sábado, 1 de fevereiro de 2014

Encontrado em uma garagem grande parte do tecido embebido no sangue de Wojtyla

O fragmento da relíquia foi reconstruído pelo bispo auxiliar de L'Aquila, 
Giovanni D' Ercole, segundo o qual faltam alguns fios de ouro 
que a polícia ainda está procurando

A história do roubo da relíquia de João Paulo II, em Abruzzo, parece ter chegado ao fim. Hoje, grande parte do tecido que contém o sangue do Beato foi encontrado na garagem de um dos três jovens viciados denunciados ontem.

O anúncio foi dado por monsenhor Giovanni D' Ercole, bispo auxiliar de L' Aquila, durante uma conferência de imprensa conjunta com a polícia e os carabinieres. O prelado declarou-se “feliz”, dizendo  que o fragmento de tecido foi pessoalmente reconstruído por ele e que faltaria somente alguns fios de ouro que a polícia ainda está procurando. As investigações já tinham se concentrado desde esta manhã na região do Projeto Case di Tempera, residência de um dos três jovens acusados do sacrilégio. A delegacia de Aquila tinha pedido o envio de uma Força-Tarefa da Polícia Científica de Roma especializada em encontrar vestígios de sangue, e de Milão também foi enviado um cão molecular, um pastor alemão sob as forças da Polícia de Fronteira do aeroporto de Malpensa, capaz de reencontrar o precioso objeto sagrado.


A relíquia durante cinco dias foi exposta à intempérie. As investigações foram iniciadas pela polícia no domingo passado, depois de que o pároco do pequeno santuário de São Pedro da Lenca, no sopé do Gran Sasso, denunciou o incidente. No dia seguinte, 50 homens foram envolvidos na investigação dos objetos roubados (além da relíquia foi roubado também um crucifixo).

Ontem de manhã, os investigadores tinham prendido os dois ladrões por roubar um ônibus, que depois confessaram o crime e indicaram o lugar onde tinham enterrado a cruz e parte do ferro que continha o frasco, o terreno do Sert de Collemaggio. Durante os interrogatórios, tinham afirmado ter jogado nos arbustos o recipiente que continha um pedaço do hábito do Papa Polonês embebido do sangue do atentado de maio de 1981.

Trad.TS
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(31 de Janeiro de 2014) © Innovative Media Inc.
Fonte: Zenit

O que a Igreja Católica fez pela paz?


A Igreja sempre considerou a defesa da paz como um ato de caridade cristã, porque a guerra, a violência e a insegurança são males sociais contrários ao Evangelho. Seus pronunciamentos, iniciativas e experiências a favor da paz são incalculáveis.
 
Vale a pena lembrar algumas destas grandes iniciativas pacificadoras que a Igreja levou a cabo ao longo da história, como fez o historiador e vigário episcopal de Barcelona Joan Galtés, no último dia 21, em uma conferência dentro da Jornada de Questões Pastorais 2014.
 
Focando a atenção em alguns territórios europeus, o sacerdote se referiu, em primeiro lugar, às instituições de Paz e Trégua (“Trégua de Deus”), nascidas no século X, com as quais a Igreja pretendia limitar os estragos da violência e criar espaços e paz, inclusive dentro dos períodos de guerra.
 
Como explicou Galtés, os bispos de Elna e Vic, por volta do ano 1020, haviam estabelecido os primeiros estatutos a favor da paz. Em 16 de maio de 1027, o grande Oliba, bispo de Vic, presidiu um sínodo em Toluges, que reunia o clero e uma multidão de fiéis, homens e mulheres, e pela primeira vez Oliba proclamou Trégua de Deus.


A Paz de Deus, já instituída anteriormente, proibia a qualquer momento o ataque a um monge, um clérigo, às mulheres e às famílias em suas ocupações domésticas, bem como a violação de igrejas e casas situadas ao redor, dentro de um espaço de 30 passos.

 
A novidade de Paz e Trégua era impor um cessar temporal de hostilidades em determinados momentos e períodos do ano litúrgico.
 
A partir desse momento, esta instituição benéfica se estendeu por outras regiões da França e da Espanha, passou à Alemanha, Inglaterra e Itália. Desde então, foram realizadas assembleias com a adesão da autoridade civil, ou seja, dos condes e reis. Muitos acordos passaram aos repertórios dos juristas, como, por exemplo, os Usajes.
 
