sábado, 25 de maio de 2013

Santíssima Trindade



A Palavra de Deus sugerida para esta solenidade, começa com um texto extraído do Livro dos Provérbios, concretamente o trecho em que se fala da Sabedoria.

Ela nos é apresentada como personificação da vontade de Deus. Ela cria um mundo verdadeiro e belo, fiel à vontade do Pai! Ela é Vida!

João, em seu Evangelho, fala da ação do Espírito, o Espírito da Verdade, que recorda a todos o que ouviu do Senhor Jesus que, por sua vez, recebeu do Pai. Jesus agora, após a ascensão, fala pelo Espírito, que tem a missão de nos conduzir ao conhecimento pleno da Verdade.

Na Carta aos Romanos, Paulo nos fala de sua e de nossa justificação com o Pai, através da Redenção de Jesus Cristo. Disso brota o sentimento de paz e um profundo e grande reconhecimento da caridade de Deus, que nos liberta de nossas limitações e da morte. O projeto da Redenção, possibilitou a Encarnação do Verbo, a presença no mundo da Sabedoria de Deus. “Cristo crucificado é poder de Deus e sabedoria de Deus”, escreveu Paulo em 1Cor 1,24.

170 ANOS DA Infância e Adolescência Missionária (IAM)



A Obra Pontifícia da Infância e Adolescência Missionária (IAM) completa 170 anos de fundação. Para celebrar essa data, no Brasil, a Obra realizará no dia 26 de maio, último domingo do mês, uma Jornada Nacional em todas as dioceses com grupos e parceiros da IAM. A Jornada abre o Ano da IAM no Brasil que se estenderá até maio de 2014, quando acontece o 1º Congresso Continental para assessores da IAM em Aparecida (SP).

Entre em contato com a coordenação diocesana da IAM na sua diocese e veja a programação dos 170 anos da IAM.


A coordenação regional da IAM NE V – Maranhão deseja a todos boas festas na celebração dos 170 anos e abertura do Ano da IAM em 26 de maio.

Paróquia da Cohab se organiza para o Luau da Juventude



O Setor Juventude da Arquidiocese de São Luís realiza neste sábado, 25 de maio, o Luau da Juventude e será realizado na área externa de uma casa de praia na Avenida Litorânea. O ingresso é 1kg de alimento não perecível. O que for arrecadado será doado a um hospital de São Luís.

Coordenador do Setor, Kécio Rabelo diz que jovens de toda a Arquidiocese estão convidados: “Será uma grande confraternização onde todos, sem exclusão, serão acolhidos. Uma oportunidade troca de experiência”, declara o coordenador.

A programação do Luau da Juventude inclui celebração eucarística, bênção e distribuição do Youcat (Catecismo Jovem da Igreja Católica), inscrições para a Semana Missionária, confissões e shows.

Os jovens da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que irão participar do evento, devem se encontrar na frente da Igreja Matriz na cohab, às 17h. O horário de saída está marcado para as 17:30, lembrando que cada comunidade da paróquia ficou de providenciar o transporte.

Juventude da Paróquia unida no Luau da Juventude!

Redes sociais, verdade e fé



Cinquenta anos atrás, em dezembro de 1963, a Igreja Católica, ao realizar o Concílio Ecumênico Vaticano II, tratou o importante tema da Comunicação Social, com o Decreto Inter Mirifica. Focalizada como uma das maravilhosas intervenções da técnica no nosso tempo, a comunicação social com todas as mídias, é considerada como força de movimentação, não somente dos indivíduos, mas de toda a sociedade. Nesse curso de invenções admiráveis está o mundo cibernético. Uma revolução de impressionantes proporções que nos leva ao contexto impactante das redes sociais. Essa realidade, bastante contemporânea, foi especialmente refletida durante o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais, no âmbito da Igreja Católica, em todo o mundo, a partir da temática “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”.

A Igreja sabe que sua missão evangelizadora não pode ser realizada com êxito nos tempos atuais sem o uso das mídias. Além disso, reconhece o quanto é importante, na tarefa de anunciar o Reino de Deus, contracenar nesse amplo e complexo mundo das comunicações em razão da verdade e da fé, dom que é preciso ser cultivado no coração de todos. Já no contexto do Concílio Vaticano II, quando eram inimagináveis as proporções e alcances dos avanços que estavam por vir, já se acenava para uma dimensão moral inerente aos próprios avanços tecnológicos. Essa dimensão moral não pode ser esquecida, sob pena de transformar ferramentas significativas na construção do bem e da verdade em instrumentos que destroem valores inegociáveis para a vida.


