segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dar lugar a Jesus, e não às compras, diz Papa em homilia


Às vésperas do Natal, Papa Francisco celebrou a Missa, na Casa Santa Marta, nesta segunda-feira, 23, convidando os fiéis a manter o coração aberto e dar espaço a Jesus, e não às compras e ao barulho. O Santo Padre destacou a necessidade de vigilância nesse tempo de espera pelo Senhor.

Em especial, nestes dias que antecedem o nascimento de Jesus, Francisco disse que a Igreja, como Maria, está à espera de um parto, pela chegada do Senhor. Recordando que Deus visita Sua Igreja todos os dias, o Pontífice alertou para o risco do fechamento da alma.

“A nossa alma também está à espera pela vinda do Senhor; uma alma aberta que chama: ‘Vem, Senhor!’”, disse o Papa, lembrando que, nestes dias antes do Natal, o Espírito Santo impele o homem a fazer esta oração chamando o Senhor.

O Santo Padre propôs, então, uma reflexão acerca do estado em que está o coração de cada um nesse momento de espera, se está realmente aberto e vigilante ou se está fechado. Por isto, completou, a Igreja convida a fazer esta oração, “Vem”, para que a alma possa se abrir e ficar vigilante à espera.


“Vigiar! O que acontece em nós se o Senhor vier ou não vier? Se houve lugar para o Senhor ou se houver lugar para festas, compras, barulho? A nossa alma está aberta, como é aberta a Santa Mãe Igreja e como estava aberta Nossa Senhora? Ou a nossa alma está fechada e colocamos na porta uma etiqueta, muito educada, que diz: ‘Por favor, não perturbe!?”.


Francisco lembrou, por fim, que o mundo não termina com o ser humano, que o homem não é o mais importante do mundo, mas o Senhor o é, junto com Nossa Senhora e com a Igreja. Ele encerrou convidando os fiéis a procurarem estar com a alma sempre aberta para receber o Senhor que vem.
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Ele veio para o que era seu

Sem Jesus Cristo, o homem não sabe quem é, 
não sabe o que faz neste mundo, 
não sabe o sentido da vida, 
o sofrimento, da morte, da dor.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1, 8)
 
Nas quatro semanas do Advento a Igreja nos leva a meditar e preparar o coração para celebrar as duas Vindas de Jesus Cristo. As cores e símbolos da liturgia nos ajudam nisso. A Coroa do Advento com as quatro velas que vão sendo acendidas uma a cada semana nos preparam e ensinam.
 
A vela vermelha significa a Fé que o Menino traz ao mundo; a certeza de que Deus está conosco, armou a sua tenda entre nós; “revestido de nossa fragilidade, Ele veio uma primeira vez para realizar o seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação”, diz um dos Prefácios do Advento.
 
A vela branca simboliza a Paz; este Menino é o “Príncipe da Paz”, disse o profeta Isaias (11,1s). Quando o Seu Reino for implantado, “a justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos. Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.” (Is 11, 5-8). 


Como Jesus salvou a humanidade?


Nos seus “Sermões sobre o Natal e a Epifania”, São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja (440-461): “Gloriava-se o demônio porque o homem, enganado por seu ardil, estava privado dos dons divi­nos e, despojado da imortalidade, encontrava-se sujeito a uma dura sentença de morte; assim, tendo um companheiro de pre­varicação, encontrava algum alívio em seus males (…).”

“Cristo nasceu de uma virgem para “ocultar ao demônio que a salvação nascera para os homens, a fim de que, ignorando a geração espiritual, não julgasse que havia nascido de modo diferente aquele que via semelhante aos outros. Notando que Sua natureza era igual a de todos, supunha que Sua origem fosse a mesma; e não percebeu que estava livre dos laços do pecado aquele que não encontrou isen­to da fraqueza dos mortais.”

“Deus não recorreu a Seu poder; mas a Sua justiça. Pois o antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à tirania sobre os homens e oprimia com po­der não usurpado aqueles que havia seduzido, fazendo-os pas­sar voluntariamente da obediência aos mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo que só per­desse seu domínio original sobre a humanidade sendo venci­do no próprio terreno onde vencera”.

“Conhecendo o veneno com que corrompera a natureza humana, jamais (o demônio) jul­gou isento do pecado original aquele que, por tantos indícios, supunha ser um mortal. Obstinou-se pois o salteador impru­dente e cobrador insaciável em se insurgir contra aquele que nada lhe devia; mas, ao perseguir n’Ele a falta original comum a todos os outros homens, ultrapassa os direitos em que se apoi­ava, exigindo daquele em quem não encontrou vestígio de culpa a pena devida ao pecado.”

Aproximando-se o Natal, Papa fala do exemplo de Maria e José


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 22 de dezembro de 2013


Queridos irmãos e irmãs, bom dia

Neste quarto domingo do Advento, o Evangelho nos conta os fatos que precederam o nascimento de Jesus e o evangelista Mateus os apresenta do ponto de vista de São José, o prometido esposo da Virgem Maria.

José e Maria viviam em Nazaré; ainda não moravam juntos, porque o casamento ainda não havia sido realizado. Naquele meio tempo, Maria, depois de ter acolhido o anúncio do Anjo, torna-se grávida por ação do Espírito Santo. Quando José percebe este fato, fica perturbado. O Evangelho não explica quais foram os seus pensamentos, mas nos diz o essencial: ele procura fazer a vontade de Deus e está pronto para a renúncia mais radical. Em vez de defender-se e de fazer valer os próprios direitos, José escolhe uma solução que para ele representa um enorme sacrifício: “José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo” (1,19).

Esta breve frase resume um verdadeiro e próprio drama interior, se pensamos no amor que José tinha por Maria! Mas mesmo em tal circunstância, José pretende fazer a vontade de Deus e decide, seguramente com grande dor, abandonar Maria em segredo. É preciso meditar sobre estas palavras para entender qual foi a prova que José teve que suportar nos dias que precederam o nascimento de Jesus. Uma prova similar ao sacrifício de Abraão, quando Deus lhe pede o filho Isaac (cfr Gen 22): renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada.

Mas, como no caso de Abraão, o Senhor intervém: encontrou a fé que procurava e abre um caminho diferente, um caminho de amor e de felicidade: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mt 1,20).


Este Evangelho nos mostra toda a grandeza da alma de São José. Ele estava seguindo um bom projeto de vida, mas Deus reservava para ele um outro projeto, uma missão maior. José era um homem que dava sempre ouvido à voz de Deus, profundamente sensível à sua secreta vontade, um homem atento às mensagens que lhe chegavam do fundo do coração e do alto. Não teimou em perseguir aquele seu projeto de vida, não permitiu que o rancor lhe envenenasse a alma, mas esteve pronto para se colocar à disposição da novidade que, de modo perturbante, lhe era apresentada. E assim, era um homem bom. Não odiava e não permitiu que o rancor lhe envenenasse a alma. Mas quantas vezes o ódio, a antipatia, o rancor nos envenenam a alma! E isto faz mal. Não permitam isso nunca: ele é um exemplo disto. E assim, José tornou-se ainda mais livre e grande. Aceitando-se segundo o projeto do Senhor, José encontra plenamente a si mesmo, além de si. Esta sua liberdade de renunciar àquilo que é seu, à posse de sua própria existência e esta sua plena disponibilidade interior à vontade de Deus nos interpelam e nos mostram o caminho.

Vamos nos dispor, então, a celebrar o Natal contemplando Maria e José: Maria, a mulher cheia de graça que teve a coragem de confiar totalmente na Palavra de Deus; José, homem fiel e justo que preferiu acreditar no Senhor em vez de escutar a voz da dúvida e do orgulho humano. Com eles, caminhemos juntos rumo a Belém.

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Fonte: Boletim da Santa Sé

Tradução:Jéssica Marçal

sábado, 21 de dezembro de 2013

Ativista do Femen simula aborto e urina em frente ao altar de uma igreja Católica em Paris.


Uma ativista que disse pertencer ao grupo feminista Femen simulou nesta sexta-feira um aborto antes de urinar em frente ao altar da igreja da La Madeleine em Paris, indicaram fontes concordantes, no dia seguinte a uma ação parecida na Praça São Pedro.

A ativista, com os seios expostos, se dirigiu para o altar na manhã desta sexta-feira no momento que cerca de dez integrantes de um coral ensaiavam.

Segundo o padre, a jovem depositou um pedaço de fígado de boi representando um feto antes de urinar nas escadas do altar.

Ela deixou a igreja sem pronunciar uma única palavra.



Segundo um fotógrafo da AFP, as palavras "344 cadelas" estavam escritas em sua barriga, em referência ao manifesto das 343 mulheres que assinaram na França um pedido pela descriminalização do aborto e pela legalização da interrupção voluntária da gravidez em abril de 1971.

Em suas costas estava escrito 'Christmas is aborted' (O Natal está abortado).

Uma investigação policial foi iniciada depois que o padre apresentou uma queixa contra a ativista.

Na quinta-feira, uma ucraniana do Femen tirou sua camisa na Praça São Pedro, no Vaticano, para protestar contra a condenação do aborto pela Igreja Católica.


"Christmas is canceled, Jesus is aborted" ('O Natal está cancelado, Jesus foi abortado', teria gritado ele várias vezes, com os seios à mostra exibindo a mesma frase pintada com letras coloridas.
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Fonte: G1

5 Práticas de ex-protestantes que precisam ser abandonadas.


Alguns protestantes se convertem, voltam para a Igreja, mas devido a tanto tempo nas seitas, eles acabam ficando com "manias" ou "chavões" protestantes, até mesmo na maneira de se comportar e falar. E isso precisa ser abandonado aos poucos. É realmente difícil de um dia para outro abandonar tudo, muitas coisas [de anos] ficam em nossa mente, coisas que vivemos no passado, portanto, um recado aos ex-protestantes, não entendam esse post como uma afronta, ou zombaria, muito pelo contrário, é um post informativo que ajudará quem está em processo de conversão (todos estamos e precisamos todos os dias nos converter ainda, devido ao pecado, mas aqui refiro-me especialmente aos ex-protestantes com práticas pentecostais). Vamos agora a lista de algumas práticas protestantes mais comuns que identifiquei entre eles, e que precisam ser trabalhadas aos poucos e abandonadas por completo:

1.            Protestantes que logo se convertem a fé católica e se auto intitulam apologistas e de uma hora pra outra se tornam mestres em doutrina católica, assumem a missão de converter todos os protestantes. 

Onde está o erro? Primeiro erro: é uma grande imprudência um recém convertido querer evangelizar os outros, sendo que é ele quem precisa ser primeiramente evangelizado. Lembro-me de uma palestra de um seminarista que assisti, que hoje já é sacerdote, onde ele cita a imprudência de muitos de nós, que acabamos de nos converter e já saímos fazendo um blog, ou uma página para evangelizar. Antes de querer ajudar o próximo é preciso estar firme na fé, a doutrina da Igreja é extensa e complexa, precisa de grandes estudos e conhecimento da fé, até mesmo para nos fortalecermos cada vez mais. O Segundo erro está em querer ser "pregador". Esse termo é um termo praticamente protestante, no catolicismo quem ensina a doutrina é o sacerdote apenas, ele quem tem autoridade para ensinar a doutrina e levar as pessoas até Deus, se colocar no mesmo nível de um sacerdote querendo ensinar tanto ou até mais que ele, é um pensamento protestante de igualar a todos. Nós podemos sim fazer um apostolado e ajudar as pessoas na fé, mas temos que fazer com humildade, e consciência de que somos meros leigos, sujeitos ao erro, e que não somos "pregadores", que saem fazendo palestras e possui alguma autoridade acima dos outros leigos. 


2.            Se auto intitula "pregador", faz palestras em diversos lugares com voz ritmada típico de pastores protestantes: 

Agora nem preciso explicar, há algum problema em dar seu testemunho em locais católicos para ajudar as pessoas na fé? Não vejo problema nenhum aí, o problema está em imitar os pastores, com aquela voz frenética, cansativa, sentimentalista de pastores protestantes. 

Os Cristãos Católicos desde o início, nunca se utilizaram de artimanhas da oratória para converter o povo. Sobre isso, nos originais, alertava o apóstolo São Paulo: “Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte da oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo” (1Cor 1,17). 

Mas, de onde veio e quando apareceu a LAVAGEM CEREBRAL, esse jeito escandaloso com gritos, fala frenética e gestos bruscos de “pregar”, usado pelas seitas protestantes?
Jonathan Edwards, presbiteriano, descobriu acidentalmente essa técnica durante uma cruzada religiosa protestante em 1735, em Massachusetts. Induzindo culpa e apreensão aguda e aumentando a tensão, os “pecadores” que compareceram aos seus encontros de “reavivamento” foram completamente dominados, tornando-se submissos. Tecnicamente, o que Edwards estava fazendo era criar condições que deixavam o cérebro em branco, permitindo a mente aceitar nova programação¹.

Portanto essa tática de lavagem cerebral é típica de protestantes pentecostais, e deve ser abandonada.

3.            Usam diversos chavões: 

"O Sangue de Cristo tem poder" "Aleluia" "Glória" "Tá repreendido" e diversos outras frases que surgiram no meio protestante. Além de serem frases vagas, soltas, sentimentalistas sem razão, usar o nome de Deus em vão é pecado, e típico de protestantes. Podemos falar o nome de Deus quando é realmente importante e não ficar citando o nome d´Ele o tempo todo, sem motivo ou causa grave, só para dar um ar de "santidade" ou fé exterior. Isso não é algo católico. Alguém se lembra do segundo mandamento da lei de Deus?

4.            Falta de humildade:

Muitas vezes eles, como se auto intitulam pregadores, se sentem acima da maioria dos outros católicos (alguns, não todos), pois estudaram a doutrina, abriram os olhos e se colocaram num pedestal, como se fossem exemplos de pessoas a seguir. Nossos exemplos são os santos, os sacerdotes, a virgem Maria, no mais todos pecamos e devemos praticar a humildade, em se esconder para que Deus apareça. Se colocar num pedestal por que estudou a doutrina católica que a maioria dos próprios católicos desconhecem, é um ato de arrogância da pessoa. Ressaltando que de nada vale a letra, sem a prática, a caridade é o mais importante em nós, é o amor a Deus que nos mantém unidos a Ele. Muitos analfabetos estão no céu, enquanto muitos doutores da lei estão no inferno. Conhecer a doutrina não é medidor de santidade. Muitas vezes quanto mais sabemos mais nos é cobrado. 

Vemos isto nos sedevacantistas (ou ortodoxos) também (que afirmam que não ha papa legítimo na cátedra de Pedro), pois estudaram tanto a doutrina católica, mas pouco se recolhem interiormente, a fé ficou baseada apenas na doutrina, e muitas vezes  não estão unido a Deus, por isso acabam caindo em armadilhas do demônio para abandonar a Igreja. Qualquer bom católico tem o mínimo de conhecimento para saber que nós não temos autoridade para afirmar tal coisa, cabe a nós rezar pela Igreja e pelo Papa, temos que confiar na divina providência.

Coloco aqui um trecho do magnífico livro: Imitação de Cristo de Tomás de Kempis que fala um pouco sobre este conhecimento, e falta de humildade de algumas pessoas: 

"Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras? Renuncia ao desordenado desejo de saber, porque nele há muita distração e ilusão. Os letrados gostam de ser vistos e tidos por sábios. Muitas coisas há cujo conhecimento pouco ou nada aproveita à alma. E mui insensato é quem de outras coisas se ocupa e não das que tocam à sua salvação. As muitas palavras não satisfazem à alma, mas uma palavra boa refrigera o espírito e uma consciência pura inspira grande confiança em Deus. Quanto mais e melhor souberes, tanto mais rigorosamente serás julgado, se com isso não viveres mais santamente. Não te desvaneças, pois, com qualquer arte ou conhecimento que recebeste. Se te parece que sabes e entendes bem muitas coisas, lembra-te que é muito mais o que ignoras. Não te presumas de alta sabedoria (Rom 11,20); antes, confessa a tua ignorância. Como tu queres a alguém te preferir, quando se acham muitos mais doutos do que tu e mais versados na lei? Se queres saber e aprender coisa útil, deseja ser desconhecido e tido por nada. Não há melhor e mais útil estudo que se conhecer perfeitamente e desprezar-se a si mesmo. Ter-se por nada e pensar sempre bem e favoravelmente dos outros, prova é de grande sabedoria e perfeição. Ainda quando vejas alguém pecar publicamente ou cometer faltas graves, nem por isso te deves julgar melhor, pois não sabes quanto tempo poderás perseverar no bem. Nós todos somos fracos, mas a ninguém deves considerar mais fraco que a ti mesmo".²


5.            A Maneira de Rezar dos recém convertidos: 

Para começo de conversa, eles evitam usar a palavra "Rezar", até mesmo por costume usam apenas "orar". (Estou orando, vou orar, etc). Tendo em vista que os protestantes condenam os católicos, dizendo que esta palavra não é bíblica (o que é uma mentira), além de dizer que isto significa orações repetidas, que supostamente seriam condenadas na bíblia. E isto precisa mudar urgente entre os recém convertidos, sobre isso, temos um outro artigo que trata do tema, acesse: Vãs repetições. Não há problema tanto com a palavrar orar quanto rezar, porém em se tratar de um costume protestante, é melhor que se habitue com as duas palavras, para não haver confusão, ou até mesmo as pessoas que estão próximas, não pensarem que se trata ainda de um protestante e não de um católico.

Segunda observação sobre isto ainda: Os protestantes que se convertem, simplesmente não sabem rezar! Salvo algumas exceções que já eram católicos e ainda lembram, mas a maioria deles não sabem rezar. Eles tem um hábito de "conversar com Deus" de forma espontânea, não rezam o terço, não rezam quase o Pai nosso, nem orações católicas, como a Ladainha de Nossa Senhora, o Magnificat, etc. Eles se apegam em ler a bíblia (achar que tem todas as respostas na bíblia), e conversar com Deus. Os ex protestantes, hoje católicos, precisam primeiramente conhecer a maior devoção que existe (depois da Santa Missa), que é a devoção ao Rosário, não há oração melhor para nós, e que mais agrade a Deus. Podem conversar com o Senhor sim, mas rezar também orações que os santos ensinaram, que são santificantes e nos ajudam a nos aproximar de Deus. Aqui neste artigo, tem um resumo de um ótimo Livro: A Oração, de Santo Afonso de Ligório, ali o Santo doutor da Igreja ensina: Como Rezar bem. Este livro pode ser baixado, visite acima aba "Downloads" em nosso blog. 

Esperamos ter contribuído um pouco para os ex-protestantes hoje católicos, sintam-se bem vindos a Santa Igreja, e lembrando mais uma vez: esta postagem não tem intuito provocativo, mas informativo a respeito de práticas pentecostais, que não devem ser introduzidas entre os católicos.

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Disponível em: Pensamentos de Deus 

Testemunho: ex-protestante se converte ao catolicismo.


Quando me converti ao Cristianismo no dia 25 de janeiro de 2009, prometi a algumas pessoas que descreveria neste blog aquilo que eu costumo chamar de “o meu caminho de Damasco”. Aqueles que conhecem a experiência de conversão de Paulo, que ainda se chamava Saulo — vejam o capítulo 9 de Atos —, sabem que a sua conversão deu-se quando ele estava a caminho de Damasco para prender cristãos — a imagem acima de Caravaggio chama-se “A conversão de São Paulo”.Paulo teve uma experiência singular pessoal e intransferível. Creio que todo cristão genuíno, mesmo aqueles que nasceram e foram criados em um lar cristão, tem de ter o seu caminho de Damasco em algum momento. Tive o meu na referida data.

Apesar da promessa, sempre adiei o projeto de escrever sobre a minha experiência porque acredito que deveria fazê-lo em um livro e que o espaço deste blog seria inadequado para relatar o ocorrido. A minha pretensão, entretanto, não é a de cumprir a minha antiga promessa, mas a de relatar o que chamei no título desta postagem como sendo a minha segunda conversão. Muitos já devem saber, e se não o sabiam sabem agora, que me converti ao Catolicismo. Antes, era um batista, evangélico, protestante; agora, sou um católico apostólico romano.

Antes, devo ressaltar que não tenho pretensões de converter ninguém. O meu objetivo aqui é o de registrar uma explicação da minha conversão a fim de não ter de repeti-la sempre, poupando-me de esforços desnecessários, embora tenha de confessar que ela ainda não está organizada suficientemente para que eu possa descrevê-la de maneira concisa — por isso, peço perdão, de antemão, se esta postagem apelar a digressões de modo excessivo ou se eu acabar estendendo-me em demasia. Não é a minha intenção aqui fazer uma apologética de todas as doutrinas católicas, até porque o espaço seria totalmente inadequado para tanto: precisaria escrever um livro para isso — de fato, há uma vasta literatura que já faz isso e procurarei indicar algumas leituras no decorrer deste texto não apenas para fundamentar o que digo, mas para oferecer um apoio de leitura a quem tiver o interesse sincero de conhecer a verdade.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Inveja do Presépio.

Menina síria chora em desepero

Neste Natal, a Síria assemelha-se muito a um presépio: a manjedoura aberta, sem portas, fria, vazia e mais pobre. Não faltam companheiros ao Menino Jesus...

Milhares de crianças perderam suas casas e agora vivem em barracas tão pobres como o presépio de Belém. Jesus já não está só na miséria. A infância síria, abandonada e marcada pelos cenários de violência, deseja estar no lugar de Jesus, que está sempre acompanhado pelos seus pais, que se preocupam com Ele e O dão carinho...

Esse sentimento de amargura é bem visível nos olhos das crianças sírias, nas suas lágrimas e no seu silêncio... Alguns invejam o Deus Menino porque encontrou essa manjedoura para nascer e abrigar-Se, ao passo que algumas infelizes crianças sírias nascem entre bombas ou a caminho do êxodo.


Maria não está sozinha nas suas dificuldades; há mais mães infelizes com pouca sorte, que vivem na extrema pobreza e assumem as responsabilidades familiares sem os maridos... A precariedade do presépio de Belém traz uma consolação a essas pobres mães esmagadas pelos problemas insolúveis e o desespero.

A presença tranquilizadora de José junto da Sagrada Família se torna fonte de inveja para estas milhares de famílias privadas de um pai, o que provoca o medo, a angústia e a inquietação. Os desempregados invejam José carpinteiro porque poupa a sua família das necessidades.

Os pastores que se aproximam do presépio com as suas ovelhas, dizem muito aos pastores sírios que perderam 70% dos seus rebanhos nesta guerra. A vida nômade nesta terra bíblica que remonta a Abraão e a muito antes dele, desaparece brutalmente com os seus velhos costumes de hospitalidade e a sua cultura tradicional.

Os cães dos pastores se sentem solidários até com os animais domésticos da Síria, exterminados pela violência atroz e que vagueiam entre as ruínas se alimentando dos cadáveres.

O ruído infernal da guerra sufoca a Glória dos anjos... Esta sinfonia do Natal pela paz cede perante o ódio, a divisão e a cruel atrocidade...

Possam os três reis magos trazer ao presépio da Síria os presentes mais valiosos do Natal: Paz, Perdão e Reconciliação, para que a Estrela do Natal brilhe novamente na nossa noite escura.

Ouvi-nos Senhor!
Natal de 2013

+Samir NASSAR

Arcebispo Maronita de Damasco

Ateus americanos declaram "guerra contra o Natal". Porque se importam tanto com o que "não existe"?


Já se tornou uma espécie de tradição anual a organização ateísta Freedom From Religion Foundation colocar outdoors promovendo o ateísmo no mês de dezembro. Com a proximidade do Natal, eles querem evitar que o sentimento religioso “aflore” nas pessoas como normalmente acontece nesta época.

Este ano já foram colocados dezenas de outdoors com os frases como “Fazer o bem é a minha religião” e “Todos nós podemos ser bons sem Deus”.

Além da Freedom From Religion, a American Atheists também está usando outdoors, mas com o diferencial que este ano estão chamando todas as religiões de mito. Escritos em inglês e em árabe ou hebraico, dependendo do caso, a frase completa é “Você sabe que é um mito… e você tem uma escolha”.

O presidente da American Atheists, Dave Silverman, disse que os cartazes estão escritos em outras línguas para alcançar aquelas comunidades em específico. Ele acredita que os não-crentes podem se sentir sozinhos nesta época, porque estão cercados pelos que acreditam.

A Liga Muçulmana publicou, através de seu diretor-executivo Metwalli Amer, uma nota que diz: “Afirmar que Deus não existe é um ataque direto contra a minha fé… Ao dizer isso, você não está apenas me atacando como muçulmano, mas também ofende os judeus e os cristãos”.


Os outdoors também são choque duplo para os judeus ortodoxos, porque viola ao mesmo tempo dois dos 10 Mandamentos. O rabino Kenneth Brander, reitor do Centro para o Futuro dos Judeus da Universidade Yeshiva disse: “As pessoas vão olhar para isso de uma forma bizarra. Não vão entender por que alguém precisava escrever isso”. Uma referência ao fato de que Moisés os ensinou que não deviam levar o nome de Deus em vão, por isso os ortodoxos não permitem que se escreva o nome de Deus.

Os cristãos, por sua vez, estão sendo atacados por outdoors que dizem “Quem precisa de Cristo durante o Natal?” a resposta, logo abaixo é “Ninguém”.

Em plena Times Square, um dos principais pontos turísticos de Nova York, em enorme anúncio eletrônico mostra um vídeo de 15 segundos que já está sendo chamado de “guerra contra o Natal”.

Depois da pergunta e da resposta que riscam o nome de Jesus do Natal, o outdoor mostra a mensagem que as pessoas deveriam celebrar o “verdadeiro significado do Natal”, que para eles seria, “caridade, família, amigos e comida”.

David Silverman explica “Este ano, queremos iniciar uma nova tradição: não ir à igreja no Natal. Você odeia isso, sabe que é chato, e provavelmente só vai porque se sente culpado ou obrigado pela família. Em vez disso, passe mais tempo com sua família e amigos – ou faça trabalho voluntário.Existem melhores maneiras de gastar seu tempo e seu dinheiro”.

O local escolhido e a forma de divulgar sua mensagem contrária ao Natal é o mesmo que, dois meses atrás, o ministério cristão Answers in Genesis colocou uma mensagem gigantesca que dizia: “Um recado aos nossos amigos ateus: Graças a Deus vocês estão errados” e uma referência ao primeiro versículo de Gênesis.

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Com informações de The Blaze e God Discussion.
Disponível em: Central Católica

Homem de 51 anos ateia fogo em si mesmo na Praça de São Pedro


Um homem de 51 anos ateou fogo ao próprio corpo na Praça de São Pedro na manhã de hoje, às 8h30 do horário de Roma, depois de despejar sobre si mesmo a gasolina que carregava em uma garrafa. Ele está hospitalizado em estado grave.

De acordo com a inspetoria vaticana, um sacerdote jesuíta que se dirigia para o trabalho na Cúria Romana acudiu o homem, usando a própria jaqueta para tentar apagar o fogo. Na mesma hora, dois agentes da patrulha da inspetoria de segurança pública do Vaticano entraram em ação e apagaram as chamas com um extintor. Uma ambulância levou o homem para o hospital Santo Spirito, onde foram constatadas queimaduras graves na parte superior do corpo. O paciente foi transferido imediatamente para o hospital San Eugenio.


Os dois agentes também foram atendidos no hospital por apresentarem problemas de respiração e queimaduras nas mãos.


Não se conhecem ainda os motivos que levaram o homem a cometer esse ato. Com ele foi encontrado um bilhete com o número de telefone da filha. O homem é casado e trabalha como vendedor ambulante.
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Fonte: Zenit

O mistério da estrela de Belém


Nas Sagradas Escrituras vemos Deus, muitas vezes, comunicar-se aos homens por meio de sinais na natureza: a brisa da tarde no Paraíso, o arco-íris após o dilúvio, a sarça ardente, a diáfana nuvem de Santo Elias etc. E em seu próprio nascimento, Ele quis usar de um sinal no céu: a Estrela de Belém. Esse fato nos é narrado apenas por um dos evangelistas: São Mateus.

Na verdade, naquela época acreditava-se que o nascimento de pessoas importantes estava relacionado com certos movimentos dos astros celestes. Assim, dizia-se que Alexandre o Grande, Júlio César, Augusto e até filósofos como Platão tiveram a sua estrela, aparecida no céu quando eles vieram ao mundo.

Muito se tem comentado a respeito da estrela surgida aos três Reis Magos , guiando-os até o local bendito em que o Salvador haveria de nascer. E não faltaram homens de ciência tentando encontrar uma explicação natural para esse evento sobrenatural, centro da história humana. Não temos a pretensão de fazer um compêndio científico a respeito, mas não deixa de ter certo interesse conhecer, ainda que de modo sumário, as principais tentativas de solucionar esse enigma.

Uma das primeiras teorias levantadas era que esse astro teria sido o planeta Vênus. Pois a cada 19 meses, pouco antes do nascer do Sol, ele aparece dez vezes mais claro que a mais brilhante das estrelas: a Sírius. Mas esse já era, então, um fenômeno assaz conhecido pelos povos do oriente e, portanto, para os Reis Magos nada teria de extraordinário.

Outra hipótese foi levantada por um astrônomo reconhecido nos meios científicos do século XVI: Johannes Kepler. Tentou ele demonstrar com seus longos estudos, que esse astro não era apenas um, mas a conjunção de dois planetas: Júpiter e Saturno. Quando eles se sobrepõem, somam-se os respectivos brilhos. Um fenômeno desses foi por ele observado em 1604 e podia produzir um efeito semelhante ao que nos conta a Bíblia. A partir daí, Kepler defendeu sua teoria.

Mas existem três problemas ao fazer essa afirmação: primeiro, essa conjunção dura apenas algumas horas, e a estrela que apareceu para os Reis Magos foi visível por eles durante semanas; segundo, Júpiter e Saturno nunca se fundem completamente numa única estrela. Mesmo a olho nu, seriam sempre visíveis dois corpos; terceiro, ao menos que a data do nascimento do Menino Jesus esteja muito mal calculada, tal conjunção só poderia ter lugar três anos depois.

Há quem diga que a estrela foi, na verdade, um meteoro especialmente brilhante. Mas um meteoro só pode durar alguns segundos e seria muito forçado crermos que esses poucos segundos de visibilidade bastariam para guiar os reis magos numa viagem através de quilômetros em um deserto inabitável, e que ao chegarem em Belém, apareceu um outro meteoro semelhante, indicando o local exato onde estava o Menino-Deus. Orígenes, Padre da Igreja nascido em Alexandria, Egito, chegou a acreditar ser a Estrela de Belém um cometa. Pois alguns cometas chegam a ser centenas de vezes maiores que a Terra, e sua luz pode dominar o firmamento durante semanas.

Além disso, alguns sustentam que São Mateus teria ficado tão impressionado com o cometa Halley, visto nos céus em 66 d.C. ou pelo testemunho dos mais antigos cristãos que o tinham visto em 12 a.C., que o incluiu na história. Outros afirmam ter sido o próprio Halley, a Estrela de Belém. Mas devemos reconhecer que as duas datas citadas estão muito afastadas do nascimento de Jesus, para serem unidas a ele. E segundo os dados catalogados, não há menção de nenhum outro cometa que tenha sido visto a olho nu entre os anos 7 a.C e 1 d.C., período no qual se aceita ter nascido o Messias. Além disso, é corrente serem os cometas na Antiguidade anunciadores de desgraças e não de bênçãos.

Uma última hipótese dita científica é a que tenha sido uma “Nova”. Existem certas estrelas que explodem de tal forma que sua luz aumenta centenas de vezes em poucas horas. São as chamadas “Novas”, ou “Supernovas”, dependendo da intensidade da explosão. Calcula-se que a cada mil anos, aproximadamente, uma estrela se transforme em “Supernova”, sendo este fenômeno visível durante vários meses, até mesmo durante o dia. Mas já não se crê nessa hipótese, pois tais explosões, devido à sua magnitude, mesmo depois de séculos, deixam traços inconfundíveis no espaço, como manchas estelares etc. Entretanto, até hoje não se descobriu nenhum indício de tal fenômeno ocorrido nesse período histórico.

Embora várias tentativas de explicação científica não tenham dado respostas plenamente satisfatórias ao mistério da Estrela de Belém, isso em nada diminui o mérito dos esforçados estudiosos que com reta intenção buscam desvendar os enigmas da natureza. Mas deixando essas hipóteses de lado por um momento, voltemos nossos olhos à outro aspecto da questão: o campo teológico, onde se considera que essa estrela era a realização da profecia do Antigo Testamento: “Uma estrela avança de Jacó, um cetro se levanta de Israel” (Num 24,17).

Alguns teólogos defendem que São Mateus fez uma interpretação das tradições da época, referindo-se ao astro não como uma estrela no sentido literal, mas como símbolo do nascimento de um personagem importante.

Mas São Tomás, o Doutor Angélico, já havia pensado nisso em sua época e resolveu a questão na Suma Teológica (III, q. 36, a.7), usando cinco argumentos tirados de São João Crisóstomo:

1º. Esta estrela seguiu um caminho de norte ao sul, o que não é comum ao geral das estrelas.

2º. Ela aparecia não só de noite, mas também durante o dia.

3º. Algumas vezes ela aparecia e outras vezes se ocultava.

4º. Não tinha um movimento contínuo: andava quando era preciso que os magos caminhassem, e se detinha quando eles deviam se deter, como a coluna de nuvens no deserto.

5º. A estrela mostrou o parto da Virgem não só permanecendo no alto, mas também descendo, pois não podia indicar claramente a casa se não estivesse próxima da terra. Mas se esse astro não foi propriamente uma estrela do céu, o que era ele?

Segundo o próprio São Tomás, ainda citando o Crisóstomo, poderia ser:

1º. O Espírito Santo, assim como ele apareceu em forma de pomba sobre Nosso Senhor em Seu batismo, também apareceu aos magos em forma de estrela.

2º. Um anjo, o mesmo que apareceu aos pastores, apareceu aos reis magos em forma de estrela.

3º. Uma espécie de estrela criada à parte das outras, não no céu, mas na atmosfera próxima à terra, e que se movia segundo a vontade de Deus.

Como solução ao mistério da Estrela de Belém, São Tomás acreditava ser mais provável e correta esta última alternativa.

De qualquer forma, temos a certeza de que essa estrela continua a brilhar não só no alto das árvores de Natal, mas principalmente na alma de cada cristão ao comemorar a Luz nascida em Belém para iluminar os caminhos da humanidade.



Emílio Portugal Coutinho
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Disponível em: Central Católica

O Papa mudou o sábado para o domingo como alegam os adventistas?


As afirmações de Ellen White sobre o Domingo

Relatando uma de suas “visões” assim Ellen White se expressa:

"Eu vi que Deus não mudou o Sábado, pois Ele nunca muda. Mas o Papa o mudou, do sétimo para o primeiro dia da semana, pois ele mudaria os tempos e as leis" (1).

"Numa visão dada em Junho 27, 1850, O anjo que me acompanhava disse, ‘O tempo está quase no fim. [...] O papa mudou o dia de descanso do sétimo para o primeiro dia da semana” (2).

Diz ela que quem adorar a Deus no Domingo receberá a Marca da Besta:

“Eu vi que todos os que ‘não receberam a marca da Besta, e sua imagem, nas suas testas ou em suas mãos’ não poderiam comprar nem vender nada.[ Ap. 13: 15--17.] Eu vi que o número (666) da Besta tinha se completado; [Ap. 13: 18.] e que foi a Besta que mudou o Sábado, e que os que tinham a imagem da besta a seguiram, e obedeceram o sábado do Papa, e não o de Deus. E tudo o que nos foi requerido é que deixássemos o Sábado de Deus, para guardar o do Papa, e, então, NÒS teríamos a marca da Besta e de sua imagem” (3).

Que Papa mudou o Sábado para o Domingo? É claro que a Sra. Ellen White não disse, pois aí seria muito fácil desmascarar a sua mentira.

Quem foi o Papa que “alterou” a Lei de Deus?

Como a pseudoprofetisa do Adventismo não revelou que Papa foi esse (e por razões óbvias), deixou aos seus seguidores o encargo de descobrir... Claro! O diabo gosta de brincar com as almas de boa fé, distraindo-as enquanto as encaminha para o inferno.

Em 1977, Robert L. Odom declara numa importante revista adventista (4) que foi o Papa Silvestre quem efetuou a mudança do Sábado para o Domingo. Para isto se baseia em trechos da obra de Rubano Mauro (776-856), antigo abade de Fulda, depois Bispo de Mainz (Alemanha), onde lemos:

“O Papa Silvestre instruiu os clérigos a guardar as feriae [feriados]. E, de fato, baseando-se numa antiga tradição, ele chamou o primeiro dia (da semana) de "Dia do Senhor!", no qual a luz foi feita no princípio e no qual se celebra a Ressurreuição de Cristo”.

"Mas ele [Papa Silvestre] os ordenou a chamar o Sábado de acordo com o antigo nome da Lei, e a chamar o primeiro feriae de Dia do Senhor, pois nele o Senhor ressurgiu dos mortos, Além disto, o mesmo papa decretou que o descanso do Sábado deveria ser transferido para o Dia do Senhor, para que, neste dia, nós descansemos dos trabalhos da semana para o lovor ao Senhor”.

Algumas considerações valem serem feitas aqui. Infelizmente muitas das informações que se tem sobre o pontificado do Papa Silvestre são lendárias. Tais lendas foram introduzidas com o "Vita beati Sylvestri" (Vida do beato Silvestre) documento surgido no leste europeu e que foi preservado em grego, siriáco. Em latim, no "Constitutum Sylvestri", narrativa lendária acerda de um Concílio Romano nunca realizado que pertence às farsas symachiannas e aparecerem entre 501 e 508. A mesma lenda consta no "Donatio Constantini" (Doação de Constantino), narrando a perseguição do Papa Silvestre, a cura e o batismo do Imperador Constantino e sua doação ao Papa, e dos direitos dados a este, num Concílio em Roma, tudo não passando de lendas (5).

Logo, as informações de Rubano Mauro, sobre as ações do Papa, vem de fonte não confiável.

Depois o próprio Rubano Mauro diz que o Papa baseando-se em antiga tradição manda chamar o primeiro dia da semana de “Dia do Senhor” e o sétimo de Sábado, bem como observar este em detrimento daquele. Ora, isso mostra que não foi o Papa que inventou isso.

Com efeito, antes do tempo do Papa Silvestre, o Concílio Regional de Elvira realizado no ano 300 de nossa era já confirmava a observância cristã do Domingo como Dia do Senhor. Alguns adventistas dizem que foi aí que realmente se deu a mudança. Deveriam saber que um Concílio Regional não tem força de obrigar toda a Igreja, logo a tese deles vai por água abaixo.

Antes mesmo do Concílio Regional de Elvira, Tertuliano em sua fase católica deu testemunho de que no século II os cristãos já observavam o Domingo:

"Outros, de novo, certamente com mais informação e maior veracidade, acreditam que o sol é nosso deus. Somos confundidos com os persas, talvez, embora não adoremos o astro do dia pintado numa peça de linho, tendo-o sempre em sua própria órbita. A idéia, não há dúvidas, originou-se de nosso conhecido costume de nos virarmos para o nascente em nossas preces. Mas, vós, muitos de vós, no propósito às vezes de adorar os corpos celestes moveis vossos lábios em direção ao oriente. Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes dos costumes judeus, os quais certamente ignorais" (Tertuliano 197 d.C. Apologia part.IV cap. 16) (grifos meus).

Antes mesmo de Tertuliano, S. Justino de Roma já dava testemunho do culto a Deus aos domingos:

"67. Depois dessa primeira iniciação, recordamos constantemente entre nós essas coisas e aqueles de nós que possuem alguma coisa socorrem todos os necessitados e sempre nos ajudamos mutuamente. Por tudo o que comemos, bendizemos sempre ao Criador de todas as coisas, por meio de seu Filho Jesus Cristo e do Espírito Santo. No dia que se chama do sol, celebra-se uma reunião de todos os que moram nas cidades ou nos campos, e aí se lêem, enquanto o tempo o permite, as Memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Quando o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos esses belos exemplos. Em seguida, levantamo-nos todos juntos e elevamos nossas preces. Depois de terminadas, como já dissemos, oferece-se pão, vinho e água, e o presidente, conforme suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças e todo o povo exclama, dizendo: ‘Amém’. Vem depois a distribuição e participação feita a cada um dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio aos ausentes pelos diáconos. Os que possuem alguma coisa e queiram, cada um conforme sua livre vontade, dá o que bem lhe parece, e o que foi recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões, aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os que se encontram em necessidade. Celebramos essa reunião geral no dia do sol, porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo, e também o dia em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Com efeito, sabe-se que o crucificaram um dia antes do dia de Saturno e no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do Sol, ele apareceu a seus apóstolos e discípulos, e nos ensinou essas mesmas doutrinas que estamos expondo para vosso exame" (Justino de Roma 155 d.C, I Apologia cap 67) (grifos meus).

Antes mesmo de S. Justino, S. Inácio de Antioquia também confirmava o antigo costume entre os cristãos:

"9. Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte. Alguns negam isso, mas é por meio desse mistério que recebemos a fé e no qual perseveramos para ser discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre. Como podemos viver sem aquele que até os profetas, seus discípulos no espírito, esperavam como Mestre? Foi precisamente aquele que justamente esperavam, que ao chegar, os ressuscitou dos mortos. 10. Portanto, não sejamos insensíveis à sua bondade. Se ele nos imitasse na maneira como agimos, já não existiríamos. Contudo, tornando-nos seus discípulos, abraçamos a vida segundo o cristianismo. Quem é chamado com o nome diferente desse, não é de Deus. Jogai fora o mau fermento, velho e ácido, e transformai-vos no fermento novo, que é Jesus Cristo. Deixai-vos salgar por ele, a fim de que nenhum de vós se corrompa, pois é pelo odor que sereis julgados. É absurdo falar de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo judaizar. Não foi o cristianismo que acreditou no judaísmo, e sim o judaísmo no cristianismo, pois nele se reuniu toda língua que acredita em Deus " (Santo Inácio de Antioquia, aos Magnésios. 101 d.C.) (grifos meus).

Antes mesmo de S. Inácio, o primeiro Catecismo Cristão testifica a antiga guarda do domingo:

"Reúnam-se no dia do Senhor [= dominica dies = domingo] para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro" (Didaqué 14,1. 96 dC) (grifos meus).

Logo provamos que a guarda do Domingo é doutrina perene na Igreja primitiva.

Conclusão

A acusação da Sra. Ellen White contra a Igreja Católica é duplamente falsa. Primeiro porque segundo ela os cristãos que observam o domingo o fazem por ordem de um Papa, sendo que mesmo no NT já encontramos indícios de tal observância e os testemunhos primitivos o confirmam. Segundo porque nenhum Papa efetuou esta mudança. Até hoje os seguidores de Ellen White tentam em vão descobrir o Papa que supostamente a tenha feito.

Ainda que um Papa a tivesse feito, isso seria prova do Primado de Pedro, doutrina negada pelos protestantes. Com isto, se apoiam em artigos de fé que eles mesmos negam. Quanta incoerência!

Por último não adianta os adventistas guardarem o Sábado ou outros protestantes o Domingo, se ambos não tem a Missa. Só se adora a Deus na Missa. A Missa é a plenitude dos antigos sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes levitas. Afinal, Cristo prometeu levar a Lei à perfeição, não aboli-la (cf. Mt 5,17).
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Notas

(1) WHITE, Ellen. A Visão de 7 de Abril de 1847, parágrafo 3. Word to the Little Flock, P. 18. Trecho traduzido por Alexandre Semedo.

(2) WHITE, Ellen. Marca da Besta. Early Writings, p. 65. Trecho traduzido por Alexandre Semedo.

(3) WHITE, Ellen. A Word to the Little Flock, page 19, paragraph 1 .April 7, 1847. Trecho traduzido por Alexandre Semedo.

(4) ODOM, Robert L. Sabbath and Sunday in Early Christianity, .The Review and Herald Publishing Association (An Adventist publishing house), 1977. Pgs. 247-248.


(5) From the Catholic Encyclopedia article on Pope Sylvester. Disponível em http://www.newadvent.org/cathen/14370a.htm. 

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Fonte:Veritatis
Disponível em: Jesus o Bom Pastor

Francisco: "Nossa relação com Deus gosta do silêncio"


“Somente o silêncio pode guardar o mistério do caminho que o homem percorre com Deus. E que o Senhor nos dê a graça de amar o silêncio, longe de qualquer publicidade”: este foi o fulcro da homilia proferida pelo Papa na missa da manhã de sexta-feira, 20, na Casa Santa Marta. A reflexão de Francisco se inspirou nos momentos da Anunciação, proposta no Evangelho do dia. 

“O Senhor sempre cobriu o mistério, nunca fez publicidade dele; isto não seria cristão. E também o mistério da maternidade virginal de Maria foi coberto, por toda a vida! A sombra de Deus em nossas vidas nos ajuda a descobrir o nosso mistério do encontro com o Senhor, do caminho da vida com Ele”. 

“Cada um de nós – disse ainda o Papa – sabe como o Senhor age misteriosamente em nosso coração e em nossa alma. E qual seria a nuvem, o poder, o estilo do Espírito Santo para cobrir o nosso mistério?”, questionou, respondendo:

“Esta nuvem em nossa vida se chama silêncio, aquilo que se estende sobre o mistério da nossa relação com o Senhor, da nossa santidade e dos nossos pecados. Não se pode explicar este mistério, mas quando não existe silêncio em nossas vidas, o mistério se perde”. 


“A Mãe de Jesus foi o perfeito ícone do silêncio, desde o anúncio de sua maternidade ao Calvário”, apontou o Papa, lembrando de quantas vezes ela não revelou seus sentimentos para guardar o mistério da relação com o seu Filho, até o silêncio mais cruento, “aos pés da Cruz”: 


“O Evangelho não nos diz se ela pronunciou ou não alguma palavra... estava silente, mas dentro de seu coração, quantas coisas dizia ao Senhor: ‘Você me disse que ele seria grande, que teria reinado para sempre e agora... o vejo ali’. Maria era humana! E talvez tivesse vontade de dizer: ‘Fui enganada!, mas Ela, com o silêncio, ocultou o mistério que não entendia e com seu silêncio, deixou que seu mistério crescesse e florescesse na esperança”, concluiu o Papa. 
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Disponível em: Rádio Vaticano