Além disso, a ideia da guerra justa também se desenvolve na época medieval, ainda que já se encontrasse no pensamento de Santo Agostinho. Estabelece-se que a violência poderia ser aceitável quando se tratasse de uma causa justa ou defensiva. Desta ideia derivou a justificação, por parte da Igreja, de determinados enfrentamentos bélicos.
 
Para o historiador, “a questão, no entanto, é saber quando e quem deve determinar a suposta causa justa. De fato, toda guerra é um grande mal que se opõe ao amor efetivo do Evangelho”.
 
Com relação à época contemporânea, Galtés comentou que os papas interpuseram sua autoridade moral contra a guerra e a favor da paz.
 
Bento XV, durante a 1ª Guerra Mundial, procurou por todos os meios alcançar uma paz justa, mas não encontrou apoio nos responsáveis dos diversos países e sua neutralidade foi mal interpretada e muito criticada.
 
Também Pio XII tentou acabar com o espiral beligerante que levou à 2ª Guerra Mundial: “Não se perde nada com a paz, mas tudo pode ser perdido com a guerra”, disse em 24 de agosto de 1939, mas seu clamor não foi escutado; tampouco foi atendida sua petição de trégua por ocasião do Natal.
 
Anos mais tarde, Pio XII foi reprovado injustamente por não ter defendido suficientemente os judeus durante a perseguição nazista, sem que tenham levado em consideração sua atuação pela via diplomática e sua ação a favor dos judeus.

 
Finalmente, o historiador recordou “o grande número de cristãos que arriscaram suas vidas para salvar outros”, bem como alguns exemplos atuais, como a ação decidida de João Paulo II contra a guerra do Iraque e a mais recente, do Papa Francisco, contra a guerra da Síria e a intervenção armada dos Estados Unidos nesse país.
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Fonte: Aleteia

Para onde a nossa cultura de sexo e “bem-estar” nos conduz?


Em meio a blazers e gravatas, resolvendo os rumos das guerras culturais do mundo em uma mesa de happy hour, uma cálida névoa de nostalgia foi me envolvendo durante o terceiro Tanqueray com tônica. O open bar a convite e a discussão das grandes ideias da humanidade eram como voltar no tempo e reviver os velhos anos de universidade.
 
Eu tinha conhecido aqueles elegantes companheiros de bar havia pouco, por meio de uma revista cultural conservadora, e, durante horas, me senti em casa enquanto compartilhávamos histórias de campus sobre esquerdistas e multiculturalistas que vestiam dashikis. Mas, à medida que esvaziávamos a sétima rodada, a conversa impagável mudou de rota:do tapete de asfalto preto,pontuado por linhas amarelas bem nítidas,eu fui lançado direto ao meio do mato. Eu devia ter previsto isso, eu acho, antes de mencionar o aborto.


O assunto era Teddy Kennedy e eu citei o seu abandono dos nascituros como mais uma das facetas reluzentes da sua miséria moral. O cavalheiro mais loiro da mesa tossiu discretamente. Outro fez um diplomático e suave assentimento com a cabeça. O terceiro apenas desviou o olhar. Um sujeito mais refinado teria captado a dica silenciosa e mudado o assunto para Hilary Clinton, mas eu sou filho de um carteiro do Queens. E toquei em frente.

 
Até que o cara ruivo de jaqueta voltou seus olhos apertados para mim e declarou sem maiores cerimônias: "Precisamos do aborto legalizado para abater os custos do bem-estar social".

 
Pela primeira vez em muitos, muitos anos, eu fiquei mudo, e mudo durante tempo suficiente para que outro dos meus novos amigos acrescentasse: “E os índices de criminalidade. Você nunca leu Freakonomics? Nova Iorque se tornou habitável de novo graças à Roe x Wade” [Nota da redação: Freakonomics é uma coletânea de estudos do economista Steven Levitt e do jornalista Stephen Dubner, que, entre outras teses polêmicas, sugere que o aborto foi o maior responsável pela diminuição dos crimes nos EUA. Quanto à questão Roe x Wade, trata-se do caso judicial em que a Suprema Corte dos EUA aprovou o direito ao aborto].
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Fonte: Aleteia

Polêmica no Grammy: por que uma cantora cristã abandonou o evento?


No último domingo à noite, uma cantora cristã evangélica, a conhecida Natalie Grant, abandonou antecipadamente a entrega dos prêmios Grammy como sinal de protesto. O motivo, segundo explica o site SoyAdorador, foram os atos de conteúdo anticristão que ocorreram durante o evento.
 
