quarta-feira, 11 de maio de 2022

Papa Francisco e patriarca Kirill da Rússia podem se encontrar em setembro



A Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou em 12 de abril a intenção do papa Francisco de viajar ao Cazaquistão, país da Ásia Central, para participar de um congresso inter-religioso. A notícia foi reiterada pelo presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, depois de uma videochamada com o papa.

O patriarca ortodoxo de Moscou, Kirill, também confirmou sua presença ao embaixador do Cazaquistão em Moscou, Yermek Kosherbayev, em 1º de maio, segundo a imprensa local.

Portanto, se as circunstâncias permitirem, o papa Francisco e o patriarca Kirill poderão se encontrar na sétima edição do congresso que reúne os líderes das “religiões tradicionais” e que acontecerá nos dias 14 e 15 de setembro em Nur-Sultan, capital do Cazaquistão.

O Cazaquistão já havia sido proposto como um possível local neutro para um novo encontro entre o papa Francisco e o patriarca ortodoxo Kirill de Moscou.

Havia a possibilidade de ambos se encontrarem anteriormente na Terra Santa, aproveitando a visita do papa Francisco ao Líbano em junho, mas é provável que esta viagem seja adiada devido aos problemas de saúde do papa Francisco.

Em dezembro de 2021, o papa disse no avião de volta a Roma, depois de concluir sua viagem apostólica a Chipre e Grécia, que havia “um encontro com o patriarca Kirill num horizonte não muito distante”.

Durante uma entrevista ao jornal La Nación, o papa Francisco disse que a sua relação com o patriarca russo “é muito boa” e lamentou que “o Vaticano tenha tido que cancelar um segundo encontro com o patriarca Kirill, que tínhamos agendado para junho em Jerusalém”.

“Mas nossa diplomacia entendeu que um encontro dos dois neste momento poderia levar a muita confusão. Sempre promovi o diálogo inter-religioso. Quando eu era arcebispo de Buenos Aires, reuni cristãos, judeus e muçulmanos em um diálogo fecundo. Foi uma das iniciativas de que mais me orgulho. É a mesma política que promovo no Vaticano”, explicou Francisco.

Em entrevista concedida em 4 de maio ao jornal italiano Corriere della Sera, o papa Francisco explicou que "falei com Kirill por 40 minutos via Zoom", referindo-se à reunião de 16 de março em que ambos tiveram que falar sobre a guerra na Ucrânia.

“Nos primeiros vinte minutos, com um pedaço de papel na mão, ele me leu todas as justificativas para a guerra. Eu escutei e disse: eu não entendo nada disso. Irmão, não somos clérigos do Estado, não podemos usar a linguagem da política, mas a de Jesus. Somos pastores do mesmo povo santo de Deus”, disse.

“Por isso devemos buscar caminhos de paz, cessar o fogo das armas. O patriarca não pode se tornar o coroinha de Putin", disse Francisco. A igreja Ortodoxa Russa criticou o uso do termo pelo papa e disse que o uso desse tom pode prejudicar o ambiente de diálogo que os líderes querem estabelecer.

China: Cardeal Zen é solto sob fiança em Hong Kong



O cardeal Joseph Zen foi solto sob fiança às 23h de hoje (11) em Hong Kong depois de ter sido preso de manhã. A libertação do arcebispo emérito e Hong Kong ocorreu depois que a Santa Sé se disse preocupada com as notícias de que ele havia sido preso.

Segundo o jornal britânico Financial Times, o cardeal ficou preso na delegacia de polícia de Chai Wan, em Hong Kong.

O ex-bispo católico de Hong Kong, de 90 anos, foi preso por seu papel como administrador do 612 Humanitarian Relief Fund (Fundo de Ajuda Humanitária 612), que ajudou manifestantes pró-democracia a pagar despesas judiciais.

O jornal Standard informou que os curadores foram presos na noite de quarta-feira, horário local, segundo fontes.

Padre que atropelou suspeito de roubar paróquia está “consternado e arrependido”, diz nota



Frei Gustavo Trindade dos Santos, que no sábado (7) atropelou um homem suspeito de roubar a casa paroquial em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), está “profundamente consternado e arrependido pelo trágico desfecho”, disse a diocese de Ourinhos. O sacerdote também foi afastado de suas funções religiosas.

Câmeras de segurança registraram o momento em que um carro atropelou um homem identificado como Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, de 40 anos, que passava correndo na calçada da avenida Tiradentes, em Santa Cruz do Rio Pardo, na noite de sábado. Após atingir o indivíduo, o motorista deu ré e foi embora, sem prestar socorro. O veículo foi identificado como pertencente à paróquia São Sebastião, administrada pelos frades dominicanos.

