quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

24 horas para o Senhor 2016: "A Festa do Perdão começa hoje", dias 04 e 05 de março.


Nos dias 04 e 05 de março, dentro do período da Quaresma, a Igreja realiza novamente a iniciativa "24 horas para o Senhor". Em todo o mundo, igrejas abrirão as suas portas pelo período de um dia para que os fiéis possam procurar o sacramento da reconciliação. 

A atividade é motivada pelo próprio Papa Francisco. Em sua Mensagem para a Quaresma de 2016, ele destacou esse período como propício à conversão e aproximação da misericórdia divina. 

"Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que 'a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus'. Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa '24 horas para o Senhor', quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio". 

No Vaticano, o Papa irá presidir celebração penitencial na Basílica de São Pedro, às 17h (hora local), na sexta-feira 4 de março, dando início à iniciativa mundialmente. 

A Água que sai do lado direito de Jesus


Um dos grandes mistérios redentoristas é a chaga do lado direito do Senhor, quando “um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,34). A água expiatória nos remonta à água lustral da Antiga Aliança (Nm 5,17;8,5-7) a qual atinge sua plenitude de libação na água nova aspergida do Senhor como profetizou Ezequiel: “Derramarei sobre vós águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abominações” (36,25).

A água aspergida é a mesma que recebemos no sacramento do batismo pois somos batizados na Sua morte (Rm 6,3) por isso o batismo dos apóstolos era feito por aspersão e não por imersão (At 18,7-8; At 9,17-18), participamos dessa água em todas as ritualísticas litúrgicas de água benta como o “asperges me” evocando a aspersão lustral do Salmo 50,9.

De acordo com a explicação natural é provável que a água seja um liquido pleural acumulado devido aos tormentos e segundo o significado teologal de Santo Agostinho e muitos pais da Igreja é essa água que dá vida à Igreja e faz brotar os sacramentos: “Ali abria-se a porta da vida, donde manaram os sacramentos da Igreja, sem os quais não se entra na verdadeira vida (...). Este segundo Adão adormeceu na Cruz para que dali fosse formada uma esposa que saiu do lado daquele que dormia (...). Que ferida mais salutar que esta? (In Ioann. Evang., 120,2), assim interpretou também o Concílio Vaticano II sobre o nascimento da Igreja: “ Tal começo e crescimento exprimem-nos o sangue e a água que manaram do lado aberto de Jesus crucificado” (Lumen genitum, n. 3).

Imagem de Nossa Senhora Aparecida fica intacta em meio a um incêndio


Uma casa em Dracena (SP) foi destruída por um incêndio na segunda-feira, 22. Mas, em meio às cinzas e aos materiais queimados, uma cena comoveu o bombeiro que atuou na ocorrência e logo teve grande circulação na internet: uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que ficou intacta.

O caso aconteceu na manhã de ontem em uma residência antiga e não houve nenhuma vítima.

Porém, o que mais chamou a atenção foi o fato de a imagem da Virgem de Aparecida resistir às altas temperaturas. O bombeiro Anderson Batista, que trabalhou com sua equipe para aplacar o incêndio, ao entrar na casa, ficou impressionado e compartilhou a cena que o surpreendeu em seu Facebook. 

Através de figuras, Israel aprendia a temer a Deus e a perseverar em seu serviço


Desde o princípio Deus criou o homem para lhe comunicar seus dons; escolheu os patriarcas, para lhes dar a salvação; ia formando um povo,para ensinar os ignorantes a seguir a Deus; preparava os profetas, para acostumar os homens a serem morada do Espírito e a viverem em comunhão com Deus. Ele, que não precisava de nada, oferecia a comunhão aos que dele precisavam. Para os que lhe eram agradáveis, desenhava, qual um arquiteto, o edifício da salvação; aos que nada viam no Egito, ele mesmo servia de guia; aos que andavam errantes no deserto, dava uma lei perfeita; aos que entravam na terra prometida, concedia uma herança; enfim, para os que voltavam à casa do Pai, matava o vitelo gordo e dava a melhor roupa. Assim, de muitas maneiras, Deus ia preparando o gênero humano em vista da salvação futura.

