quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Diocese repudia ato de profanação em capela de Adoração na Bahia


A Diocese de Teixeira de Freitas/Caravelas (BA) emitiu uma nota de repúdio ao ato de profanação cometido na Capela de Adoração da Paróquia São Francisco de Assis, onde um indivíduo roubou hóstias consagradas.

Segundo a Diocese, por volta das 23h de sexta-feira, 8 de novembro, um homem entrou a capela, quebrou janelas e levou o sacrário juntamente com o cibório e as hóstias consagradas que estavam em seu interior, além do Santíssimo no ostensório.

Além disso, informa, o indivíduo ainda arrombou a caixa de ofertas e recolheu uma determinada quantia deixada por fiéis.

Chile: «Mais igrejas atacadas e vandalizadas» por manifestantes, alerta fundação pontifícia


A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) alerta que “cresce” a “violência” no Chile onde há “mais igrejas atacadas e vandalizadas”, como a igreja da Assunção e a da Vera Cruz ou o Santuário de Maria Auxiliadora.

Em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, a fundação pontifícia informa que um grupo de “vândalos encapuzados atacou violentamente” o Santuário de Maria Auxiliadora, esta segunda-feira, em Talca.

Do santuário da comunidade Salesiana, na região de Maule, a cerca de 255 quilómetros a sul da capital do Chile, os manifestantes levaram bancos de madeira para serem usados como barricadas nas ruas, destruíram imagens religiosas e móveis e danificaram o edifício “em claro sinal de desprezo”.

Segundo a AIS, ao mesmo tempo, um “violento incêndio” consumiu parte da igreja da Vera Cruz, no bairro turístico de Lastarria, em Santiago, depois do templo ter sido saqueado.

Antes destes ataques no início desta semana, um grupo de manifestantes encapuzados já tinha assaltado a igreja da Assunção, na Praça Itália, na capital do Chile, na tarde de sexta-feira, dia 8 de novembro; neste templo, as imagens também “foram retiradas e destruídas” e nas paredes escreveram frases contra a Igreja Católica.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

7 motivos pelos quais um sacristão é importante nas igrejas católicas


Durante a celebração da Missa, o sacerdote é assistido pelos acólitos, mas é o sacristão quem ajuda não apenas nas questões litúrgicas, mas também para o bom andamento cotidiano do serviço nas igrejas católicas.

A seguir, apresentamos 7 razões pelas quais o sacristão é importante nos templos:

1. Disponibilidade e serviço

O sacristão é um leigo ou religioso que é responsável pela ordem, cuidado e limpeza da igreja. Encarrega-se de que o sacerdote tenha todo o necessário para presidir a Eucaristia em cada tempo litúrgico, festa e solenidade.

O Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), a partir de uma entrevista feita com um grupo de sacristãos, indicou que nesta ocupação “não há somente homens, mas também sacristães. Aliás, excelentes”.

Também deve “ter a disposição para fazer o que te peçam, por exemplo, trabalhos humildes de limpeza, e para ir onde quer que seja, mudar de paróquia, de rumo, de comunidade”.

“Às vezes, precisa servir também como coroinha, ou leitor. Nunca sabe o que vai ter que fazer e isso faz com que o trabalho não seja monótono, sempre há algo diferente”, indicou uma dos sacristãos entrevistado pelo SIAME.

2. Trabalha quando os demais descansam

Segundo informou o SIAME, um sacristão trabalha “a semana toda, e mais ainda nos domingos e dias festivos”.

“Quando há Missa 7h, precisa madrugar, quando há Missa 21h, precisa se manter acordado”.

O sacristão é o primeiro a chegar ao templo pela manhã e o último a sair. “Verifica se não ficou ninguém. Faz uma última vistoria para assegurar-se de que deixou as coisas em ordem”.

3. A primeira e a última coisa que faz é rezar

O SIAME indicou que a primeira coisa que o sacristão faz ao chegar à igreja “é rezar, encomendar seu dia ao Senhor”. Antes de voltar para sua casa, “faz um breve oração para agradecer a Jesus por seu dia, e apaga a luz”.

Papa recebe sacerdote atacado por extrema esquerda


No sábado, 9 de novembro, o Papa Francisco recebeu no Vaticano Pe. Mario Ghisaura, um sacerdote que foi duramente atacado pela extrema esquerda da Argentina no início deste ano.

