terça-feira, 30 de agosto de 2016

Brasil terá Ano Jubilar mariano a partir de outubro


Aumenta a expectativa pela possibilidade de o Papa Francisco retornar ao Brasil para participar das celebrações dos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional, em 2017.

Jardins do Vaticano terão imagem de Nossa Senhora

Enquanto isso, sábado, 3 de setembro, será inaugurada nos Jardins do Vaticano uma imagem da santa padroeira do Brasil. Uma grande delegação virá a Roma da Arquidiocese de Aparecida, liderada pelo Cardeal-arcebispo, Dom Raymundo Damasceno Assis.

Em exclusiva à RV, Dom Raymundo reafirma que a devoção a Nossa Senhora faz parte da história do Brasil. “Maria sempre foi uma porta aberta ao conhecimento de Jesus; é o modelo de seguimento de Cristo, dos valores humanos que marcam a identidade religiosa do povo”:

Em Aparecida, o novo Campanário do Santuário Nacional, obra que foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, será inaugurado no próximo dia 12 de outubro, abrindo o Ano Jubilar mariano em comemoração aos 300 anos da aparição.

Homilética: 23º Domingo do Tempo Comum - Ano C: "Condições para Seguir Jesus".



Hoje somos chamados a viver a sabedoria de Deus, a seguir Jesus Cristo, a sermos santos!

No Evangelho de hoje (Lc 14, 25-33), a palavra “discípulo” aparece três vezes; em todas elas o discípulo aparece como alguém que deve renunciar algo ou alguém. Não será uma visão um pouco negativa? Para compreender melhor a nossa vocação de discípulos do Senhor vale a pena fazer um pequeno passeio pelo Novo Testamento.

Um primeiro fato que chama a atenção é que não são os discípulos quem escolhem o seu mestre, mas é Jesus quem escolhe os seus discípulos e lhes dá uma missão concreta: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). A primeira coisa que há de notar-se, portanto, na vida do discípulo é que é uma pessoa chamada por Jesus para cumprir uma missão. Dentro desse contexto é que podemos entender as renúncias que Jesus pede aos seus discípulos.

Uma segunda característica do discípulo de Jesus encontra-se no contexto das bem-aventuranças, cuja clave de interpretação é o mandato de Cristo para que sejamos santos: “perfeitos como vosso Pai celeste” (Mt 5,48). Outra maneira de expressar a santidade querida por Jesus é a descrição que S. Marcos faz da escolha dos Doze: “designou doze dentre eles para ficar em sua companhia” (Mc 3,14). Santidade é estar na companhia de Jesus, junto a ele e compartir a sua mesma vida. A renúncia, portanto, é para que possamos viver essa vida nova à imitação do Divino Mestre.

Noutro momento, quando Jesus dava instruções aos seus discípulos e, mais em concreto, aos seus apóstolos, lhes diz: “o discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre” (Lc 6,40). Ou seja, o seguidor de Cristo permanece sempre como discípulo, nunca será mestre, mas a sua imitação do Mestre pode ser perfeita.

O discípulo mantem sempre o desejo de aprender. Conta-se que uma criança ao voltar da escola um pouco desanimada, foi perguntada pelos pais: “E aí, foi bem de aula?”. E o menino respondeu: “Não. Vou ter que voltar amanhã”. Não se pode pretender aprender tudo num só dia nem cansar-se de voltar à escola do Mestre. Uma experiência que todo cristão tem quando passam os anos no seguimento de Cristo é a seguinte: a leitura do Evangelho, das mesmas passagens, recebe sempre distintos coloridos na mente e no coração do que o lê, sempre se descobre coisas novas ou, ao menos, o antigo já sabido se renova, ganhando assim todo o frescor da novidade de redescobrir algo já conhecido e, no entanto, com alguma luz nova.

“Se alguém vem a Mim, mas não odeia o pai, a mãe…”; estas palavras do Senhor não devem desconcertar ninguém. O amor a Deus e a Jesus Cristo deve ocupar o primeiro lugar na nossa vida e devemos afastar tudo aquilo que ponha obstáculos a este amor.

Odiar na linguagem bíblica, ou renunciar, segundo o uso semítico, significa amar menos, pospor, como se pode apreciar no texto paralelo de Mt 10, 37: “Quem amar o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim”. Só Deus tem o direito ao primado absoluto no coração e na vida do homem; Jesus é Deus e, por conseguinte, é lógico que o exija como condição indispensável para ser Seu discípulo.

