sexta-feira, 21 de abril de 2017

Nepal: Atacam e ateiam fogo em Catedral Católica


Um grupo de desconhecidos perpetrou no dia 18 de abril um ataque contra a Catedral da Assunção na cidade de Catmandu, no Nepal.

Segundo informou à Rádio Vaticana o pároco, Pe. Ignatius Rai, os vândalos entraram nas instalações da catedral e atearam fogo à residência adjacente do sacerdote e a uma parte lateral do templo.

“Isto é chocante. A comunidade cristã local agora está vivendo sob ameaça”, manifestou o Pe. Rai.

Outro sacerdote que serviu na catedral, Pe. Silas Bogati, expressou que os cristãos “estamos em pânico” e que ninguém sabe se o motivo do ataque é por uma afronta pessoa ou pelo ódio de alguma organização.

Por sua parte, a Catedral da Assunção de Catmandu publicou um comunicado no qual condenaram este ataque e pediram às autoridades que investiguem o ocorrido.

“A Igreja Católica esteve envolvida no trabalho social por mais de meia década e o continuaremos realizando, apesar dos contínuos ataques”, expressaram.

Na mensagem também indicaram que ninguém deve permitir nenhum tipo de ataque que quebre a harmonia religiosa do país. 

A seita delirante dos Mórmons


É bem provável que muitos dos mórmons sequer conheçam a fundo artigos básicos da própria fé. Caso contrário, perceberiam o quanto ela diverge da doutrina de Cristo, e, portanto, de qualquer razoabilidade. Creem na literal reunião de Israel e na restauração das dez tribos; que Sião será edificada na América, que Cristo reinará pessoalmente sobre a terra, e que a terra será renovada atingindo sua gloria paradisíaca.

Crêem “na mesma organização que existiu na primitiva Igreja, ou seja: apóstolos, profetas, pastores, mestres evangelistas e etc Crêem que “o próprio Deus foi uma vez como nós somos agora, e é um homem enaltecido.” (Joseph Smith). Por essa razão, acreditam que “bons mórmons se tornarão deuses, criando e governando mundos e povoando-os com a sua prole”.

E qual a origem da doutrina da poligamia, que tanto escandalizou os americanos no século XIX? Ora, os mórmons crêem que Deus está continuamente criando almas que anseiam por corpos humanos. Por essa razão, quanto mais seres humanos um homem produz, mais perfeitamente ele está servindo a Deus. Logo para servir melhor a Deus, é necessário ter o máximo de filhos, e por essa razão, o máximo de esposas!

Se não a praticam hoje (pelo menos não publicamente), deve-se à proibição por parte do governos e para evitar escândalos públicos. Mas jamais a negaram como atitude muito eficaz para a salvação. Essa indecência foi defendida e praticada primeiramente pelo próprio Joseph Smith, que afirmou ter recebido instruções sobrenaturais a este respeito. Mais tarde, Brigham Young, deu uma grande propulsão a esta prática imoral, tendo ao longo da vida 17 esposas e 56 filhos.


Partindo da mera irracionalidade e da obscenidade velada para a blasfêmia explícita, os mórmons creem ainda que um ser humano não poderia ser gerado sem que existisse uma união íntima entre um homem e uma mulher, e dessa forma se sucedeu com o próprio Cristo. Deus Pai teria assumido um corpo e tomado Maria, Virgem Santíssima, como esposa para gerar Nosso Senhor. Não satisfeitos com tamanho ultraje, vão ainda além: um dos argumentos para apologia da poligamia é de que o próprio Cristo a teria praticado com as mulheres que aparecem nos evangelhos.

Façamos uma pausa nesse momento… Se é difícil para o leitor digerir tais informações, possa o mesmo imaginar para quem escreve… Mas é necessário expor esta seita nefasta para desmascará-la e combatê-la. 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Argentina: Roubam e profanam a Eucaristia em capela de Adoração Perpétua


O Santíssimo Sacramento da capela de Adoração Perpétua da Paróquia Sagrado Coração de City Bell, em La Plata (Argentina), novamente foi roubada e profanada no último dia 18 de abril.

O incidente ocorreu por volta das 10h, quando 5 pessoas invadiram a capela, quebraram o vidro e roubaram o Ostensório com o Santíssimo Sacramento.

“Tudo aconteceu ante o terror do grupo de pessoas que estavam lá em uma fervorosa adoração ao Senhor, realmente presente na Eucaristia”, informou o Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer.

O Prelado explicou que “o ostensório não era de ouro, mas de lâmina dourada, assim como em todas as nossas comunidades”.

