quinta-feira, 3 de maio de 2018

A intolerância dos "tradicionalistas" radicais


Pensando aqui...

Soubemos que a Igreja Católica de São Paulo ofereceu um templo católico à comunidade luterana pra que possa rezar e celebrar até a reconstrução do próprio templo, destruído em partes pelo desmoronamento do prédio incendiado no Largo do Paissandu.

Até aqui um gesto humano, fraterno e nobre.

A contento de todos os católicos? Imagine!

O Facebook está fervilhando de críticas mordazes à Igreja Católica paulistana (e aos seus Pastores) por esta atitude de socorro aos luteranos, irmãos num batismo válido, embora de comunhão não plena conosco.

Será que estender a mão e emprestar um templo significa consentir com as heresias de Lutero?

Por que não pensarmos mais positivamente? Por que  não pensarmos que um tal gesto possa diminuir as distâncias, amolecer os corações, convencer os hesitantes, atrair os dissidentes, aproximar os que se distanciaram, fazer rever posturas férreas, converter, inclusive...?

Por que tanta dureza e amargura por parte, sobretudo, de jovens católicos cada vez mais autodenominados "tradicionalistas" radicais? Será pela distância própria desses meios de comunicação, em que todos são durões na impessoalidade dos dardos lançados? Será que diante de um luterano desalojado de seu lugar de prece, de um luterano vizinho ou colega de classe ou trabalho, por exemplo, ali, olho no olho, cheiro humano exalando, um corpo diante de outro corpo, será que esses rapazotes e essas moçoilas tão pudicas continuariam assim tão inflexíveis, tão "radicais"?

É por estas e outras posturas semelhantes --- desumanas, livrescas, soberbas, arrogantes e pretensiosas --- que os católicos de sensibilidade tradicional em âmbito litúrgico e doutrinal são cada vez mais desconsiderados, pois revelam sempre que nem entre eles se entendem e muito menos aos outros respeitam!

Santuário de Aparecida nega apoio a "Romaria pela liberdade de Lula"



NOTA OFICIAL DO SANTUÁRIO DE APARECIDA

Diante da manifestação pública da Senadora Gleise Hoffmann sobre o desejo de organizar uma Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida no próximo dia 20 de maio, o Santuário oficialmente informa que:

- O Santuário Nacional de Aparecida é um espaço sagrado que acolhe todos os filhos e filhas de Nossa Senhora Aparecida, sem distinção;

- Da mesma forma, também é uma Casa que se coloca contra toda e qualquer utilização do seu espaço para fins políticos ou ideológicos;

- Com base nos valores éticos e cristãos, o Santuário Nacional entende que o momento atual é propicio de reflexão e protagonismo do cidadão ao que tange às escolhas eleitorais, por isso, sob qualquer hipótese se posiciona ou se posicionará em favor de quaisquer líderes políticos, refutando toda e qualquer iniciativa que queira utilizar-se do Altar da Eucaristia para fins de promoção individual ou partidária;

- A cada domingo cerca de 200 romarias passam pelo Santuário Nacional, casa da Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, e, como cristãos, as portas da Igreja devem estar abertas para os devotos quem venham a Aparecida com o objetivo de realmente encontrarem neste espaço uma experiência profunda de fé; 

Gleisi convoca “Romaria por Lula” a Aparecida, mas não avisa ao Santuário


A senadora Gleisi Hoffmann, que se tornou uma espécie de sacerdotisa do PT à frente do culto ao messias Lula, aproveitou o feriado do Dia do Trabalho para convocar todos os fiéis do condenado a participarem de uma romaria para Aparecida do Norte, motivada pelas seguintes intenções expressas por seu post nas redes sociais: “Lula livre e pela paz no Brasil”. A peregrinação deve ocorrer no dia 20 de maio e, no mesmo anúncio, há o chamado para uma missa às 14h, no Santuário Nacional.

Quem lê o post fica com a impressão de que se trata de mais um vergonhoso caso de uso das estruturas da Igreja Católica para fins político-partidários por parte do PT, com aval do clero simpatizante, mas, segundo a assessoria do Santuário Nacional, ninguém por lá estava sabendo da iniciativa da devota senadora.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Palavra de Vida: «É este o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gl 5, 22).