Entre tais atos, cabe destacar um casamento massivo (no qual havia vários casais homossexuais) presidido pela cantora e atriz Queen Latifah, tendo Madonna como testemunha. A atividade foi interpretada como um ato de apoio ao casamento gay. No casamento, foi interpretada a música “Same love”, de Macklemore & Ryan Lewis, um tema conhecido em prol dos direitos homossexuais.
 
Em outro momento, a atriz Katy Perry (filha de pastores evangélicos) simulou uma execução de bruxas pela Inquisição, e no cenário havia símbolos de conteúdo satânico.


Natalie Grant publicou no seu mural do Facebook: “Saí do Grammy muito cedo. Fiz várias reflexões e é melhor que a maioria delas permaneça na minha cabeça. Mas vou dizer isso: nunca me senti tão honrada por cantar por Jesus e para Jesus. E nunca estive tão segura sobre o caminho que escolhi”.


 
Em outro post, acrescentou: “Não julguei ninguém. E acho que cada pessoa foi criada à imagem de Deus. Nunca estarei em uma esquina da rua levantando cartazes, não utilizarei uma plataforma para discussões políticas que só dividem e não unem. Continuarei orando para que a minha vida seja uma mensagem. Tenho minhas próprias convicções pessoais, pelas quais vivo, e continuarei me preocupando com a minha salvação, no temor do Senhor”.
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Disponível em: Aleteia

O Mistério da Morte


Em face da morte, o enigma da condição humana atinge o seu ponto máximo. O homem não apenas é atormentado com a dor e o progressivo declínio do corpo, mas com muito maior força pelo temor da destruição perpétua. Pelo acertado instinto de seu coração, afasta com horror e rejeita a ideia da total ruína e da morte definitiva de sua pessoa. A semente de eternidade que traz em si, irredutível à pura matéria, insurge-se contra a morte. Todas as conquistas da técnica, por mais úteis que sejam, não conseguem acalmar a angústia humana, pois o prolongamento biológico da vida não pode satisfazer o desejo inelutavelmente presente em seu coração de viver sempre.

Já que diante da morte toda imaginação fracassa, a Igreja, instruída pela Revelação, afirma ter sido o homem criado por Deus para uma finalidade feliz, para além dos limites da miséria terena. E não só, mas a fé cristã ensina que a morte corporal, que lhe seria poupada se não houvesse pecado, será vencida quando o homem recuperar a salvação, perdida por culpa sua, pelo onipotente e compadecido Salvador. Com efeito, Deus chamou e continua a chamar o homem a aderir com sua natureza integral à perpétua comunhão na incorruptível vida divina. Cristo conseguiu esta vitória, libertando o homem da morte por meio de sua morte e ressurgindo para a vida. Para quem reflete, a fé baseada em sólidos argumentos oferece uma resposta a sua ansiedade sobre a sorte futura. Ao mesmo tempo dá a possibilidade de comunicar-se com os caros irmãos já arrebatados pela morte em Cristo, despertando a esperança de possuírem eles, desde agora, a verdadeira vida junto de Deus.


Certamente incumbe ao cristão o dever urgente de lutar contra o mal através de muitas tribulações e de aceitar a morte; mas unido ao mistério pascal, configurado à morte de Cristo, firme na esperança, chegará à ressurreição.

Tudo isto vale para os cristãos e também para todos os homens de boa vontade em cujos corações a graça age invisivelmente. Tendo, pois, Cristo morrido por todos, e sendo uma só a vocação última do homem, isto é, a divina, devemos afirmar que o Espírito Santo oferece a todos a possibilidade, de modo só conhecido por Deus, de se associarem ao mistério pascal.


De tal valia e tão grande é o mistério do homem, que se esclarece pela Revelação cristã aos fiéis. Por conseguinte, por Cristo e em Cristo, ilumina-se o enigma da dor e da morte que, fora de seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, por sua morte destruiu a morte e deu-nos a vida para que, filhos no Filho, clamemos no Espírito: Abá, Pai!
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Da Constituição Pastoral Gaudium et spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II (N.18-2) (Séc.XX)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Suspeitos jogaram fora relicário com sangue de João Paulo II, diz polícia

Foto de relíquia furtada com sangue do Papa João Paulo II na Itália 
(Foto: Arquidiocese de L'Aquila/Reuters)

A polícia da Itália deteve nesta quinta-feira (30) uma terceira pessoa pelo furto da relíquia que continha sangue do Papa João Paulo II, que afirmou que sua intenção era vender o relicário e que, ao desconhecer o valor, resolveu se desfazer do mesmo.