A Sala de Imprensa do Vaticano só informou sobre o encontro e não deu detalhes do mesmo.

Pe. Ghisaura é pároco de Nossa Senhora de Fátima, no bairro de Isla Maciel, na diocese argentina de Avellaneda-Lanús.

No início deste ano, o sacerdote foi duramente atacado por setores da extrema esquerda que solicitaram sua retirada após a decisão de cobrir em um templo algumas imagens como a do Pe. Carlos Mugica, referência da teologia da libertação e membro do Movimento Sacerdotes do Terceiro Mundo, assassinado em 1974.

O Movimento de Sacerdotes para o Terceiro Mundo foi fundado em 1967, na Argentina, e teve um acentuado viés político e social. Esteve formado principalmente por sacerdotes ativos em vilas de miséria e bairros de operários. Vários de seus membros participaram de organizações guerrilheiras.

Pe. Ghisaura também decidiu retirar as imagens das ‘Mães da Praça de Maio’, que após o fato solicitaram ao Bispo de Avellaneda-Lanús, Dom Rubén Frassia, a retirada do sacerdote.

Em 25 de fevereiro deste ano, o jornal ‘La Prensa’ fez um relato desses fatos e divulgou algumas declarações do anterior administrador paroquial, Pe. Francisco Olveira, que se manifestou várias vezes a favor do aborto.

"Queremos guardar a memória de um Jesus subversivo", disse o sacerdote em um vídeo no qual apareceu cercado pelas ‘Mães da Praça de Maio’. "Não vamos permitir que o mural das Mães, com o rosto de Hebe e os desaparecidos de Isla Maciel, seja tapado. Estamos em pé de guerra. Se eles continuarem avançando, iremos juntos".

Em fevereiro de 2018, em uma entrevista publicada no YouTube, Pe. Olveira reconheceu que, devido a suas posições, “tinha, mais do que qualquer outra coisa, digo isso como uma piada, mas é verdade, um prontuário. Não era fácil que qualquer bispo me recebesse”.

Nessa oportunidade, também disse que “João Paulo II e Bento XVI foram papados muito conservadores e os bispos nomeados desde então também eram, na grande maioria, de uma linha muito conservadora. Isso está mudando”.

O sacerdote também se expressou a favor da Igreja ter uma papisa: “Teríamos que ter uma mulher Papa há muitos anos, mas bem, a Igreja também faz parte de uma sociedade que é patriarcal e se alimentam mutuamente. A Igreja alimentou o patriarcado durante muitíssimo tempo e hoje ainda é uma das instituições mais patriarcais que há”, afirmou.

Bolívia: Após renúncia de Evo, bispos e líderes pedem que parem atos vandálicos


A Conferência Episcopal da Bolívia (CEB), Representantes da Comunidade Cidadania, comitês cívicos e o Comitê Nacional de Defesa da Democracia (CONADE) incentivaram seus compatriotas a interromperem os atos vandálicos após a renúncia de Evo Morales à presidência.

Em uma mensagem divulgada na noite de domingo, 10 de novembro, os bispos e os líderes civis fizeram um apelo “aos bolivianos em prol da paz e para que não cometam atos vandálicos, nem de vingança, nem de nada que possam se arrepender mais tarde. Todos nós temos a grave obrigação de defender a vida de todos os bolivianos”.

Além disso, assinalaram que "o que acontece na Bolívia não é um golpe de Estado, dizemos isso diante dos cidadãos bolivianos e diante da comunidade internacional".

“Em nome de Deus pedimos: cessem as ações de violência e preservem a vida e a paz. Mantenhamos o espírito pacífico que reinou no povo durante tanto tempo”, ressaltaram.

A mensagem dos prelados e líderes responde aos atos de vandalismo que foram registrados durante o domingo após a renúncia de Morales.

Os tumultos em várias cidades da Bolívia, como La Paz, El Alto e Cochabamba, com incêndios, saques e ataques a residências, entre as quais a do próprio Morales, em um ambiente de tensão e incerteza diante do futuro político imediato do país.

Fiéis se unem para limpar igreja atacada e saqueada no Chile




Dezenas de fiéis chegaram na manhã de sábado, 9 de novembro, à paróquia da Assunção, em Santiago, Chile, para limpar e ordenar a igreja que foi atacada por manifestantes no dia anterior.

