sábado, 2 de julho de 2016

São Bernardino Realino







Bernardino nasceu no dia 01 de dezembro de 1530, numa rica e nobre família da ilha de Capri, em Nápolis. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.

Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai. Bernardino foi prefeito, advogado fiscal, auditor e lugar-tenente de Nápolis.

Em 1564, gravemente doente, Bernardino faz uma profunda experiência de Deus e abandona tudo para ingressar na vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, tornou-se um evangelizador e confessor.

Em 1574 foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que quando estava no seu leito de morte ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, pedindo sua proteção eterna para a cidade.

Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 02 de julho de 1616, em Lecce. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.



Senhor meu Deus, pelos méritos de São Bernardino, eu vos peço hoje pelos educadores, administradores e pessoas constituídas de poder. Rogo-vos, de maneira particular, pelas famílias, onde os pais são os primeiros educadores e formadores das crianças e jovens. Derramai, Senhor, Vossas Bênçãos em minha família e concedei-me a Graça de que mais necessito. Amém.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Palavra de Vida: “Sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo.” (Ef 4,32)




Não existe coisa mais linda do que ouvir alguém dizer: “Eu te amo, eu te quero bem!”. Quando alguém nos estima, não nos sentimos sós, caminhamos com segurança, conseguimos enfrentar também dificuldades e situações críticas. E quando o “querer-se bem” se torna recíproco, a esperança e a confiança se consolidam e nos sentimos protegidos. Todos nós sabemos que as crianças, para crescerem saudavelmente, precisam estar circundadas por um ambiente cheio de amor, por pessoas que lhes queiram bem. Mas isso vale para qualquer idade. Por isso, a Palavra de Vida nos convida a sermos “bondosos e compassivos” uns para com os outros, ou seja, a nos querermos bem. E ela nos dá como modelo o próprio Deus.

É justamente o exemplo Dele que nos lembra que “querer-se bem” não é um mero sentimento; é um concretíssimo e exigente “querer o bem do outro”. Em Jesus, Deus se tornou próximo dos doentes e dos pobres, sentiu compaixão das multidões, usou de misericórdia para com os pecadores, perdoou àqueles que o tinham crucificado.

Também para nós, querer o bem do outro significa escutá-lo, demonstrar uma atenção sincera, compartilhar as alegrias e as provações, cuidar dele, acompanhá-lo na sua caminhada. O outro nunca é um estranho, mas um irmão, uma irmã que me pertence, a quem eu quero servir. É exatamente o oposto do que acontece quando se vê o outro como um rival, um concorrente, um inimigo, chegando a desejar-lhe o mal, inclusive a esmagá-lo, até mesmo a eliminá-lo, como infelizmente nos descreve o noticiário de cada dia. Embora sem chegar a esse ponto, será que também nós não acumulamos rancores, desconfianças, hostilidades ou simplesmente indiferença ou desinteresse para com pessoas que nos prejudicaram, ou que consideramos antipáticas, ou que não pertencem ao nosso círculo social?

Pedagogia Litúrgica para o mês de Julho de 2016: "Discipulado - fraternidade - oração".




Julho inicia-se de modo diferente, no contexto do calendário litúrgico, porque a festa de São Pedro e São Paulo ocorre em 29 de junho e não no início de julho, como acontece neste 2016. Uma celebração para perceber o impulso evangelizador, para que o Evangelho seja anunciado por toda a terra. Pedro e Paulo inspiram o modelo cristão de ser evangelizador no mundo de hoje, empenhando-se com coragem e dedicação no projeto divino. A proposta celebrativa reflete a conjunção entre ser pregador, enquanto anunciador da Palavra, e o ser evangelizador. Ou seja, o evangelizador não pára na pregação, mas é alguém que entre no combate para combater o bom combate da fé evangelizando também com o testemunho das obras. É deste modo que se torna semeador do Evangelho não só com as palavras da pregação, mas com atitudes e com projetos que incentive as pessoas, homens e mulheres de todas as idades, a se tornarem discípulas de Jesus Cristo.

