sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Homilética: 6º Domingo Comum - Ano B: “Se quiseres, tens o poder de me purificar” (Mc 6, 40).


O Evangelho de hoje narra a cena de um leproso que, ao encontrar-se com Jesus, ficou curado.

A Lei de Moisés prescrevia o seguinte: “O leproso deve ficar isolado e morar fora do acampamento” (Lv 13, 46). Um preceito duro que só se explica pela preocupação de evitar o contágio e pela idéia corrente entre os hebreus de que era um castigo de Deus aos pecadores. Consequentemente, o leproso era um foragido da comunidade e tido como “impuro”, ferido e amaldiçoado por Deus.

É impressionante a cena: um leproso, contrariando a Lei, aproxima-se de Jesus… e de joelhos implora: “Se queres, tens o poder de curar-me…”

Jesus “se compadece”, estende a mão e toca-o… e restitui-lhe a saúde: “Eu quero, fica curado…”. Cristo é “a mão” de Deus estendida à humanidade, para que a mesma consiga sair das areias movediças da doença e da morte, erguer – se sobre a rocha sólida do amor divino (Cf. Sl 39, 2-3).

Queres? Quero. Com essas palavrinhas foram resolvidos os problemas do leproso. Que fé maravilhosa! Aquele homem de Deus, abandonado pelos homens e tido como rejeitado por Deus, tem mais fé do que muitos seguidores de Cristo. A fé autêntica não se perde em raciocínios sutis; tem uma lógica muito simples: Deus pode fazer tudo; basta, pois, que o queira fazer. Ao pedido, que manifesta uma confiança ilimitada, Jesus responde com um gesto inaudito para um povo, a quem fora proibido qualquer contato com os leprosos: “estendeu a mão, tocou-o”. Deus é o Senhor da Lei e, por isso, pode infringi-la.

A cena do leproso que vai ao encontro de Jesus é tão marcante que a encontramos narrada em três Evangelistas que contam o episódio e transmitem-nos o gesto surpreendente do Senhor: “Estendeu a mão e o tocou”. Até àquele momento, todos os homens haviam fugido dele com medo e repugnância. Cristo, porém, que podia tê-lo curado à distância – como já o fizera em outras ocasiões -, não só não se afasta dele, como chega a tocar a sua lepra. Não é difícil imaginar a ternura de Cristo e a gratidão do doente quando viu o gesto do Senhor e ouviu as suas palavras: “Quero, sê limpo!” Naquele gesto e nessas palavras de Cristo está toda a história da salvação, está encarnada a Vontade de Deus de nos curar, de nos purificar do mal que nos desfigura e arruína os nossos relacionamentos. Naquele contato entre a mão de Jesus e o leproso é abatida toda a barreira entre Deus e a impureza humana, entre o Sacro e o seu oposto, certamente não para negar o mal e a sua força negativa, mas para demonstrar que o amor de Deus é mais forte do que todo o mal, até do mais contagioso e horrível. Jesus assumiu sobre Si as nossas enfermidades, fez – se “leproso” a fim de que nós fôssemos purificados.

Também nós podemos perguntar a Jesus: queres? Procuremos escutar a resposta. Mas será que pode ser que ele não queira o que eu estou pedindo e que me parece tão importante? É possível. Aquilo que julgamos bom para nós e pedimos insistentemente, Deus, na sua omnisciência, poderia não estar de acordo. Desta maneira, não nos concederá determinada coisa ou talvez atrase a concessão da mesma.

Infelizmente, alguns grupos cristãos têm satanizado toda e qualquer enfermidade, as doenças viriam do diabo e por isso seria preciso curar-se de qualquer jeito. Um dos grandes perigos dessa maneira de ver o sofrimento é a vinda do ateísmo. Explico-me: as pessoas que frequentam esses tipos de seitas, quando abrem os olhos e percebem que há anos vêm pedindo cura e, paradoxalmente, não recuperam a saúde desejada, podem vir a perder a fé em Deus. Mas, deixemo-lo claro: essas pessoas acreditam num Deus que não parece ser exatamente o Deus que é Pai e Filho e Espírito Santo. Tenho medo de que, com o passar do tempo, essa grande onda de curas e de milagres venha a desembocar num ateísmo cada vez maior e num secularismo que já não conhece a mensagem cristã, cujo centro é justamente o mistério da cruz que eclode no domingo da ressurreição.

Mas o fato é que no caso do leproso de hoje, Jesus quis a sua cura. Por quê? Ora, naquele homem enfermo, Jesus Cristo viu um “projeto de apóstolo”. E assim foi! “Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele” (Mc 1,45). O ex-leproso converteu-se então num mensageiro do Evangelho. Neste caso, a cura dele também foi para a glória de Deus!

