sábado, 13 de agosto de 2011

2º Domingo de Agosto: A VOCAÇÃO DE SER PAI


O pai tem o filho, não para si, mas para que a humanidade seja presenteada.

Um poder misterioso no ser humano é a capacidade de transmitir a vida. Damo-nos conta que recebemos a nossa vida pelos nossos pais, podemos transmitir a vida através dos nossos filhos e nos relacionamos para gerar novas vidas. Essa regra de transmissão da vida mostra que não há indivíduos isolados.

Somos profundamente marcados pelos nossos pais. 'Tal pai tal filho' mostra que a identidade de cada pessoa não está desligada da sua origem. Temos uma história. A nossa vida é soma de múltiplas relações. Não recebemos do nosso pai apenas o aspecto biológico da vida. A condição humana foi acumulando, ao longo da sua história, muitos valores. Sempre achamos que progredimos na visão das coisas e no comportamento humano.
Somos mais filhos da nossa cultura do que da natureza. Desde o nascimento, o pai biológico vai introduzindo seu filho na sua cultura, para adquirir modos e normas. As atitudes humanas vão sendo moldadas. Dizemos que somos educados, mas a base da educação está no coração de nossos pais. É o amor.

Sentimos que somos amados pelos nossos pais. Eles nos acolhem e nos ensinam tudo da vida. Aprendemos a conserva, proteger e transmitir a vida. Para conservar, a vida necessita de cuidados especiais e alimentação adequada. Toda forma de violência põe em risco a proteção da vida e a transmissão da vida é uma responsabilidade diante das gerações futuras.


A vocação de ser pai, portanto, está ligada ao tema da vida.

Tem a ver com a cultura, o mundo do trabalho, o sistema educacional, a religião, a saúde, a maturidade afetiva e psicológica... Pela paternidade passam todas as questões que envolvem o ser humano. Não importa onde, ou quando seja o nascimento.

Diz a experiência: "Aprendemos a ser filhos depois que nos tornamos pais; a ser pai depois que somos avôs". Vemos que em nossa trajetória de vida há uma constante: a condição de aprendiz. Ser pai significa abertura para a vida. Ser pai é expressão de amor. Ser pai é ir ao encontro da condição de herói e exemplo para alguém. É assumir o papel para o outro

Orgulhar-se dele. Ser pai é abraçar a co-autoria na transmissão da vida.

O provérbio ensina: "um pai trata de 10 filhos e 10 filhos não tratam de um pai". Os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. Eles crescem independentes dos pais, que ficam exilados dos filhos. Mais um exemplo da obra que sai do controle do seu criador. O pai tem o filho, não para si, mas para que a humanidade seja presenteada. Ser pai é vocação.


Feliz dia dos pais!


Pe. Luís Rodrigues Batista, C.Ss.R.


Fonte: http://www.loreto.org.br/ago2011_vocacao_pai.asp

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ética e Transparência

 Nota da CNBB

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília, de 09 a 11 de agosto de 2011, refletiu sobre temas pastorais e suas implicações na vida do povo. Chamaram a atenção do Conselho as notícias veiculadas pela imprensa, nestes dias, sobre casos de denúncias de corrupção na administração pública, o que gera um clima de perplexidade, insegurança e indignação.

Os princípios éticos da verdade e da justiça exigem exemplar apuração dos fatos com a conseqüente punição dos culpados, porque não se pode transigir diante da malversação do emprego do dinheiro público. Sacrificar os bens devidos a todos é um crime que clama aos céus por lesar, sobretudo, os pobres.

A atuação de instituições do Estado no atual contexto revela solidez. Os fatos em visibilidade, no entanto, reforçam a necessidade do aperfeiçoamento da democracia, o que só ocorrerá por meio de uma administração transparente e de uma profunda Reforma Política.

Nossa Senhora Aparecida seja intercessora junto ao seu Filho Jesus para que os brasileiros e brasileiras contribuam para a construção da justiça e da paz no País, na harmonia e na esperança.

“Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).
Brasília, 11 de agosto de 2011
P – Nº 0783/11

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida - SP
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão-MA
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Prelado de São Félix-MT
Secretário Geral da CNBB

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Semana Nacional da Família



A Igreja celebra na próxima semana, de 14 a 21 de agosto, a Semana Nacional da Família, que este ano tem como lema “Família, Pessoa e Sociedade”.