O grande anúncio da misericórdia

É também no contexto do discipulado que acontece a celebração do 15DTC-C, enfatizado o lado fraterno de quem se faz discípulo e discípula de Jesus, com a grande pergunta do Mestre: “na tua opinião, qual dos três foi o próximo?” Tudo neste 15DTC-C fala de misericórdia, iluminando-se na fraternidade promovida pelos discípulos de Jesus. Deus é misericordioso colocando seus mandamentos em nossos corações, atendendo nossas súplicas e propondo o amor fraterno a quem é assaltado nos caminhos da vida. Estamos falando da bela parábola do Bom Samaritano. Na celebração do 15DTC-C, Jesus nos desafia a conhecer o próximo, não com a mentalidade de doutrinas religiosas ou teologias exclusivistas, mas através da dinâmica da misericórdia. Uma dinâmica de quem vê, se compadece e toma atitude diante de quem está caído por terra.

A condição para isso acontecer em nossas vidas consiste em ouvir Jesus, escolhendo a melhor parte, como diz Jesus a Marta, referindo-se a Maria que sentara-se para ouvir o que ele ensinava. Estamos na celebração do 16DTC-C. Ouvir a Palavra de Jesus é escolher a melhor parte, a condição para aprender a ser misericordioso, no caminho do discipulado.

A visita divina, presente nas três leituras do 16DTC-C, fazem desta celebração um momento pedagógico para ajudar os celebrantes a perceber a presença de Deus entre nós, reconhecendo que sua visita aquece nossos corações e nos incentiva a ser misericordiosos como o Pai. Momento de alegria, porque Deus sempre está conosco, visitando nossas vidas, mesmo quando não o percebemos. Por isso, é interessante considerar nesta celebração o carinho divino de querer visitar o seu povo e, em particular, querer visitar nossas famílias. Um contexto que indica não um Deus preocupado com a massa, com grandes números, mas com a família, onde pode dizer sua Palavra e ser ali ouvido. Esta dedicação pessoal de Deus também é um gesto misericordioso: a misericórdia de se fazer presente com a força da fé.

Evangélicos impedem que homem quebre imagens em Igreja Católica no Sertão da Paraíba


Um homem invadiu uma igreja católica na cidade Patos, no Sertão paraibano, para quebrar imagens de Jesus Cristo e Maria Madalena. O suspeito foi impedido por membros de uma igreja evangélica da cidade, que estavam próximo ao local no momento do ataque. Parentes informaram que o suspeito é deficiente mental e testemunhas disseram que ele já tentou fazer isso outras vezes, em outros templos.

A invasão aconteceu por volta das 20h da última terça-feira (28), quando o suspeito chegou no local em uma moto e usou ela para arrombar da igreja de Santa Maria Madalena, que fica no bairro Jardim Queiroz.

Dentro do local, ele tentou arrombar outras portas com socos e pontapés. Segundo testemunhas, o objetivo dele era quebrar as duas imagens.

No momento do ataque não havia ninguém na igreja mas, a poucos metros do local, fiéis que participavam de um culto de uma igreja evangélica impediram o homem. “Estamos aqui para trabalhar para a comunidade, independe de ser evangélica ou não. Estamos aqui para respeitá-los e para conviver”, disse o pastor Jonas Batista.

Devemos suportar tudo por amor de Deus, para que também Ele nos suporte a nós.


Inácio, também chamado Teóforo, saúda cordialmente a Policarpo, bispo da Igreja de Esmirna, que tem como seu bispo Deus Pai e o Senhor Jesus Cristo.

Presto homenagem à tua piedade, solidamente fundada sobre uma rocha firme, e dou graças ao Senhor, que me concedeu a graça de ver o teu rosto de bondade; oxalá possa eu vê-lo para sempre em Deus. Recomendo-te, pela graça de que estás revestido, que aceleres a tua carreira e exortes a todos para que se salvem. Desempenha o cargo que ocupas com toda a diligência de corpo e de espírito. Vela pela unidade, porque nada há mais precioso. Suporta todos os irmãos, como o Senhor te suporta a ti; tem paciência e caridade para com todos, como sempre fazes. Entrega-te continuamente à oração; pede uma sabedoria maior do que a que tens; conserva o teu espírito sempre vigilante. Fala a cada um em particular, segundo o modo de agir de Deus; toma sobre ti, como perfeito atleta, as fraquezas de todos. Onde maior é o trabalho, maior é o lucro.