 

O apóstolo Paulo escreve aos cristãos da região da Galácia, que tinham recebido o anúncio do Evangelho por seu intermédio. Sente o dever de os repreender por não terem compreendido o verdadeiro significado da liberdade cristã.

Para o povo de Israel a liberdade tinha sido uma dádiva de Deus: Ele libertou o povo da escravidão do Egito, conduziu-o para uma nova terra e estabeleceu com ele um pacto de recíproca fidelidade.

Da mesma maneira, Paulo afirma convictamente que a liberdade é uma dádiva de Jesus.

De fato, Jesus dá-nos a possibilidade de nos tornarmos, como Ele e n’Ele, filhos de Deus que é Amor. Se nós imitarmos o Pai, como Jesus nos ensinou (1) e mostrou (2) com a sua vida, podemos aprender a mesma atitude de misericórdia para com todos, pondo-nos ao serviço dos outros.

Para Paulo, este aparente sem-sentido da “liberdade de servir” torna-se possível pela dádiva do Espírito, que Jesus concedeu à humanidade, com a sua morte na cruz.

E é o Espírito que nos dá a força de sairmos da prisão do nosso egoísmo – com as consequentes divisões, injustiças, traições, violências – guiando-nos para a verdadeira liberdade.
 

CNBB lança mensagem aos trabalhadores pelo 1º de maio de 2018



MENSAGEM DA CNBB 
AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
1º DE MAIO DE 2018

“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, fiel à sua missão profética, iluminada pela Palavra de Deus e pela Doutrina Social da Igreja, saúda os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que celebram o seu dia neste 1º de Maio. “Convencida de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra” (Laborem Exercens, 4), a Igreja coloca-se ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras em sua luta por justiça e dignidade, sobretudo, neste momento de prolongada crise vivida pelo Brasil.

O trabalho não é mercadoria, mas um modo de expressão direta da pessoa humana (cf. Mater et Magistra, 18) que, por meio dele, “deve procurar o pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos” (Laborem Exercens, Intr.).

Além disso, recorda-nos o Papa Francisco, o trabalho humano é participação na criação que continua todos os dias, inclusive, graças às mãos, à mente e ao coração dos trabalhadores: “Na terra, há poucas alegrias maiores do que as que sentimos ao trabalhar, assim como há poucas dores maiores do que as do trabalho, quando ele explora, esmaga, humilha e mata” (Gênova, 2017). Com tão grande dignidade, o trabalho humano não pode ser governado por uma economia voltada exclusivamente para o lucro, sacrificando a vida e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Ao Estado compete cuidar para que as relações de trabalho se deem na justiça e na equidade (cf. Mater et Magistra, 21). A solução para a crise, que abate o País, não pode provocar a perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Nos projetos políticos e reformas, o bem comum, especialmente dos mais pobres, e a soberania nacional devem estar acima dos interesses particulares, políticos ou econômicos. 

Prédio desaba durante incêndio no Centro de São Paulo



Um edifício de 24 andares ocupado por pessoas sem-teto desmoronou no centro de São Paulo, depois que um incêndio consumiu rapidamente sua estrutura, deixando ao menos três desaparecidos.

Algumas pessoas que conseguiram escapar relataram que acordaram durante a noite cercados pelas chamas, mas foram capazes de sair do prédio com seus filhos antes que o edifício desmoronasse.

O corpo de bombeiros de São Paulo indicou que ainda não há um número confirmado de vítimas.

“Há algumas pessoas desaparecidas, umas três, e uma muito provavelmente morta”, declarou o comandante dos bombeiros, Ricardo Peixoto, à AFP. “Não sabemos quantas pessoas estavam no prédio, então não sabemos se encontraremos mais vítimas entre os escombros”.

Até o momento, 250 pessoas que moravam no local haviam se registrado após a tragédia, indicou o coronel José Roberto, da pasta de Segurança Urbana da prefeitura de São Paulo.

O incêndio começou durante a noite e se espalhou rapidamente, transformando o edifício em um verdadeiro inferno.

