quarta-feira, 21 de maio de 2014

Vaticano apresenta Campanha contra Tráfico Humano durante a Copa do Mundo 2014


O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal João Braz de Aviz, apresentou hoje, 20, pela manhã, no Vaticano, a Campanha contra o Tráfico de Pessoas durante a Copa do Mundo 2014, “Jogue a favor da vida – denuncie o tráfico de pessoas”.

Segundo cardeal João Braz de Aviz, “a campanha manifesta a sintonia da vida consagrada com o sentimento do papa perante este crime que ele mesmo tem definido como ‘a chaga no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo”.

Também participaram do lançamento internacional da Campanha a integrante da Rede Um Grito pela Vida, no Brasil, irmã Gabriella Bottani; a coordenadora da Rede Internacional da Vida Religiosa Consagrada no enfrentamento ao tráfico de pessoas‘Talitha Kum’, irmã Estrella Castalone; a presidente da União Internacional das Superioras Gerais, irmã Carmem Sammut; o embaixador dos Estados Unidos ante a Santa Sé, Kenneth Francis Hackett.

Ao recordar as palavras do papa, irmã Gabriela disse que “não se pode permanecer indiferente, sabendo que há seres humanos tratados como uma mercadoria”. Segundo a religiosa, este crime atinge quase 21 milhões de pessoas no mundo. “Devemos arrancar com força do silêncio e do medo esta grave violação da dignidade humana”, disse.

A experiência de sair do rock satânico e encontrar Jesus.



Os sons do mais duro heavy metal eram uma harmoniosa sinfonia para ele. Ferido e prejudicado na infância, sedento de fama, não hesitou em oferecer tudo ao diabo, acreditando que assim encontraria seu tesouro.
 
“A prioridade era estar nos palcos e ter o controle. Eu gostava de ser adorado e que as pessoas olhassem para mim, dizendo: ‘Nossa! Quero ser como ele!’”: estas são palavras de Kirk Martin, quem, até alguns anos atrás, liderava uma banda de heavy metal chamada Power of pride (O poder do orgulho), nos Estados Unidos.
 
Ele chegou a participar de inúmeros concertos, nos quais projetava uma imagem selvagem nos palcos. “Conseguir que milhares de pessoas gritassem blasfêmias era a maior adrenalina que eu poderia experimentar”, contou Kirk à emissora CBN.
 
Mas esta imagem sinistra não era somente uma pose: tinha seu correlato na vida real de Kirk. Sua aparência e suas várias tatuagens mostravam as crenças que habitavam seu espírito. “Eu estava tão cheio de ódio, que projetava esse ódio nas pessoas. (...) Dois dos membros da banda acabaram se cansando de mim, não me aguentavam mais e, de fato, decidiram abandonar a banda”, contou.
 
Kirk reconhece que, por muito tempo, ele foi orgulhoso e enaltecia a soberba nas letras das suas músicas, mostrando nelas a rebeldia dos jovens que o idolatravam. “Toda a minha intenção era dizer às pessoas que elas precisavam acreditar em si mesmas, seguir suas próprias visões, seus sonhos, ainda que fosse preciso pisotear quem se interpusesse em seu caminho.”
 
Mas a origem do seu inesperado sucesso, relatou, não foi o simples empenho, a assertividade ou a qualidade musical. Kirk não estava disposto a arriscar-se ao fracasso ou esperar a sorte. Sem hesitar, ele decidiu concretizar seu desejo, mesmo sujeitando-se a um pacto sinistro. “Cravei minhas garras no chão, arranhei a terra e disse a Satanás: ‘Se você me der o que eu quero, se você fizer de mim um Deus, se me der mulheres, drogas, fama e o poder de pisotear as pessoas, eu te servirei até o fim dos tempos’.”
 
O trauma da infância

 
Kirk recordou que, poucos dias depois de pronunciar esta sentença, uma gravadora lhe ofereceu um suculento contrato, para que sua banda pudesse gravar um CD. Mas aquele pacto de escravidão não era o único segredo que Kirk guardava, enquanto afundava na ilusão da fama, do sexo e da fortuna.
 
“Durante a minha infância, uns garotos do bairro começaram a me assediar sexualmente e a me sodomizar, quando eu tinha cerca de 8 anos. Isso aconteceu mais de uma vez e nunca cotei a ninguém, nunca falei disso.”
 
Para alguém que foi abusado na infância e estava cheio de raiva, aproveitar-se sexualmente das mulheres se tornou parte do estilo de vida heavy metal. “A pior parte do meu abuso foi que eu o interiorizei e acabei abusando de outros”, confessou.
 

Acusação feita ao cardeal Tarcisio Bertone não teria fundamento


As fontes utilizadas pelo jornal alemão Bild não seriam oficiais vaticanas. Segundo o jornal, o Vaticano teria aberto uma investigação sobre o ex-secretário do Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que teria financiado uma produtora televisiva, a Lux Vide.

