sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo


Cumpro o meu dever, obedecendo aos preceitos de Cristo, que diz: Examinai as Escrituras, e: Procurai e encontrareis, para que não tenha de ouvir o que foi dito aos judeus: Estais enganados, porque não conheceis as Escrituras nem o poder de Deus. Se, de facto, como diz o apóstolo Paulo, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, aquele que não conhece as Escrituras não conhece o poder de Deus nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo.
 
Por isso quero imitar o pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e antigas, e também a esposa que diz no Cântico dos Cânticos: Guardei para ti, meu amado, frutos novos e antigos. Assim comentarei o livro de Isaías, apresentando-o não apenas como profeta, mas também como evangelista e apóstolo. Ele próprio diz, referindo-se a si e aos outros evangelistas: Como são belos, sobre os montes, os pés dos que anunciam boas novas, dos que anunciam a paz. E Deus fala-lhe como a um apóstolo: A quem hei-de enviar? Quem irá ter com este povo? E ele respondeu: Eis-me aqui, enviai-me.
 
Ninguém julgue que eu desejo explicar de modo completo, em tão poucas palavras, o conteúdo deste livro da Escritura, que abrange todos os mistérios do Senhor. Efectivamente, no livro de Isaías o Senhor é preanunciado como o Emanuel que nasceu da Virgem, como autor de prodígios e milagres, como morto, sepultado e ressuscitado de entre os mortos e como Salvador de todos os povos. Que dizer da sua doutrina sobre física, ética e lógica? Este livro é como um compêndio de todas as Escrituras e contém em si tudo o que a língua humana pode exprimir e a inteligência dos mortais pode compreender. Da profundidade dos seus mistérios dá testemunho o próprio autor quando escreve: Para vós toda a visão será como as palavras de um livro selado. Se se dá a quem sabe ler, dizendo: «Lê-o por favor», ele responde: «Não posso, porque está selado». E se se dá a quem não sabe ler, dizendo: «Lê-o por favor», ele responde: «Não sei ler».
 
E se parece débil a alguém esta reflexão, oiça o que diz o Apóstolo: As aspirações dos profetas sejam submetidas aos profetas, de modo que tenham possibilidade de falar ou de se calar. Portanto, os Profetas compreendiam o que diziam e por isso todas as suas palavras estão cheias de sabedoria e de sentido. Aos seus ouvidos não chegavam apenas as vibrações da voz; Deus falava ao seu espírito, como diz outro profeta: O Anjo falava em mim; e também: Clama nos nossos corações: Aba, Pai; e ainda: Escutarei o que diz o Senhor.



Do Prólogo ao Comentário de São Jerônimo, presbítero, sobre o Livro do Profeta Isaías
(Nn. 1.2: CCL 73, 1-3) (Sec. V)

Salvação eterna de pessoas não-católicas


- "As pessoas que não são católicas vão para o inferno?" 
(Da Silva - Sorocaba-SP).

É tradicional dizer-se: “Fora da Igreja, não há salvação”. O axioma, à primeira vista, causa espanto a muitos, parecendo-lhes expressão de mentalidade estreita, pouco condizente com a Misericórdia de Deus. Devidamente entendida, porém, tal máxima desvenda um pouco da infinita Bondade do Criador.

Em análise sumária, a proposição acima quer dizer que não há salvação se não por meio do Cristo e da obra redentora de Cristo. Ora, Cristo vive através dos séculos e se prolonga na Igreja, de onde se segue que toda salvação se obtém por contato com a Igreja de Cristo. Esta dedução é assaz lógica: se o Filho de Deus se dignou tornar-se o Salvador dos homens, compreende-se que não haja graça que não seja graça de Cristo, outorgada através do “Corpo de Cristo que é a Igreja” (cf. Colossenses 1,29).

Dito isto, note-se que o indispensável contato com a Igreja de Cristo, longe de se estabelecer por uma só via, pode ser alcançado de diversas maneiras:

1) O modo mais óbvio é o da incorporação à Igreja mediante a recepção do batismo de água e dos demais sacramentos. A Igreja é, sim, uma sociedade visível (porque Cristo quis aparecer entre nós de forma sensível ou num corpo); é, pois, normal que os que a ela pertencem, manifestem por algum sinal exterior a sua pertinência à Igreja.