Indispensável, portanto, é que os operadores e usuários de meios de comunicação balizem suas atuações numa reta consciência que leve ao compromisso com o bem e a verdade, fundamental na construção da sociedade democrática e no respeito às diversas culturas. Quando se trata, por exemplo, do direito à informação, tão importante para o diálogo e construção da sociedade, são cruciais a investigação e a divulgação de notícias. Esse exercício hoje, com as redes sociais, firma-se como um cuidado especial presidido por preocupações e compromissos imprescindíveis. Não se pode, é claro, abrir mão das informações enquanto determinantes no progresso da sociedade, na dinâmica da formação e na admirável interdependência entre os membros da sociedade humana.

Nesse contexto, são impressionantes os intercâmbios, com inusitada rapidez, que podem produzir encaminhamentos com força de mudança, instituindo espaços para reflexão e opiniões. Vale lembrar a previsão clarividente do Concílio Vaticano II como regulação desses fluxos impactantes dos meios de comunicação. O documento Inter Mirifica sublinha que o honesto exercício do direito à informação “exige, todavia, que a comunicação no seu conteúdo seja verdadeira e, resguardadas a justiça e a caridade, íntegra; além disso, quanto ao modo, seja honesta e conveniente, isto é, respeite escrupulosamente as leis morais, os seus legítimos direitos e a dignidade de cada homem, tanto na procura de notícias quanto na sua divulgação”.

A atenção e zelo com o uso das redes sociais devem, portanto, favorecer sempre o diálogo, o nascimento de novas formas de comunidades e a construção da vida por meio de novas relações. Um horizonte, de fato, potencialmente rico, mas que apresenta uma série de exigências e cuidados. Pode ser um caminho para necessárias transformações sociopolíticas, permitindo a construção de estaturas mais democráticas e humanísticas nas dinâmicas das diferentes culturas. Para tal, esses espaços precisam ser bem usados, respeitando privacidades, ocupados de modo responsável e a partir do compromisso com a verdade, determinante para o progresso de toda a família humana.

As redes sociais constituem possibilidades permanentes para o desenvolvimento de relações, laços de amizade, busca de respostas e partilha de conhecimento. São parte determinante do tecido social. No entanto, e por isso mesmo, exigem redobrada atenção e compromisso com a verdade. A voz da razão, na avalanche de informações, nas possibilidades de participação e intercâmbios, não pode ser abafada. As argumentações, notícias e debates precisam ser bem fundamentados cultivando formas de discurso que não sacrifiquem aspirações nobres, insubstituíveis na busca do bem e da verdade.

Nesse caminho, a fé tem um lugar importante. Vivida, professada e anunciada no ambiente digital, ela é um compromisso da Igreja Católica na missão de cultivar os valores do Evangelho nos espaços midiáticos. Por isso, a CNBB está finalizando seu Diretório Nacional de Comunicação, uma contribuição significativa para que a verdade e a fé sejam sempre horizontes imprescindíveis para os caminhos dos diversos meios de comunicação.


Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)

É na família que tudo começa (ou termina?)



Um adolescente de 17 anos entra na casa do vizinho e mata um menino de seis anos. Dois dias depois, é preso juntamente com a namorada, de 19 anos, grávida de três meses, quando tentava fugir para outro Estado. Na entrevista que, em seguida, deu à imprensa, revelou que, quando chegou à casa da vítima, foi recebido com alegria pela criança: «Ela me ofereceu pão e maçã, dizendo que, se eu quisesse mais, podia entrar e pegar».

Uma mãe de 42 anos e seu filho de 20 contratam os serviços de um “matador de aluguel” para assassinar o marido e padrasto de 63 anos e ficar com os seus bens. Armando uma emboscada ao idoso, o chamam para conversar em local insuspeito e, quando aparece, é friamente assassinado pelo criminoso, que mal completou 17 anos.

Um adolescente de 15 anos mantém a “esposa” de 25 sob a ameaça de um facão durante varias horas. Chamada ao local, a polícia detém a ambos: o rapaz por violência e a moça por desacato à autoridade.

Os três fatos aconteceram em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mas poderiam ter ocorrido em qualquer outra cidade. O que impressiona – se é que ainda impressiona – é que, em todos eles, os protagonistas são adolescentes e os delitos se sucederam no espaço de três dias, de 4 a 6 de abril de 2013.


Mas, o que esperar de uma sociedade que, depois de escancarar as portas ao materialismo, ao permissivismo e ao relativismo, finge se escandalizar com suas consequências e abarrota as prisões com jovens, cujo pecado foi seguir seus ensinamentos? Se se quer extirpar ou diminuir a violência que grassa entre eles, mais do que diminuir-lhes a maioridade penal, do que se precisa é investir na formação de sua consciência ética através da família. Foi o que lembrou a CNBB, em “nota” publicada, no dia 16 de maio: «O debate sobre a redução da maioridade penal, colocado em evidência mais uma vez pela comoção provocada por crimes bárbaros cometidos por adolescentes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre nossa responsabilidade no combate à violência, na promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado e proteção das novas gerações de nosso país. A delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente com seu dever. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade».

