quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Irlanda: Cabeça de um cruzado com 800 anos foi roubada de uma igreja



A polícia irlandesa abriu uma investigação a um assalto à igreja de St. Michan, em Dublin. A cabeça de uma múmia, conhecida como “Cruzado”, com 800 anos, foi roubada do seu túmulo. Em comunicado, a igreja diz que a descoberta foi feita, esta segunda-feira, por um guia que se preparava para abrir a igreja. O crime está a ser investigado pela polícia irlandesa.

Os intrusos viraram o corpo e removeram a cabeça. Calcula-se que pertença a um soldado que combateu nas Cruzadas, numas das oito expedições da Igreja, entre os séculos XI e XIII, e que resultaram numa guerra religiosa entre cristãos e muçulmanos. Para além desta, restos de uma freira com 400 anos foram também “profanados”, segundo o mesmo comunicado.

A omissão da CNBB frente ao ativismo do STF para criminalizar críticas ao homossexualismo



Desde a década de 1970, no Brasil, o Catolicismo vem diminuindo abruptamente (em termos proporcionais).

Em 1970, 92% dos brasileiros se declaravam católicos, uma hegemonia religiosa em nossa nação. Já em 2010, 40 anos depois da primeira pesquisa, apenas 64% dos brasileiros se consideravam católicos, segundo os dados do IBGE. Infelizmente, ateus e protestantes crescem de maneira rápida. Na década de 1970 os protestantes eram apenas 7% da população e em 2010 pularam para quase 25%. É um aumento absurdo.

A CNBB vem tomando as piores decisões pastorais possíveis. É notório o envolvimento do alto clero brasileiro com movimentos heréticos como a Teologia da Libertação. Infelizmente, após as reformas do Concílio Vaticano II, um “espírito liberal” tomou conta de certos clérigos que agora acham “feinho” (ou “extremista”) o instrumento da excomunhão formal contra hereges e por isso temos que aguentar pessoas como o herege Leonardo Boff propagando suas heterodoxias.

Vemos que a CNBB parece não se importar com a criminalização da homofobia que irá censurar os católicos (e até mesmo os protestantes) de criticarem os atos intrinsecamente desordenados do homossexualismo. Também não se poderá mais defender teses contra uniões homossexuais como as teses do grande filósofo neotomista (católico, seguidor de São Tomás de Aquino) como John Finnis. Nem mesmo criticar a ideologia de gênero em meio público será permitido.

Desta forma, no meio público, a posição oficial da Santa Igreja Católica, fundadora desta nação, será proibida. Seus filhos só poderão defendê-la no meio privado. Configurando mais uma vitória do Liberalismo secular contra a verdade universal.

Lembrando que de acordo com o item 10 do documento ‘Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais‘, assinado em 2003 pela Congregação para a Doutrina da Fé e em vigor até hoje, “todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais” enquanto que “os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria”. O Catecismo da Igreja Católica, em seu item 2357, considera tal atração uma desordem mental, e sua prática, um ato “intrinsecamente desordenado”. Por esses motivos, o Papa Francisco apoiou publicamente as manifestações mexicanas contra a aprovação do “casamento” civil gay.

Arquidiocese do Rio responde a depoimento de ex-governador envolvendo Dom Orani



A Arquidiocese do Rio de Janeiro publicou uma nota em resposta ao depoimento feito pelo ex-governador Sérgio Cabral, no qual ele fez declarações envolvendo o Arcebispo Cardeal Orani João Tempesta em esquema de desvio de recursos da saúde no estado.

Em depoimento na terça-feira, 26 de fevereiro, na 7ª Vara Criminal Federal, Sérgio Cabral falou sobre o esquema de desvio de recursos da saúde no estado do Rio de Janeiro e citou a Organização Social Pró-Saúde, bem como Dom Orani Tempesta.

“Não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a O.S. da Igreja Católica, da Pró-Saúde. O Dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao Dom Orani, mas ele tinha interesse nisso. Tinha o Dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró-Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida”, afirmou.

