quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agenda da Paróquia - Abril de 2012


01/04: DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR (Semana Santa);

OBS: Baixe no site www.pnsps.com.br a Programação completa da Semana Santa na Paróquia e saiba os horários das celebrações como toda e qualquer outra informação em todas as comunidades da paróquia;

- Missa nos horários de costume; Na Igreja Matriz, missa principal com procissão tendo início às 8h na Igreja da Natividade e chegando na Matriz às 9:30;

04/04: Sacramento da Confissão em preparação à Páscoa do Senhor às 19h com vários padres na Igreja Matriz;


05/04: Quinta-feira Santa: pela manhã não haverá missa na Igreja Matriz;

- Às 9h, Missa do Crisma (santos óleos) na Igreja da Sé (Centro);

- À tarde: TRÍDUO PASCAL (1º dia): MISSA DA CEIA DO SENHOR (lava-pés) às 17h na Matriz, após a celebração, Vigília Eucarística na Capela do Santíssimo Sacramento;

06/04: Sexta-feira Santa: dia de jejum e abstinência; neste dia a Igreja não celebra a Eucaristia;

- Às 8h Via-Sacra nas ruas;

- TRÍDUO PASCAL (2º dia): CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR às 15h na Igreja Matriz, após a celebração, procissão do Senhor morto nas ruas do bairro;

07/04: Sábado Santo: dia de jejum e abstinência; neste dia a Igreja não celebra a Eucaristia (não haverá missa às 6:30 e às 17h);

- TRÍDUO PASCAL (3º dia): VIGÍLIA PASCAL (Celebração da Luz) às 20h na Igreja Matriz; todos devem trazer uma vela; Na celebração: 9 pessoas serão batizadas e 25 receberão a 1ª Eucaristia;

08/04: DOMINGO DA RESSURREIÇÃO – SOLENIDADE DA PÁSCOA DO SENHOR;

- Missa em todas as comunidades nos horários de costume;

08-15/04: OITAVA DE PÁSCOA;

12/04: As Profecias da Paixão (Com. Ebenézer) às 19:30 no Teatro Arthur Azevedo;

13/04: Reunião do Conselho Comunitário da Matriz às 19:30 na sala 6.

16/04: Aniversário natalício do Sumo Pontífice Papa Bento XVI, 85 anos.

19/04: Aniversário do 7º ano de Pontificado do Sumo Pontífice Papa Bento XVI como Pastor Universal da Igreja Católica Apostólica Romana.

20/04: Reunião do Conselho Pastoral Paroquial às 19:30 na sala 6 do Centro Catequético da Matriz;

21/04: 1º JUVM - Juventude Vocacional Mista das 14:30 às 17h na Igreja Matriz;

- Reunião com os voluntários do Bote Fé - São Luís, às 16h na Cúria Arquidiocesana;

23/04: Aniversário natalício de Frei Luís Spelgatti, pároco. 

24/04: Aniversário do Início de Pontificado do Papa Bento XVI na Igreja Universal, 7 anos.

24-26: Tríduo do Bote Fé às 19:30 na sala 6 do Centro Catequético da Matriz;

27-30/04: Acolhimento da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (baixe a programação completa do Bote Fé no site www.pnsps.com.br); verifique na sua comunidade se haverá missa neste período;


29/04: às 14h sairá um ônibus da Matriz e da Ig. N. S. Graças (forquilha) para levar os jovens que desejarem participar do bote fé. Não será cobrado transporte!



As Chagas de Cristo

 
Estamos já às vésperas da celebração do Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor, a celebração da Páscoa do Ressuscitado! Durante os 40 dias da Quaresma, fomos vivenciando as lições de desprendimento, de liberdade interior e de fidelidade ao Pai, que Jesus nos deixou nos Evangelhos, através da oração, da esmola e do jejum. À medida que chegamos próximos à Páscoa, vamos nos tornando mais sensíveis aos que hoje prolongam a Paixão de Cristo em suas vidas, submetidos ao peso da Cruz.

