “em perfeito estado de saúde” e passará a viver com uma família de acolhida de urgência ao término de suas evoluções médicas no Hospital Donostia.

Do mesmo modo, assegurou que é “impossível compreender os motivos que podem levar alguns pais a atuar dessa forma tão cruel e desumana, ainda mais quando Gipuzkoa conta com um sistema de proteção à criança que pode dar resposta imediata e de qualidade a situações como a que pode ter levado a este caso”.

Dom José Ignacio Munilla sempre foi um forte defensor do direito à vida. Em 18 de fevereiro deste ano, através do Twitter, postou as palavras do Papa Francisco sobre o aborto: “O aborto não é um mal menor: é um crime. É descartar um para salvar o outro. É aquilo que a máfia faz”. 

Vigiai, porque não sabeis a que hora vem o vosso Senhor!


Mais uma vez, irmãos caríssimos, a bondade do Senhor nos dá a graça de iniciarmos um Ano Litúrgico com este sagrado Tempo do Advento.

Como todos sabeis, nestas duas primeiras semanas das quatro que nos preparam para o Santo Natal, a Igreja nos recorda que o Senhor, que veio a Belém, virá no final dos tempos como Juiz, na Sua bendita Parusia, isto é, na Sua Vinda gloriosa.

E é essencial, amados irmãos, que os cristãos nunca esqueçam isto: o Senhor virá, e o caminho da criação e a corrida da nossa vida neste mundo são uma peregrinação ao Seu Encontro!

Nada nem ninguém tem neste tempo, nesta existência, morada permanente: caminhamos para o Senhor, somos filhos daquele Dia bendito, Dia do Cristo Senhor! Sabemos que “a noite deste mundo vai adiantada e o Dia vem chegando”, Dia de luz, Dia de salvação, Dia no qual o Reino que Cristo plantou com Seu piedoso nascimento, morte e ressurreição, haverá de se manifestar com toda a sua força e toda a sua glória!

Por isso mesmo, como são belas as palavras da antífona de entrada, colocada no Missal para esta primeira Missa do novo Ano da Igreja: “A Vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em Vós, que eu não seja envergonhado; pois não será desiludido quem em Vós espera!”

Eis a atitude do cristão diante deste Dia que vem, Dia que é o próprio Cristo glorioso: caminhar bem firme neste mundo com a alma elevada para o Senhor, sabendo que Ele virá ao nosso encontro, e nossa existência é uma preparação para este momento – por isso mesmo a oração inicial da Celebração eucarística deste Domingo pede a Deus a graça de “acorrermos com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem”.

Sigamos, portanto, meus caríssimos, sigamos o conselho do santo Apóstolo: “Procedamos honestamente; revesti-vos do Senhor Jesus Cristo!” Neste tempo entre Seu Natal e Sua Parusia, vivamos uma vida de contínua conversão: “Nada de glutonerias e bebedeiras, nem de orgias sexuais e imoralidades, nem de brigas e rivalidades”, nada de egoísmo que nos fecha aos irmãos, nada de descaso para com os mais fracos e feridos desta nossa vida! Se vivermos realmente assim, com os olhos fitos Naquele que vem, conscientes de que caminhamos para Ele e Dele dependemos, tudo ganha um novo sentido, meus caros, e nós teremos uma verdadeira liberdade e maturidade diante dos desafios da vida!
 

Governo de Nicolás Maduro confisca doação de remédios à Cáritas da Venezuela


Os venezuelanos, de maneira especial os doentes e necessitados, vivem mais um episódio amargo da crise humanitária que os vitima: desta vez, o Serviço Nacional Integrado de Administração Tributária (SENIAT) tomou medidas no mínimo questionáveis contra a Cáritas, a mais importante organização de caridade e ação social da Igreja católica, que atua no mundo inteiro.

Nesta quarta-feira, 23 de novembro, o serviço tributário do governo de Nicolás Maduro divulgou em sua conta no Twitter que um carregamento de 525 caixas de medicamentos e 92 de suplementos alimentares, doados à Caritas, tinha sido “declarado em abandono legal” após chegar ao país em 23 de agosto e passar 30 dias sem que a Cáritas apresentasse a documentação relativa à carga. O órgão do governo, assim, confiscou o material e determinou o seu encaminhamento ao Instituto Venezuelano de Seguros Sociais.

A declaração do SENIAT, porém, foi contradita nesta quinta-feira, 24 de novembro, pelo médico José Manuel Olivares, que denunciou o “roubo”, por parte do governo de Maduro, das 75.000 unidades de remédios doadas pela Cáritas do Chile à Cáritas da Venezuela.

Hoje o governo de Nicolás Maduro está roubando a ajuda humanitária. Hoje o governo de Nicolás Maduro está roubando os remédios dos venezuelanos. Hoje o governo de Nicolás Maduro está roubando a solução para os venezuelanos que morrem por falta de remédios”, declarou com firmeza à Assembleia Nacional o médico, que também é deputado, diante de jornalistas nacionais e internacionais.