Além disso, este último detido, de 18 anos, afirmou não lembrar o local onde se desfez da relíquia, um pequeno pedaço de pano da batina de João Paulo II que ficou manchado de sangue durante o atentado que o Papa sofreu na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 13 de maio de 1981.

Durante a manhã desta quinta, os primeiros detidos, de 23 e 24 anos, confessaram o roubo do relicário e de uma cruz da igreja de San Pietro della Ienca, na região italiana de Abruzzi.

Agora a polícia trabalha para tentar achar a relíquia do Papa João Paulo II que o cardeal polonês, Stanislaw Dziwisz, entregou à comunidade como "uma amostra de seu amor pela região montanhosa".


João Paulo II era muito ligado à região onde está o pequeno santuário onde o roubo foi cometido, ao se encontrar muito perto da montanha de Gran Sasso, perto dos Apeninos, onde o Papa Woytila ia com certa frequência passear, meditar e inclusive esquiar.

O promotor de L'Aquila, David Mancini, ordenou nesta manhã um novo interrogatório aos dois detidos para que confessem onde se encontra a relíquia.


Antes da confissão destes três jovens italianos, foi ventilada a possibilidade de que se tratava de um roubo para realizar algum rito satânico ou que tivesse a ver com um roubo vinculado a algum colecionador.
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Fonte: G1

Arquidiocese de Belo Horizonte e Ordem Carmelita reprovam atos de grupo sectário em paróquia da capital mineira


O site ACI informou nesta terça-feira (29/01/14) que a  Arquidiocese de Belo Horizonte e a Ordem do Carmo divulgaram neste 28 de janeiro um comunicado oficial lamentando e condenando os incidentes ocorridos no domingo passado, 26 de janeiro, na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na Zona Sul da cidade, quando um grupo de pessoas impediu de forma agressiva a celebração de uma Missa.

Segundo os manifestantes, a confusão foi provocada para evitar a suposta ‘remoção’ do religioso carmelita Cláudio Van Balen. A celebração, que iria ser presidida pelo pároco da Igreja, Frei Evaldo Xavier Gomes, em ação de graças por sua recente eleição como prior da Província Carmelitana de Santo Elias ocorreria às 11:00 da manhã, horário em que normalmente celebra o frade holandês.

Há muitos anos em sua ação pastoral e em diversas intervenções públicas Frei Van Balen tem defendido o aborto, o casamento homossexual, o fim do celibato sacerdotal, a mudança radical da estrutura hierárquica da Igreja, assim como o divórcio, a homossexualidade e apresentou uma constante aproximação ideológica de cunho marxista, condenada há anos pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, às lutas e protestos populares.

Outro exemplo de sua heterodoxia, o religioso holandês, querido por tantos pelas suas posturas liberais, modifica os textos da Sagrada Escritura e a própria estrutura litúrgica dos sacramentos, além de dar a comunhão a divorciados em segunda união ou pessoas publicamente em situações irregulares. Para seus seguidores, estas atitudes mostram a abertura ao mundo moderno que a Igreja toda deveria ter.

Para afastar ainda mais a alegação de que o Pe. Van Balen estava sendo removido ou condenado, o próprio estava convidado a participar como concelebrante, mas rejeitou, e segundo seus seguidores, divulgou por e-mail que seus superiores tinham decidido sua remoção da paróquia para envia-lo a Lagoa Santa, município da Zona Metropolitana de Belo Horizonte.


O comunicado conjunto dos Carmelitas e da Arquidiocese de BH afirma que os incidentes ocorridos configuram “desacato à Igreja de Belo Horizonte e ao novo provincial carmelita” e informa que “diante dos acontecimentos, define-se pela suspensão por tempo indeterminado da Missa celebrada aos domingos, às 11h, na igreja Nossa Senhora do Carmo”.

Sacerdote e assessor canônico e jurídico da CNBB, frei Evaldo Xavier, foi eleito prior provincial da Província Carmelitana de Santo Elias durante o capítulo provincial, no dia 22 de janeiro, em Belo Horizonte (MG).