É na família que se inicia a renovação, ou a perdição, da sociedade. Nesse sentido, só deveria casar – e, mais ainda, gerar filhos – quem está preparado e maduro para assumir os compromissos que o ato comporta. É o que tenta transmitir uma estória que, há poucos dias, recebi via internet. Em sua simplicidade, ela tem muito a ensinar.

Certo dia, a professora pediu aos alunos que fizessem uma redação, expressando um pedido que gostariam fazer a Deus. Em casa, ao corrigir os trabalhos escolares, ela se deparou com um escrito que a deixou abalada. Entrando na sala e vendo-a soluçar, o marido perguntou: «O que aconteceu?». Como resposta, ela lhe repassou a oração que uma aluna redigira: «Senhor, transforma-me numa televisão! Quero ocupar o espaço dela. Ter um lugar especial para mim e reunir a família ao redor. Ser levada a sério quando falo. Quero ter a mesma atenção que ela recebe quando não funciona. Ter a companhia do meu pai quando chega em casa, apesar de cansado. Que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. Que meus irmãos “briguem” para poderem estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado para passar alguns momentos comigo». Ao ouvir a leitura, o marido exclamou: «Pobre dessa menina! Que família ela tem!». A professora baixou os olhos e sussurrou: «É nossa filha!».

A estória confirma o que escreveram, em 2007, os bispos latino-americanos em sua reunião de Aparecida: «Os meios de comunicação invadem todos os espaços, inclusive a intimidade do lar. A sabedoria das tradições se vê obrigada a competir com a informação do último minuto, a distração e as imagens de “vencedores” que sabem usar a seu favor as ferramentas tecnológicas, levando as pessoas buscarem afoitamente um sentido para a vida onde nunca poderão encontrá-lo».


Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

CNBB promove coleta nacional em prol da JMJ Rio2013 no próximo final de semana



COLETA PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
25 e 26 de maio de 2013


“Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (cf. Mt 28,19)

Caros irmãos no Episcopado,

Graça e Paz!

A 51ª Assembleia Geral da nossa Conferência Episcopal, em Aparecida – SP, de 10 a 19 de abril de 2013 contemplou, com especial atenção, o tema da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco e de milhares de Jovens do Brasil e de todo o mundo.

O Papa Bento XVI, na missa de encerramento da JMJ em Madri 2011, confiou-nos o cuidado da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, para serem levados pelos jovens às nossas igrejas particulares como um grande convite à conversão. São muito edificantes os testemunhos advindos de todos os lugares que acolheram essa peregrinação. O próximo acontecimento será a Semana Missionária que antecede imediatamente a Jornada.


Para ajudar a fazer frente às despesas das Dioceses, Prelazias, da CNBB e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, aprovamos, no dia 17 de abril de 2013 (cf. Ata nº 07), uma coleta nacional, a realizar-se em todas as missas e celebrações nos dias 25 e 26 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. O valor arrecadado será assim distribuído: 50% para a Arquidiocese do Rio de Janeiro; 30% para as Dioceses e Prelazias; 10% para o encontro Mundial dos Jovens Universitários que acontecerá em Belo Horizonte - MG e 10% para a nossa Conferência para cobrir os gastos com a Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora.

Para enviar a doação:

Depósito identificado na Caixa Econômica Federal Ag: 2220
OP: 03 – CONTA CORRENTE: 200-0

As Dioceses e Prelazias que desejarem fazer envelopes e distribuí-los ao povo, podem entrar no site da CNBB (www.cnbb.org.br) e baixar o arquivo com a arte do envelope. Estão disponíveis também duas artes de “Banners” para serem colocados em lugar visível nas paróquias.

Deus lhes pague, caros irmãos, pela imprescindível colaboração.

Com afeto e gratidão,

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário Geral da CNBB

Arquidiocese de São Luís promove o Luau da Juventude



O Setor Juventude da Arquidiocese de São Luís realiza Luau da Juventude. O evento está confirmado para dia 25 deste mês.

Será na área externa de uma casa de praia na Avenida Litorânea. O ingresso é 1kg de alimento não perecível. O for arrecadado será doado a um hospital de São Luís.

Coordenador do Setor, Kécio Rabelo diz que jovens de toda a arquidiocese estão convidados, inclusive os da Forania São Benedito que puderem participar.

