quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Nobel da Paz defende solução política para Síria: "Ação militar vai desestabilizar todo o Oriente Médio"


“Uma ação militar das forças norte-americanas ou da OTAN não resolverá os problemas da Síria. Poderá, ao contrário, levar à morte milhares de sírios e à fragmentação do país. Significará uma ulterior fuga dos sírios em direção aos países circundantes e desestabilizará todo o Oriente Médio, deixando a área entregue à violência sem controle”. Foi a advertência de Mairead Maguire, Prêmio Nobel da Paz em 1976 pelo trabalho desenvolvido na Irlanda do Norte pela pacificação entre católicos e protestantes. Atualmente é responsável pela ONG ‘Peace People’.

Em nota enviada à Agência Fides, Maguire, que realizou missão de paz na Síria em maio de 2013, explicou que “o povo da Síria clama pela paz e a reconciliação e uma solução política à crise síria, que continua a ser inflamada por forças externas, com milhares de combatentes estrangeiros, financiados por países estrangeiros, movidos pelos próprio interesses políticos”.


Maguire contou ter encontrado na Síria muitas pessoas e grupos que, também no conflito civil, “trabalhavam pela construção da paz e da reconciliação”. A Nobel da Paz apela aos Ministros do Exterior da França e Grã-Bretanha para que, como desejado pelo povo sírio, usem o diálogo e a negociação como caminho para resolver o conflito. Ela recordou o fracasso das ações militares no Iraque, Afeganistão e Líbia. (JE)
____________________________________

Patriarca Maronita: "As tragédias de Dahieh e Trípolis são tragédias também nossas, pois formamos um só corpo e uma só família"


O Patriarca Maronita de Antioquia e de todo o Oriente, Bechara Boutros Raí caracterizou como “um crime contra Deus, contra a humanidade e contra o Líbano” os atentados às mesquitas em Trípoli e em Roueiss, ao sul da capital libanesa. Na homilia proferida neste domingo em Dimane, o Patriarca manifestou solidariedade e proximidade na oração às vítimas e às famílias das duas áreas onde ocorreu o atentado, invocando a unidade nacional e exortando os responsáveis pelo governo a tirar o país do impasse.

O Líbano não tem um governo há meses, devido aos obstáculos levantados pelo Hezbollah e pelas diversas posições dos partidos da situação sobre a Síria. Dirigindo-se à classe política, o Patriarca afirmou: “Diante da monstruosidade que atingiu o Líbano, do sul de Beirute até o coração do Norte, os homens no poder e as partes em conflito rejeitam sentar-se à mesa do diálogo, impedem a formação de um novo governo, paralisam o parlamento e estancam a vida pública, e deveriam tomar consciência de que são eles os responsáveis pelo caos na segurança, pela proliferação das armas ilegais, pelos carros-bomba itinerantes, pelas explosões e pelo sangue dos inocentes. A grande responsabilidade deles diante destas catástrofes nacionais impõe a eles o dever de fazer o país sair das coordenadas do conflito confessional regional, liberando-o da influência estrangeira e separando-o do que acontece na Síria”.

“O diálogo é o objetivo que pode salvar – acrescentou -, pois promete resultados positivos e supera todas as condições. Este é o apelo das vítimas inocentes”.


O Patriarca recordou ainda que a população já vive a reconciliação de que os partidos e o país tem necessidade: “ficamos muito tocados pelas mulheres e pelas crianças dos bairros ao sul, onde ocorreu um atentado, pois distribuíram rosas em sinal de solidariedade com os filhos de Trípoli, onde ocorreram os dois últimos atentados”.


Após a Missa, o Patriarca dirigiu-se à Mesquita de al-Taqwa, em Trípoli, um dos locais atingidos, para oferecer seu pesar pela morte de 45 pessoas e cerca de 900 feridos. “Após dez dias das bombas de Roueiss – disse o Cardeal Raí – as mesmas mãos orquestraram os atentados em Trípoli e em nome da Igreja Maronita, vos digo que a tragédia de Dahieh e a de Trípoli são nossas tragédias também, porque somos um só corpo e uma só família”. (JE)
______________________________

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Esperamos uma força internacional que ajude a dialogar e não a fazer a guerra

Palavras do Bispo de Aleppoe presidente da Caritas na Síria, 

Dom Antoine Audo,em entrevista à Radio Vaticano


“Fiquei realmente muito contente por ter sentido que o Santo Padre se faz próximo a nós, falou sobre a Síria, sobre essa "amada nação", expressou o seu sofrimento e o seu empenho para ajudar a Síria” - afirmou Dom Antoine Audo em entrevista à Radio Vaticano.

Sobre o apelo do Papa à comunidade internacional para que faça todo o possível em prol da paz, pelo diálogo entre as diferentes partes em conflito Dom Audo expressou que “foi realmente uma coisa muito pessoal, muito clara, muito direta... Com esse gesto o Papa transmite confiança a todos nós que agora estamos, sobretudo em Aleppo, numa situação muito difícil. A mensagem do Santo Padre é muito, muito positiva, e foi muito apreciada por grande parte da população”.

A respeito de uma intervenção militar o Bispo de Aleppo afirmou que isso “poderia significar uma guerra mundial. Novamente há esse risco... A situação não é nada fácil! Esperamos que as palavras do Papa para favorecer um verdadeiro diálogo entre as diferentes partes em conflito, para encontrar uma solução, seja o primeiro passo para não usar armas, mas para fazer de modo que as pessoas tenham liberdade de movimento, de viajar, de comunicar, trabalhar... Todo o país agora está em guerra! Esperamos o seguinte: uma força internacional que ajude a dialogar e não a fazer a guerra."



Na breve entrevista Dom Audo falou ainda sobre a total falta de liberdade em Aleppo: "Como situação, no momento Aleppo é a pior! Todos falam isso, comparando com as outras zonas do país. Em Damasco – por exemplo – se pode viajar, o aeroporto funciona, se pode viajar para o Líbano, enquanto em Aleppo não se tem liberdade de movimento! Geralmente, na região litorânea se vive tranquilamente, muitas pessoas em Aleppo fugiram para essa região."


__________________________________
Fonte: ZENIT

Jeová ou Javé?


Queridos irmãos católicos:

Nas Bíblias evangélicas encontramos que Deus é nomeado como “Jeová” e nas Bíblias católicas lhe damos o nome de “Javé”. Muitos cristãos se perguntam: Por que esta diferença no nome de Deus? Que devemos pensar disto?

No fundo não adianta nada discutir sobre o nome antigo de Deus. Nós vivemos agora no N.T. e o que nos importa é falar de Deus como Jesus falava d’Ele. Jesus veio esclarecer o mistério mais profundo que existe no ser Divino: “Deus é amor”. Deus é um “Pai” que ama todas suas criaturas e os homens são seus filhos queridos. Jesus mesmo nos ensinou que devemos invocar a Deus como “nosso Pai” (Mt 6,9).

Para os estudiosos da Bíblia quero esclarecer nesta carta o nome antigo de Deus, aquele nome que os israelitas do A.T. usavam com profundo respeito. A explicação é um pouco difícil, porque devemos compreender algo do idioma hebreu, a língua na qual Deus se manifestou a Moisés.


1. Os nomes de Deus no A.T.

Os israelitas do A.T. empregavam muitos nomes para referir-se a Deus. Todos estes nomes expressavam uma relação íntima de Deus com o mundo e com os homens. Nesta carta quero indicar somente os nomes mais importantes, por exemplo:

Em Ex 6,7 encontramos no texto hebreu o nome “Elohim”, que significa: “O Deus forte e poderoso”.
No Salmo 94 encontramos “Adonay” ou Edonay”, que é “O Senhor”.

Em Gn 17, fala-se de Deus como “Shadday”, que quer dizer: “o Deus da Montanha”. O profeta Isaías (7,14) fala de “Emmanuel” que significa “Deus conosco”.

E existem muitos nomes mais no A.T., como por exemplo: Deus poderoso, o Deus Vivo, o Santo de Israel, o Altíssimo, Deus Eterno, o Deus da Justiça, etc.

Mas o nome mais empregado naquele tempo era “Javé” que significa: “Eu sou” ou “O que é”.

Lemos no Êxodo cap. 3 que Deus apareceu a Moisés numa sarça ardente e o mandou, de sua parte, falar ao Faraó. Moisés perguntou a Deus: “Mas se os israelitas me perguntarem qual é teu nome, que lhes vou responder?” E Deus disse a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU”. Assim dirás aos israelitas: “EU SOU me manda a vocês”. Isto lhe dirás: “EU SOU, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó me manda a vocês. Este é meu nome para sempre” (Ex 3,13-15).

2. De onde vem a palavra Javé?

Esta palavra é uma palavra hebraica, o hebreu é o idioma dos israelitas ou judeus do A.T.. Neste idioma não se escreviam as vogais de uma palavra, mas unicamente as consoantes. Era bastante difícil lê-lo corretamente, porque ao ler um texto hebreu, a própria pessoa devia saber de cor, que vogais tinha que pronunciar no meio das consoantes. O nome de Deus: “EU SOU” se escrevia com estas quatro consoantes: Y H V H que os judeus pronunciavam assim “Yahveh”, e em português se escreve JAVÉ. A pronúncia “Javé”, é sem dúvida a pronúncia mais correta do hebreu original para indicar Deus como “Eu sou o que sou” (Os judeus do A.T. nunca disseram Jeová).

3. De onde vem a palavra Jeová?

Os israelitas do A.T. tinham um profundo respeito pelo nome de Deus: “Javé”. Era o nome mais sagrado de Deus, porque Deus mesmo se havia dado este nome.

Com o tempo os israelitas, por respeito ao nome próprio de Deus, deixaram de pronunciar o nome de “Javé”, e quando eles liam na Bíblia o nome de “Javé”, em vez de dizer “Javé” diziam outro nome de Deus: “Edonai” (o Senhor). Aconteceu que depois de cem anos os israelitas esqueceram por completo a pronúncia original (Y H V H, Javé) porque sempre diziam “Adonay” ( o Senhor).

Na Idade Média (1.000 a 1.500 anos depois de Cristo), os hebraístas (que estudavam o idioma hebreu antigo) começaram a colocar vogais entre as consoantes do idioma hebraico. E quando foram colocar vogais na palavra hebraica Y H V H (o nome antigo de Deus) encontraram dificuldades.

Por não conhecer a pronúncia original das quatro consoantes que em português correspondem a Y H V H e em latim a JHVH, e para recordar ao leitor que por respeito devia dizer: “Edonay” em vez de “Javé”, puseram as três vogais (e,o,a) da palavra Edonay; e resultou Jehovah em latim; isto é, tomaram as 4 consoantes de uma palavra (J H V H) e colocaram simplesmente 3 vogais de outra palavra (Edonay) e formaram assim uma nova palavra: Jehovah. Está claro que a palavra”Jehovah” é uma combinação de duas palavras em uma. Por suposto a palavra Jehovah nunca existiu em hebraico, isto é, a pronúncia “Jehovah” é uma pronúncia defeituosa do nome de “Javé”.

Nos anos de 1600 começaram a traduzir a Bíblia em todas as línguas, e como encontraram em todos os textos bíblicos da Idade Média a palavra “Jehová” como nome próprio de Deus, copiaram este nome “Jehová” literalmente nos diferentes idiomas (castelhano, alemão, inglês...) E desde aquele tempo os católicos e os evangélicos começaram a pronunciar como nome próprio de Deus do A.T. a palavra “Jehová”.

As Bíblias católicas ainda não usam o nome de “Javé” e não o de “Jehová”. Está bem? Está bem porque todos os hebraístas modernos (os que estudam o idioma hebreu) estão de acordo que a maneira original e primitiva de pronunciar o nome de Deus devia ter sido “Javé” e não “Jehová”.

“Javé” é uma forma do verbo “havah” (ser, existir) e significa: “Eu sou o que é” e “Jehová” não é nenuma forma do verbo “ser”, como antes explicamos. Por isso a Igreja Católica tomou a decisão de usar a pronúncia original “Javé” em vez de “Jehovah” e por que os israelitas do tempo de Moisés nunca disseram “Jehová”.

4. Qual é o sentido profundo do nome de “Javé”?

Já sabemos que “Javé” significa: “Eu sou”’. Mas que sentido profundo tem esse nome?

Para compreende-lo devemos pensar que todos os povos daquele tempo eram politeístas, isto é, pensavam que havia muitos deuses. Segundo eles, cada nação, cada cidade e cada tribo tinha seu próprio Deus ou seus próprios deuses. Ao dizer Deus a Moisés: “EU SOU O QUE SOU”. Ele quer dizer: “Eu sou o que existe: o Deus que existe; e os outros deuses não existem, os deuses dos egípcios, dos assírios, dos babilônios, não existem. Eu sou o único Deus que existe”.

Deus, dando-se o nome de JAVÉ (EU SOU), queria inculcar nos judeus o monoteísmo (um só Deus), e rejeitar totalmente todo politeísmo (muitos deuses) e a idolatria de outros povos.

O Deus dos judeus (Dt 4,35 e 32,39).

O profeta Isaías explica bem o sentido do nome de Deus. Deus disse por meio do profeta: “EU SOU JAVÉ e nenhum outro”. “Eu sou o Senhor e não existe outro” (Is 45,18)..

A conclusão é: A palavra “Javé” significa que “Ele é o ÚNICO DEUS”. O único e verdadeiro Deus, e que todos os outros deuses e seus ídolos não são nada, não existem e não podem fazer nada.

5. O nome de Deus no A.T.

Mais importante para nós, que vivemos no N.T. é saber como Jesus falava sobre o mistério de Deus. Jesus e seus apóstolos, segundo o costume judeu daquele tempo, nunca pronunciavam o nome de “Javé” ou “Jeová”. Sempre liam a Bíblia dizendo: “Edonay” – o Senhor – para indicar o nome próprio de Deus.

Todo o N. T. foi escrito em grego, por isso encontramos no N. T. a palavra Kyrios ( o Senhor) que é a tradução de “Edonay”.

Mas Jesus introduziu também uma novidade nos costumes religiosos e chamou Deus de “Pai”: “Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra”. “Meu Pai continua agindo até agora e eu ajo também”. “Por isso os judeus tinham vontade de matá-lo: porque Ele chamava Deus de seu Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5,17-18).

Além disso Jesus ensinou a seus seguidores a fazer o mesmo: “Por isso, orem vocês assim: Pai nosso, que estais nos céus” (Mt 6,9). Agora, o nome mais bonito que nós podemos dar a Deus é o de “Pai nosso”.

6. É verdade que nas Bíblias dos Testemunhas de Jeová aparece o nome Jeová no Novo Testamento?

Sim. Os Testemunhas de Jeová fazem aparecer no N. T. 237 vezes a palavra “Jeová” mas isso não é correto. Quando no N. T. se fala de Deus com o nome “Senhor”(Kyrios em grego, Edonay em hebraico) eles o traduzem como Jeová, mas isto é claramente uma adulteração dos textos bíblicos.

O N. T. fala de Deus como “Pai”! ou “Senhor”, mas nunca como “Jeová”. Uma vez mais desconhecem a grande revelação de Jesus Cristo que foi a de anunciar-nos Deus como Pai.

7. O que é o melhor para nós?

O melhor é falar de Deus como Jesus falava dele. Meditando os distintos nomes de Deus que aparecem na Bíblia, percebemos que há uma lenta evolução acerca do mistério de Deus, e cada nome revela algo deste grande mistério divino.

1) Deus se manifestou a Moisés como o único Deus que existe, significando isto que os outros deuses não existem. É o que significa a palavra “Javé”.

2) Em seguida este único Deus se manifestou aos profetas como o Deus da justiça.

3) Finalmente em Jesus Cristo, Deus se manifestou como um Pai que ama todos seus filhos. Deus é amor e nós temos esta grande vocação para viver no amor. A oração do Pai Nosso é a melhor experiência de fraternidade universal.

8. Que devemos fazer quando os Testemunhas de Jeová, os Mórmons e os seguidores de outras seitas chegam à casa de alguém para uma conversação?

Em primeiro lugar precisar qual é a verdadeira intenção de sua visita. Em geral, eles dizem que querem falar sobre Bíblia e conversar acerca de Deus e da religião.

Mas a verdadeira intenção não é esta, e sim a de arrebatar a fé aos católicos. O que querem é isso e nada mais. Tirar a fé católica dos fiéis. Falar da Bíblia ou de Deus é apenas o pretexto para chegar a este final que é tirar a fé dos católicos. E os fatos comprovam esta afirmação, porque sabemos de alguns bons católicos que por cortesia, boa educação, ou por outras razões, aceitaram conversar com eles sobre a Bíblia ou sobre Deus, e pouco depois passaram a ser Testemunhas de Jeová, Mórmons ou de outras seitas e condenaram depois a sua antiga fé católica.

Temos que ter muito claro que esta visita dos Testemunhas de Jeová, dos Mórmons ou de outras seitas às casas e famílias católicas não tem outra intenção nem outro propósito senão arrebatar-lhes sua fé católica.

Diferente é a atitude das primitivas Igrejas reformadas que em geral são respeitosas e não degeneram em ataques frontais contra a Igreja Católica. Com estas se pode fazer ecumenismo e se podem empreender em conjunto ações de bem comum e de promoção humana, mas não assim como as seitas provenientes dos Estados Unidos.


Conhecendo esta realidade, a resposta é óbvia. Você quer conservar e defender sua fé católica? Não os receba. Você quer por em perigo sua fé católica? Dê-lhes liberdade para entrar em sua casa. Pense melhor o que deve fazer.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
OBS:
No início da Idade Média a pronúncia do vocábulo continuava como Adonay. A pronúncia Jeová é atestada pela primeira vez por Raimundo Martini em sua obra "Pugio Fidei" de 1270. Parece, porém, que já estava sendo usado nas escolas rabínicas anteriores a esse ano.

Foi adotado pelos cristãos no século XVI, principalmente pelos protestantes, tendo à frente o calvinista Teodoro Beza, de Genebra. É por isso que as Bíblias protestantes em língua inglesa frequentemente aludem ao nome Jeová. Contudo, a forma correta de Yahweh seria Javé, sem interpolações.
_______________________________________________________

O Avesso da Missa


O bispo, preocupado com as missas da diocese, convocara os principais cantores e ele mesmo na manhã de sábado deixara claro que esperava que no Ato Penitencial, no canto à Glória de Deus, no Santo e no Cordeiro de Deus fossem escolhidas canções que o povo cantasse junto.

Nada de solos. Que os cantos não fossem compridos demais. Que não se cantasse na hora do abraço da paz. Que houvesse respeito ao silêncio da ação de graças e que os músicos não tocassem naqueles três minutos de oração silenciosa. Sobretudo que não houvesse canções em tom que o povo não alcança.

No dia seguinte, a cantora de voz maravilhosa que não fora ao encontro fez o avesso de tudo. Tocou e cantou tudo em tom operístico, cantou no abraço da paz e não respeitou o silêncio enfiando pelos ouvidos do povo a sua mais recente exibição, uma linda canção que nada tinha a ver com aquela parte da missa. Foi uma crise de queda de ministério quando o pároco pediu a ela que seguisse as normas dada pelo bispo. Ali mesmo e voz alta de generala, ela pediu demissão, desafiando o padre a encontrar alguém que soubesse música como ela e seus três acompanhantes… Por três semanas o padre presidiu as missas sem canção alguma, até que o pároco da cidade vizinha ofereceu um de seus grupos que cantava e tocava de acordo com liturgia.


Quem viaja há mais de 40 anos a serviço da catequese e assiste ou participa de missas no Brasil e no mundo não pode deixar de perceber a boa e a má qualidade das celebrações, por conta do presidente da assembléia, do pregador e dos músicos e cantores. Há os ótimos, os bons e os intragáveis. Não sejamos negativos. Os ótimos e os bons, felizmente são muitos. Dá gosto ouvir alguns sacerdotes a explicar a missa daquele dia. Dá gosto ouvir o coral e os músicos em algumas paróquias.

Mas o inverso da missa também existe. Percebe-se em alguns casos que nem o padre, nem cantores, nem músicos levam a sério as instruções da Igreja sobre o seu papel na celebração que não é deles e, sim, da Igreja. O povo fica por amor a Jesus Cristo. Se fosse um teatro pago esvaziaria o lugar, em protesto pelo que tem de ouvir á sua frente: pregador repetitivo que nunca se fundamenta e cantores que não ensaiam.

Os biógrafos de São Pio X registram o que ele já percebera nos inícios de 1900 a respeito da missa dos católicos. O papa autor do Motu Próprio, preocupado com a liturgia e sua dignidade via o que hoje ainda vemos: às vezes os cantores extrapolam, improvisam a missa cinco minutos antes do canto de entrada, e, seja por desconhecimento das normas, seja por desprezo das mesmas, inverte a missa: canta-se mais do que se fala e canta-se diante do povo, mas não com o povo. Somados os minutos, a missa cheia de canções compridas com refrões cansativamente repetidos, dá 40 minutos de música e 30 de fala… O templo vira anfiteatro, o altar vira palco, e a missa vira opereta. Escolhem-se canções que só o solista consegue executar. Assim, ele ou ela aparece com sua linda voz em mais uma brilhante exibição de talento para Jesus e para a assembléia. Falta penas a claque com a tabuleta escrita: “aplausos”…

Na biografia de São Pio X que governou a Igreja por 9 anos, se lê que dos pregadores ele esperava que não pregassem o enrolez, isto é, não fossem engroladores de oremus, mas preparassem os sermões e pregassem de verdade; não fossem peudo-Bossuet, imitadores de linguagens, com sermões calcados em frases óbvias, daqueles que se tira da estante sem nenhum cuidado de estudar o texto do dia. Dos cantores ele pedia mais dignidade ao cantar nas missas. Era melhor regressar ao canto gregoriano do que cantar árias de óperas na Igreja. Fugissem de cantos água com açúcar. As canções tivessem conteúdo teológico sólido e as melodias fossem adequadas a uma celebração.

Um século depois em algumas paróquias nada mudou. Não esquecendo os elogios a comunidades onde a missa é levada a sério e ninguém aparece demais, não há como silenciar diante das missas estruturadas para revelar padres e cantores televisivos. Fogem ao conceito de Celebração Eucarística. Em missas televisionadas a discrepância é ainda maior porque os câmeras, despreparados para a fé católica teimam em salientar detalhes que nada têm a ver com a celebração; gastam 70% do tempo mirando o padre, como se a missa fosse ele ou dele. Se o Cristo aparecesse em pessoa provavelmente continuariam mirando o padre, tal a força e o charme do mais novo celebrante televisivo da região. Exageros à parte reflitamos sobre a missa como ato da assembléia e não de uma ou duas pessoas.

As normas existem há séculos. Com o advento da Internet e da Televisão a missa tornou-se cada dia mais virtual. A figura do celebrante ganhou closes e relevância. Alguns não resistiram ao protagonismo e passaram a celebrar mais para as câmeras do que para os presentes, desfilando garbosos, para cá e para lá, suas vestes multicoloridas como o manto de José do Egito. Esqueceram o detalhe de que apenas presidem a assembléia e de que não estréiam mais um espetáculo de luz e de som.

A dignidade da função não permite ao presidente da assembléia que extrapole em funções que não são suas, tanto quanto não permite ao cantor que dê seu show de talento. O padre que pega do violão na ação de graças e canta sua mais nova canção procure uma boa explicação para aquele gesto, porque uma ou duas vezes em festas especiais passam, mas três vezes por mês é excesso… E aquele que insiste em improvisar a melodia do prefácio, pagando um enorme mico porque criar melodia não é dom para qualquer um, tome lições de canto. Os músicos presentes saem todos rindo do padre que começou cheio de si e acabou causando dó…


Que se reveja tudo isso! Falar, a Igreja fala, mas ouvir, nem todos ouvem! Com isso, sofre o povo que merecia sermões bem fundamentados e canções que sustentam o texto daquele dia. Quem sabe, um dia, as missas em todas as paróquias cheguem ao que os documentos da Igreja propõem que sejam…A Igreja muda devagar, mas muda!


Como apreciar sua esposa


Depois de ter escrito o artigo Como apreciar seu marido, onde meu marido e outros amigos listaram o que eles gostam e, inclusive, o que gostaria que eu fizesse mais para que ele se sentisse apreciado, eu disse alto e em bom tom que “agora vem a vingança!” Nem preciso dizer que meu marido caiu na gargalhada.

Pois bem, chegou a hora de nós mulheres listarmos o que os maridos fazem ou dizem que nos fazem sentir apreciadas. Depois de conversar com muitas amigas, sim, as esposas daqueles amigos, aí vai a lista das coisas, pequenas e grandes, que os homens podem e devem fazer se quiserem suas esposas felizes fazendo tudo da outra lista. É bom lembrar que mais do que reciprocidade, se tratar bem sua esposa, ela será um anjo e companheira, e o maior ganhador será você mesmo.


1.     Deixar o trabalho no trabalho e dar atenção à esposa e à família quando chegar em casa.
2.     Dar flores por nenhuma razão específica, mas apenas para dizer "Eu te amo".
3.     Colaborar para manter a casa limpa, cozinhar e ajudar no que for necessário, principalmente se a esposa também trabalha.
4.     Fazer o possível para deixar a tampa do vaso do banheiro abaixada, mas limpa.
5.     Respeitar suas opiniões e entrar num acordo incluindo-as.
6.     Planejar encontros com pequenas surpresas.
7.     Deixar bilhetes românticos antes de sair para o trabalho.
8.     Verificar as portas e janelas da casa se estão trancadas antes de dormir, ou seja, assumir o papel de protetor da família.
9.     Cobri-la à noite caso esteja frio e sua coberta estiver fora da cama.
10.   Agir como "Homem" nas situações que exigem coragem e honestidade.
11.   Quando estiver pronto para a sessão "beijos e abraços", tenha certeza de estar perfumado e com os dentes escovados.
12.   Colocar em prática o poder de seu toque. O toque produz oxitocina, um hormônio que diminui o estresse e aumenta a confiança, seja através de suas mãos, abraços, beijos.
13.   Estar interessado no que ela tem a dizer e prestar atenção em suas ideias. Olhar no olho, conversar.
14.   Jamais diminuir a mulher, principalmente em frente às outras pessoas.
15.   Planejar momentos a dois e lutar para fazer acontecê-los demonstra que você a ama e quer passar seu tempo com ela.
16.   Pedir desculpas quando errar e saber perdoar quando ela erra.
17.   Ser grato por sua dedicação à família e a tudo que faz, e ajudá-la sempre que possível.
18.   Demonstrar que a aprecia mais por ações que por palavras.
19.   Sempre lembrar de datas importantes, como aniversário, aniversário de casamento e outras.
20.   Ser um pai presente, passar tempo de qualidade com os filhos.
21.   Ser um pai unido à mãe nas decisões relacionadas aos filhos.
22.   Elogiar sua aparência, mesmo de manhã, com a cara amassada e o cabelo despenteado.
23.   Querer ficar mais na cama com ela pela manhã.
24.   Não apressá-la.
25.   Mandar um SMS sem motivo, somente para dizer coisas boas.
26.   Ser carinhoso, abraçar e beijar, mesmo quando não estiver interessado em sexo.
27.   Incluir a esposa quando faz planos para o futuro.
28.   Correr do trabalho para casa, porque está com saudade da família e fazer do seu lar um refúgio.
29.   Preocupar-se com sua saúde e agir para cuidar da mesma.
30.   Fazê-la sorrir, com uma brincadeira, ou com um sorriso maroto. Detalhe, o sorriso terno também a fará sorrir.

Confesso que foi mais fácil arranjar 30 itens a partir dos homens quando disseram o que suas esposas fariam para se sentirem mais apreciados do que a lista das mulheres. Isso pode ter duas explicações:

1.     Os homens estão muito carentes e nós esposas precisamos demonstrar mais nossa apreciação por eles ou;

As mulheres são mais fáceis de agradar que os homens ou muitas ainda pensam que somente os homens precisam fazer muitas coisas. De qualquer maneira, se ambos estiverem dispostos a fazer ou melhorar em algumas coisas dessa lista, tenha certeza que a chama se manterá acesa, que o convívio progredirá e muito, e que, mais do que nunca, seu casamento será um sucesso, pois a comunicação fluirá como deve, e, consequentemente, todas as outras coisas necessárias à felicidade estarão presentes. Comece hoje a apreciar sua esposa e o casamento!


Chris Ayres
_______________________________
Fonte: Família

Como apreciar seu marido


Conversei com meu marido por um bom tempo para escrever esse artigo. Primeiro pedi-lhe que listasse as coisas que faço com as quais ele se sente apreciado. Depois pedi-lhe que listasse algumas coisas que poderia melhorar para que ele se sentisse ainda mais apreciado. Também perguntei a alguns amigos o que suas esposas fazem que os ajudam a sentirem-se queridos.
 
E aqui vai a lista de sugestões de coisas que você pode fazer ou melhorar para que seu esposo saiba de seus sentimentos, e consiga progredir como homem, pai e marido.


1. Dizer ”por favor” quando pedir que faça algo para você.
2. Ser dócil nas palavras, não use palavras duras.
3. Ser grata por tudo o que ele faz para a família.
4. Reconhecer os esforços no trabalho.
5. Elogiar as pequenas coisas que ele faz no dia a dia para você.
6. Encorajar gentilmente, sem cobrar, mas fazendo o caminho juntos.
7. Acreditar em seu potencial, que ele é capaz de fazer o que precisa.
8. Amar incondicionalmente. Isso inclui ver além das imperfeições.
9. Ter um coração calmo. Não explodir por qualquer coisa.
10. Saber perdoar. Não ficar guardando mágoas e ressentimentos.
11. Relevar pequenos defeitos, e focar nas qualidades.
12. Não escalar brigas, mas ser pacífica e não fazer um drama por pequenas coisas.
13. Se a esposa não trabalha, pode ajudar a manter a casa limpa e organizada, com o sentimento de serem sempre bem-vindos ao lar.
14. Quando for a vez da esposa cozinhar, pode preparar a comida com amor e carinho.
15. Cuidar-se, perfumar-se, estar sempre pronta para o que der e vier.
16. Olhar nos olhos com carinho.
17. Bom humor e positividade à toda prova.
18. Ter um sorriso no rosto, principalmente quando ele chega em casa ou faz algo para você ou mesmo quando você chega em casa.
19. Se ele apreciar sua preferência de música, tenha certeza que lhe dá espaço para que possa apreciar o estilo de música dele.
20. Ele se sente inspirado por sua forte determinação em agir na vida, então aja com integridade.
21. Ele também preza seu senso de justiça e caridade, o que o faz sentir apreciado por ter sido escolhido por você.
22. Ser pontual é traduzido por ele como respeito e apreciação por ele.
23. Não reclamar da vida nem das condições que ele trabalha duro para lhe dar. Se você trabalhar, não jogue na cara dele que paga isto ou aquilo.
24. Ser positiva, ter esperança e lutarem juntos por um futuro melhor o faz sentir apreciado.
25. Querer viver aventuras juntos diz que você aprecia sua companhia.
26. Pedir a ajuda dele para coisas triviais, como fechar o zíper do vestido.
27. Dar valor à sua opinião em todos os aspectos da vida familiar.
28. Ser honesta, mas sutil. Criticar menos e dar mais o exemplo do que precisa ser feito.
29. Ser companheira e compreensiva. Lembrar do sentimento primeiro que existia quando se apaixonaram e quiseram ficar juntos.
30. Deixe bilhetes apreciando sua pessoa, seus atos.

Todas nós precisamos melhorar em algumas coisas dessa lista. Afinal, também queremos maridos que nos apreciem, e podemos melhorar em muitas coisas e consequentemente eles também nos farão sentir mais apreciadas. Veja também o artigo Como apreciar sua esposa e compartilhe com os homens e maridos, com dicas dadas pelas esposas destes maridos e vejam que a reciprocidade, o respeito, o amor e consideração são apreciados por ambos. 


Chris Ayres
_________________________________________
Fonte: Família

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Nossa Igreja Católica Apostólica Romana


...“E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as chaves do reino do céus: tudo que ligares na terra será ligado no céus, e tudo o que desligares na terra será desligado no céus”. (Mt 16,18-20)

“O Senhor Jesus, antes de subir ao Céu, confiou aos seus discípulos o mandato de anunciar o Evangelho a todo o mundo e de batizar todas as nações: “Ide a todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas. Quem acreditar e for batizado será salvo, mas que não acreditar será condenado”. (Mc.16, 15-16); Todo o poder me foi dado no Céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, batizai-os em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E EU estou sempre convosco, até o fim dos tempos”. (Mt. 28, 18-20; Lc. 24, 46-48; Jô. 17, 18; 20, 21, At. 1,8).

A missão universal da Igreja nasce do mandato de JESUS CRISTO e realiza-se através dos séculos, com a proclamação do mistério de DEUS, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO e do mistério da encarnação do Filho, como acontecimento de salvação para toda a humanidade. São estes os conteúdos fundamentais da profissão de fé cristã:


“Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir”.

O Senhor Jesus, único Salvador, não formou uma simples comunidade de discípulos, mas constituiu a Igreja como mistério salvífico: Ele mesmo está na Igreja e a Igreja Nele (Jo. 15, 1-11; Gl. 3, 28; Ef. 4, 15-16; At. 9, 5); por isso, a plenitude do mistério salvífico de CRISTO pertence também a Igreja, unida de modo inseparável ao Seu Senhor. JESUS CRISTO, com efeito, continua a estar presente e a operar a salvação na Igreja e através da Igreja (Cl. 1, 24-27), que é o Seu Corpo (1 Cor. 12, 12-13; 27; Cl. 1, 18). E, assim como a cabeça e os membros de um corpo vivo embora não se identifiquem, são inseparáveis, CRISTO e a Igreja não podem confundir-se nem mesmo separar-se, constituindo ao invés um único “CRISTO TOTAL”. Uma tal inseparabilidade é expressa no Novo Testamento também com a analogia da Igreja Esposa de Cristo (1Cor. 11, 2; Ef. 5, 25-29; Ap. 21, 2; 9).

Assim, e em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve crer-se firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada (Mt. 16, 18). Como existe um só CRISTO, também existe um só Seu Corpo e uma só Sua Esposa: “uma só Igreja católica e apostólica”. Por outro lado, as promessas do Senhor de nunca abandonar a Sua Igreja (Mt. 16, 18; 28, 20) e de guiá-la com o Seu ESPÍRITO (Jo. 16, 13) comportam que, segundo a fé católica, a unicidade e unidade, bem como tudo o que concerne a integridade da Igreja, jamais virão a faltar.
         
Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica – radicada na sucessão apostólica – entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: “Esta é a única Igreja de CRISTO (...) que o nosso Salvador, depois da Sua Ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (Jô. 21, 17), encarregando-o a ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (Mt. 28, 18 - ss); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (Tm. 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste (subsistit in) na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”.

Com a expressão “subsistit in” o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de CRISTO, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que “existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora de sua composição”, isto é, nas igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica. A cerca destas, porém, deve afirmar-se que “o seu valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada a Igreja Católica”.
        
Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”. (Declaração “Dominus Jesus”)
        
Há mais de 2700 anos, o ESPÍRITO SANTO já tinha definido esta verdade ao profeta Isaías:
        
“Eis Meu Servo que EU amparo, Meu Eleito ao qual dou toda a Minha afeição, faço repousar sobre ELE meu ESPÍRITO, para que leve ás nações a VERDADEIRA RELIGIÃO. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a VERDADEIRA RELIGIÃO; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a VERDADEIRA RELIGIÃO; sobre a Terra, e até que as ilhas desejem Seus ensinamentos”. (Is. 42, 1-4)

Esta profecia cumpriu-se, quando Nosso Senhor JESUS CRISTO ungiu o Apóstolo Pedro como responsável pela condução da Sua Igreja: “E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela”. (Mt 16,18)
        
“Apoiada na Sagrada Escritura e na tradição, ensina (o Concílio) que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único Mediador e o caminho da salvação é CRISTO, que se nos torna presente no Seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo (Mc. 16,16; Jo. 3,5), ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo como por uma porta. Por isso, não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus, através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disto não quiserem nela entrar ou nela preservar”. (Constituição dogmática “Lunem Gentium” (14a)).
“A Igreja foi fundada no tempo por CRISTO Redentor”. (“Gaudium et spes” (40 b))
        
 “O CRISTO Senhor fundou uma só e única Igreja”. (“Untatis Redint gratio” (1a))
        
“Ele fundou sua Igreja como o Sacramento da salvação”. (“Adgentes” (5a))
        
“(...) Jesus aponta Sua Igreja como caminho normativo. Não fica, pois, à discrição do homem o aceita-la ou não, sem conseqüências”. (Puebla – 1979)
        
“De nossa análise consta que a autêntica Igreja não pode ser entendida como uma utopia que visaria atingir todas as “Comunidades” hoje divididas e separadas. A verdadeira Igreja, bem como sua unidade, não são exclusivamente uma realidade futura. Elas já se encontram na Igreja Católica, na qual está realmente presente a Igreja de CRISTO”. (Pontifícia Comissão Teologia Internacional – 1984)
        
“Não se salva, contudo, embora incorporada à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja com o corpo, mas não com o coração. (...) Se a Ela (os batizados) não correspondem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade”. (Lúmen Gentium, nº 14)
        
Sua Santidade, o Papa Francisco, é o papa de número 266 na história da Igreja, portanto, o 265º sucessor de São Pedro. Ou seja, desde que Nosso Senhor Jesus Cristo delegou aos homens o poder máximo: A condução de Sua Igreja, único instrumento pleno de salvação das almas.
_____________________________________
Fonte: Google docs 
(com pequenas adaptações).