Segundo o jornal alemão, a transação teria sido feita em dezembro de 2012 na forma de um investimento em títulos da produtora.


O cardeal afirmou à agência de notícias italiana Adnkronos que as acusações do jornal alemão não têm fundamento. "O convênio do IOR com a sociedade 'Lux Vide' foi discutido e aprovado pela comissão de supervisão dos cardeais e do Conselho Fiscal na reunião de 4 de dezembro de 2013, conforme comprovado pelas atas da reunião", afirmou. 

Até o início da tarde de hoje (20), a Sala de Imprensa do Vaticano não tinha se pronunciado a respeito. Tal acusação não tem ligação com as últimas declarações realizadas pelo diretor da AIF, Rene Brulhart.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Saudações!


Olá amigos internautas, paz e bem a todos!


Hoje, 20 de maio, recomeçamos uma nova etapa de caminhada. Fazendo uma análise em nossos arquivos, foi constatado que no dia 23 de maio o nosso blog completa 3 anos de existência. Foram muitas as etapas para que chegássemos até aqui e já as relatamos em outros posts, pois somente no ano de 2013 o nosso blog recebeu o nome de Informação Católica. De fato, nesta reinauguração, em que temos um endereço específico queremos avançar mais, ser mais ousados. Alcançamos na fase anterior mais de onze mil acessos por mês e agora que mudamos de endereço voltamos ao início. Mas vamos divulgar, vamos espalhar essa notícia pelo mundo inteiro e se Deus quiser iremos atingir mais. Queremos que você seja nossa companhia no dia a dia, participe conosco enviando-nos sugestões, comentando os posts que mais interessam ao povo católico. Seja bem-vindo irmão e irmã, Deus esteja contigo. 

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Afastai-vos dessa gente corrompida (At.2,40)


Na convivência do dia a dia estamos vivendo uma batalha permanente entre aqueles que têm a mente corrompida e que odeiam a verdade, e até fazem da oração uma fonte de lucro. É uma disputa entre homens corruptos, longe da verdade, e pensam estar fazendo bem à coletividade, realizando o bem comum. Mentes e coração ávidos do lucro, provocando ódio, indignação e despertando sentimentos de vingança. A coletividade, o povo quer gritar, quer se manifestar, quer reivindicar a dignidade e o direito de viver na justiça. A paz que queremos, que desejamos, é fruto da Justiça (Is.32,17).

“Todo ato de injustiça e desamor é pecado e fonte de violência. Ela sempre aparece quando é negado à pessoa aquilo que lhe é de direito a partir de sua dignidade ou quando a convivência humana é direcionada para o mal. A violência nega a ordem querida por Deus.” (CF 2009 nº 197).

A corrupção, em todas as áreas, além de ser um péssimo exemplo principalmente para as crianças e jovens, líderes em potencial, é uma ameaça à paz social e à garantia de segurança. Como diz a palavra: “Movidos por sórdida ganância, tais mestres os explorarão com suas lendas e artimanhas. Todavia, sua condenação desde há muito tempo paira sobre eles, e sua destruição já está em processo” (2 Pd. 2,3).

O grito que a nação brasileira tem entalado na garganta é o grito pela dignidade, pela segurança, pela educação, pela saúde, pela vida na sua totalidade. As manifestações pacíficas e ordeiras têm como objetivo fazer calar essas vozes de aparências, de promessas e discursos bonitos, de líderes cujo poder é exercido em beneficio próprio. A crítica precisa ser feita a todos os partidos, às instituições e também à iniciativa privada.

CNBB divulga folder com orientações sobre a Copa do Mundo


O arcebispo de Maringá (PR) e bispo responsável pela Pastoral do Turismo, dom Anuar Battisti, apresentou à imprensa o folder “Copa do Mundo Dignidade e Paz”, preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O folder surgiu após encontros entre representantes das 12 cidades-sede do mundial e busca mostrar formas de acolher o turista e orientar as comunidades locais sobre os riscos de um evento como a Copa do Mundo. “Aborda desde a exploração escrava do trabalho, exploração sexual, o tráfico de pessoas, tráfico de entorpecentes, enfim, aponta os lados positivo e negativo da Copa”, enumerou dom Anuar.

Na publicação, a Igreja expressa preocupação com a exclusão de milhões de cidadãos ao direito à informação e à participação nos processos decisórios sobre as obras que foram realizadas para o evento e com o desrespeito à legislação e ao direito ambiental, trabalhista e do consumidor, por exemplo.