A reação imediata da Arquidiocese e da Ordem foi gerada pela intensa agressividade com que uma centena de manifestantes impediram, aos gritos de “esta Igreja é de Frei Claudio”, a celebração no templo. Houve gritos, xingamentos, palavrões, bate-boca, invasão do presbitério, e tentativas de bater nos fies que queriam participar da missa, incluindo um grupo de crianças.

As tentativas de iniciar a celebração foram frustradas pela ação dos manifestantes que tomaram o presbitério e batiam no altar. O pároco, Frei Evaldo, começou a rezar o terço de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora do Carmo junto com os fiéis, mas os seguidores de Frei Claudio tentaram impedir também o ato de oração multiplicando as vaias, gritando palavrões e batendo com força inúmeras vezes com as mãos no altar.

Até mesmo Polícia Militar tentou intervir, mas o pároco pediu sua retirada,  pois a situação poderia piorar.

A suposta saída de Frei Claudio da paróquia, caso venha a ser confirmada pelas autoridades competentes, longe de ser uma anomalia constitui um prática comum na Igreja e a transferência ou remoção de clérigos esta prescrita no Código de Direito Canônico, nos cânones 190 a 196. Além de se tratar de um religioso que fez votos de obediência.

Por sua parte, Frei Evaldo Xavier afirmou que em toda sua vida sacerdotal jamais presenciou uma atitude tão agressiva e sectária como esta, que quebra a comunhão que deve reinar na Igreja.

Depois de impedir a celebração eucarística, o grupo de inconformados ainda discutiu dentro da igreja quais seriam as próximas atitudes a serem tomadas quanto aos protestos e cogitam até em pressionar o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, para deixar o frade na Igreja que, segundo eles ‘é dele e de ninguém mais’.

Diante da lamentável situação, fiéis da arquidiocese mineira criaram uma fanpage para solidarizar-se com as medidas tomadas pela Arquidiocese de Belo Horizonte e a Ordem do Carmo. O endereço é: www.facebook.com/euapoiofreievaldo.

Leia a seguir, na íntegra, o comunicado da Arquidiocese e da Ordem Carmelita:

Comunicado – Paróquia Nossa Senhora do Carmo

A Arquidiocese de Belo Horizonte e a Província Carmelitana de Santo Elias – responsável pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no Sion – lamentam os incidentes ocorridos no último domingo, que gravemente prejudicaram a Celebração da Santa Missa às 11h, configurando desacato à Igreja de Belo Horizonte e ao novo provincial carmelita.

Diante dos acontecimentos, define-se pela suspensão por tempo indeterminado da Missa celebrada aos domingos, às 11h, na igreja Nossa Senhora do Carmo.


As igrejas devem ser sempre local de paz e fraternidade, de respeito e de fé, ambiente que favorece o encontro com Deus.
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Fonte: ACI
Disponível em: Aleteia

O Crente que foi para o Céu


Era um dia de domingo no céu de Nosso Senhor, os anjos vinham cantando por um lindo corredor, quando a paz foi quebrada pois assim alguém gritou: “Tem um “crente” aqui no céu!!!” E a confusão se deu, todos perguntavam: “Onde???” O alerta se ascendeu. A milícia foi chamada pra ver onde se escondeu. Logo o Anjo Gabriel, deu a ordem de prisão, e a busca e captura foi em toda direção, a primeira testemunha deu-lhes esta descrição: “Ele era baixo e gordo, tinha um paletó lascado”. Logo o anjo desenhista fez um retrato falado, e no céu distribuiu com a cara do procurado.

Os anjos já comentavam, fazendo especulação: “será o Edir Macedo, ou Malafaia, então?” Era grande o comentário no meio da multidão. Disse o apóstolo Paulo: “aqui não pode entrar os que são de divisão, é bom deles se afastar, esses não servem a Cristo, existem pra dispersar” (Rm 16,17-18).

Pedro disse: ”esses indoutos de Escrituras na mão pegam os pontos difíceis fazem deles confusão distorcendo as Escrituras para a própria perdição.” (2 Pd 3,16) Procuraram pelos bosques, na casa de são Tomé, perguntaram pra São Dimas, se informaram com Noé que disse: “vi o safado por aqui vendendo a fé.”