É a segunda vez que acontece a profanação do Santíssimo Sacramento nesta capela neste ano. Em 10 de março, dois homens armados fizeram o mesmo, obrigando a comunidade a conseguir outro ostensório para a exposição de Jesus Sacramentado.

Dom Aguer afirmou que o Santíssimo Sacramento é “o mais sagrado e precioso que a Igreja Católica possui. Quanto tempo será necessário esperar para que possamos exercer, sem esses cruéis atentados, a liberdade religiosa?”.

“Protesto energicamente contra estes dois crimes horríveis, que demostram a degradação na qual está submetida a sociedade argentina”, sustentou o Prelado. 

Não deixem as baleias matarem nossos jovens


O avanço da tecnologia possibilitou um acesso ilimitado às redes sociais de tal forma que essa realidade reinventa a vida cotidiana. Há muitas opções e não poucas armadilhas nessa ambiência. É o caso do desafio Baleia Azul, jogo que atrai jovens e adolescentes de todo o mundo dispostos a realizar tarefas arriscadas que culminam em tirar a própria vida. 

Vive-se num tempo de forte acento individualista, quando as sociedades regidas por uma lógica narcísica multiplicam as iniciativas autodestrutivas. Diante da crise de afeto, da banalização do outro e do relativismo que colapsa valores comuns, o suicídio é hoje a expressão de uma crise de despersonificação. 

Muitos sujeitos altamente conectados estão perdidos no turbilhão de informações, vítimas da overdose de opções para se atingir a felicidade, porém, uma felicidade momentânea, hedonista e eminentemente individual. A pessoa acaba movendo-se num horizonte sem meta, flutuando numa atmosfera de várias opções de sentido, de comportamentos, de ética. Os condicionamentos de uma sociedade desumanizada impedem que o indivíduo se realize.

Não basta se escandalizar com o terrível jogo mortal Baleia Azul, é preciso avaliar o tipo de vida que estamos levando e obrigando as futuras gerações a viverem. Sem perspectiva de futuro e esquecendo o passado, muito se tem insistindo em viver somente o presente. O importante é se sentir bem. Será?  

Você é madrinha ou padrinho? Sabe o que isso significa?


É sempre um presente maravilhoso ser convidado a apadrinhar alguém, pois este é um serviço de amor. Mas será que temos claro o que isso realmente significa?

Se você foi convidado a ser padrinho de batismo ou crisma de alguém, vale a pena compreender qual é sua missão e colocá-la nas mãos de Deus, que lhe dará todas as graças necessárias para acompanhar seu afilhado no caminho da fé que o próprio Senhor nos convidou a trilhar.

Apresentamos, a seguir, 7 ideias sobre a missão que você tem como padrinho/madrinha:

1. Sua vida é seu currículo

Seu testemunho de vida é fundamental para iluminar a vida do seu afilhado em seu caminho cristão.

2. Dê o melhor presente

O melhor presente que você pode dar para o seu afilhado não é algo material no aniversário ou no Natal, e sim um acompanhamento sincero da sua vida espiritual e da sua relação com Jesus.

3. Você não é um pai/mãe substituto(a)

Faz parte da sua missão acompanhar também os pais do seu afilhado, fazer parte dessa família espiritual unida pela fé. 

Santa Inês (Agnes) de Montepulciano


A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1268. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo.

Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística.

Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida.

Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”.


Santa Inês, exemplo de humildade, caridade, vigilância, vida de intensa oração, abençoai-me e olhai para mim pois vos olho como a uma mãe misericordiosa, que intercederá junto a Deus por mim e minha família, já que necessitamos de tantas virtudes e graças. Que esta fome de Deus em nós seja saciada, que a perseverança na oração, conceda-nos tudo o que nosso coração tanto deseja e precisa. Concedei-nos a vossa fé, vossa beleza interior, o vosso amor. Que assim seja. Amém.


Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!

Nossa Senhora da Saúde


O Século XVI  foi muito triste para a Europa, com muitas doenças e a grande peste, conhecida como "a peste negra". Ela assolou todo o continente, principalmente Portugal. O ano de 1569 foi o pior de todos. Os hospitais estavam lotados, não havia onde colocar tantos doentes, muitas pessoas já haviam morrido. O Rei de Portugal, Dom Sebastião, sem mais recursos, pediu ajuda até para a Espanha mandar seus médicos e remédios para o socorro.