“Será uma grande confraternização onde todos, sem exclusão, serão acolhidos. Uma oportunidade troca de experiência”, declara o coordenador.


A programação do Luau da Juventude inclui celebração eucarística, bênção e distribuição do Youcat (Catecismo Jovem da Igreja Católica), inscrições para a Semana Missionária, confissões e shows.

Para mais informações, ligue (98) 8103-4552.

 
Liebert Douglas
Obra da Propagação da Fé
Juventude Missionária

Como é Deus?


O homem tinha uma aparência simples e cheia de bondade. Por isso lhe pedi:

- Por favor, diga-me: como é Deus?

Ele respondeu:

- Muitas palavras não serviriam. No entanto, toma este livro – era um livro no qual ele mesmo escrevia – Se o ler no momento certo, ele te dirá como é Deus.

Eu queria ver logo o que estava escrito, mas quando cheguei em casa minha mulher não ficou tão animada. Ela estava toda ocupada porque se aproximavam os dias do nascimento do nosso primeiro filho. Eu me perguntava: quando será o momento certo para ler o livro? Talvez por ocasião de algum dia santo. Quem sabe, num dia de tristeza. Pode ser também que Deus mesmo vai nos dizer quando abrir o livro. Decidimos esperar. Duas semanas depois, nasceu o nosso primeiro filho. É muito difícil explicar o que eu senti. Era pai, estava cheio de orgulho, mas ao mesmo tempo estava humilhado porque nem sabia como pegar no colo aquela criança. Achava de ter já entendido tudo da vida, mas aquele pequeno ser era maior do que eu. Devia aprender com ele coisas novas. Todos crescem quando se tornam pais. Naquela noite, sonhei que meu filho me perguntava:

- Como é Deus?


Levantei-me e fui buscar o livro. Disse à minha esposa:

- Este é o momento certo. Abrimos o livro e eu li:

- É muito simples: Deus é um Pai.

Ela também quis abrir o livro e leu:

- É muito simples: Deus é um Filho.

– Vamos agora abrir o livro juntos – pedi.

Unimos as nossas mãos, abrimos e lemos:

- É muito simples, cada respiro seu é um respiro da vida de Deus!

Essas são palavras de Teofane, um dos monges do deserto. Nada de mais humano que buscar o sentido das coisas grandes a partir da simplicidade da vida, aquela que, talvez, vivemos todos os dias sem dar atenção. Deus sempre será infinitamente maior do que nós, maior do que nossas ideias e nossas palavras; maior do que as nossas tentativas de explicação. No entanto dizer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo é mais do que proclamar um dos mistérios maiores e mais bonitos da nossa fé; é expressar com singeleza algo que deve envolver também as nossas vidas.

Jesus ensinou e prometeu que ele e o Pai iriam “fazer morada” naqueles que o amarem e guardarem a sua palavra (cf. Jo14, 23). Deus quer estar conosco, caminhar conosco, quer ter o seu lugar em nosso coração. Com isso, quero dizer que, apesar da sua grandeza e da nossa pequenez, algo de Deus deve estar necessariamente ao nosso alcance. Deve ser possível falar, ao menos um pouco, dele e fazer a experiência do seu amor. Acredito que, apesar das limitações das palavras, dizer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo faz que o sintamos cada vez mais perto de nós.

Pai (e mãe) significa o dom da vida. A uma criança basta pouco para ser feliz, serve alguém que a tome no colo e atenda às suas necessidades elementares de sobrevivência. Filho é aquele que, em primeiro lugar, encanta-se com seus pais e os admira. Um filho aprende a agradecer a cada dia e prova a sua gratidão no respeito e na atenção para com os pais.  Enfim, o “respiro”, o sopro do Espírito, é como o ar necessário em cada momento para se viver, porque é o amor que transforma tudo em beleza, em alegria, e bondade.

O amor faz de gestos simples, cotidianos, muitas vezes despercebidos, verdadeiros atos de heroísmo, de sacrifício, de desprendimento e doação. É o amor que, dado e recebido, faz da nossa vida um dom, além dos cálculos e dos interesses: pura gratuidade. Gestos de amor verdadeiro não tem preço, purificam o nosso coração das invejas, limpam os nossos olhos das maldades, fazem surgir a paz onde reinava a inquietação. Talvez nos sintamos muitas vezes infelizes pela incapacidade de enxergar o bem que nos é oferecido e o bem que podemos doar sem esperar nada de volta. Temos medo de sermos os primeiros a amar, de nos “perder” por causa do amor. Na realidade o “momento certo” para entender o amor é, e sempre será, quando amamos. Fora do amor vivido, real e sofrido, é difícil entender o amor. Também é difícil entender Deus. 


Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá