domingo, 2 de julho de 2017

Nossa Senhora da África


A primeira evangelização do continente africano teve início, na Argélia, África do Norte, no segundo século da primeira era cristã. Neste período, Argélia tornou-se província do Império Romano e conheceu, então, os primeiros discípulos de Cristo, vindos como evangelizadores. Entre eles Santo Agostinho, pai e Doutor da Igreja. No século V, o país estava repleto, de basílicas e Santuários Marianos, e se caracterizava por sua cristandade florescente! 

A partir do século VII, os árabes impuseram a religião islâmica. Hoje o islamismo é a religião do estado, praticada por 98% do povo, restando 2% para os católicos, não há mais de 60 mil católicos em todo o país.

Na cidade de Argel, capital de Argélia, encontra-se o célebre Santuário Mariano dedicado a Nossa Senhora da África.

Conta a história que foram duas mulheres que idealizaram este santuário a Nossa Senhor da África. Em 1846 duas jovens operárias, Margarita Bergezio e Anna Cuiquien de Lyon, França, mas de origem italiana, acompanharam o bispo Pavy que iria assumir a diocese de Argel e elas se dedicariam às obras sociais que o mesmo bispo fundara na Argélia.

As duas jovens missionárias, chegando a Argel, não encontraram nenhum santuário mariano, sentiram a falta de uma igreja ou capela dedicada à Mãe de Deus, na qual pudessem expandir a sua devoção.

Tiveram a ideia de colocar uma pequena imagem da Virgem sobre uma oliveira nas proximidades de Argel. Pouco a pouco o lugar se transformou num centro de peregrinação por parte de numerosos devotos de Nossa Senhora. 

No dia 02 de Julho de 1857, as mulheres, com a ajuda do povo, conseguiram construir uma pequena e modesta capela. Vendo isto, o bispo de Argel fez um apelo ao povo, e os donativos foram chegando de modo que puderam iniciar no dia 02 de Fevereiro de 1858, a construção do atual santuário. Belas pedras extraídas das pedreiras de Koulba foram os primeiros assentos do Santuário.

O atual santuário foi concluído em 1872 sobre rochas elevadas que domina o mar e a cidade de Argel. À imagem entronizada no Santuário recebeu o título de Nossa Senhora da África, e foi oferecida pelas alunas das Irmãs do Sagrado Coração de Lyon. É uma imagem de bronze, que foi coroada em 20 de Abril de 1876.

Numerosos são os peregrinos que o visitam. Não apenas católicos, como também muçulmanos, especialmente as mulheres, vêm de todas as partes para rezar ante a imagem da Santíssima Virgem.

A devoção à Virgem Maria encontrou no continente africano, um novo elã, principalmente depois da metade do século XX e após o lançamento de uma nova evangelização, às vésperas do século XXI.



Ó Nossa Senhora da África, alcançai-nos do vosso divino Filho a cura para os doentes, a consolação para os aflitos, o perdão para os pecadores; intercedei junto do vosso divino Filho pela África, e alcançai, para toda a humanidade, a salvação e a paz! Amém.

sábado, 1 de julho de 2017

O bebê Charlie e a morte da dignidade humana na Europa


Oi Povo Católico, um bebê doente luta por sua vida em uma UTI, e seus pais fazem todo o possível para manter suas esperanças. Mas, infelizmente, esta é uma batalha perdida. E não foi para a doença do menino. Mas para a ideologia assassina que toma conta da Europa. A Corte Europeia de Direitos Humanos autorizou o hospital a matar Charlie Gard, de apenas 10 meses, contra a vontade de seus pais!

Este mesmo tribunal, que condenou a Rússia por não permitir a união de pessoas do mesmo sexo, ameaçou sancionar a Polônia por seus "excessos conservadores" e luta para permitir a "liberdade" para mães matarem seus filhos no ventre. No entanto, parece não entender como direito humano a luta dos pais pela vida de seu filho. 

É óbvio que estamos diante de mais um desmando de gente que acha que o ser humano não tem sentido se não estiver servindo ao “Estado”. Mas não adianta encarar somente como um problema político. O problema principal é que a Europa virou as costas para Cristo. É um continente de mortos-vivos.

Como pode um povo não reagir diante de um tribunal de direitos humanos que tira um bebê de seus pais e autoriza um hospital a matá-lo? Que hospital é esse? Que justiça é essa? Que povo é esse?

Se a Europa ainda ouvisse a Igreja, talvez isso não acontecesse. A eutanásia é inaceitável! Mesmo que seja feita com a intenção de abreviar o sofrimento do paciente. O número 2277 do Catecismo é bem claro:

Quaisquer que sejam os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inaceitável. Assim, uma ação ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do ato homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte (58).

Desequilibrado destrói monumento aos Dez Mandamentos


Um homem de 32 anos chamado Michael Tate Reed, gritou "Liberdade!" quando destruiu com o seu carro uma estátua dos 10 Mandamentos colocados fora do Capitólio do estado de Arkansas no início da manhã do dia 28 de junho.

O monumento de propriedade privada, foi resultado de intenso debate durante vários anos sobre a sua constitucionalidade, tinha apenas 24 horas.

Reed transmitiu o vídeo ao vivo em seu Facebook pessoal, onde também se auto-identifica como um cristão nascido de novo e "Pentecostal Jesus Freak."


O agressor foi preso em flagrante por um policial e está detido no centro de detenção do Condado de Pulaski, acusado de destruir um objeto de interesse público, delinquência criminosa e dano criminal de primeiro grau, disseram as autoridades.

MA: Protestantes fazem marcha contra construção de Santuário católico


Membros de uma igreja protestante realizaram uma marcha pelas ruas da cidade de Caxias (MA) contra a construção de um Santuário católico, considerado por eles como sinal de idolatria.

A inciativa partiu a Igreja Batista da Paz, que reuniu membros de onze de suas congregações os quais saíram às ruas com faixas e carros de som.

“A nossa segunda marcha profética nos opondo ao projeto de construção de um ídolo aqui, da Senhora das Graças, no Morro do Alecrim”, declarou ao portal ‘Sinal Verde’ o pastor Paulo Jorge.

Ele disse que a área onde será construído o Santuário se trata de “um sítio tombado pelo patrimônio histórico”.


A construção do Mirante Santuário de Nossa Senhora das Graças no Morro Alecrim faz parte do conjunto de cinco grandes projetos apresentados pela prefeitura de Caxias (MA) em abril deste ano, entre o quais há também um complexo hospitalar, revitalização de uma praça, construção de pórticos na entrada da cidade e um shopping.

Desses empreendimentos, a construção do Santuário gerou controvérsias por ser o local escolhido o ponto principal do Morro do Alecrim, considerado um sítio histórico, palco de batalhas importantes para a cidade: durante o período de resistência à adesão à independência do Brasil e durante a Balaiada, revolta popular ocorrida no Maranhão entre 1838 e 1841.

Porém, o pastor ressaltou que a manifestação se realizava porque, em sua opinião, a construção do Santuário dedicado à Virgem Maria se tratava de “idolatria”. “Estamos fazendo o nosso papel profético”, acrescentou.

Mesma posição foi manifestada pelo pastor Esdras Antunes, segundo quem “esta marcha profética é mais uma declaração daquilo que nós cremos”.

“A Palavra do Senhor declara ‘ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele prestarás culto’. Aqui nós estamos declarando isso, que a nossa adoração é exclusiva é única ao Rei dos reis e Senhor dos senhores, apenas Jesus e mais ninguém”, sublinhou.

Por sua vez, o jovem Joelson Durans assinalou: “a importância desse movimento é que estamos levando a Palavra de Deus e estamos também brigando contra a idolatria na cidade”.

Além da marcha, o pastor Paulo Jorge informou ao site que também entregaram um documento à Câmara de Vereadores no qual expressaram os motivos do protesto. “O que eu desejaria é que nós chegássemos lá e a Câmara pudesse perceber que nós existimos como grupo social”, disse.

Homilética: 15º Domingo do Tempo Comum - Ano A: "Os frutos da Palavra de Deus".


O poder e a eficácia da Palavra de Deus constituem o argumento central da reflexão de hoje. “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra e fazê-la germinar e dar semente para o plantio e para a alimentação; assim a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi ao enviá-la” (Is 55, 10-11).

São Mateus (Mt. 13, 1-23) narra que Jesus, diante das multidões que se aproximaram dele, sentou-se na barca, começou a ensinar-lhes: Saiu o semeador a semear, e as sementes caíram em terrenos muito diversos. Ou seja, a eficácia da Palavra, no coração do homem, depende de suas disposições. Nem todos a aceitam porque não deixam a Palavra de Deus penetrar fundo em suas vidas. As provações, as riquezas, os prazeres da vida impedem que produza fruto.

O Semeador, que saiu para semear, é precisamente Jesus, e a semente que espalha “é a Palavra de Deus” (Lc. 8, 11). O semeador espalha a sua semente aos quatro ventos, e assim se explica que uma parte caia no caminho. A semente caiu em vários tipos de terras diferentes: terreno pedregoso, entre espinhos; outras sementes caíram em terra boa. O terreno onde cai a boa semente é o mundo inteiro, cada homem.

A mesma semente produz muito fruto numa classe de terreno e em outros não produz nada. Isto significa o mistério da liberdade do homem perante o dom de Deus. Jesus semeia, em qualquer parte, a Palavra: nem sequer a nega aos pecadores, à gente superficial e distraída, aos homens imersos nos prazeres ou ocupados em negócios, comparando-os na parábola, à que cai à beira do caminho, em terrenos pedregosos, ou entre espinhos; isto significa a grande misericórdia do Senhor! Com efeito, em sentido espiritual, ensina São João Crisóstomo, “é possível que a rocha se transforme em boa terra; que o caminho deixe de ser pisado e se converta também em terra fértil, e que os espinhos desapareçam e deixem crescer exuberantemente as sementes. E se não se opera em todos essa transformação, não é, certamente, por culpa do semeador, mas daqueles que não querem mudar”. Isto é terrível, mas acontece: o homem pode fechar-se à Palavra de Deus, recusá-la e, consequentemente, torná-la ineficaz.

Aos discípulos que perguntam a Jesus: “Por que falas ao povo em parábolas?”; responde-lhes: “Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem” (Mt. 13, 12). O Senhor explica aos seus discípulos, que eles, justamente porque têm fé nEle e desejam conhecer mais a fundo a Sua doutrina, lhes será dado um conhecimento mais profundo das verdades divinas. Mas os que não O seguem depois de O terem conhecido, perdem o interesse pelas coisas de Deus, estarão cada dia mais cegos, e é como se lhes fosse tirado o pouco que tinham. O Senhor nos exorta, sem tirar a nossa liberdade, à responsabilidade de sermos fiéis: devemos fazer frutificar os dons que Deus nos vai enviando e aproveitar as ocasiões de santificação cristã que nos são oferecidas ao longo da nossa vida.

Não pensemos que o não querer ouvir, nem ver, nem compreender, foi coisa exclusiva daqueles homens contemporâneos de Jesus; cada um de nós também tem as suas durezas de ouvido, de coração e de entendimento perante a Palavra de Deus, perante a Sua graça. Além disso, não basta saber a doutrina da fé: é absolutamente necessário vivê-la com todas as suas exigências morais e ascéticas. Jesus foi pregado na Cruz não só pelos pregos e pelos pecados de alguns judeus, mas também pelos nossos pecados, que iríamos cometer séculos depois, mas que já atuavam sobre a Humanidade Santíssima de Jesus Cristo, que carregava com nossos pecados.

“A alma que ama a Deus de verdade não deixa, por preguiça, de fazer o que pode para encontrar o Filho de Deus, o seu Amado. E depois de ter feito tudo o que pode, não fica satisfeita e pensa que não fez nada” (São. João da Cruz).

“A semente que caiu entre os espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto” (Mt. 13, 22). Trata-se de almas obcecadas pelas coisas materiais, envoltas numa “avareza de fundo que leva a apreciar apenas o que se pode tocar: os olhos que parecem ter ficado colados às coisas terrenas, mas também os olhos que, por isso mesmo, não sabem descobrir as realidades sobrenaturais” (São Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, nº 6). É como se estivessem cegos para o que verdadeiramente importa.

Deixar que o coração se apegue ao dinheiro é um grave obstáculo para que o amor de Deus crie raízes no coração. São Paulo ensina que quem coloca o seu coração nos bens terrenos como se fossem bens absolutos, comete uma espécie de idolatria (Col. 3, 5). Esta desordem da alma conduz com freqüência à falta de mortificação, à sensualidade, à fuga ou ao esquecimento dos bens sobrenaturais, pois sempre se cumprem aquelas palavras do Senhor: “onde estiver o vosso tesouro, ali estará o vosso coração” (Lc. 12, 34).

Deus espera que sejamos um terreno que acolha a graça e dê fruto; e produziremos mais e melhores frutos quanto maior for a nossa generosidade com Deus.

Cabe – nos a pergunta: Que tipo de terreno sou eu? As quatro qualidades de terra se encontram, mais ou menos, em cada um de nós!

Em cada um de nós há espinhos, pedras, trilhos e terra de boa qualidade. Trata-se de tomar consciência e de melhorar o terreno ( que é o nosso coração ) para que a Palavra de Deus possa produzir frutos.

Gostaria de fixar-me sobre o lado positivo e encorajador do Evangelho de hoje: a Palavra de Deus encontra também muitos corações disponíveis, muito terreno bom. O terreno melhor foi aquele de Maria, que acolhia todas as palavras e as guardava em seu coração (cf. Lc 2,19 ). Terreno bom foram os apóstolos e os discípulos, que acolheram a Palavra e a pregaram ao mundo, irrigando-a com o próprio sangue.


Quem é hoje o terreno bom que produz fruto? É o cristão que, antes de tudo, tem sede da Palavra de Deus, que a ama, que se preocupa em ouvi-La, compreendê-La, convicto de que não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus ( Mt 4,4 ). É aquele que aplica a Palavra à sua vida; dá-lhe forma e espaço, com a reflexão, de modo que possa germinar, em seu coração, iluminar as intenções, fortificar os propósitos, de modo que eles se transformem em obras evangélicas, isto é, nos cem por cento de que fala Jesus no final de sua parábola.

Santo Aarão


Primeiro sumo sacerdote (século XIII a.C.) Irmão mais velho de Moisés, Aarão foi o principal colaborador deste na recondução do povo eleito à Terra Prometida, uma vez libertado da escravidão do Egito. No Pentateuco vem descrita, de modo particular, sua função sacerdotal: “Exaltou também a Aarão, santo como ele, seu irmão, da tribo de Levi. Confirmou para ele uma aliança eterna, deu-lhe o sacerdócio do seu povo, encheu-o de felicidade e de glória. Moisés consagrou-lhe as mãos e o ungiu com o óleo santo. Foi-lhe, pois, concedido por aliança eterna, a ele e à sua descendência, enquanto durar o céu: servir ao Senhor e exercer o sacerdócio, e abençoar o povo em seu nome.” (Eclo 45,7-8.18-19)

Tinha a bela idade de 83 anos quando se apresentou diante do faraó, junto com o irmão, e foi o autor dos milagres das três primeiras pragas. Durante a caminhada no deserto, compartilhou com Moisés as dificuldades e responsabilidades. Conduziu o povo durante todo o tempo em que o irmão permaneceu no Sinai, mas teve a fraqueza de ceder ao desejo do povo de construir uma imagem de Deus (um bezerro de ouro, segundo a simbologia semítica). Foi duramente exprobrado, mas poupado da terrível cólera divina graças à intercessão de Moisés.

Após a solene consagração sacerdotal, o próprio Deus tomou a defesa da legitimidade contra a insubordinação de alguns opositores em relação ao milagre da vara. Mas quando Aarão, como Moisés, duvidou da possibilidade de uma intervenção divina para fazer brotar água da rocha, Deus o puniu da mesma forma que ao irmão: nenhum dos dois poria os pés na terra de Canaã!

De fato, Aarão morreu nas proximidades de Cades, aos pés do monte Hor, após ter sido despojado por Moisés das insígnias sacerdotais em favor de Eleazar. Foi pranteado pelo povo, que guardou luto por 30 dias, considerando-o — como se lê no livro de Sirácida — grande e semelhante a Moisés, a despeito das fraquezas humanas de que deu mostras em mais de uma ocasião. Entretanto, redimiu-se porque aceitou humildemente as repreensões e os castigos.

Sua hierática figura também se encontra no Novo Testamento: a Epístola aos Hebreus menciona Aarão quando submete a nossa reflexão o significado bem mais alto do sacerdócio de Cristo: “Porquanto todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus. A sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”.



Senhor, hoje de maneira especial, eu Vos peço pelas vocações e em particular pelos sacerdotes. Iluminai os Pastores para que Vosso rebanho caminhe sob Vossa Luz. Dai também aos leigos a Vossa Graça, para que junto com os Pastores possam ser colaboradores na implantação do Reino de Deus entre nós. Amém.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Padre recebe testemunhas de jeová na casa paroquial. Veja o que acontece!