À categoria dos homens batizados se pode agregar a daqueles que, tendo tido conhecimento de Cristo e da sua Igreja, se preparam para receber o primeiro sacramento; estes (catecúmenos), embora ainda não tenham o batismo de água, já possuem o desejo do mesmo (ou o batismo de desejo), desejo explícito, professado, em virtude do qual se salvam.

Contudo, fora dos que assim demonstram de algum modo pertencer à Igreja, contam-se outros muitos indivíduos, destituídos de qualquer vínculo externo com a Esposa de Cristo. Não obstante, pertencem-lhe sem que o saibam e sem que, por sua vez, Ela o saiba.

São Jerônimo


Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande “tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras”: São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: “Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.

Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na “Cidade Eterna”, Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.

Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.

Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.

“Todos acorriam a ele, e cada qual procurava ganhar-lhe a vontade: uns louvavam sua santidade, outros a doutrina, outros sua doçura e trato suave e benigno, e finalmente todos tinham postos os olhos nele como em um espelho de toda virtude, de penitência, e oráculo de sabedoria”. - Pe. Ribadaneira.

São Jerônimo, rogai por nós!



Ó Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens, através dos séculos, pela Sagrada Escritura, e levastes o vosso servo São Jerônimo a dedicar a sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia. Por Cristo nosso Senhor. Amém. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O inferno de Alepo e as orações das crianças


Com seus 45 anos, o maronita Joseph Tobji continua na lista dos 30 bispos mais jovens do mundo. Foi chamado a conduzir a arquidiocese maronita de Alepo, a cidade mártir da qual quase todos os dias, há quase cinco anos, chegam imagens de corpos despedaçados e de edifícios destruídos.

De crianças que brincam entre escombros, crianças que morrem sob as bombas e granadas, e outras crianças que rezam para que a “guerra suja” termine.

“Confiamos que suas orações são mais poderosas que as nossas”, disse outro bispo de Alepo, o armênio-católico Boutros Marayati, referindo-se às crianças de Alepo, cristãos e muçulmanos, que no próximo dia 6 de outubro se reunirão para pedir em oração a libertação de sua cidade da espiral de morte que a envolve.

Arcebispo Joseph, em sua cidade se vive novamente o inferno.

No passado recente, milhares de milicianos jihadistas tinham se concentrado em Alepo, tinham conquistado três quartéis na entrada da cidade e assediaram a parte ocidental. Depois, a situação mudou, as forças governamentais retomaram os quartéis e começaram o assédio da parte oriental. Foi quando, então, surgiu a iniciativa da trégua, que já fracassou.


Agora, as imagens mais atrozes chegam dali…

Na parte oriental, há pelo menos 300.000 pessoas. E claro, nem todos apoiam os grupos armados. Há muita gente que não tem nenhuma culpa. Na quarta-feira passada, o governo e o exército, mediante a televisão e as redes sociais, difundiram um chamado para aqueles que vivem nos bairros, no qual se anunciava a abertura de espaços para deixar que as pessoas se dirigissem a regiões apontadas como seguras. Muitas famílias de civis saíram, mas não houve uma evacuação massiva. O ultimato para os que desejam sair termina nos próximos dias. E existe o perigo de um novo recrudescimento. 

Síria: "Nós nunca estamos seguros"


Como está a situação na Síria hoje?

Agora todo mundo está ansioso porque a situação promete, mas por outro lado estamos enfrentando uma crise humanitária de enorme escala. É por isso que as pessoas dizem: “Ok, nós temos paz, mais uma vez nós experimentamos um pouquinho de paz”, mas essa obviamente não é uma paz total. Damasco, por exemplo, durante o tempo em que estive lá, permaneceu quieta por dois dias, mas no domingo houve oito explosões nos arredores da cidade. O grupo Estado Islâmico (EI), a Al-Nusra e outros grupos da Al-Qaeda querem desestabilizar a situação e mostrar que não haverá paz sem o envolvimento deles. A Síria mudou completamente em apenas 5 anos. De um país rico, que usufruía de paz e em que os negócios iam bem, para um país completamente destruído.