Em suma, tanto a nossa enfermidade quanto a nossa cura podem ser para o nosso bem e para a glória de Deus. Ele, que tem a visão de todas as coisas e conhece o mais íntimo de nós mais que nós mesmos, sabe o que será melhor no nosso caso concreto. Daí que devemos abandonar-nos confiadamente nas mãos do Bom Deus.

Jesus também poderia perguntar a você: Queres? Queres seguir-me de verdade? Queres buscar-me de verdade ou será que queres tão somente aquilo que eu posso te oferecer? As perguntas entram numa clara lógica de conversão. A cura do leproso não foi apenas uma cura do corpo, mas principalmente da alma: ele tornou-se uma testemunha do Senhor. Jesus quis curá-lo, mas ele – o leproso – também quis seguir o Senhor de verdade.

Temos que aprender do leproso: Com toda a sua sinceridade, coloca-se diante do Senhor e, de joelhos, reconhece a sua doença e pede para ser curado.

Esta deve ser a nossa atitude no que diz respeito ao Sacramento da Confissão. Pois nela também nós ficamos livres das nossas enfermidades, por maiores que possam ser. E não só ficamos limpos do pecado, como adquirimos uma nova juventude, uma renovação da vida de Cristo em nós. Ficamos unidos ao Senhor de uma maneira diferente e particular!

O Caminho do leproso deve ser o caminho de todo discípulo: Vir a Jesus, aceitar a própria limitação humana; experimentar a misericórdia e o poder libertador do Senhor; e finalmente tonar-se testemunha das grandes obras de Deus.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Retiro Vinde e Vede deve reunir 1,5 mil jovens neste carnaval 2015


Considerado o maior encontro da região, a 19ª edição do retiro de carnaval Vinde e Vede, organizado pela Renovação Carismática Católica da diocese de Criciúma (SC), acontece entre os dias 14 e 17 de fevereiro, no Centro de Eventos de Criciúma. O evento é um dos únicos retiros fechados que abrange todos os quatro dias de carnaval em Santa Catarina.

Para a edição de 2015, que tem como tema a passagem “Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo” (Gálatas 5,16a), muitas surpresas são aguardadas. Uma delas é um show nacional com o Ministério de Música Amados do Eterno, de Balneário Camboriú (SC). A pregação do evento ficará por conta do padre Elinton Costa, da Comunidade Bethânia, e a animação será da Banda Israel. Além destes, ministérios de dança, padres e pregadores da diocese também animarão o retiro.

A cada edição, mais jovens decidem passar o feriado de carnaval ao lado do Senhor. No ano passado, mais de mil pessoas participaram do encontro. “A expectativa sempre é a melhor. Nunca esperamos números, mas sempre nos surpreendemos com a quantidade de jovens que procuram viver uma experiência pessoal com Jesus nestes dias”, declara a coordenadora da RCC da diocese de Criciúma, Luciana Neves. 

Papa defende "transparência absoluta" na reforma da Cúria Romana


O Papa defende "transparência absoluta" na reforma da Cúria Romana, os organismos centrais de governo da Igreja Católica. Francisco falava esta quinta-feira de manhã, no Vaticano, na abertura da reunião de dois dias com 160 cardeais de todo o mundo.

"A meta a atingir é sempre a de favorecer uma maior harmonia no trabalho dos vários dicastérios e organismos para conseguir uma colaboração mais eficaz, naquela transparência absoluta que edifica a verdadeira sinodalidade e colegialidade", declarou o Papa.

Francisco sustentou que a reforma em curso não é "um fim em si mesmo", mas um meio para "dar um forte testemunho cristão", promover uma "evangelização mais eficaz" e promover o espírito ecuménico e um "diálogo mais construtivo com todos".

“Com certeza que não é fácil chegar a uma tal meta: exige tempo, determinação e, sobretudo, a colaboração de todos”, sublinhou.

O encontro decorre depois da oitava reunião do Conselho dos Cardeais, entre segunda e quarta-feira. Conhecido como "C-9", o conselho foi criado pelo Papa para ajudar na reforma da Cúria Romana.

Francisco dirigiu-se esta quinta-feira de manhã aos 20 prelados que vão ser criados cardeais no consistório público de sábado, entre os quais o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. "Bem-vindos a esta comunhão, que se exprime na colegialidade", declarou.

O Tempo da Quaresma


A Quaresma é o tempo que precede e dispõe à celebração da Páscoa. Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais freqüente às “armas da penitência cristã”: a oração, o jejum e a esmola (ver MT 6,1-6.16-18).

De maneira semelhante como o antigo povo de Israel partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na terra prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste e depressivo. Trata-se de um tempo especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.