Acabo de receber mais uma visita dos Testemunhas de Jeová aqui na Casa Paroquial. Dessa vez, fui cordial e pedi que entrassem. Eram duas senhoras:

Começaram citando Lucas Lc 11,28. "Felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática".

Eu perguntei: "Mas é pra colocar em prática a Bíblia toda, ou só a metade?"

Responderam: TODA.

Então, vamos lá. A Bíblia diz em Lucas 1,48 que todas as gerações irão proclamar a santidade de Maria. Porque vocês não fazem isso?

A Bíblia também diz em Mateus 16,18, que Jesus fundou uma só Igreja. Porque vocês preferem uma seita fundada no século XX?

A Bíblia afirma em Filipenses 2,6 que Jesus é Deus. Então porque vocês negam a Divindade do Cristo?

Nisso, as senhoras começaram a gaguejar e a tremer. Uma delas disse:

Olha, Gabriel...

Eu interrompi: "Gabriel, não. Padre Gabriel".

- Rsrs, me desculpe pra.. pradri grabiel. É que eu tenho um filho com esse nome... eu já acho bonito esse nome rsrs...

A outra falou:

- Mas veja, Padre... Jesus nunca chamou Maria de mãe...

Continuei: "Mas eu não estou falando de Maria. Estou falando de Jesus, o Senhor. Mas já que você tocou no assunto, vou explicar: Jesus chamou Maria de mulher, porque existe uma mulher profetizada em Gênesis 3,15 e no Apocalipse 12,1. Maria é a mulher por excelência"

- É mesmo, Padre. Eu tô vendo aqui... mas em Revelação 4, 11 Jesus chama o Pai de "Deus".

- Minha senhora, isso é porque você leu apenas o versículo 11. Leia a partir do 9, e você verá que não é Jesus quem diz, mas os vinte e quatro anciãos que estão ajoelhados diante do Trono. E quem está sentado no Trono? O Cordeiro. E quem é o Cordeiro que tira o pecado do mundo?

Responderam a uma só voz: "Jesus".

- Pois bem. Jesus diz: "Eu e o Pai somos um". Ele se enganou dizendo isso?

A mão de uma delas tremia tanto que a Bíblia quase caiu no chão.

- Mas, padre... não podemos adorar Maria. 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Cardeal Pell retorna à Austrália para responder acusações de abusos


Com pesar, a Santa Sé recebeu a notícia da abertura do processo penal na Austrália contra o prefeito da Secretaria para a Economia, Cardeal George Pell, pelas imputações referentes a fatos ocorridos décadas atrás. É o que informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Ao tomar conhecimento, no pleno respeito das leis civis e reconhecendo a importância de sua participação a fim de que o processo possa realizar-se de modo justo e assim favorecer à busca da verdade, o Cardeal Pell decidiu retornar a seu país para enfrentar as acusações que lhe foram atribuídas.

Informado pelo próprio purpurado, o Santo Padre concedeu-lhe um período de dispensa para que o mesmo possa defender-se. Durante a ausência do prefeito, a Secretaria para a Economia continuará desempenhando suas tarefas institucionais. Os secretários continuarão em seus cargos para a prossecução das questões ordinárias, donec aliter provideatur (até novas disposições, ndr), lê-se no comunicado.

O Santo Padre, que pôde apreciar a honestidade do Cardeal Pell durante os três anos de trabalho na Cúria Romana, é-lhe grato pela colaboração e, em particular, pelo enérgico empenho em favor das reformas no setor econômico e administrativo e pela ativa participação no Conselho de Cardeais (C9), acrescenta ainda.

A Santa Sé expressa respeito pela justiça australiana que deverá decidir o mérito das questões levantadas.

Ao mesmo tempo – afirma –, “deve-se recordar que há décadas o Cardeal Pell condenou abertamente e repetidamente os abusos cometidos contra menores como atos imorais e intoleráveis, cooperou no passado com as Autoridades australianas”, apoiou a criação da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores e, por fim, “como Bispo diocesano na Austrália introduziu sistemas e procedimentos para a proteção de menores e para dar assistência às vítimas de abusos”, conclui o comunicado.