O povo de Portugal, em desespero, organizou várias missas orações e procissões com a imagem de Nossa Senhora durante vários meses.  Perto da igreja da cidade de Sacavém, os coveiros tiveram que abrir muitas covas para enterrar tantas pessoas que já haviam morrido por causa da peste. E aconteceu que, ao abrirem uma cova, acharam uma pequena imagem de Nossa Senhora. Todos viram o fato como um milagre e começaram a rezar e fazer procissões  pedindo o fim da peste. No ano seguinte as mortes foram diminuindo até acabarem.

A população então escolheu o dia 20 de abril para comemorar o fim da grande peste, e com uma grande procissão, escolheram o nome de "Nossa Senhora da Saúde", para agradecer a ajuda de Maria Santíssima. A partir deste ano de 1570, em  todos os anos é comemorado o dia da Santa que acabou com a peste em Portugal. Esta devoção, então, se expandiu para a Espanha e por toda a Europa, e Nossa Senhora é lembrada e venerada com este nome há quase 450 anos.




À vossa proteção recorremos, ó Santa Mãe de Deus, consoladora dos aflitos e saúde dos enfermos. Não desprezeis nossas súplicas em nossas necessidades, e livrai-nos sempre de todos os perigos, e das doenças, ó Virgem Gloriosa e Bendita. Senhora nossa, Medianeira nossa, Advogada nossa, com vosso Filho, reconciliai-nos, a vosso Filho recomendai-nos, a vosso Filho apresentai-nos. Virgem Puríssima, que sois a Saúde dos Enfermos, o Refúgio dos Pecadores, a Consoladora dos Aflitos e a distribuidora de todas as graças, na minha fraqueza e no meu desânimo apelo hoje, para os tesouros da vossa divina misericórdia e bondade e atrevo-me a chamar-vos pelo doce nome de Mãe. Sim, ó Mãe, atendei-me em minha enfermidade, dai-me a saúde do corpo para que possa cumprir os meus deveres com ânimo e alegria, e com a mesma disposição sirva a vosso Filho Jesus e agradeça a vós, Saúde dos Enfermos. Nossa Senhora da Saúde, rogai por nós. Amém.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

O domingo: Dia da Ressurreição e da Eucaristia


Hoje falaremos sobre O Domingo, como Dia da Ressurreição do Senhor e sua ligação com a Eucaristia. Os evangelistas informam que a Ressurreição se deu no “primeiro dia da semana” (Mt 28,1; Mc 16, 2.9; Lc 24, 1.13.36; Jo 20, 1.19). As aparições também aconteceram no domingo (Mt 28, 9; Lc 24, 13; Jo 20, 19), sendo, igualmente, o dia escolhido para a vinda do Espírito Santo (At 2, 1; Jo 20, 22). E assim ele se tornará o dia, por excelência, para a celebração do Mistério Pascal, especialmente pela Eucaristia, e o núcleo central, o fundamento de todo ano litúrgico (SC 106). A expressão “Dominicus dies = dia do Senhor” aparece pela primeira vez no Apocalipse (Ap 1,10), pelo ano 97 d. C., e logo será chamado por “Dominicus = Domingo”.

O Domingo é, portanto, uma criação originariamente cristã e não uma simples troca do sábado pelo domingo. Já no final do primeiro século, o sábado permanece somente ligado aos judeus, e os cristãos optam exclusivamente pelo Domingo como “Dia do Senhor”.

A celebração, que inicialmente tinha lugar à hora vespertina e estendia-se noite adentro, já no primeiro século passa a ser celebrada na aurora do domingo, uma vez que as reuniões noturnas eram consideradas ilícitas pelas autoridades do Império Romano.

Pelo ano 150 d.C., S. Justino nos deixa uma preciosa descrição de como era, nessa época, a celebração eucarística. Ele chama o domingo como o “dia do sol” (Sonntag - Sunday), em que os fiéis da cidade e do interior se reúnem no mesmo lugar. Faz-se a leitura dos profetas e dos apóstolos... Chama-se “Dia do Sol” porque lembra o dia no qual Deus criou a luz e Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Ele é o “sol da justiça” (Ml 3, 20), a “luz do mundo” (Jo 8, 12), a “luz para iluminar as nações” (Lc 2, 32), a “luz dos homens” (Jo 1, 4). Quem segue Jesus Cristo não anda nas trevas, mas tem a luz da vida (Cf. Jo 12,46).

Somente em 321 d.C., por ordem do Imperador cristão Constantino, o Domingo é declarado também como dia de repouso (inclusive para os escravos), a fim de que todos pudessem participar da celebração eucarística. Integra-se, desse modo, o descanso e o ato celebrativo do Domingo, estando o primeiro a serviço do segundo: ”Este é o dia que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 117, 24)!