Como a guerra mudou a vida dos sírios?

A população da Síria atualmente pulou de 24,5 milhões para 17 milhões. Aproximadamente 6 milhões de pessoas estão fora do país. Mais de 4,8 milhões de refugiados sírios estão nos países vizinhos, e 13,5 milhões necessitam de ajuda humanitária dentro da Síria. Algumas áreas são extremamente difíceis de se chegar. A comida muito cara. Por exemplo, numa área sob o controle do governo, o preço do arroz subiu aproximadamente 250% desde 2010, mas em áreas controladas pelos rebeldes esse preço subiu 28 vezes mais! Se a comida básica é tão cara, imaginem a vida miserável que eles levam!? Mais de 57% das pessoas não conseguem nenhum trabalho. Elas vivem de esmola ou de ajuda humanitária. 4,6 milhões de pessoas estão em áreas de difícil alcance. Todos têm medo da possível divisão do país e do prolongamento dos conflitos, devido a novos fatores como as ações do exército turco em território sírio contra os chamados rebeldes e contra os curdos. A situação é extremamente complexa, mas certamente pela primeira vez em muitos meses há uma pequena chama de esperança.


Quais experiências mais entristeceram o senhor durante sua viagem à Síria?

Primeiro, as ruínas que se vê ao redor de Damasco. Sempre foi uma cidade amável e as pessoas ali ainda se recusam a cair no desespero. Apesar da situação difícil, eles tentam levar uma “vida normal”. Mas a paisagem ao redor da cidade é terrível. Quando nós fomos a Homs, usamos vias alternativas porque as rodovias estavam bloqueadas pelos atiradores de tocaia. As ruas estão sujas, as pessoas usam trapos para se vestirem, os preços altíssimos, e um clima de extrema desconfiança. O número frequente dos pontos de revista é definitivamente um impacto na mentalidade das pessoas: “Nós estamos sempre em perigo porque há muitos soldados fazendo revista em cada carro e em cada pessoa”. Em razão da constante tensão causada pelos bombardeios, todos estão extremamente cansados, especialmente a polícia.

Em Homs, nós ficamos num lugar onde poucos dias antes houve um ataque da Al-Nusra. Eles dirigiram um carro até o centro da cidade e num ponto de revista eles acionaram a bomba, matando a eles mesmos e a seis soldados. Esses atos do terrorismo traumatizam profundamente as pessoas. “Nós nunca estamos seguros”, eles dizem. Isso tudo os deixa de fato saturados. As famílias estão numa situação dramática já que não podem se sustentar. Eles não têm trabalho ou são muito mal pagos. E os deslocados, que tiveram de sair de suas casas – 6,5 milhões para ser mais preciso – necessitam alugar quartos cujo os preços são exorbitantes. Sem renda alguma, isso se torna um grande desafio para eles. Por último mas não menos importante, a questão dos jovens que têm medo de serem recrutados pelo exército ou pelos rebeldes para lutar. Eles são os mais vulneráveis, por isso fogem. É por isso também que entre os refugiados na Europa há tantos jovens. 

Fé e fidelidade


Fé em Deus, mas fé também nas pessoas. Em tempo de eleições municipais, só podemos acreditar num candidato se ele apresenta fidelidade nas atitudes normais na sua vida. Fidelidade no que diz, no que pensa e no que faz. Diz a Sagrada Escritura assim: “quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes” (Lc 16,10).

A fé é adesão firme em Deus, porque Ele é fiel. Acreditar no outro supõe que ele também seja fiel. Nisso está a identidade do voto, da confiança depositada no candidato que a gente escolhe. Ele não pode ser incoerente e irresponsável na administração que ora está assumindo. A prática que temos visto, nos últimos tempos, não tem sido essa da parte de muitas das nossas lideranças políticas.

Não podemos permitir que o direito e as pessoas justas sejam pisados pelas lideranças inescrupulosas. Na seara dos políticos encontramos candidatos honestos e preocupados com o bem popular e vão trabalhar para isso. Mas também sabemos dos carreiristas e despreparados para uma função pública de responsabilidade. Não é fácil fazer um verdadeiro discernimento na hora da escolha!