Estamos falando de 75.000 unidades de remédios que o governo de Nicolás Maduro mostra como uma grande conquista nos seus tuítes. Deem o nome que vocês quiserem, mas é um governo tão corrupto que é capaz de roubar uma doação, de roubar uma ajuda humanitária”, enfatizou Olivares.

O deputado pelo Estado venezuelano de Vargas mostrou fotos em que aparecem funcionários do SENIAT inspecionando as caixas enviadas do Chile no porto de La Guaira, o que demonstra que os responsáveis pela Cáritas da Venezuela tinham se reunido, sim, com funcionários do governo venezuelano para colocá-los a par da chegada dessa doação.

A Cáritas da Venezuela se reuniu com três vice-ministros. Eles não podem agora aparecer com a historinha de que não sabiam”, denuncia o deputado. “Três vice-ministros, da área social, econômica e de saúde, se reuniram com a Cáritas da Venezuela para tentar uma solução. A desculpa do governo era que tinham que fazer um reconhecimento dos remédios e ver se estavam bons para poderem entrar”. 

Colômbia: Arcebispo denuncia homicídio de fiel em plena missa


O arcebispo de Cali, na Colômbia, Dom Dario de Jesus Monsalve Mejia denunciou em comunicado o homicídio de um dos fiéis da Paróquia de Santa Cecília. O crime aconteceu na última terça-feira (22), em plena missa. A celebração era em honra à padroeira da paróquia e, devido à festa da santa, toda a comunidade do bairro Ciudad Cordoba era presente, além de moradores de lugares próximos.

Segundo a Agência de Notícias Fides que recebeu o comunicado, um homem entrou no local e começou a disparar contra Fernando Padilla, paroquiano de 35 anos, que morreu na hora. A vítima se encontrava próxima ao arcebispo que fazia a homilia.

Dom Dario se pronunciou no comunicado dizendo que “aproveitar da reunião nas igrejas para matar um paroquiano e criar terror entre os fiéis ultrapassa qualquer consideração racional... Infelizmente nem o temor a Deus detém o absoluto desprezo pela vida humana que há raízes na essência de amplos setores da nossa sociedade colombiana”. 

Campanha para a Evangelização 2016: "Jesus está no meio de nós".


Na preparação para a celebração do Natal, o tempo do Advento é marcado pela espera da chegada do Messias. No Brasil, este tempo litúrgico ganha especial motivação com a reflexão e o aprofundamento do compromisso dos fiéis e das comunidades com a missão da Igreja de Evangelizar propostos pela Campanha para a Evangelização (CE), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na edição deste ano, o lema escolhido é “Ele está no meio de nós”.

Criada em 1997, durante a Assembleia Geral da CNBB, e iniciada em 1998, a Campanha tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar a todos para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas. 

O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil.

A abertura da CE é realizada na Festa do Cristo Rei, encerramento do Ano Litúrgico, este ano, dia 20 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 11 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a ação evangelizadora no Brasil.

No texto motivacional da CE, encontra-se a seguinte explicação: “A Campanha da Evangelização deseja suscitar um renovado amor missionário nos fieis. Assim, seguindo o exemplo do Pai das misericórdias, que saiu ao encontro dos dois filhos que necessitavam de acolhimento e compreensão, todos anunciarão ao mundo que, não obstante nossas faltas e desmerecimentos, somos profundamente amados pelo Pai e podemos fazer a experiência da presença do Senhor no meio de nós". 

Os dois adventos de Cristo


Anunciamos o advento de Cristo. Não, porém, um só, mas também o segundo, muito mais glorioso que o primeiro. Aquele revestiu um aspecto de sofrimento; este trará consigo o diadema do reino divino.

Sucede que quase todas as coisas são duplas em Nosso Senhor Jesus Cristo. Duplo é seu nascimento: um, de Deus, desde toda a eternidade; outro, da Virgem, na plenitude dos tempos. Dupla também é a sua descida: a primeira, na obscuridade e silenciosamente, como a chuva sobre a relva; a outra, no esplendor da sua glória, que se realizará no futuro.

No seu primeiro advento, foi envolvido em faixas e deitado num presépio; no segundo, será revestido com um manto de luz. No primeiro suportou a cruz, sem recusar a sua ignomínia; no segundo, aparecerá glorioso, escoltado pela multidão dos Anjos.

Não nos detemos, portanto, a meditar só no primeiro advento, mas vivemos na esperança do segundo. Assim como aclamamos no primeiro: Bendito o que vem em nome do Senhor, exclamaremos também no segundo, saindo ao encontro do Senhor juntamente com os Anjos, em atitude de adoração: Bendito o que vem em nome do Senhor.

Virá o Salvador, não para ser novamente julgado, mas para chamar a juízo aqueles que O julgaram. Ele que, ao ser julgado, guardou silêncio, lembrará as atrocidades dos malfeitores, que O levaram ao suplício da cruz, e lhes dirá: Tudo isto fizestes e Eu calei-me.