O homem atropelado teria roubado a casa paroquial e, com ele, a polícia encontrou três moletons e uma camiseta roubados. O indivíduo foi preso em flagrante e encaminhado ao hospital.

Em nota conjunta a diocese de Ourinhos e a Ordem dos Frades Pregadores, os dominicanos, afirmam que frei Gustavo Trindade, pároco da paróquia São Sebastião, está “profundamente consternado e arrependido pelo trágico desfecho e conclama todos os fiéis por orações pela vida do sr. Ângelo Nogueira, que está em recuperação na UTI da Santa Casa da cidade”.

Segundo a nota, frei Gustavo Trindade, de 37 anos, foi ordenado sacerdote há um ano e iniciou seu ofício na paróquia de São Sebastião há menos de dois meses. Ele “foi afastado de suas funções religiosas”, “está cooperando com as investigações e se colocou à disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários e eventual responsabilização”.

Por fim, a nota destaca que esta semana coincide com a celebração da “liturgia do Bom Pastor” e, por isso, convida “todos à reflexão de que, mesmo aquele que guia sua comunidade pela Palavra de Deus e por meio do sacerdócio, não está livre de erros e pecados”.

EUA: Católicos expulsam abortistas que invadiram catedral de Los Angeles no Dia das Mães



Fiéis católicos e seguranças expulsaram um grupo de abortistas que invadiu a catedral de Los Angeles em 8 de maio, dia das Mães.

Durante a missa de domingo, um grupo de abortistas vestidos como personagens da série de televisão The Handmaid's Tale começou a gritar, mas a rápida reação dos fiéis permitiu que a missa continuasse normalmente.

A série The Handmaid's Tale foi criticada por católicos conhecidos, como o teólogo espanhol padre José Antonio Fortea, que alertou que "promove o ódio aos valores cristãos".

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra os fiéis e os guardas exortando os abortistas a respeitarem o templo.

MP denuncia colégio católico por alertar contra símbolos antifamília em material escolar



O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma Ação Civil Pública contra o Colégio Recanto do Espírito Santo, de Itaúna (MG), por alertar os pais no início do ano sobre símbolos “antifamília” em materiais escolares. Para o MP, o material informativo da escola católica possui “conteúdo de natureza homofóbica”. Por isso, solicitou indenização de pelo menos R$ 500 mil a ser revertida a causas LGBT.

Em janeiro, o Colégio Recanto do Espírito Santo emitiu um comunicado dizendo que “as principais ideologias antifamília têm feito de tudo para se instalar em nosso meio e utilizam, principalmente, os materiais infantis e estampas que parecem ingênuas”. A escola alerta, por exemplo, sobre o uso do arco-íris, “que é um símbolo de aliança de Deus com seu povo que foi raptado pela militância LGBT”, bem como do unicórnio, “utilizado por personalidades para identificar alguém de ‘gênero não binário’”.

A ação do Ministério Público foi proposta pelas Promotorias de Justiça de Direitos Humanos e de Defesa da Educação de Itaúna, em conjunto com a Coordenadoria de Combate ao Racismo e a Todas as Outras Formas de Discriminação (CCRAD) do MPMG. Assinam a ação os promotores Andrea Clemente Barbosa de Souza, Maria José de Figueiredo Siqueira e Allender Barreto Lima da Silva.

Segundo o MP, o comunicado da escola católica associou a “militância LGBT” a “ideologias antifamília” e qualificou pessoas não- binárias como socialmente inadequadas, antinaturais e contrárias ao divino.  Os promotores alegam que, independente de para quem o comunicado foi direcionado, ele extrapolou seu público-alvo, atingiu e ofendeu várias pessoas. Além disso, afirmam que o colégio ultrapassou os limites da liberdade de expressão.

“O comunicado representa, além de patente ofensa à dignidade das pessoas LGBTQIA+, um franco desserviço social, sobretudo em um contexto educacional, pois no lugar de estimular a pluralidade, a diversidade, o respeito e promover uma cultura de paz, referido discurso estimula a segregação e fomenta ideias estereotipadas e discriminatórias contra esse grupo social”, dizem os promotores.

Segundo o site do MPMG, na ação, foi pedida indenização por danos morais coletivos no valor de pelo menos R$ 500 mil e afirma que a quantia “deverá ser revertida a entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ ou, alternativamente, ao Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Funemp), cuja aplicação deve ser destinada especificamente a projetos de enfrentamento à LGBTfobia”.

Além disso, a ação pede que a escola arque com custos econômicos de produção e divulgação de “material contranarrativo ao discurso de ódio praticado”, com a “participação d e entidades representativas de pessoas LGBTQIA+”, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Também determina ao colégio a “obrigação de não mais expedir comunicados, documentos ou material publicitário e pedagógico com teor discriminatório”. 

O MP também pede a retratação pública por parte da escola católica em todos os seus canais de comunicação oficiais. Diz ainda que o conteúdo deve admitir “a gravidade dos atos praticados” e anunciar “a ocorrência de desrespeito aos direitos da comunidade LGBTQIA+ a partir da publicação do comunicado; que inexiste incompatibilidade entre os valores religiosos e éticos que a escola busca ensinar e o respeito à causa e à comunidade LGBTQIA+; que pessoas LGBTQIA+ devem ser respeitadas, são possuidoras de dignidade e direitos como quaisquer outras, assim como integram e constroem suas próprias famílias e possuem cada qual a sua fé e espiritualidade; e que, portanto, não representam ameaça aos valores da família e da religião, e devem ter respeitados seus projetos de vida, escolhas, sua liberdade e suas famílias”.

Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe chega à Ucrânia

Fotos da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe na Ucrânia. Crédito: Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe doada pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) chegou à Ucrânia, onde é "um grande símbolo de que ela está perto de seu povo" que confia a ela a intercessão pelo "milagre” do fim da guerra e pela paz.

As tensões entre a Ucrânia e a Rússia aumentaram desde março de 2021. Em 24 de fevereiro deste ano, Vladimir Putin, o presidente russo, ordenou o início da invasão da Ucrânia.

As Nações Unidas estimam que, por causa da guerra, cerca de 12 milhões de pessoas na Ucrânia precisam de ajuda e proteção, enquanto mais de 4 milhões de pessoas se refugiaram nos países vizinhos.

Segundo o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em 9 de maio, estima-se que mais de 3,3 mil pessoas morreram, incluindo 235 menores.

Mais de 3,6 mil pessoas, incluindo 346 menores, ficaram feridas.

No dia 11 de março, a Ajuda à Igreja que Sofre do México, fez um evento especial chamado "A Noite das Testemunhas", na Paróquia de Santa Maria Rainha da Paz, em Monterrey, México. Entre os convidados estava Dimitro Kiyashko, padre ucraniano de rito greco-católico.

No evento, o padre católico pediu a oração de todos os presentes pela Ucrânia.

Igreja alemã não responde sobre o custo do Caminho Sinodal Alemão


O custo financeiro do Caminho Sinodal Alemão, que causa polêmica principalmente por suas decisões sobre homossexualismo, ordenação de mulheres e fim do celibato sacerdotal, continua um mistério.

O porta-voz da Igreja Católica na Alemanha, Matthias Kopp, se recusou em 8 de maio a detalhar os custos do projeto.

A CNA, agência em inglês do grupo ACI, entrou em contato com o porta-voz depois de ver documentos que dizem que a Igreja Católica gastou 5,7 milhões de euros (cerca de R$ 30,8 milhões) no Caminho Sinodal Alemão, processo que reúne leigos e bispos para discutir mudanças na doutrina e na prática católicas.

O número é baseado em dados compilados pela Associação das Dioceses Alemãs, uma instituição legal da Conferência Episcopal Alemã, com sede em Bonn.

Os documentos, que não estão disponíveis publicamente, sugerem que a Igreja gastou mais de 703.195 euros em 2019, 878.035 euros em 2020, 2.231.400 euros em 2021 e 1.900.245 euros; somando um total de mais de 5,7 milhões de euros.

Os documentos vistos pela CNA mostram uma série de despesas como “Consequências do Estudo MHG”, com uma nota explicando que “este centro de custos [Kostenstelle] inclui todos os custos relacionados ao 'Caminho Sinodal' da Conferência dos Bispos Alemães”.

Kopp, porta-voz da Conferência Episcopal Alemã, disse à CNA em 16 de março que os números não se referem apenas ao Caminho Sinodal, mas a todos os gastos após a análise de 2018 dos abusos clericais na Igreja na Alemanha, conhecido como Estudo MHG.

O estudo foi um dos fatores que levaram os bispos alemães a embarcar no Caminho Sinodal, em 2019.

Kopp disse: “No nosso planejamento orçamentário, estabelecemos um orçamento anual de 2,5 milhões de euros sob a definição de custos (Kostenstelle) 'custos consequentes de lidar com o estudo MHG' (ou seja: todos os custos pelo trabalho depois do MHG, que significa o escritório de trabalho contra abuso sexual, gastos correntes de comissões independentes sobre abuso sexual, Caminho Sinodal na Alemanha)”.

Além disso, acrescentou que os números mostravam que os custos caíram "abaixo da estimativa" a cada ano, mas ressaltou que o número para o ano de 2021 estava incorreto.