Satanás, o pai do cristianismo barato


Depois da recente e malograda “iniciativa” de profanar a liturgia cristã na Universidade de Harvard, a maioria dos cristãos foi rápida em reivindicar uma vitória. “Deus mostrou a sua glória e a serpente foi de volta para o inferno”, ouço dizerem. Alguns comentam que o caso de Harvard é mais ou menos uma indicação do quanto devemos nos sentir seguros e esperançosos como cristãos na sociedade de hoje. “Esta é uma oportunidade para se oferecer a graça de Deus aos satanistas”, diz um. “A presidente de Harvard pode estar no caminho da conversão”, diz outro. “Todo mundo já é cristão lá no fundo, porque todos estão tentando, no fundo, fazer a coisa certa. Vamos celebrar a vitória de Deus! Boa jogada, Deus!”.
 
As mentiras nem sempre cheiram a mentiras; muitas vezes, os mentirosos que as contam acreditam sinceramente nas piores delas. É inerente ao conceito cristão de maldade que o pecado sempre contenha um elemento de falsidade, e que o pecador pode ser tão tomado por ele a ponto de virar seu escravo: cego, dependente do mal que obscurece a sua inteligência e consciência. Ele caminha na escuridão. Não há justiça no mundo do pecador, não reparação para os pecados que ele abraça.

Você já ouviu a história do menino alemão que visitou o seu pároco católico durante a Segunda Guerra Mundial? Quando o menino disse ao padre que gostaria que alguém assassinasse Hitler de uma vez, o padre respondeu com uma repreensão suave. "Se alguém o matasse hoje, que chance teria ele de se arrepender e entrar no Reino de Deus? Não, seria horrível para ele morrer agora". Enquanto isso, o reverendo Bonhoeffer participava de um plano de assassinar o assassino em massa, tentativa corajosa por causa da qual ele acabou preso e morto. Eu espero que a história sobre o menino e o padre não seja verdadeira. Se for, é uma história sobre uma mentira. A injustiça contida nessa imitação adocicada de misericórdia me faz tremer.
 
Pelo que sabemos, Hitler era totalmente sincero quanto aos seus planos de tornar o mundo “um lugar melhor”. Ele parecia mesmo querer dizer o que dizia, colocando em jogo a reputação do seu país, da sua religião e dele próprio –e se matando, de vergonha, quando a sua utopia ariana fracassou. Mas nós não precisamos duvidar da sinceridade de um nazista para condenar o nazismo. Não precisamos duvidar das boas intenções de vilão nenhum para condenar a sua vilania, mesmo que ele se diga cristão. O legado de Hugo Chávez, por exemplo, foi de crueldade, corrupção e abusos. Ele também era, publicamente, um “convertido” que beijava Jesus na presença dos eleitores. Tal como Judas.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

“Missa negra” é cancelada em Harvard. Católicos vão às ruas, em oração.


A mobilização dos católicos na internet, nas ruas e na oração surtiu efeito. A “missa negra”, que estava programada para acontecer nas dependências da Universidade de Harvard, situada em Cambridge, foi cancelada. O evento seria realizado pelo “Templo Satânico” e obteve forte reprovação por parte da Arquidiocese de Boston e de católicos em várias partes do mundo.

Presidente da Harvard, Drew Faust

Uma nota foi emitida em nome da presidente da instituição, Drew Faust. No início, Faust explana sobre a liberdade de expressão, o que deu o aval para um grupo da universidade programar a realização da “missa negra”, mas arremata no parágrafo seguinte:

“A ‘missa negra’ teve suas origens históricas , como forma de denegrir a Igreja Católica; ele zomba de um evento profundamente sagrado no catolicismo, e é altamente ofensivo para muitos na Igreja e fora dela. A decisão por um clube de estudantes para patrocinar uma encenação desse ritual é abominável; ele representa uma afronta aos valores fundamentais da inclusão, pertencimento e respeito mútuo que deve definir a nossa comunidade. É profundamente lamentável que os organizadores deste evento, bem consciente da ofensa que estão causando tantos outros, optaram por prosseguir com uma forma de expressão que é tão flagrantemente desrespeitosos e inflamatória”.

Contudo, a presidente afirmou que a decisão de realizar o ato seria dos estudantes, entretanto, ela garantiria o direito de responder ao culto. E finalizou a nota:

“Eu pretendo participar de uma Hora Santa Eucarística e Bênção na Igreja de St. Paul em nosso campus na segunda-feira à noite, a fim de me juntar a outros para reafirmar o nosso respeito pela fé católica na Universidade de Harvard e demonstrar que a resposta mais poderosa para o discurso ofensivo não é censura, mas fundamentado discurso e a dissidência robusto”

O grupo desistiu de realizar a “missa negra” na Universidade mas especula-se que pretendem realizar o ato, posteriormente, em outro local.

Os católicos, como tinham  programado  e divulgado nas redes sociais, realizaram no final da tarde e início de noite desta segunda-feira, dia 12, um ato de desagravo com adoração ao Santíssimo Sacramento, finalizando com a missa na  Paróquia St. Paul, no mesmo horário em que aconteceria a reprodução do culto satânico.