“Quem não carrega sua Cruz… não pode ser meu discípulo” (Lc 14, 27). O caminho do cristão é a imitação de Jesus Cristo. Não há outro modo de O seguir senão acompanhá-Lo com a própria Cruz. A experiência mostra-nos a realidade do sofrimento, e que este leva à infelicidade se não se aceita com sentido cristão. A Cruz não é uma tragédia, mas pedagogia de Deus que nos santifica por meio da dor para nos identificarmos com Cristo e nos tornarmos merecedores da glória. Por isso é tão cristão amar a dor: “Bendita seja a dor. Amada seja a dor. Santificada seja a dor… Glorificada seja a dor!” (Caminho, 208).

“… Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14, 33). Se antes o Senhor falou de “odiar” os pais e até a própria vida, agora exige com igual vigor o despreendimento total das riquezas. Esta renúncia das riquezas há de ser efetiva e concreta: o coração deve estar desembaraçado de todos os bens matérias para poder seguir os passos do Senhor. Pois, é impossível “servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13). Dizia São Josemaria Escrivá: “Se és homem de Deus, põe em desprezar as riquezas o mesmo emprenho que põem os homens do mundo em possuí-las”. (Caminho, 633).

“… os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela sabedoria foram salvos” (Sab 9,18).

Quem é o homem sábio à luz da experiência cristã? É aquele que não se deixa enredar pelas coisas, que consegue salvar em cada circunstância o primado de Deus e do Espírito, quem não arrisca o todo pela parte , o eterno pelo transitório, o importante por aquilo que é somente urgente.

Que não caiamos no relaxamento, na falta de comprometimento cristão, no perigo de servir a dois senhores, de ser sal insípido. Saibamos que a Verdade é exatamente o contrário! A tantas comunidades e a tantos cristãos de hoje poder-se-ia dirigir a censura que, no Apocalipse, é dirigida à Igreja de Laodicéia e que incutiu um temor salutar aos leitores de todos os tempos: “Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és, morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te. Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato” (Ap 3,15-20).

Argentina: Ladrões profanam a Eucaristia e assaltam as Missionárias da Caridade


A comunidade das Missionárias da Caridade em Mar del Plata (Argentina) foi vítima de um violento assalto perpetrado por três delinquentes, que também profanaram o sacrário da sua capela.

Os desconhecidos invadiram a casa da comunidade, fundada pela Beata Madre Teresa de Calcutá, às 19h30 na quinta-feira, 25 de agosto.

Depois de tapar a boca das cinco religiosas que vivem nesta comunidade, para que não gritassem pedindo ajuda, os delinquentes mexeram em todos os cômodos da casa e finalmente levaram 50 pesos argentinos (3,3 dólares), pois era o único dinheiro que as irmãs tinham.

Além disso, ingressaram na capela procurando objetos de valor, abriram o sacrário e tiraram as hóstias consagradas que estavam na âmbula para levá-la. Quando perceberam que o paramento não era de ouro, deixaram-no no mesmo local.

A verdade do Senhor permanece eternamente




Quando me falais, Senhor, os vossos juízos aterram-me como um trovão, os meus ossos estremecem de medo, a minha alma enche-se de pavor. E fico atônito a considerar que nem os céus são puros a vossos olhos.

Se nos próprios anjos encontrastes maldade e os castigastes, que será de mim? Caíram estrelas do céu; e eu, pó e cinza, que posso esperar? Eu vi cair no abismo do vício pessoas cujas obras pareciam dignas de louvor e deleitarem-se com o alimento dos porcos os que antes comiam o pão dos Anjos.

Nenhuma santidade, meu Deus, pode subsistir, se a vossa mão soberana não a sustenta; nenhuma sabedoria pode conduzir-nos, se a vossa luz não a orienta; nenhuma força pode suster-nos, se a vossa omnipotência não a conserva.

Se nos deixais, caímos e morremos; se nos visitais, levantamo-nos e vivemos. Nós não somos senão inconstância e toda a nossa firmeza vem de Vós; nós não somos senão frialdade, mas Vós nos reacendeis e confortais.

Toda a vaidade se abisma na profundeza dos vossos juízos. Que é toda a humanidade aos vossos olhos? Porventura pode levantar-se o barro contra aquele que o formou? Como pode envaidecer-se com vãos louvores aquele cujo coração está verdadeiramente sujeito a Deus? O mundo inteiro não pode ensoberbecer aquele a quem a verdade sujeitou a si; nem se deixará mover pelas palavras dos que o louvam, aquele que só em Deus pôs a sua esperança.