A Semana Nacional da Família teve início em 1992 como uma ação concreta em defesa e promoção da família. Ela passou a ser celebrada, então, na semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, que é o mês vocacional.

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar diz, em seu site, que “com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido colocada em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Por isso, é fundamental um olhar atento dirigido à família, patrimônio da humanidade. O contexto atual exige da nossa ação evangelizadora um profundo ardor missionário para ajudar as famílias à não perderem de vista a sua missão primordial de ser a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade. A família participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade. É o lugar privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis”.

Fonte: http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=61218&eid=298 

A abertura da Semana Nacional da Família será no próximo sábado com a Missa às 16:30 (e não às 17h como de costume) na Igreja Matriz da Paróquia N. S. Perpétuo Socorro (cohab). Logo em seguida, haverá uma carreata até a Igreja Matriz da Paróquia Sagrada Família (maiobão), chegando lá, haverá Missa às 19h. Todos estão convidados!


CNBB promove debate sobre Reforma Política



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove, nesta quarta-feira, 10, às 20h, no Centro Cultural de Brasília (CCB), na L2 Norte – Quadra 601, em Brasília (DF), um debate sobre a Reforma Política com o senador Antônio Carlos Valadares e os deputados federais Henrique Fontana e Ronaldo Caiado. Participam também do debate a cientista política, Lúcia Avelar, e o jurista Marcello Lavanère Machado, ambos membros da Comissão Brasileira Justiça e Paz.

O debate será coordenado pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e reitor da PUC-Minas, dom Joaquim Mol Guimarães, presidente da Comissão nomeada pela Presidência da CNBB para acompanhar a Reforma Política, discutida pelo Congresso Nacional. Aberta ao público, a reunião deverá contar com a participação de lideranças das Pastorais Sociais, reunidas na Capital Federal; dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB e dos bispos novos que participam do curso que a CNBB anualmente promove para os bispos recém-nomeados.

“Nosso objetivo é provocar o debate e fazer com que os parlamentares saibam que a Igreja está acompanhando de perto as discussões da Reforma Política”, explica padre José Ernanne Pinheiro, um dos assessores da Comissão da Reforma Política da CNBB.

Tanto o Senado quanto a Câmara possuem uma Comissão sobre a Reforma Política, além de uma Frente Parlamentar com Participação Popular. Segundo padre Ernanne, o que se percebe, é que ninguém tem clareza ainda do que vai ser a Reforma Política. “Por isso escolhemos para o debate o tema ‘Reforma Política – para quê!”, diz o assessor.

Outra iniciativa da Comissão da CNBB foi convidar a deputada federal Luíza Erundina para falar sobre o mesmo tema aos bispos do Consep, nesta terça-feira, 9, quando começam sua reunião ordinária. A reunião se estende até quinta-feira, 11.


Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/7281-cnbb-promove-debate-sobre-reforma-politica

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pensar no Sacerdócio é pensar em alguém frágil


"A Consagração Sacerdotal não elimina a sedução do pecado".

Não foi difícil para os discípulos, que estavam no meio do povo e que escutavam a cada momento os comentários sobre a Pessoa de Jesus, dar uma resposta: alguns afirmavam que Cristo era Jeremias; outros que era Elias; para outros Ele era Moisés; e para outros, algum dos profetas.

Mas, lendo o Evangelho com maior atenção, podemos perceber que havia quem considerasse Jesus um bom “aproveitador da vida”, a ponto de ser definido como “comilão e beberrão”, e para outros, ainda uma autêntica encarnação do diabo – motivo pelo qual expulsava os demônios com a força do mesmo príncipe dos demônios, segundo eles. Quem sabe a mais clara manifestação do sofrimento de Jesus seja dada pela Sua mesma confissão: “Nenhum profeta é aceito na sua pátria, e vocês me podem dizer: médico, cura-te a ti mesmo”. A Pessoa de Jesus se coloca na nossa frente como modelo de todo o agir para qualquer um, mas especialmente para os sacerdotes.