A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Este caminho supõe cooperar com a graça, para dar morte ao homem velho que atua em nós. Trata-se de romper com o pecado que habita em nossos corações, nos afastar de todo aquilo que nos separa do Plano de Deus, e por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.

A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ver-se refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, mais frutuosamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.

Portanto é preciso se esforçar, entre outras coisas:

- Para que se capte que neste tempo são distintos tanto o enfoque das leituras bíblicas (na Santa missa praticamente não há leitura contínua), como o dos textos eucológicos (próprios e determinados quase sempre de modo obrigatório para cada uma das celebrações).

- Para que os cantos, sejam totalmente distintos dos habituais e reflitam a espiritualidade penitencial, própria deste tempo.

- Por obter uma ambientação sóbria e austera que reflita o caráter de penitencia da Quaresma.
Sentido da Quaresma.

O primeiro que devemos dizer ao respeito é que a finalidade da Quaresma é ser um tempo de preparação à Páscoa. Por isso se está acostumado a definir à Quaresma, “como caminho para a Páscoa”. A Quaresma não é portanto um tempo fechado em si mesmo, ou um tempo “forte” ou importante em si mesmo.

É mas bem um tempo de preparação, e um tempo “forte”, assim que prepara para um tempo “mais forte” ainda, que é a Páscoa. O tempo de Quaresma como preparação à Páscoa se apóia em dois pilares: por uma parte, a contemplação da Páscoa de Jesus; e por outra parte, a participação pessoal na Páscoa do Senhor através da penitência e da celebração ou preparação dos sacramentos pascais –batismo, confirmação, reconciliação, eucaristia-, com os que incorporamos nossa vida à Páscoa do Senhor Jesus.

Nos incorporar ao “mistério pascal” de Cristo supõe participar do mistério de sua morte e ressurreição. Não esqueçamos que o Batismo nos configura com a morte e ressurreição do Senhor. A Quaresma procura que essa dinâmica batismal (morte para a vida) seja vivida mais profundamente. trata-se então de morrer a nosso pecado para ressuscitar com Cristo à verdadeira vida: “Eu lhes asseguro que se o grão de trigo…morre dará fruto” (Jo 20,24).

A estes dois aspectos terá que acrescentar finalmente outro matiz mais eclesiástico: a Quaresma é tempo apropriado para cuidar a catequese e oração das crianças e jovens que se preparam à confirmação e à primeira comunhão; e para que toda a Igreja ore pela conversão dos pecadores.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Filhos são alegria da família e da sociedade, diz Papa


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Depois de ter refletido sobre as figuras da mãe e do pai, nestas catequeses sobre família gostaria de falar do filho, ou melhor, dos filhos. Inspiro-me em uma bela imagem de Isaías. Escreve o profeta: “Levanta os olhos e olha à tua volta: todos se reúnem para vir a ti; teus filhos chegam de longe, e tuas filhas são transportadas à garupa. Essa visão tornar-te-á radiante; teu coração palpitará e se dilatará” (60,4-5a). É uma imagem esplêndida, uma imagem da felicidade que se realiza na reunificação entre pais e filhos, que caminham juntos rumo a um futuro de liberdade e de paz, depois de um longo tempo de privações e de separação, quando o povo hebreu se encontrava distante da pátria.

De fato, há uma estreita ligação entre a esperança de um povo e a harmonia entre as gerações. Devemos pensar bem nisto. Há uma ligação estreita entre a esperança de um povo e a harmonia entre as gerações. A alegria dos filhos faz palpitar os corações dos pais e reabre o futuro. Os filhos são a alegria da família e da sociedade. Não são um problema de biologia reprodutiva, nem um dos tantos modos de se realizar. E tão pouco uma posse dos pais… Não. Os filhos são um dom, são um presente: entendem? Os filhos são um dom. Cada um é único e irrepetível; e ao mesmo tempo inconfundivelmente ligado às suas raízes. Ser filho e filha, segundo o desígnio de Deus, significa levar em si a memória e a esperança de um amor que se realizou justamente iluminando a vida de um outro ser humano, original e novo. E para os pais cada filho é si mesmo, é diferente, é diverso. Permitam-me uma recordação de família. Eu me lembro da minha mãe, dizia a nós – éramos cinco -: “Mas eu tenho cinco filhos”. Quando lhe perguntavam: “Qual é o teu preferido”, ela respondia: “Eu tenho cinco filhos, como cinco dedos [mostra os dedos da mão] Se me batem neste, me faz mal; se me batem neste outro, me faz mal. Me faz mal em todos os cinco. Todos são filhos meus, mas todos diferentes como os dedos de uma mão”. E assim é a família! Os filhos são diferentes, mas todos filhos.