A Campanha da Fraternidade nos faz olhar para a realidade da Saúde Pública em nosso país, que exige recursos do Estado (SUS 100% publico e estatal) e, ao mesmo tempo, uma maior conscientização por parte da população para que haja novos equipamentos, controle social e participação nos conselhos, atendimento de qualidade e a garantia do direito à saúde digna para todo cidadão, preconizado pela Constituição Federal de 1988.

Além dessa realidade, outra situação é da mobilidade humana. A cada ano, o Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM) vê aumentar o número dos imigrantes e refugiados que procuram abrigo e refúgio no Brasil. Só em 2011, a Casa do Migrante em São Paulo acolheu pessoas vindas de 56 nacionalidades: a maioria delas da América Latina, da África e do Leste Europeu.

É uma realidade que se agravou, nestes últimos dois anos com a chegada dos haitianos. Vítimas do terremoto de janeiro de 2010, muitos deles são obrigados a deixar sua Pátria, suas famílias, e virem ao Brasil, em busca da sobrevivência para si e para suas famílias, em condições precárias de vida, sem apoio humanitário e perspectiva de melhores condições de vida.

Em 2011, o Centro de Acolhimento aos Refugiados, projeto executado pela Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, recebeu 145 solicitações de refúgio de cidadãos haitianos em situação bastante precária. Desses, 44 obtiveram visto de permanência concedido pelo CNIg (Conselho Nacional de Imigração), sendo que 101 ainda aguardam decisão do governo brasileiro.

Nos dois primeiros meses de 2012, já são 148 solicitações de refúgio, ou seja, 102% a mais que todo o ano passado. Eles chegam a esta Capital à espera de regulamentarem sua permanência no país e encontrarem trabalho que lhes permitam ajudar seus familiares, que ficaram no país de origem, a espera de ajuda e proteção.

As condições que enfrentam para chegar a terras brasileiras são muito difíceis. Muitos deles são vítimas do "tráfico humano", ou seja, entregam tudo o que tem aos "coiotes" que cobram grandes quantias, prometendo-lhes transporte, estadia e condições de trabalho em solo brasileiro. Enganados, muitos desses se veem expostos às humilhações, ao roubo, a chantagem emocional, e por isso procuram no Estado e na Igreja a defesa dos seus direitos e a segurança para suas vidas.

A Cáritas da Arquidiocese de São Paulo tem, a partir do convênio com o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), oferecido a muitos imigrantes, entre eles os haitianos, a assistência necessária para obter o visto de permanência no Brasil (refúgio), executando os Programas de: Proteção - acompanhamento jurídico; Assistência social - que prevê encaminhamento para abrigamento temporário, documentação, cuidados de saúde; Integração local; Saúde mental; e Assistência religiosa; procurando assim diminuir os impactos que a imigração provoca na vida de refugiados e migrantes na Pátria estrangeira.

A triste realidade dos haitianos, peruanos, bolivianos, africanos, que buscam acolhida no Brasil merece de nossa parte, às vésperas da celebração da Páscoa, uma atenção especial; pois, neles as chagas de Cristo continuam expostas, e infelizmente não deixam de sangrar. Quando olhamos o trabalho humanitário realizado pela Casa do Migrante em São Paulo, pelo Serviço da Pastoral do Migrante (SPM), e a Cáritas, bem como outros organismos, nos damos conta de que não faltam generosidade e disponibilidade em acolher estas irmãs e estes irmãos. Mas, não é suficiente!

Hoje os órgãos que tratam de perto a realidade da mobilidade humana estimam que o número de refugiados e estrangeiros no Brasil tende a aumentar sobremaneira atraídos pela propaganda da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Não podemos ignorar que no cenário mundial países como o Brasil, em acelerado crescimento econômico, surgem para muitas nações como o "paraíso prometido", onde seria possível garantir a sobrevivência e realizar o sonho de bem estar e perspectivas melhores de vida.