Pensar no sacerdote é pensar em alguém frágil, pecador, carregado de tantos defeitos e limitações, mas que, um dia, não só por sua decisão própria de querer seguir o Cristo, mas por vontade da mesma Igreja que discerniu a sua vocação por meio de tantos anos de caminhada, foi “consagrado sacerdote”. Quer dizer, foi chamado e considerado apto para ser no mundo uma presença viva de Jesus, um “outro Cristo” e recebeu como missão fazer de sua vida uma transparência de amor e revestir todos os seus atos de carinho, de perdão e de misericórdia em favor de todos os que necessitam de Jesus.

Nenhum padre poderá esquecer o dia em que se prostrou diante do altar e foi, pelo ministério episcopal, ordenado sacerdote, quando publicamente assumiu continuar a memória de Jesus pela celebração do Mistério Eucarístico. A ele foi dada a mesma ordem que o Cristo deu naquela noite da Última Ceia: “Fazei isto em minha memória”.

O sacerdote não se ordena a si mesmo, não chama a si mesmo, não escolhe a si mesmo, mas é chamado e escolhido. E toda escolha não é outra realidade senão um gesto de amor que não tem explicação humana, é um ato de amor que só o amor pode explicar.
Ser sacerdote é ter a consciência de que um dia fomos chamados do meio do povo, consagrados e devolvidos ao serviço do povo. Agir na Pessoa de Cristo exige constante esforço de se despir de todos os pecados e limitações para que a beleza e a grandeza de Jesus possa resplandecer em toda a sua luz.

Quem és tu, sacerdote? Alguém que, um dia, pela graça de Deus, foste chamado a seguir os passos de Jesus, foste seduzido pelo serviço apostólico, profético, percebeste que o anúncio do Evangelho era o teu único desejo, de servir o povo no desinteresse e na caridade era o teu sonho, que se colocar na escuta do grito de tantos irmãos esmagados, sofridos pela injustiça e pelo pecado era o teu único desejo, e por isso aceitaste com alegria ser “sacerdote”, deixando atrás de ti sonhos humanos, desejos.

Não te apavore se nestes últimos tempos, por todos os lados, tentam deformar, denegrir, sujar a imagem do sacerdócio. Em tempo de crise devemos viver com maior intensidade os valores da vida sacerdotal. A consagração sacerdotal não elimina a sedução do pecado nem nos vacina contra as tentações que experimentamos no dia a dia.

Nenhuma falta de um irmão poderá romper e destruir a beleza do sacerdócio. O coração de Jesus é tão grande que compreende todos os pecados e perdoa todas as faltas, é na misericórdia e no amor que se reconstroem as vidas. O ouro nunca deixará de se encontrar debaixo da terra, mas sempre ele terá o seu brilho.

Frei Patrício Sciadini

Frei Patrício é diretor do Centro Teresiano de Espiritualidade, na cidade de São Roque, e superior da mesma Comunidade.
É diretor das Edições Carmelitanas, pregador de retiros e cursos de espiritualidade.
Escreveu mais de 60 livros que foram publicados no Brasil e no exterior.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12445

sábado, 6 de agosto de 2011

1º Domingo de Agosto: A Vocação do Padre


           
Em todos os anos, o mês de agosto é para nós católicos o mês das vocações, onde nós refletimos sobre a vocação no padre (no 1º domingo), sobre o pai, sobre a vida religiosa, sobre a vocação do leigo e a vocação do catequista (na ordem, a cada domingo). 

O primeiro domingo é dedicado ao dia do padre por causa da celebração da memória de São João Maria Vianey, que celebramos no dia 04 de agosto [...].

Este domingo, dia do Padre, quer nos lembrar a importante e decisiva missão do sacerdote, na vida da Igreja e na celebração dos sacramentos. É certo que o sacerdócio está vinculado com a Eucaristia desde aquela noite, da quinta-feira santa. Jesus instituiu a Eucaristia e, para que houvesse a continuidade, na mesma hora ordenou os doze primeiros sacerdotes, com as famosas palavras: “Fazei isto em memória de mim”. Assim podemos dizer que nasceu o sacerdócio do contexto do amor, logo após o lava-pés, e na véspera de sua paixão, demonstrando também o vínculo com o Sacrifício da Cruz, que sempre de novo renovamos na Eucaristia. 
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Fonte: Parte do texto de Dom Zeno, bispo da Diocese de Novo Hamburgo - RS, com pequenas adaptações. Íntegra do texto disponível em: http://www.mitranh.org.br/s1/index.php?option=com_content&view=article&id=1134:o-dia-do-padre-115&catid=17:voz-da-diocese&Itemid=37 Acesso em: 06 Ago. 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ATEUS EXIGEM RETIRADA DA CRUZ DO WORLD TRADE CENTER