Eis por que João diz no Apocalipse: Sua voz era como o fragor de muitas águas (Ap 1,15). Na verdade, são muitas as águas do Espírito de Deus, porque é muita a riqueza e grandeza do Pai. E, passando através de todas elas, o Verbo concedia generosamente o seu auxílio a quantos lhe estavam submetidos, prescrevendo uma lei adaptada e adequada a cada criatura.

Deste modo, dava ao povo as leis relativas à construção do tabernáculo, à edificação do templo, à escolha dos levitas, aos sacrifícios e oblações, às purificações e a todo o restante do serviço do altar.

Deus não precisava de nada disso, pois é desde sempre rico de todos os bens, e contém em si mesmo a suavidade de todos os aromas e de todos os perfumes, mesmo antes de Moisés existir. Mas educava um povo sempre inclinado a voltar aos ídolos, dispondo-o, através de muitas etapas, a perseverar no serviço de Deus. Por meio das coisas secundárias chamava-o às principais, isto é, pelas figuras à realidade, pelas temporais, às eternas, pelas carnais, às espirituais, pelas terenas, às celestes, tal como foi dito a Moisés: Farás tudo segundo o modelo das coisas que viste na montanha (Ex 25,40).

 Durante quarenta dias, com efeito, Moisés aprendeu a guardar as palavras de Deus, os sinais celestes, as imagens espirituais e as figuras das coisas futuras. Paulo também disse: Bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava – e esse rochedo era Cristo (1Cor 10,4). E acrescenta ainda, depois de ter falado dos acontecimentos referidos na Lei: Estas coisas lhes aconteciam em figura e foram escritas para nos admoestar e instruir, a nós que já chegamos ao fim dos tempos (1Cor 10,11).

Por meio dessas figuras, portanto, eles aprendiam a temer a Deus e a perseverar em seu serviço. E assim a Lei era para eles, ao mesmo tempo, norma de vida e profecia das realidades futuras.


Do Tratado contra as heresias, de Santo Irineu, bispo
(Lib. 4,14,2-3;15,1:SCh 100,542.548)

(Séc.II)

Encíclica Humanum Genus, sobre a Maçonaria


ENCÍCLICA
HUMANUM GENUS
DO PAPA LEÃO XIII
 SOBRE A MAÇONARIA


Aos Patriarcas, Primazes, Arcebispos, e
Bispos do Mundo Católico em Graça e Comunhão com a Sé Apostólica
.

1. O Gênero Humano, após sua miserável queda de Deus, o Criador e Doador dos dons celestes, "pela inveja do demônio," separou-se em duas partes diferentes e opostas, das quais uma resolutamente luta pela verdade e virtude, e a outra por aquelas coisas que são contrárias à virtude e à verdade. Uma é o reino de Deus na terra, especificamente, a verdadeira Igreja de Jesus Cristo; e aqueles que desejam em seus corações estar unidos a ela, de modo a receber a salvação, devem necessariamente servir a Deus e Seu único Filho com toda a sua mente e com um desejo completo. A outra é o reino de Satanás, em cuja possessão e controle estão todos e quaisquer que sigam o exemplo fatal de seu líder e de nossos primeiros pais, aqueles que se recusam a obedecer à lei divina e eterna, e que têm muitos objetivos próprios em desprezo a Deus, e também muitos objetivos contra Deus.