Assistimos uma mudança no cenário mundial: nações que outrora gozavam de estabilidade financeira e melhores condições sociais podendo abrigar e acolher estrangeiros - hoje, veem seus cidadãos partirem em busca de trabalho e qualificação profissional naquelas nações que outrora socorreram e que hoje estão em condições de oferecer acolhimento aos que no passado acolhiam seus cidadãos. As chagas de Cristo estão expostas e sangram em tantas vidas hoje vítimas da mobilidade humana, vítimas da degradação social e necessitadas do socorro humano.

Somos tentados a ignorar a sorte desses milhares de mulheres e homens que entram em nosso país em situação de tamanha fragilidade. O Menino nascido em Belém viveu isso de perto, também Ele obrigado pelo "recenseamento" se viu obrigado a nascer num estábulo, por não encontrar lugar nas hospedarias da cidade; e para fugir à ira do rei iníquo, foi obrigado com sua família a viver como migrante no Egito, à semelhança dos seus antepassados, que tiveram que suportar o peso da migração e da exploração em terra estrangeira.

Na tarde daquela Sexta-feira, 14 de Nisan, carregando o madeiro sob os seus ombros, cruzou as ruas de Jerusalém, considerado como criminoso, não só por se dizer Filho de Deus, mas porque era galileu, um "estranho" aos olhares dos habitantes da metrópole. Hoje, em tantas vidas ameaçadas e obrigadas a deixar sua terra e sua família, está o Filho de Deus a bater à nossa porta, pedindo nossa acolhida. Lembrando as suas palavras é importante que chegará o dia em que será Ele a dizer: "Era migrante e me acolheste!".

Mais uma vez, o Senhor nos desafia na sua condição de peregrino, exilado ou migrante. Ele espera que curvados sobre as suas chagas, o tratemos com o óleo e o vinho da acolhida e da ternura, fazendo de nossas comunidades e de nossas casas a hospedaria que acolhe o ferido da parábola (cf. Lc 10, 29-37), sem medo de acolher e servir, pois o próprio Jesus nos garante que ao retornar haverá de restituir o dobro que dispensamos aqueles que acolhemos.

Nossa Páscoa será verdadeira se abrirmos nossos corações não só ao Cristo que vem no Mistério celebrado, mas também ao Cristo vivo no irmão migrante e refugiado que precisa de nossa acolhida e espera pelo nosso amor!

A todos vocês, uma Abençoada Páscoa do Senhor!
 
Dom Milton Kenan Junior
Bispo Auxiliar de São Paulo

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Graça de Deus retorna?

 
Não há nenhum dogma cristão tão estranho à mentalidade moderna do que o da graça. Esta significa a presença do Criador no mundo e na história. Já os antigos pensadores romanos, que chegaram a vislumbrar a necessidade de haver um Deus único, não acreditavam que Ele se interessasse pelas ninharias humanas. Diziam: “Deus sublunaria non curat”. Isto é, Deus não se interessa pelas insignificâncias que ficam abaixo da lua. O ensinamento cristão, ao contrário, mostra que o Criador tem constante canal de comunicação com sua criatura preferida. Criou nela uma perene capacidade de comunicação. A graça é o encontro real entre duas liberdades. É a encruzilhada de dois amores.
 
É uma gratuidade inesperada, superabundante, e disponível para a ajuda. É o prolongamento de sua presença nas realidades humanas. Muitos homens “modernos” se julgam além da graça. Não precisam de ajuda, nem a querem. Pois acham-se capazes de resolver, por conta própria, qualquer desafio. Santo Agostinho, que tinha uma fina sensibilidade espiritual, estava com seu coração sempre aberto para qualquer vontade de Cristo, que é a graça em pessoa. Ele achava que a graça divina se apresenta a nós, esperando resposta de vida. É o que ele via ter acontecido entre Jesus e os seus contemporâneos judeus. “Jerusalém, matas os profetas e apedrejas os que te são enviados”  (Mt 23, 37).
 