Imagens postadas no Twitter pelos bombeiros mostram as chamas devorando todo o prédio, que depois desabou.

Pais do bebê Charlie enviam mensagem emocionante aos pais do bebê Alfie



Os pais do bebê Charlie Gard enviaram uma mensagem de apoio aos pais do bebê Alfie Evans: eles dizem que compartilham a intensa dor pela morte de seu filho e pela luta aparentemente perdida em favor da sua vida, mas também afirmam que a esperança resiste como uma luz no final do túnel de desespero que eles estão atravessando.

Chris Gard e Connie Yates, pais de Charlie, conquistaram corações no mundo todo em sua luta para levar o bebê gravemente doente aos Estados Unidos, onde lhe era oferecido um tratamento experimental pioneiro. Assim como acaba de acontecer com Alfie, a justiça impediu a transferência alegando “o melhor interesse” do bebê: no caso, ser morto mediante a desconexão do suporte vital, porque, segundo o parecer de médicos ingleses envolvidos, qualquer tentativa de tratamento seria “inútil”.

Assim como Alfie, Charlie parecia ter nascido saudável. No entanto, aos 2 meses, ele ficou doente e, levado às pressas para o hospital, precisou ser entubado. Descobriu-se que ele sofria de síndrome de depleção do DNA mitocondrial, uma condição extremamente rara que vai extinguindo a força dos músculos e as funções do cérebro.

Em execução da sentença judicial, os aparelhos que mantinham o suporte à vida de Charlie foram retirados. A batalha contra a ideologia do descarte tinha sido perdida. Charlie foi morto em julho de 2017, uma semana antes de completar o seu primeiro ano de vida. 

sábado, 28 de abril de 2018

Papa Francisco: “Profundamente tocado pela morte do pequeno Alfie”. Entenda o caso.



O que o governo britânico fez com Alfie e sua família é quase inacreditável. O governo determinou que Alfie Evans, afligido por um distúrbio neurodegenerativo raro, tem uma qualidade de vida tão ruim que nenhum esforço deve ser feito para mantê-lo vivo. 

Ele foi retirado da respiração artificial, mas continuou respirando, surpreendendo os médicos. Ele também foi privado de água e comida. Seus pais querem levá-lo para a Itália, onde um hospital está disposto a tratá-lo. O governo britânico disse que não, e tem policiais estacionados para impedir que o menino seja resgatado. Afinal, para o governo, o melhor é matar o menino.

Existem casos de fim de vida que levantam questões genuinamente complicadas. O mesmo tratamento médico pode ser obrigatório em um conjunto de circunstâncias, permissível em outro e cruel em um terceiro. Há áreas cinzentas. 

Este não é um desses casos. Não há motivos para crer que fornecer nutrição e hidratação ao bebê, ou tratamento em geral, cause sofrimento a ele — ou que prolongar sua vida prolongará seu sofrimento, uma vez que não há indicação de que ele esteja sofrendo. 

A família não pediu ao governo britânico para pagar tratamentos caros. Eles só queriam a liberdade de levar o menino para as pessoas que tentariam mantê-lo vivo, em vez de causar a morte dele. 

As considerações que moveram o governo são de que os médicos do bebê acreditavam ser improvável que ele jamais chegue a um alto nível de funcionamento cognitivo ou que seja capaz de sobreviver por conta própria, e provavelmente sua condição acabará por matá-lo. Os tribunais decidiram que Alfie Evans, portanto, não tira proveito de continuar vivendo. 

É realmente simples assim: o governo decidiu que é o melhor interesse do bebê morrer, e garantiu que ele morresse rapidamente. Ele superou os direitos dos pais no processo e Alfie Evans completou sua batalha.

“O nosso bebê ganhou asas nesta noite às 2h30 da manhã. Estamos com o coração partido. Obrigada a todos pelo seu apoio”.

Com este post no Facebook, Kate James anunciou a morte do seu bebê, enquanto, o pai, Thomas, escreveu:

“O meu gladiador baixou o seu escudo e ganhou asas às duas e meia da manhã. Totalmente inconsolável. Euy amo você meu menino”.