Perguntaram pra Maria, que disse: “eu não vi não, dizem que ele me odeia, mas lhe dou o meu perdão, pobre filho da serpente, (Gênesis 3,15) que Deus tenha compaixão”. Tiago disse: “eu vi, expulsei da minha porta. Ele prega o “Sola fé”, mas a fé sem obra é morta (Tg 2,19-20).

Bati-lhe a porta na cara que o bicho caiu de costa.” Melquisedeque falou: “eu vinha com vinho e pão, (Gênesis 14,18) quando ele me encontrou quis jogar tudo no chão, dizendo: ‘pentecostal não crê nessa enganação!”.

João profeta revelou: “sete livros tão faltando, na bíblia daquele “crente”, que vocês tão procurando. Mutilou as Escrituras a si mesmo condenando (Ap 22,18-19) Tito disse: “ é um farsante e de lábia que faz medo, fui logo desconfiando, pelas asas de morcego. Tapei-lhe a boca depressa, (Tito 1,10-11) mostrei-lhe o caminho com o dedo.”

Santo Eliseu informou: “ele quase me bateu, não crê na intercessão, certamente nunca leu que tocando nos meus ossos um defunto reviveu.” (2 reis 13-20,21).


Isabel muito assustada disse: “eu vi ele passar, dizendo que de Maria eu devia me afastar, pois ela não é bendita (Lc 1,42) e só serviu pra chocar.” Consultaram a Mateus, que tinha dito ao canalha: “se com Jesus não ajuntas,” certamente só espalhas.” (Mt 12,30).

A fé de Jesus é única, hoje a dos “crentes” são várias. Lucas disse: “o ‘ta escrito’, nunca vai me convencer, (Lc 4, 9-11) porquê foi com o “ta dito”, que eu vi Jesus vencer. O Satã do ‘ta escrito’ Cristo botou pra correr.” (Lc 4, 12-13).

Disse João: “não és dos nossos por ter nos abandonado, pois se tu fosses dos nossos conosco tinhas ficado (1 Jo 2,18-19). Não sinto nenhum remorso seu ‘crente’ cabra safado!” O Judas Tadeu falou: ”vi o ‘árvore desraigada’, (Judas 1,12) que ousou passar aqui, feito nuvem carregada pela pancada do vento com sua bíblia capada.”

João Batista revoltado à milícia relatou: “da minha roupa de pele o sujeito desdenhou, veio oferecer um terno e um tabefe levou.” Adiante, Madalena, que estava a caminhar, viu se aproximar o “crente” e pensou: “vou-lhe agarrar, entregá-lo pra milícia pro cordel não se alongar.” Ela deu-lhe uma gravata que o “crente” estrebuchou, roxo de olhos trocados, o malandro se mijou, quando pra felicidade a milícia ali chegou. Disse o anjo Gabriel: “de Deus tu perdeste o medo? Como tu entraste aqui? Vai, me fala esse segredo?” E o “crente” confessou: “foi num cochilo de Pedro.” E o anjo assim falou: “tu quebraste a paz no céu, e pela segunda vez vais para o banco de réu. Jesus ta te esperando pra chutar teu carretel.” E o “crente” foi levado pra sala do julgamento, onde Jesus esperava para o sentenciamento. Jesus disse: “qual a causa do teu aborrecimento?” Disse o “crente”: “em teu nome fiz milagres e preguei, esculhambei os católicos, a Maria execrei, odiei todos os santos, de novo me batizei.” Jesus retrucou: “ nem todos que gritam Senhor, Senhor, entram no Reino dos céus, (Mt 7, 21-23) muito menos pecador que não honra nem a mãe do que diz que é Salvador.” “Só existe uma fé, um batismo e um Senhor, (Ef 4,5-6) te batizaste de novo na seita de um pecador???”

O chão do céu se abriu e o “crente” despencou. E caindo no inferno, o “crente” gritou: “DE NOVO???” Vendo que estava perdido, resolveu juntar seu povo, pra contar a causa deles ta ali em meio fogo. Ele disse: “meus irmãos, fumo tudo enganado; homem, tire o paletó; mulher raspe o sovaco; Pastor não sabe de nada ensinaram tudo errado.”

“Lá no céu só tem católico, de “crente” só tinha eu, tudo é muito diferente do que a gente aprendeu, em pastor não mais confio, vou já esfolar o meu.” Os pastores vendo isso na frente desembestaram, os “crentes” correndo atrás pelo inferno se danaram, Satanás gritava: “PEGA!!!” nos lugares que passaram. Fim.



Fernando Nascimento.