Está suposto que a Cidade não teria sido destruída se seus habitantes tivessem ouvido sua voz. O grande doutor da graça quis ensinar que a graça divina, após vários fracassos, se cala e se ausenta. Pode não mais retornar.”Timeo Jesum praetereuntem et non redeuntem”. (Tenho medo de que Jesus passe alguma vez e depois não retorne). Será que não foi o caso do Brasil? Durante décadas Cristo convidou os pais cristãos a enviarem seus filhos à Catequese (1ª Eucaristia, Crisma). Mas a imensa maioria não tomou conhecimento.  O que está acontecendo? Quem nada aprendeu sobre sua fé, nada conhece das riquezas da Igreja de Jesus Cristo, agora sucumbe às ciladas dos membros das seitas. Do dia para a noite abandonam sua fé. “Não existe outro evangelho, diferente daquele que vos anunciamos”  (Gal 1, 7 e 8) mostra S.Paulo.
 
Dom Aloísio Roque Oppermann
Arcebispo Administrador Apostólico de Uberaba/MG
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: Introdução ao Tema para o Ano de 2012


Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo
(cf 1 Cor 15, 51-58)

O texto nos fala, evidentemente, da ressurreição vivida por Jesus e apresentada como meta final de todos nós. A busca da unidade não é algo para a vida eterna no céu, mas deve ser buscada em nossa caminhada terrena. Ao proclamar a ressurreição, o texto nos diz que, se seguimos aquele que venceu a morte, toda vitória é possível, por maiores que pareçam as dificuldades.

Cristãos unidos trabalharão pela vitória da vida em situações que parecem vitória das forças da morte: injustiça, desunião, violência, rancor. Com a colaboração fraterna de todos os cristãos, ficará mais visível nossa fé na força que nos vem do Ressuscitado. A vitória, aqui mesmo neste mundo, antes da transformação do fim da história, se dará através do serviço, da ajuda mútua, da promoção da autoestima de todos, da fraternidade entre as Igrejas que se unem para socorrer os necessitados.

Todos os cristãos estão convocados a se transformar, num processo de permanente conversão, trabalhando por uma vitória que começa com a promoção da nossa unidade e com solidariedade e fraternidade em vez de competição.

São caminhos e instrumentos dessa vitória: o espírito de serviço, a espera paciente no Senhor quando algo parecer difícil, a valorização do sofrimento de Cristo como sinal do amor invencível de Deus, o desejo de vencer o mal com um bem maior, O Ressuscitado dizia aos seus discípulos: Eu vos dou a minha paz. Precisamos acolher essa paz, trabalhar por ela para que ela se estenda a todos. Faremos isso começando pela construção da paz e da cooperação entre as Igrejas porque, sem esse exemplo, nada do que fizermos terá credibilidade. Jesus se apresentou também como o Bom Pastor que não exclui nenhuma ovelha. Assim faremos também, a partir do nosso próprio acolhimento mútuo como discípulos do mesmo Mestre e operários confiantes na vitória do mesmo Reino. Para tudo isso nos sustenta a fé no amor persistente de Deus, que não desiste de nós quando falhamos e sempre nos chama de novo a uma transformação que nos torne sempre mais fiéis no seguimento do Ressuscitado.

O texto original da Semana de Oração foi elaborado na Polônia, um país marcado por uma história de muitos sofrimentos e vitórias conseguidas com muita coragem e empenho.

 Pensando no nosso país, poderemos lembrar os desafios e as vitórias do nosso povo e o trabalho das Igrejas que, diante da nossa realidade nacional, se envolvem na construção da justiça e da paz. Já temos muitos sinais de vitória sobre as forças da morte. Outros desafios estão diante de nós, como chamado de Deus à construção de um mundo melhor. Que a reflexão desta Semana de Oração nos anime a confiar sempre mais na transformação possível, com a fé que se alimenta da garantia que nos vem da vitória do Ressuscitado.