Um filho é amado porque é filho: não porque é bonito, ou porque é assim ou assim; não, porque é filho! Não porque pensa como eu, ou encarna os meus desejos. Um filho é um filho: uma vida gerada por nós mas destinada a ele, ao seu bem, ao bem da família, da sociedade, de toda a humanidade.

Nossa Senhora de Lourdes - 11 de fevereiro


As aparições de Nossa Senhora de Lourdes começaram no dia 11 de fevereiro de 1858, quando Bernadette Soubirous, camponesa com 14 anos, foi questionada por sua mãe, pois afirmava ter visto uma "dama" na gruta de Massabielle, cerca de uma milha da cidade, enquanto ela estava recolhendo lenha com a irmã e um amigo. A "dama" também apareceu em outras ocasiões para Bernadette até os dezessete anos.

Bernadette Soubirous foi canonizada como santa, e muitos católicos acreditam que suas visões seriam da Virgem Maria. A primeira aparição da "Senhora", relatada por Bernadette foi em 11 de fevereiro. O Papa Pio IX autorizou o bispo local para permitir a veneração da Virgem Maria em Lourdes, em 1862.

Em 11 de Fevereiro de 1858, Bernadette Soubirous foi com a irmã Toinette e Jeanne Abadie para recolher um pouco de lenha, a fim de vendê-la e poder comprar pão. Quando ela tirou os sapatos e as meias para atravessar a água, junto à gruta de Massabielle, ela ouviu o som de duas rajadas de vento, mas as árvores e arbustos não se mexaram. Bernadette viu uma luz na gruta e uma menina, tão pequena como ela, vestida de branco, com uma faixa-azul presa em sua cintura com um rosário em suas mãos em oração e rosas de ouro amarelo, uma em cada pé. Bernadette tentou manter isso em segredo, mas Toinette disse a mãe. Por essa razão ela e sua irmã receberam castigo corporal pela sua história. Três dias depois, Bernadete voltou à gruta com as outras duas meninas. Ela trouxe água benta para utilizar na aparição, a fim testá-la e saber se não "era maligna", porém a visão apenas inclinou a cabeça com gratidão, quando a água foi dada a ela. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A Folia e os Valores Cristãos


Se aproxima o Carnaval e fica sempre para o fiel cristão o desafio e as possibilidades diante deste evento tão marcante para a cultura brasileira. Uns se preparam para um momento de recolhimento nos chamados retiros de Carnaval ou Rebanhões, aprofundarão a oração e através do louvor e da intercessão renovarão a sua vida espiritual.

Outros menos avisados entrarão de cheio na mística de diversão, pensando que no Carnaval há férias para tudo, e como estava escrito nas cartografias da Renascença não existe pecado debaixo do Trópico. Assim seria lícito cometer toda espécie de exageros e desvios contra a vida e a família. Parece que não haveria outra opção para bem viver o Carnaval como tempo de alegria e festa, embora muito contaminada pelo hedonismo e os apelos para uma sexualidade desenfreada. É pena termos esquecido a origem desta palavra: " a carne vale", para expressar que este tempo que antecipava a Quaresma não era preciso fazer abstinência de comer carne, e todo o povo participava celebrando a paixão e a alegria de viver, valores profundamente evangélicos. 

A Pontifícia Comissão para a proteção dos menores apresenta ao Papa as suas propostas


A Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores se reuniu no Vaticano em Assembleia Plenária, do 6 ao 8 de fevereiro, o primeiro encontro que contou com a presença de todos os membros.

Na conclusão da Assembleia, os membros da comissão publicaram um comunicado no qual afirmam que "a reunião deste ano proporcionou a primeira oportunidade para que os 17 membros da Comissão, recentemente ampliada, estivessem presentes e compartilhassem os progressos realizados na tarefa confiada pelo Santo Padre, ou seja, assessorar o Papa Francisco na proteção das crianças na Igreja”.

Durante as reuniões – explicam – os membros apresentaram os informes elaborados pelos seus grupos de trabalho de especialistas durante o ano passado. A Comissão completou as recomendações relacionadas à sua estrutura formal e pautaram várias propostas para a consideração do Santo Padre.

Da mesma forma, a Comissão afirma que os grupos de trabalho são uma parte integral da estrutura de trabalho da Comissão. "Entre as sessões plenárias, realizam pesquisas e projetos nas áreas que são fundamentais para a missão de fazer da Igreja uma “casa segura” para as crianças, adolescentes e adultos vulneráveis". Entre elas, especificam "o cuidado pastoral às vítimas e seus familiares, educação, diretrizes de boas práticas, a formação para o sacerdócio e para a vida religiosa, normas eclesiais e civis que regem as acusações de abuso e a assunção de responsabilidade das pessoas que têm postos chaves dentro da Igreja na hora de enfrentar acusações de abuso”.