A Santa fica: Justiça determina que oratório em praça do Rio de Janeiro não será destruído


Após ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitando a retirada de um oratório de Nossa Senhora Aparecida de uma praça pública do Rio de Janeiro, a justiça determinou que o mesmo não deve ser destruído, ao julgar improcedente o pedido.



Segundo informou o próprio MPR no último dia 4 de fevereiro, foi ajuizada “Ação Civil Pública (ACP) com antecipação de tutela para que o município do Rio retire da Praça Milton Campos, no Leblon, um oratório religioso construído irregularmente no local e para impedir a construção, em caráter permanente, de novos oratórios religiosos no interior das praças públicas da cidade”.



A ação pedia ainda a retirada de todos os oratórios instalados em praça pública no Rio de Janeiro desde 1988, bem como a não autorização da construção de novos oratórios.



Segundo sentença do juiz Sérgio Louzada, da Segunda Vara da Fazenda Pública, o pedido foi julgado improcedente.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mulher em coma acorda e, sem conseguir se mexer, ouve família se despedindo


Imagine a seguinte situação: tendo sido internado e colocado em coma induzido, você acorda de repente – sem conseguir se mexer ou esboçar qualquer reação – e ouve um padre recitando o rito da unção dos enfermos, comumente associado aos últimos momentos de vida. Foi o que aconteceu com Naomi Bailie, de 33 anos, de Portaferry, na Irlanda do Norte, em dezembro de 2016.

Ela tinha sido colocada em coma induzido depois de ter contraído meningite. A ideia era dar a ela uma chance de se recuperar da doença. Durante o coma, porém, ela acordou, mas não conseguiu alertar os médicos e a família de que estava consciente.

“Tentava chamar a atenção deles, mas não conseguia”, disse Naomi, que tem uma filha. “Pensei: ‘Vou morrer’”. Ela teve um tipo de síndrome do encarceramento, uma condição rara em que os movimentos do corpo inteiro são paralisados, mas as faculdades mentais se mantêm perfeitas.

A última coisa que ela se lembrava era de ter telefonado ao marido, Gerard, dizendo que precisava que ele voltasse para casa, porque ela estava com muitas dores. Quando Gerard chegou, meia hora depois, a encontrou deitada no chão, tendo convulsões e falando coisas sem sentido. Fora de si, ela não se lembrava nem da filha nem do marido e tentava se despir no carro, a caminho do hospital.

Casal abre mão de festa de casamento para realizar jantar para famílias carentes


Victor Ribeiro e Ana Paula Meriguete são um jovem casal que recebeu o sacramento do matrimônio e, para comemorar, ambos decidiram abrir mão da tradicional festa para acolher diversas famílias carentes em um jantar solidário.

Tudo isso aconteceu em Guarapari (ES), onde Victor e Ana Paula se casaram em 16 de fevereiro e, no dia 21 do mesmo mês, tiveram a sua festa: um jantar para cerca de 160 pessoas do Centro Social Santa Mônica, o que, para o casal, foi “a realização do sonho de Deus”.

Victor e Ana Paula se conheceram em um grupo de jovens, participaram de grupo de orações, atuam em ministério de música e realizam ações sociais. O casal vive um relacionamento baseado na oração e busca transmitir isso aos demais também por meio de um apostolado nas redes sociais, com a página de Instagram ‘Reza Comigo’. 


Em dezembro de 2017, estes dois jovens ficaram noivos e começaram a pensar no casamento. Segundo Victor, inicialmente houve uma dúvida entre fazer a tradicional festa ou não. “Então – contou o noivo à ACI Digital –, começamos a nos perguntar se era isso que Deus queria de nós e decidimos rezar para ver o que Deus realmente queria sobre essa situação da festa do nosso casamento”.

Foi então que, “depois de alguns meses de oração”, o casal estava tocando em uma Missa e uma das canções dizia: “Se uma ceia quiseres propor, não convide amigos, irmãos e outros mais. Sai à rua a procura de quem não puder recompensa te dar, que o teu gesto lembrado será por Deus”.