O trabalho de formação do caderno de oração da SOUC, foi inicialmente realizado pelas igrejas da Polônia, depois acolhido, adaptado e publicado em conjunto com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos do Vaticano e pela Comissão de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas, Genebra. No Brasil, a publicação original foi traduzida pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e adaptada para a realidade brasileira pelo CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. O caderno de oração deste ano é fruto de toda essa jornada litúrgica ecumênica iniciada na Polônia, e que chega aos mais diversos recantos do Brasil.
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Mais informações: www.conic.org.br 

sábado, 31 de março de 2012

Domingo de Ramos

A partir de hoje memorizamos a figura de um justo sofredor, Jesus Cristo, que vence a batalha pela coerência, que enfrenta todo tipo de insulto, tortura e perseguição. Sua atitude foi sempre contra a violência e a opressão, e acaba vencendo. Não só isto, mas também convencendo os opressores de que estavam errados.

É a Semana Santa, momento em que o aparente fracasso se transforma em vitória, o que era considerado maldição pelos judeus, isto é, a morte acontecida na cruz, transforma-se em glória. Foi a realização plena daquilo que já era previsto no Antigo Testamento, nas palavras sábias e inspiradas proferidas pelos profetas.

Jesus, em toda a sua paixão e morte na cruz, mostra que a violência não é vencida com outra violência e com vingança. Revela também que o sofrimento nunca pode ser causa de desânimo e de perda total de esperança. Deve ser sim, fonte de atenção aos apelos do momento e ao caminho de conquista de uma cultura de paz.

Entrar com Jumento

 
Jesus, o Rei dos reis, quis usar um meio de transporte simples. Poderia entrar triunfalmente numa carruagem dourada na capital de seu país. Aliás, queremos ver um Deus poderoso com todas as honras que costumamos dar às mais importantes autoridades. Sabemos que Ele, no entanto, não precisa disso. Está muito acima de tudo o que podemos imaginar das ambições humanas. O que Ele quer mesmo é um novo encaminhamento para nossa vida. O que mais vale não é ter tudo o que imaginamos de conforto sensível na ordem física e material. Isso não é finalidade de vida realizadora. É apenas instrumento. Se for usado adequadamente, como a boa saúde, pode nos ajudar a entrar, como Jesus, para um estágio de vida realmente feliz. Ele vai à frente, com seu jumentinho emprestado, para nos dizer sobre outra forma de vida, a de darmos de nós pela convivência digna, justa e fraterna. Enquanto não houver isso, o sacrifício da própria vida, continuarão acontecendo muitos mecanismos de morte e falta de promoção da dignidade humana. O divino Mestre não sai da raia, indo até o fim com sua doação total, para nos dar vida de sentido e realmente realizadora.

A vida simples e solidária nos gratifica muito mais do que trabalhar com a finalidade absoluta de conquista de mais dinheiro, fama e busca de satisfações passageiras como objetivo de vida. Jesus, o Rei pobre, enriquece-nos com sua riqueza do ser humano-divino. Na sua trilha aprendemos a olhar a vida com ternura, amor, misericórdia, compaixão e doação de nós pelo bem do semelhante.

No lançamento de mantos e ramos à passagem do Rei, o povo gritava seus vivas a Ele. A euforia reinava. Jesus indicava o caminho da vida de sentido para nós. O “viva!” não pode ser só para um momento. Aliás, se não for compromisso para o seguimento do Senhor, pouco adianta. Seria como a oração sem o consequente esforço para a realização da vontade de Deus. Que vontade? Não será a de imitarmos o Rei pobre, com a pobreza do ser? Isto é, com o esvaziamento dos ídolos que não nos deixam encher o vaso de nosso eu com a riqueza do amor de Deus? Este nos leva a olhar para as necessidades do semelhante, a partir do doente, do sofredor, do empobrecido, do drogado, do alcoolizado, do que vive sem sentido, do casal brigado, da criança agredida e abandonada, do povo que precisa de políticas públicas adequadas a resolver suas necessidades, da promoção do voto para quem tem condição ética e com capacidade de governar ou legislar bem!

Como poderíamos ter uma vida mais modesta nas exigências materiais para sermos mais solidários e promovermos realmente o bem comum! Nosso progresso pessoal, familiar, empresarial e social não pode ser feito somente com o acúmulo de bens para o enriquecimento de minorias ou com políticos que trabalham, acima de tudo, para se elegerem e reelegerem com métodos ilícitos e sem compromisso com o povo, principalmente o mais sofrido. Às vezes é esse o mais enganado, recebendo alguns pequenos favores em troca do voto.