Naquele tempo veio para cumprir o desígnio de amor misericordioso, ensinando e persuadindo os homens com suavidade; no fim dos tempos, queiram ou não, todos se hão de submeter ao seu reinado.

De ambos os adventos fala o profeta Malaquias: Depressa virá ao seu templo o Senhor a quem buscais. Isto quanto ao primeiro advento.

A respeito do segundo diz assim: E o Anjo da aliança por quem suspirais. Eis que vem o Senhor Onipotente. Quem poderá suportar o dia da sua vinda? Quem poderá resistir quando Ele aparecer? Porque Ele virá como o fogo do fundidor, como a barrela dos lavandeiros. E sentar-se-á para fundir e purificar.

Escrevendo a Tito, também Paulo se refere aos dois adventos com estas palavras: Manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens, ensinando-nos a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos, e a viver no mundo presente com toda a sobriedade, justiça e piedade, aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Vê como falou do primeiro advento, pelo qual dá graças a Deus, e do segundo, que esperamos.

Por esse motivo, afirmamos na nossa profissão de fé, tal como a recebemos por tradição, que acreditamos n’Aquele que subiu aos Céus e está sentado à direita do Pai e que há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino não terá fim.

Virá, portanto, do alto dos Céus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Virá no fim deste mundo, em sua glória, no último dia. Será então o fim deste mundo criado e o início de um mundo novo.


Das Catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo

(Cat. 15, 1-3: PG 33, 870-874) (Sec. IV)

Igreja não são paredes mas sim pessoas?


Esse assunto de bastante controvérsia no protestantismo é um dos mais importantes tema a se ressaltar, porque os hereges, para justificarem suas falsas igrejas acabam dizendo que igreja não salva ninguém e que igreja não são as paredes mas sim os fiéis. Até certo ponto não podemos negar isso, mas onde parte a heresia então? Pois bem, a heresia consiste em afirmarem abertamente e exclusivamente que a igreja de Cristo são os fiéis.

Para que isso se enxerga, devemos olhar na própria bíblia que é a única autoridade de fé dos protestantes e ao mesmo tempo uma das autoridades de fé para os cristãos verdadeiros e filhos da virgem santa Maria, neste pequeno tópico, chamo pequeno tópico porque será rápido desmascarar os hereges, no entanto vocês devem saber que os protestantes dizem que igreja são os fiéis e não as paredes não com entusiasmo de valorizar os cristãos, mas sim para negar a veracidade do catolicismo e se apoiarem para criar um pluralismo religioso, caindo no erro de que igreja é seu coração, não importa em que igreja estejas, todas são boas e más, o que importa é seu coração. Essa é alegação de muitos falsos cristãos. Mas tudo bem, vamos ver o que o nosso salvador disse:

A lâmpada do corpo são os olhos; se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo andará iluminado.(Mt 6,22)

Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz.(Mc 4,22)

No entanto, Jesus fala que a lâmpada do corpo são os olhos, desse modo os olhos devem estar bons para enxergarmos a realidade, mas infelizmente nossos queridos irmãos protestantes não têm os olhos sãos, por isso tiram o valor dos edifícios católicos para afirmarem que igreja é só os fiéis, mas o próprio Jesus disse, nada que esteja escondido que não venha a se descobrir. Entretanto, o catecismo da igreja católica afirma:

752 Na linguagem cristã, a palavra "Igreja" designa a assembléia litúrgica[a7] , mas também a comunidade local [a8] ou toda a comunidade universal dos crentes[a9] . Esses três significados são inseparáveis. "A Igreja" é o Povo que Deus reúne no mundo inteiro. Existe nas comunidades locais e se realiza como assembléia litúrgica, sobretudo eucarística. Ela vive da Palavra e do Corpo de Cristo e se torna, assim, Corpo de Cristo. (Parágrafos relacionados 1140,832,830)> (CIC 752).

O catecismo foi claro em dizer que a própria linguagem cristã, assim como a palavra igreja, designa a assembleia litúrgica, mas também a comunidade local ou toda a comunidade universal dos crentes. Esses três significados são inseparáveis. Ora, como são inseparáveis, como os protestantes ousam dizendo que igreja não é o que eles chamam de paredes ou edifícios, assim como o catecismo diz a comunidade local? Da para notar que esse povo não anda com o Espírito Santo de Deus. Vamos comparar: 

São Virgílio


Nasceu na primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de Virgílio. Sentiu-se atraindo pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda. Mas em 743 deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua terra natal. 

Residiu no reino dos francos na época do imperador Pepino, o breve. Mas logo foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese foi escolhido para ser bispo. 

Mas por causa de divergências políticas e doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge irlandês precisou esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter sido pelos poderes políticos. 

Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava como poucos as ciências matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus. Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse rebanho para a Redenção de Cristo. 

Morreu e foi sepultado na abadia de Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa. 



Pai de bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós o zelo missionário e infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas palavras seja para a glória do vosso nome. Por Cristo nosso Senhor. Amém.