2. Este reino dividido Sto. Agostinho penetrantemente discerniu e descreveu ao modo de duas cidades, contrárias em suas leis porque lutando por objetivos contrários; e com sutil brevidade ele expressou a causa eficiente de cada uma nessas palavras: "Dois amores formaram duas cidades: o amor de si mesmo, atingindo até o desprezo de Deus, uma cidade terrena; e o amor de Deus, atingindo até o desprezo de si mesmo, uma cidade celestial."[1] Em cada período do tempo uma tem estado em conflito com a outra, com uma variedade e multiplicidade de armas e de batalhas, embora nem sempre com igual ardor e assalto. Nesta época, entretanto, os partisans (guerrilheiros) do mal parecem estar se reunindo, e estar combatendo com veemência unida, liderados ou auxiliados por aquela sociedade fortemente organizada e difundida chamada os Maçons. Não mais fazendo qualquer segredo de seus propósitos, eles estão agora abruptamente levantando-se contra o próprio Deus. Eles estão planejando a destruição da santa Igreja publicamente e abertamente, e isso com o propósito estabelecido de despojar completamente as nações da Cristandade, se isso fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de Jesus Cristo nosso Salvador. Lamentando estes males, Nós somos constrangidos pela caridade que urge Nosso coração a clamar freqüentemente a Deus: "Ó Deus, eis que Teus inimigos se agitam; e os que Te odeiam levantaram as suas cabeças. Eles tramam um plano contra Teu povo, e conspiram contra Teus santos. Eles disseram: 'vinde, destruamo-nos, de modo que eles não sejam uma nação'."[2]

3. Em uma crise tão urgente, quando tão feroz e tão forte assalto é feito sobre o nome Cristão, é Nosso ofício apontar o perigo, marcar quem são os adversários, e no máximo de Nosso poder fazer uma barreira contra seus planos e procedimentos, para que não pereçam aqueles cuja salvação está confiada a Nós, e para que o reino de Jesus Cristo confiado a Nosso encargo possa não só permanecer de pé e inteiro, mas possa ser alargado por um crescimento cada vez maior através do mundo.

4. Os Pontífices Romanos nossos predecessores, em sua incessante vigilância pela segurança do povo Cristão, foram rápidos em detectar a presença e o propósito desse inimigo capital tão logo ele saltou para a luz ao invés de esconder-se como uma tenebrosa conspiração; e, além disso, eles aproveitaram e tomaram providências, pois a eles isso competia, e não permitiram a si mesmos serem tomados pelos estratagemas e armadilhas armadas para enganá-los. 

A caridade que une Bento XVI e Francisco


No Ano da Misericórdia, um aniversário que se harmoniza muito bem com o espírito do Jubileu: o de 10 anos da publicação da Deus Caritas Est, a primeira das três encíclicas do papa Bento XVI.

Para a comemoração do aniversário, foi organizado o congresso internacional “A caridade nunca terá fim”, promovido pelo Pontifício Conselho Cor Unum nos dias 25 e 26 de fevereiro na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano. O evento reunirá personalidades eclesiásticas e leigas a fim de examinar e aprofundar as perspectivas teológicas e pastorais da encíclica para o mundo de hoje, particularmente em relação ao trabalho das pessoas envolvidas com o ministério da caridade da Igreja.

No encontro, incluído entre os eventos do Jubileu da Misericórdia, deverão participar, em particular, os representantes das conferências episcopais e organizações católicas internacionais de caridade.

Conforme relatado a Zenit por mons. Giampietro Dal Toso, secretário do Cor Unum, os dois dias de estudos contam com o apoio do papa Francisco, que, de acordo com o espírito da conferência, tem insistido em inúmeras ocasiões, desde a sua primeira homilia como pontífice, na afirmação de que a Igreja católica não é uma “ONG piedosa”.

“Precisamos manter vivo o espírito da Deus Caritas Est, que é mais atual do que nunca”, disse Dal Toso. “Por isso, o foco da nossa conferência não está na ‘memória’, mas na ‘perspectiva’, com uma ampla reflexão sobre a aplicação concreta da encíclica”.

Na abertura da conferência, nesta quinta-feira, 25, às 9h45 do horário de Roma, o cardeal Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, oferecerá uma interpretação teológica da encíclica Deus Caritas Est.