Se amas somente os bons discípulos, não terás nisso mérito algum; o mérito está em ganhar pela bondade a confiança dos piores. Nem todas as feridas se curam com o mesmo remédio. Acalma a violência das febres com compressas suaves. Sê prudente em tudo como a serpente, mas sempre simples como a pomba. Sendo tu composto de alma e corpo, tens experiência das realidades materiais e espirituais. Exercita humildemente a tua sabedoria nas coisas visíveis e pede que se te revelem as coisas invisíveis, para que nada te falte e tenhas em abundância todos os bens espirituais. Como o navegante deseja ventos propícios e o que é surpreendido pela tempestade procura o porto, assim o tempo presente exige de ti que procures alcançar a Deus, juntamente com os que te foram confiados. Sê sóbrio, como atleta de Deus; o prémio prometido é a imortalidade e a vida eterna, como sabes perfeitamente. Por ti ofereço o sacrifício da minha vida e as minhas cadeias que tu veneraste.

Não te atemorizes com aqueles que parecem dignos de fé e ensinam doutrinas falsas. Mantém-te firme como a bigorna sob o martelo. um grande atleta é maltratado, mas vence. Com muito maior razão devemos nós suportar tudo por amor de Deus, para que também Ele nos suporte a nós. Sê cada vez mais diligente. Aprende a discernir o sinal dos tempos. Espera Aquele que é superior a todas as vicissitudes dos tempos, intemporal e invisível, e Se tornou visível por causa de nós; confia n’Aquele que é impalpável e impassível, e que por nós Se tornou passível e sofreu todo o género de tormentos.

As viúvas não sejam desprezadas; depois do Senhor, sê tu o seu protetor. Nada se faça sem o teu consentimento, e tu não faças nada sem Deus (de facto, já assim procedes); sê firme. A reuniões dos fiéis sejam mais frequentes; convida-os a todos pelo seu nome. Não trates altivamente os escravos e as escravas; procura também que eles se não encham de orgulho, mas antes prestem com maior dedicação o seu serviço para glória de Deus, a fim de alcançarem de Deus uma liberdade melhor; nem se deixem mover pelo desejo de serem resgatados com os bens da comunidade, para que não se tornem escravos da cobiça.


Início da Carta de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir, a Policarpo
(1, 1 – 4, 3: Funk 1, 247-249) (Sec. I)

É possível milagre fora da Igreja Católica?

 
Põe-se aqui uma grave questão: pode haver milagre fora da Igreja Católica? Nossa resposta é que se pode, em verdade, sustentar a possibilidade e até a existência de verdadeiros milagres fora da religião católica. Isso não pode dar-se por uma lei ordinária, mas somente por exceção e em casos isolados, e jamais fora do fim que distingue a verdadeira religião de Jesus Cristo. Por isso dizemos que o milagre pode dar-se fora do corpo desta religião, mas não fora de sua alma. Como fato sistemático, que constitui, por assim dizer, um sistema, um todo harmonioso governado por princípios invariáveis e por uma lei fixa, o milagre existe somente na religião que se intitula universal ou católica, porque fundada pela Causa Primeira que reuniu tudo, e em favor da qual foram operados os milagres mesmos da antiga lei.

Em verdade, pode admitir-se que, de maneira excepcional, e em casos isolados, o milagre se dê fora do corpo da religião católica, sendo livre o Espírito Santo para escolher seus instrumentos por onde quer que queira. Isso não deve constituir nenhuma dificuldade, sobretudo se o taumaturgo é um homem de vida santa e não busca outra coisa em suas obras que a honra de Deus.

Será bom, a este respeito, lembrar aqui o que lemos em São Marcos. Tendo dito a Jesus o Apóstolo João: 'Mestre, vimos um homem, que não vai conosco, expulsar os demônios em vosso nome, e lho impedimos', Nosso Senhor falou nestes termos: 'Não o impeçais, pois ninguém pode fazer milagre em meu nome e logo depois falar mal de mim. Quem não é contra vós é por vós'. Isto equivale a dizer que, se algum milagre se cumpre por um homem fora do corpo da Igreja de Jesus Cristo, tal fato é necessariamente ordenado à manifestação da verdade pregada pelo Salvador, e de modo algum em favor do erro.

É neste sentido que se devem explicar os milagres atribuídos, em tempos muito próximos dos nossos, a um padre ortodoxo grego de grande piedade, chamado Ivã ou João Serguief, da principal igreja de Cronstadt. A fama de santidade deste padre era tal que, no mês de outubro de 1894, o imperador Alexandre III, morrendo, o chamou na esperança de obter por sua intercessão um alívio para seus sofrimentos.

Tais milagres, supondo-os autênticos, seriam fatos isolados, cumpridos aparentemente fora da Igreja Católica, mas lhe pertenceriam de direito, porque não tinham por objeto a confirmação de uma falsa doutrina, mas antes a recompensa de uma santidade em harmonia com os princípios proclamados precisamente pela Igreja Católica. Tais milagres teriam tido pois por fim fornecer novas provas da existência da ordem sobrenatural.