Os brasileiros não estão muito confiantes na ação política. Os vexamos que aparecem levam a um total descrédito, a ponto de dizer que um novo Brasil é impossível de acontecer. Na verdade, falta fé, porque falta fidelidade da parte daqueles que deveriam ser modelos de coerência. Muitos eleitores preferiam não votar em ninguém, porque são muitas as decepções no mundo político. 

Polêmica nas redes por “Cegonhas”: Um filme para crianças que filtra ideologia de gênero?


Milhares de pessoas compartilharam no Whatsapp e diferentes redes sociais uma advertência sobre o filme “Cegonhas, a história que não te contaram” (Storks), uma animação sucesso de bilheteria em sua estreia e que inclui postulados da polêmica ideologia de gênero.

O filme de Warner Bros. Pictures narra as aventuras de uma cegonha e uma jovem humana que devem entregar um bebê “produzido” por engano. A polêmica se deve ao fato de que quase no final do filme, aparece em uma rápida sequência de casais do mesmo sexo recebendo bebês, causando confusão entre algumas crianças espectadoras.

Esta sequência, que passou inadvertida nos trailers promocionais do filme, causou mal-estar e desatou a difusão de mensagens contra o filme.

Ao ser questionado acerca da sua decisão de incluir estas imagens, Nicholas Stoller, diretor de Cegonhas, admitiu que sua intenção foi “mostrar uma reflexão do que são as famílias hoje em dia” e “tentamos mostrar todas elas, sem importar a cor de pele e, muito menos, a orientação sexual”. 

A palavra «Anjo» designa a sua função, não a sua natureza



Deveis saber que a palavra «Anjo» designa uma função, não uma natureza. Na verdade, aqueles santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre se podem chamar Anjos. Só são Anjos quando exercem a função de mensageiros. Os que transmitem mensagens de menor importância chamam-se Anjos; os que transmitem mensagens de maior transcendência chamam-se Arcanjos.

Esta é a razão pela qual à Virgem Maria não foi enviado um Anjo qualquer mas o Arcanjo Gabriel; de facto, era justo que para esta missão fosse enviado um Anjo superior, porque vinha anunciar a maior de todas as mensagens.
 
É pela mesma razão que se lhes atribuem nomes particulares, que designam a missão respectiva que desempenham. Na santa cidade do Céu, onde a visão de Deus omnipotente dá um perfeito conhecimento de tudo, não precisam de nomes próprios para se distinguirem uns dos outros; mas quando vêm realizar alguma missão junto dos homens, são conhecidos pelo nome da função que exercem.
 
Assim, Miguel significa «Quem como Deus?»; Gabriel, «Fortaleza de Deus»; e Rafael, «Medicina de Deus».
 
Quando se trata de realizar algum mistério que exige um poder especial, verifica-se que é Miguel o enviado, para dar a entender, pela sua acção e pelo seu nome, que ninguém pode actuar como Deus. Por isso aquele antigo inimigo, que pela sua soberba pretendeu ser semelhante a Deus, dizendo: Subirei até ao céu, levantarei o meu trono acima dos astros do céu e serei semelhante ao Altíssimo, será abandonado a si mesmo no fim do mundo e condenado ao extremo suplício. É este que São João no Apocalipse nos apresenta a combater contra o Arcanjo Miguel: Travou-se um combate no Céu contra o Arcanjo Miguel.
 
A Maria foi enviado Gabriel, que significa «Fortaleza de Deus», porque veio anunciar Aquele que, apesar da sua aparência humilde, havia de triunfar sobre os poderes superiores. Convinha, de facto, ser anunciado pela «Fortaleza de Deus» Aquele que vinha ao mundo como Senhor dos Exércitos e poderoso nas batalhas.
 
Rafael, como dissemos, quer dizer «Medicina de Deus», como se compreende na missão que teve junto de Tobias: tocou-lhe os olhos como um médico e dissipou as trevas da sua cegueira. Por isso, aquele que foi enviado para curar é chamado «Medicina de Deus».


Das Homilias de São Gregório Magno, papa, sobre os Evangelhos
(Hom. 34, 8-9: PL 76, 1250-1251) (Sec. VI)