Palestrará ainda Michel Thio, presidente da Confederação Internacional São Vicente de Paulo, bem como Marina Almeida Costa, diretora da Caritas Cabo Verde, e Roy Moussalli, diretor executivo da Sociedade Sírio de Desenvolvimento Social. A sessão vespertina da quinta-feira será aberta por um judeu, o rabino David Shlomo Rosen, diretor internacional de assuntos inter-religiosos do Comitê Judaico Americano, e por um muçulmano, Said Ahmed Khan, professor da Universidade Estadual de Wayne, nos EUA. Eles falarão, respectivamente, da “Perspectiva judaica do amor bíblico” e da “Perspectiva muçulmana da misericórdia”.

A presença desses palestrantes quer ilustrar que “no coração de todas as religiões existe a atenção para com o outro”, disse o secretário do Cor Unum, sublinhando, no entanto, que a “caridade” é um “conceito do Novo Testamento”. 

São Sérgio, mártir


Existem vários santos com o nome de Sérgio. Hoje celebramos aquele que foi martirizado em Cesaréia da Capadócia, no tempo do imperador Diocleciano. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.

Por ocasião das festas em honra a Júpiter, Saprício, governador da Armênia e da Capadócia, mandou reunir os cristãos no templo dedicado a Júpiter. Obrigou-os a prestar culto ao deus pagão. Movido pelo Espírito Santo para ir à Cesaréia, lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, considerado como o maior dos deuses entre os pagãos.

Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Sérgio, o venerado eremita, reprovou com veemência o culto ao ídolo, proclamando a todos que somente o Deus vivo e verdadeiro, Jesus Cristo, o Deus dos cristãos, era digno de todo louvor e adoração.

Foi, então, conduzido perante o governador que o condenou a morte. São Sérgio foi imediatamente decapitado. Os cristãos recolheram seu corpo e uma piedosa senhora sepultou-o em sua própria casa.  


O Pai querido, vós que escolheste São Sérgio para servir os irmãos e irmãs pelo martírio, concedei-nos também ouvir o clamor dos mais sofredores e permita-nos doar um pouco de nossa vida em favor destes pequeninos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Católicos repudiam imagens blasfemas de santos caracterizados de Mulher Maravilha, Diabinha, Galinha Pintadinha, Batman e Frida, no DF.


Coordenador da comunicação da Arquidiocese de Brasília, o padre João Firmino afirmou ao G1 nesta terça-feira (23) que a Igreja Católica estuda entrar na Justiça contra criadora de estatuetas de santos caracterizados como personagens de histórias em quadrinhos ou artistas – Nossa Senhora, por exemplo, ganhou versões de chifre, Mulher Maravilha, Malévola, Frida Kahlo, David Bowie, Galinha Pintadinha e Minnie. A responsável pela “Santa Blasfêmia”, Ana Smile, disse ter crescido dentro da igreja e afirmou não se considerar cometendo nenhuma infração.

“A gente quer evitar que se intensifiquem coisas que já estão acontecendo, como a artista e a dona da loja sofrendo ameaças. Mas isso [as estatuetas] é realmente uma afronta à fé. Não pela arte, a arte não é uma afronta à fé, mas como ela escolheu manifestar essa arte. Ela pegou várias imagens católicas e manifestou algo que em um primeiro momento até poderia ser divertido, mas é um elemento da fé. Acaba que é uma afronta a nós católicos”, disse.


“Não é só desenhar uma Galinha Pintadinha, o desenho do Chaves, a roupa do Chaves, elementos do Batman. Na foto que saiu no jornal, é a Nossa Senhora com chifre. Tudo isso afronta a nossa fé, machuca aqueles fiéis”, completou.

O padre disse que a posição oficial é de repúdio. “Estamos vendo um jeito de evitar um mal maior. Toda publicidade que faz isso pode levar ao extremismo daqueles que se sentem muito ofendidos com a imagem. Não queremos tornar esse fato como uma manifestação de intolerância religiosa. Tem gente que põe fogo em terreiro de umbanda. Não queremos ninguém invadindo as lojas e quebrando as peças.”