Aqueles mesmos que falam, também eles são nada e passam com o som das suas palavras; só a verdade do Senhor permanece eternamente.



Do Livro da Imitação de Cristo
(Livro 3, 14) (Sec. XV)

Arquidiocese de São Luís convida fieis para ordenação presbiteral do diácono Ayrton Frank



A Igreja recebe seus ministros como dom de Deus e é chamada a acompanhar com suas preces o candidato ao Presbiterado. Em vista disso, para vivermos tal momento de graça nesse ano jubilar da Misericórdia, escolhemos tema e lema que devem guiar a nossa espiritualidade, desde o Tríduo vocacional até as primeiras missas. O tema, O cordeiro que está no meio do Trono será o seu pastor, é inspirado das páginas do Apocalipse e exprime o mistério de Cristo sobre as imagens do Cordeiro-Pastor e mostra como deve ser a identidade de um presbístero, embora ordenado para o ministério e configurado a Cristo, Bom Pastor, o sacerdote permanece um membro dos fieis. Ao mesmo tempo que é pregador também precisa ouvir a Palavra de Deus, ouvir de coração aberto a pregação dos outros. Se de um lado é aquele que abençoa, é também por outro, aquele que inclina a cabeça para receber as bênçãos dos outros.  Chamado de “padre” ele também é filho, irmão e amigo. É o ministro da Reconciliação, mas é também o homem do fracasso, da fraqueza e da limitação humana e precisa sentir-se por muitas vezes perdoado. Por fim, são pastores à medida que, são ovelhas Daquele que está sentado no trono e sabe dar a sua vida como um cordeiro que se sacrifica para “conduzir as fontes de água”. Se o tema esboça com clareza a identidade do presbítero, o lema exprime a missão que esse deve assumir: Levanta-te e vai (At 9,14), essas são as palavras que Deus dirige a Felipe, um dos membros do grupo dos “Sete”, cuja tradição muito antiga, considera-os como os primeiros Diáconos. Em consonância com o Documento de Aparecida, que visa uma formação de presbíteros missionários sempre prontos para agir em uma Igreja em saída como nos pede o papa Francisco. É sair da acomodação e ir ao encontro, é erguer-se  para servir e voltar alegre com a consciência da interpelação feita a todos os sacerdotes no dia de sua ordenação ao receber do povo as espécies do pão e do vinho: Vive o mistério que é colocado em tuas mãos.

Santos Félix e Adauto




Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303.

A mais conhecida diz que, Felix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.

Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica.

O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão, Félix e Adauto.  


Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de S. Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor, amém.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Terremoto também danificou igrejas emblemáticas do centro da Itália


O terremoto que atingiu os povoados italianos de Accumoli e Amatrice (Rieti), assim como Arquata del Tronto (Ascoli Piceno), danificou também uma parte do patrimônio artístico e religioso, destruindo basílicas e conventos que representam a memória histórica e religiosa do país.

Antes do terremoto

Segundo informou o jornal ‘Avvenire’, em Amatrice, o terremoto atingiu lugares importantes como a Basílica de São Francisco e a igreja de Santo Agostinho. De acordo com o Ministério de Bens Culturais, a esplêndida fachada da basílica – construída no século XIV –, perdeu seu óculo. Além disso, dentro dela há pinturas e afrescos do mesmo século.

No caso da igreja de Santo Agostinho – de 1428 –, um pedaço do teto e da fachada, feita de pedra arenisca foram derrubadas. Além disso, várias imagens religiosas ficaram danificadas e algumas destruídas.

Informaram que desde a madrugada de quarta-feira, a polícia estabeleceu várias medidas para proteger o patrimônio cultural e proteger as igrejas atingidas de possíveis roubos.

Veja o quarto que o Papa Francisco havia escolhido para seus últimos anos de vida


O Papa Francisco nasceu e foi criado em uma casa no bairro de Flores em Buenos Aires e em seus últimos anos de Arcebispo decidiu passar seus últimos anos em um lar para sacerdotes idosos localizado nesta região.

O bairro de Flores é caracterizado por casas baixas e antigas junto com edifícios modernos e grande movimento comercial. Jorge Mario Bergoglio viveu neste lugar até ingressar no seminário quando tinha 21 anos.

Há poucos dias, o sacerdote argentino Fabián Báez publicou em seu Twitter a foto do quarto que o Cardeal Bergoglio havia escolhido.