São Galo





Filho de pais nobres e ricos, Galo nasceu na França no ano 489. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se num convento.


Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.


Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.


Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.


Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade.




Deus Pai de bondade, que criaste o ser humano para a felicidade e o dispuseste para cantar o seu louvor, alcançai-nos, pela intercessão de São Galo, uma fé capaz de louvar-te e agradecer-te todos os dias de nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A misericórdia sem obras é morta, diz Papa




CATEQUESE DO ANO JUBILAR 
 Praça São Pedro – Vaticano 
 Quinta-feira, 30 de junho de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Quantas vezes, durante esses primeiros meses do Jubileu, ouvimos falar das obras de misericórdia! Hoje, o Senhor nos convida a fazer um sério exame de consciência. Quantas vezes, durante esses primeiros meses no Jubileu, ouvimos falar das obras de misericórdia! Hoje, o Senhor nos convida a fazer um sério exame de consciência. É bom, de fato, nunca esquecer que a misericórdia não é uma palavra abstrata, mas é um estilo de vida: uma pessoa pode ser misericordiosa ou pode ser não-misericordiosa; é um estilo de vida. Eu escolho viver como misericordioso ou escolho viver como não misericordioso. Uma coisa é falar de misericórdia, outra é viver a misericórdia. Parafraseando as palavras de São Tiago apóstolo (cfr 2, 14-17) poderemos dizer: a misericórdia sem as obras é morta em si mesma. É justamente assim! O que torna viva a misericórdia é o seu constante dinamismo para ir ao encontro aos necessitados e às necessidades de quanto estão em dificuldade espiritual e material. A misericórdia tem olhos para ver, orelhas para ouvir, mãos para levantar…

A vida cotidiana nos permite tocar com a mão tantas exigências que dizem respeito às pessoas mais pobres e necessitadas. A nós é pedido aquela atenção particular que nos leva a perceber o estado de sofrimento e necessidade de tantos irmãos e irmãs. Às vezes passamos diante de situações dramáticas de pobreza e parece que não nos tocam; tudo continua como se nada fosse, em uma indiferença que no fim nos torna hipócritas e, sem que nos demos conta, resulta em uma forma de inércia espiritual que torna a alma insensível e a vida estéril. As pessoas que passam, que vão adiante na vida sem perceber a necessidade dos outros, sem ver tantas necessidades espirituais e materiais, são pessoas que passam sem viver, são pessoas que não servem aos outros. Lembrem-se bem: quem não vive para servir, não serve para viver.

Quantos são os aspectos da misericórdia de Deus para nós! Do mesmo modo, quantas faces se dirigem a nós para obter misericórdia. Quem experimentou na própria vida a misericórdia do Pai não pode permanecer insensível diante da necessidade dos irmãos. O ensinamento de Jesus que ouvimos não permite vias de fuga: tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estava nu, prófugo, doente, na prisão e me assististes (cf Mt 25, 35-36). Não se pode vacilar diante de uma pessoa que tem fome: é preciso dar-lhe de comer. Jesus nos diz isso! As obras de misericórdia não são como teorias, mas são testemunhos concretos. Obrigam a arregaçar as mangas para aliviar o sofrimento.

Por causa das mudanças do nosso mundo globalizado, algumas pobrezas materiais e espirituais se multiplicaram: demos, portanto, espaço à criatividade da caridade para identificar novas modalidades de ação. Deste modo, a via da misericórdia se tornará sempre mas concreta. A nós, portanto, é pedido para permanecer vigilantes como sentinelas, para que não aconteça que, diante das pobrezas produzidas pela cultura do bem-estar, o olhar dos cristãos se enfraqueça e se torne incapaz de olhar para o essencial. Olhar ao essencial. O que significa? Olhar Jesus, ver Jesus naquele que tem fome, no preso, no doente, no nu, naquele que não tem trabalho e precisa levar adiante uma família. Olhar Jesus naqueles nossos irmãos e irmãs; ver Jesus naquele que está sozinho, triste, naquele que erra e precisa de conselho, naquele que tem necessidade de fazer caminho com Ele em silêncio, para que se sinta em companhia. Estas são as obras que Jesus pede a nós! Ver Jesus neles, nestas pessoas. Por que? Porque assim Jesus olha para mim, olha para todos nós.
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