Na sexta-feira, enquanto ocorria uma nova manifestação em Santiago, um grupo de encapuzados forçou a entrada na Paróquia da Assunção para roubar os bancos, confessionários e imagens religiosas para armar barricadas com estes objetos.

No interior da igreja, os vândalos picharam as paredes, pilares e o altar com fortes frases e insultos à igreja. Depois, foram para queimar a Universidade Pedro de Valdivia, que ficava na frente da calçada.

Os jovens e adultos que foram ao templo no dia seguinte limparam e juntaram os pedaços das imagens destruídas, recolheram os vidros quebrados, entre outras ações.

O pároco, Pe. Pedro Narbona, agradeceu o apoio daqueles que se preocuparam durante os ataques e também pela solidariedade gerada.

"Despertou-se uma corrente de vida solidária, de preocupação, de oração, de vir hoje, de trazer materiais e deixar horas de suas coisas pessoais para nos ajudar a limpar toda a sujeira", assinalou.

Além de expressar sua dor pelo que aconteceu, Pe. Narbona expressou que a Igreja “é construída com pedras vivas, que são aqueles que vieram ajudar. Ainda que fique somente um cristão católico apostólico romano que viva coerentemente a sua fé e seu amor a Jesus Cristo, vai existir a Igreja Católica, porque a Igreja é mais que as tábuas”.

Estado Islâmico mata sacerdote e seu pai em emboscada


Na segunda-feira, 11 de novembro, um sacerdote católico e seu pai foram assassinados pelo Estado Islâmico (ISIS) na região de Deir ez-Zora, no norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia.

Segundo informa o jornal italiano ‘Avvenire’, Pe. Hovsep Petoyan e seu pai Abraham sofreram uma emboscada na estrada entre a cidade de Hasakeh e Deir ez-Zora, no distrito de Busayra.

Ambos estavam acompanhados pelo diácono Fati Sano em um carro SUV cinza, no qual se dirigiam para inspecionar as obras de restauração da bela igreja católica armênia de Deir ez-Zora.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O que vem a seguir para a Bolívia após a renúncia de Evo Morales? Bispo responde!



Evo Morales renunciou ontem à presidência da Bolívia, depois de mais de duas semanas de protestos após as eleições realizadas em 20 de outubro e em meio às acusações de fraude contra ele. Um bispo que serve na Bolívia explica o que vem a seguir para o país.

Dom Cristóbal Bialasik, Bispo de Oruro, conversou com ACI Prensa, agência em espanhol do Grupo ACI, após saber da notícia da renúncia de Morales ocorrida no mesmo dia em que a Organização dos Estados Americanos (OEA) apresentou as conclusões de uma auditoria que cita sérias irregularidades nas eleições.

"Renuncio meu cargo de presidente para que (Carlos) Mesa e (Luis Fernando) Camacho não continuem perseguindo os dirigentes sociais", disse Evo Morales em mensagem transmitida pela televisão.

Evo Morales disse que esta decisão "dói profundamente", mas que é algo que faz "para o bem do país".

Morales disse que enviaria sua carta de renúncia ao Congresso nas próximas horas. Segundo a Constituição, o vice-presidente deveria assumir o cargo. No entanto, o vice-presidente Álvaro García Linera também renunciou. De acordo com o artigo 169 da Constituição, o presidente do Senado deve ocupar o cargo até que haja novas eleições, mas não está claro se ocupará o cargo.

Morales renunciou ao anunciar na manhã de ontem que convocaria novas eleições e um dia depois de denunciar que a casa de sua irmã na cidade de Oruro havia sido queimada, bem como as casas dos governadores da região e Chuquisaca.

Um dia antes, na sexta-feira, 8 de novembro, diversas unidades da polícia se manifestaram contra Morales em cidades como Cochabamba, Sucre, Santa Cruz, Chuquisaca, Beni, Potosí, Oruro e La Paz, informando que não enfrentariam os civis nos protestos contra Morales.

Os confrontos ocorreram após a retomada do escrutínio depois das eleições, o que deu a Morales uma vantagem que não possuía antes da pausa na contagem, o que tornava desnecessário um segundo turno que devia ser realizado com o candidato Carlos Mesa.

Os protestos dos últimos dias deixaram pelo menos três mortos, dezenas de feridos e centenas de presos.