"Repito: o 'Kostenstelle' inclui os custos de todo (!) o trabalho de lidar com as consequências do Estudo MHG, não apenas o Caminho Sinodal", disse ele.

Ao ser perguntado se poderia fornecer uma análise mais detalhada dos custos do próprio Caminho Sinodal, Kopp disse que não poderia fornecer mais informações.

Mensagem do papa Francisco pelo Dia Mundial dos Avós e dos Idosos 2022

 
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O II DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DOS IDOSOS
(XVII domingo do Tempo Comum – 24 de julho de 2022)
 
“Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15)

Caríssima, caríssimo!

O versículo 15 do Salmo 92 – «dão fruto mesmo na velhice » – é uma boa notícia, um verdadeiro «evangelho» que podemos, por ocasião do II Dia Mundial dos Avós e Idosos, anunciar ao mundo. O mesmo vai contracorrente relativamente àquilo que o mundo pensa desta idade da vida e também ao comportamento resignado de alguns de nós, idosos, que caminhamos com pouca esperança e sem nada mais esperar do futuro.

Muitas pessoas têm medo da velhice. Consideram-na uma espécie de doença, com a qual é melhor evitar qualquer tipo de contato: os idosos não nos dizem respeito – pensam elas – e é conveniente que estejam o mais longe possível, talvez juntos uns com os outros, em estruturas que cuidem deles e nos livrem da obrigação de nos ocuparmos das suas penas. É a «cultura do descarte»: aquela mentalidade que, enquanto nos faz sentir diversos dos mais frágeis e alheios à sua fragilidade, permite-nos imaginar caminhos separados entre «nós» e «eles». Mas, na realidade, uma vida longa – ensina a Sagrada Escritura – é uma bênção, e os idosos não são proscritos de quem se deve estar à larga, mas sinais vivos da benevolência de Deus que efunde a vida em abundância. Bendita a casa que guarda um ancião! Bendita a família que honra os seus avós!

Com efeito, a velhice constitui uma estação que não é fácil de entender, mesmo para nós que já a vivemos. Embora chegue depois dum longo caminho, ninguém nos preparou para a enfrentar; parece quase apanhar-nos de surpresa. As sociedades mais desenvolvidas gastam muito para esta idade da vida, mas não ajudam a interpretá-la: proporcionam planos de assistência, mas não projetos de existência[1]. Por isso é difícil olhar para o futuro e individuar um horizonte para onde tender. Por um lado, somos tentados a exorcizar a velhice, escondendo as rugas e fingindo ser sempre jovens, por outro parece que nada mais se possa fazer senão viver desiludidos, resignados a não ter mais «frutos para dar».

O fim da atividade laboral e os filhos já autônomos fazem esmorecer os motivos pelos quais gastamos muitas das nossas energias. A consciência de que as forças declinam ou o aparecimento duma doença podem pôr em crise as nossas certezas. O mundo – com os seus ritmos acelerados, que sentimos dificuldade em acompanhar – parece não nos deixar alternativa, levando-nos a interiorizar a ideia do descarte. Assim se eleva para o céu esta súplica do Salmo: «Não me rejeites no tempo da velhice; não me abandones, quando já não tiver forças» (71, 9).

Mas o mesmo Salmo, que repassa a presença do Senhor nas diversas estações da existência, convida-nos a continuar a esperar: chegada a velhice e os cabelos brancos, o Senhor continuará a dar-nos a vida e não deixará que sejamos oprimidos pelo mal. Confiando n’Ele, encontraremos a força para multiplicar o louvor (cf. Sal 71, 14-20) e descobriremos que envelhecer não é apenas a deterioração natural do corpo ou a passagem inevitável do tempo, mas também o dom duma vida longa. Envelhecer não é uma condenação, mas uma bênção!

Por isso, devemos vigiar sobre nós mesmos e aprender a viver uma velhice ativa, inclusive do ponto de vista espiritual, cultivando a nossa vida interior através da leitura assídua da Palavra de Deus, da oração diária, do recurso habitual aos Sacramentos e da participação na Liturgia. E, a par da relação com Deus, cultivemos as relações com os outros: antes de mais nada, com a família, os filhos, os netos, a quem havemos de oferecer o nosso afeto cheio de solicitude; bem como as pessoas pobres e atribuladas, das quais nos façamos próximo com a ajuda concreta e a oração. Tudo isto ajudará a não nos sentirmos meros espetadores no teatro do mundo, não nos limitarmos a olhar da sacada, a ficar à janela. Ao contrário, apurando os nossos sentidos para reconhecerem a presença do Senhor,[2]. seremos como uma «oliveira verdejante na casa de Deus» (Sal 52, 10), poderemos ser uma bênção para quem vive junto de nós.