 Polêmica em Nova Iorque por causa da cruz do World Trade Center
"É um entulho ridículo"
 
“A cruz é símbolo de consolação e conforto para aqueles que perderam seus entes queridos, mas também esperança e apoio aos sobreviventes, especialmente para aqueles que estiveram envolvidos nos socorros, para os bombeiros, para os policiais e para os trabalhadores comprometidos na reconstrução e para muitos outros”. Dessa maneira, Padre Brian Jordan, franciscano, responde às denúncias apresentadas pela associação que promove os direitos dos ateus nos Estados Unidos, a “American Atheist”, contra a World Trade Center Cross, a cruz alta seis metros que a comunidade cristã de Nova Iorque deseja transferir ao National September 11 Memorial and Museum a partir do próximo ano. A Cruz “promove a cristianismo acima de outras religiões”, enquanto o “11 de setembro não tem nada a ver com o cristianismo”; essa a motivação da denúncia, de acordo com o presidente da Associação dos Ateus, Dave Silverman. 


Enquanto isso, no entanto, informou o jornal L'Osservatore Romano, milhares de pessoas param diante da cruz para um momento de oração ou de recolhimento, e em sua defesa se posicionou também a organização cristã Centro Americana para o Direito e a Justiça, que atua em favor da liberdade religiosa no mundo, segundo a qual a questão de um ponto de vista legal, “é profundamente falha e sem mérito”.

O presidente do Museu, Joe Daniels, interveio dizendo que a Cruz “representará uma parte importante do compromisso de contar a história de 11 de Setembro como ninguém poderia fazê-lo”. A norma que segundo os ateus seria violada estaria contida em uma lei de direitos civis em vigor em Nova Iorque e também constituiria uma violação da Constituição dos Estados Unidos: o museu sendo construído com recursos públicos, não pode hospedar o símbolo de uma só religião.

Fonte: http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=61163&eid=142 Acesso em: 05 Ago. 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONVITE À INSTITUIÇÃO DE MINISTÉRIOS E RITO DE ADMISSÃO ÀS ORDENS SACRAS DE SEMINARISTAS

No dia 04 de agosto, festa de são João Maria Vianney, padroeiro dos padres, os jovens vocacionados André Luis e João Dias irão receber os ministérios de Leitor e acólito; e Irailson Dias e Luís Carlos serão admitidos às Ordens Sacras. A instituição acontece durante a celebração Eucarística no seminário São João Maria Vianney as 19:30 horas.

É específico do ministério de Leitor a competência de ler a Palavra de Deus – exceto o Evangelho - nas grandes celebrações, o salmo e a oração da Assembléia;

O ministério de Acólito tem como tarefa específica, cuidar do serviço do altar, auxiliar o diácono e o presbítero nos atos litúrgicos, sobretudo na celebração da santa missa; na falta de ministros extraordinários da comunhão eucarística, eles podem distribuir a Eucaristia, bem como, em casos extraordinários, expor o santíssimo para adoração eucarística.  

 [André, Irailson, Luís e João]


Os ministérios de leitor e acólito podem ser instituídos a qualquer leigo; os seminaristas os recebem e os exercem por um período conveniente para o posterior serviço da Palavra e do Altar. 

Na mesma celebração, os jovens Irailson Dias e Luis Carlos serão admitidos às ordens sacras, momento em que será manifestado publicamente o desejo de continuar na caminhada vocacional e completá-la futuramente.

Portanto, é com imensa alegria que, o Seminário de Teologia Santo Antônio convida parentes, familiares, amigos e benfeitores para comparecerem a mais este momento de fé e alegria em que estes seminaristas darão mais um passo rumo ao presbiterado. Desde já contamos com as orações e presença de todos.  


Fonte: http://luigi-macedo.blogspot.com/