“Já estávamos rezando bastante para saber o que Deus queria para nossa festa de casamento e, depois da Missa, conversamos, naquele momento ficamos um pouco emocionados. Isso foi nos trazendo paz ao coração. Falamos: ‘realmente, os nossos familiares não são ricos, mas têm condições de ter um alimento na mesa; vamos alimentar em uma festa quem realmente precisa’”, recordou.

O passo seguinte foi “discernir as possibilidades” e decidiram pelo Centro Social Santa Mônica, da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação, que atende crianças de uma região carente de Guarapari.

No Natal, relembrou Victor, que é professor de Educação Física, “eu, Ana Paula e meus alunos já tínhamos feito uma arrecadação de alimentos para o centro social”. Então, apresentaram a ideia para as religiosas de fazer uma jantar que não seria “só para as crianças, mas para os familiares também”.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Crianças emocionam ao enviar cartas para bombeiros em Brumadinho: "Muito obrigada"



Desenhos, letras coloridas e mensagens positivas estão sendo envidas por crianças aos bombeiros, que trabalham no resgate de vítimas do rompimento da barragem da mineradora da Vale. São cartas para os “heróis de Brumadinho”, as quais expressam gratidão e admiração aos militares que se arrastaram na lama e seguem na missão de localizar corpos.

Desde a tragédia, 166 mortes foram confirmadas e 155 pessoas estão desaparecidas. A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão se rompeu no dia 25 de janeiro, na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, liberando um tsunami de água, terra e rejeitos sobre funcionários da Vale e moradores da região.

Segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual, 393 pessoas foram resgatadas. O reconhecimento pelo trabalho árduo tem sido manifestado de várias formas.

“Muito obrigada por salvar tantas vidas. O trabalho de vocês foi uma dádiva de Deus. Vocês têm muito trabalho pela frente e podem ter certeza que Jesus também vai trabalhar na vida de vocês”, escreveu uma menina.

Cardeal: "A Igreja não deve encobrir abusos por medo de escândalo"



O Arcebispo de Chicago (Estados Unidos), Cardeal Blase Cupich, destacou que "o chamado da Igreja para acompanhar as vítimas exige uma mentalidade que rejeite categoricamente os encobrimentos por razões legais ou por medo de escândalo".

Assim afirmou o purpurado no dia 22 de fevereiro durante o encontro do Papa com os líderes da Igreja sobre o tema da proteção de menores.

"O conselho de nos distanciarmos dos sobreviventes de abuso por razões legais ou medo de escândalo, impede o verdadeiro acompanhamento daqueles que foram vítimas", denunciou o Cardeal Cupich que é membro da comissão organizadora deste importante evento realizado no Vaticano.

O cardeal assegurou que os 190 participantes estão reunidos em Roma “como episcopado universal, numa união afetiva e substancial com o sucessor de Pedro, para discernir através de um diálogo vivo onde o nosso ministério como sucessores dos apóstolos nos chama a enfrentar de maneira adequada o escândalo do abuso sexual por parte do clero que feriu tantos inocentes".

Nessa linha, o Arcebispo norte-americano assegurou que "é preciso considerar o desafio que enfrentamos à luz da sinodalidade, aprofundando com toda a Igreja os aspectos estruturais, jurídicos e institucionais da obrigação de prestar contas". "Um processo que se limite a mudar políticas não é suficiente, mesmo que seja o resultado dos melhores atos de colegialidade", assegurou.

Além disso, Dom Cupich exortou à "construção de uma cultura do prestar contas, com estruturas adequadas para modificar radicalmente a nossa abordagem a fim de salvaguardar os menores" e para isso, disse que o ponto de referência deve ser "o espaço sagrado da vida familiar".

Deste modo, o Cardeal exortou a ancorar todos os esforços na "dor profunda daqueles que foram abusados e das famílias que sofreram com eles".

Desta forma, o prelado exortou cada conferência episcopal a adotar procedimentos que "capacitem uma igreja sinodal a fazer com que os bispos envolvidos em má conduta e má gestão possam prestar contas".