A entrada na Semana Santa nos convida a ter a atitude de Jesus, que nos deu a vida, até a última gota de sangue, para termos condição de mudança, chegando com Ele à verdadeira ressurreição, no que compete a nós, para uma vida de autêntico amor!
 
Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros
Presidente do Regional Leste II da CNBB
 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2012


Entre os dias 20 e 27 de maio, cristãos de todo o Hemisfério Sul estarão unidos celebrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). Será uma semana muito especial, pois pessoas das mais variadas etnias e culturas estarão dedicadas à reflexão sobre a importância da unidade na diversidade.

A SOUC, que este ano tem como tema “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, baseado na carta do apóstolo Paulo, pretende contribuir para que irmãos de diferentes congregações se juntem em momentos únicos de partilha, comunhão e integração.

Acesse o blog da SOUC e saiba tudo sobre o evento, baixe o cartaz e saiba a programação de sua região. O endereço eletrônico é http://semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br/.

Leia abaixo uma carta assinada pelos integrantes do Conselho de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.


Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: 
carta das Igrejas-membro do CONIC

Brasília, 09 de março de 2012

Irmãos e irmãs da caminhada ecumênica!

cartaz_concluido-1Nós, representantes das igrejas-membro do CONIC, reunidos neste dia 09 de março em Brasília nos dirigimos a vocês na paz  e na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

Nos aproximamos de mais uma Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, estaremos unidos/as em oração de 20 a 27 de maio, sob o lema bíblico da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Coríntios 15. 51 – 58).  Irmãos e irmãs da Polônia, país marcado por histórias de sofrimento, mas também por muita coragem no testemunho da fé, vencendo inúmeros desafios, prepararam esta semana de oração.

Convidamos a cada um/a de vocês a se unirem a este grande mutirão, que a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos produz. Cada um/a é chamado/a a  transformar a realidade onde vive e a construir  um mundo melhor. Temos diante de nós muitos desafios, oremos e mostremos sinais concretos na  busca de superação!

Que a reflexão desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos anime a confiar sempre mais na transformação possível, com a fé alimentada na certeza que vem da vitória do Ressuscitado.

Com nossa benção e Fraterna Saudação,

Dom Maurício José Araújo de Andrade
Bispo Primaz da Igreja Anglicana

Pastor Dr. Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

Dom José Belisário da Silva
Vice- Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Rev. Cacilene Aparecida Nobre
Rep. da Igreja Presbiteriana Unida

Dra. Zulmira Inês Lourena Gomes da Costa
Rep. Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia
 
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Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/8945-semana-de-oracao-pela-unidade-dos-cristaos-2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Roteiro da Peregrinação da Cruz e do ícone de N. Senhora, da JMJ, no Maranhão


Durante o mês de abril, o Maranhão será a terra da Cruz dos Jovens e do Ícone de Nossa Senhora. Os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude chegam ao Estado, que corresponde ao Regional Nordeste 5 da CNBB, no dia 1° e peregrinam por 12 dioceses até o fim do mês. O ponto alto do trajeto acontecerá no dia 28, quando a Arquidiocese de São Luís promove a grande celebração Bote Fé. Em maio, os Símbolos seguem para o Tocantins e demais Estados do Regional Centro-Oeste.

Veja a seguir o roteiro da peregrinação no Maranhão:


1 e 2 de abril - Diocese de Caxias;

3 e 4 de abril - Diocese de Brejo;

5 e 6 - Diocese de Coroatá;

7 e 8 - Diocese de Bacabal;

9 e 10 - Diocese de Grajaú;

11 e 12 - Diocese de Balsas;

13 e 14 - Diocese de Carolina;

15 e 16 - Diocese de Imperatriz;

17 a 19 - Diocese de Viana;

20 a 22 - Diocese de Zé Doca;

23 a 26 - Diocese de Pinheiro;

27 a 30 - Arquidiocese de São Luís.