quarta-feira, 11 de maio de 2022

EUA: Católicos expulsam abortistas que invadiram catedral de Los Angeles no Dia das Mães



Fiéis católicos e seguranças expulsaram um grupo de abortistas que invadiu a catedral de Los Angeles em 8 de maio, dia das Mães.

Durante a missa de domingo, um grupo de abortistas vestidos como personagens da série de televisão The Handmaid's Tale começou a gritar, mas a rápida reação dos fiéis permitiu que a missa continuasse normalmente.

A série The Handmaid's Tale foi criticada por católicos conhecidos, como o teólogo espanhol padre José Antonio Fortea, que alertou que "promove o ódio aos valores cristãos".

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra os fiéis e os guardas exortando os abortistas a respeitarem o templo.

MP denuncia colégio católico por alertar contra símbolos antifamília em material escolar



O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma Ação Civil Pública contra o Colégio Recanto do Espírito Santo, de Itaúna (MG), por alertar os pais no início do ano sobre símbolos “antifamília” em materiais escolares. Para o MP, o material informativo da escola católica possui “conteúdo de natureza homofóbica”. Por isso, solicitou indenização de pelo menos R$ 500 mil a ser revertida a causas LGBT.

Em janeiro, o Colégio Recanto do Espírito Santo emitiu um comunicado dizendo que “as principais ideologias antifamília têm feito de tudo para se instalar em nosso meio e utilizam, principalmente, os materiais infantis e estampas que parecem ingênuas”. A escola alerta, por exemplo, sobre o uso do arco-íris, “que é um símbolo de aliança de Deus com seu povo que foi raptado pela militância LGBT”, bem como do unicórnio, “utilizado por personalidades para identificar alguém de ‘gênero não binário’”.

A ação do Ministério Público foi proposta pelas Promotorias de Justiça de Direitos Humanos e de Defesa da Educação de Itaúna, em conjunto com a Coordenadoria de Combate ao Racismo e a Todas as Outras Formas de Discriminação (CCRAD) do MPMG. Assinam a ação os promotores Andrea Clemente Barbosa de Souza, Maria José de Figueiredo Siqueira e Allender Barreto Lima da Silva.

Segundo o MP, o comunicado da escola católica associou a “militância LGBT” a “ideologias antifamília” e qualificou pessoas não- binárias como socialmente inadequadas, antinaturais e contrárias ao divino.  Os promotores alegam que, independente de para quem o comunicado foi direcionado, ele extrapolou seu público-alvo, atingiu e ofendeu várias pessoas. Além disso, afirmam que o colégio ultrapassou os limites da liberdade de expressão.

“O comunicado representa, além de patente ofensa à dignidade das pessoas LGBTQIA+, um franco desserviço social, sobretudo em um contexto educacional, pois no lugar de estimular a pluralidade, a diversidade, o respeito e promover uma cultura de paz, referido discurso estimula a segregação e fomenta ideias estereotipadas e discriminatórias contra esse grupo social”, dizem os promotores.

Segundo o site do MPMG, na ação, foi pedida indenização por danos morais coletivos no valor de pelo menos R$ 500 mil e afirma que a quantia “deverá ser revertida a entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ ou, alternativamente, ao Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Funemp), cuja aplicação deve ser destinada especificamente a projetos de enfrentamento à LGBTfobia”.

Além disso, a ação pede que a escola arque com custos econômicos de produção e divulgação de “material contranarrativo ao discurso de ódio praticado”, com a “participação d e entidades representativas de pessoas LGBTQIA+”, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Também determina ao colégio a “obrigação de não mais expedir comunicados, documentos ou material publicitário e pedagógico com teor discriminatório”. 

O MP também pede a retratação pública por parte da escola católica em todos os seus canais de comunicação oficiais. Diz ainda que o conteúdo deve admitir “a gravidade dos atos praticados” e anunciar “a ocorrência de desrespeito aos direitos da comunidade LGBTQIA+ a partir da publicação do comunicado; que inexiste incompatibilidade entre os valores religiosos e éticos que a escola busca ensinar e o respeito à causa e à comunidade LGBTQIA+; que pessoas LGBTQIA+ devem ser respeitadas, são possuidoras de dignidade e direitos como quaisquer outras, assim como integram e constroem suas próprias famílias e possuem cada qual a sua fé e espiritualidade; e que, portanto, não representam ameaça aos valores da família e da religião, e devem ter respeitados seus projetos de vida, escolhas, sua liberdade e suas famílias”.

Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe chega à Ucrânia

Fotos da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe na Ucrânia. Crédito: Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe doada pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) chegou à Ucrânia, onde é "um grande símbolo de que ela está perto de seu povo" que confia a ela a intercessão pelo "milagre” do fim da guerra e pela paz.

As tensões entre a Ucrânia e a Rússia aumentaram desde março de 2021. Em 24 de fevereiro deste ano, Vladimir Putin, o presidente russo, ordenou o início da invasão da Ucrânia.

As Nações Unidas estimam que, por causa da guerra, cerca de 12 milhões de pessoas na Ucrânia precisam de ajuda e proteção, enquanto mais de 4 milhões de pessoas se refugiaram nos países vizinhos.

Segundo o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em 9 de maio, estima-se que mais de 3,3 mil pessoas morreram, incluindo 235 menores.

Mais de 3,6 mil pessoas, incluindo 346 menores, ficaram feridas.

No dia 11 de março, a Ajuda à Igreja que Sofre do México, fez um evento especial chamado "A Noite das Testemunhas", na Paróquia de Santa Maria Rainha da Paz, em Monterrey, México. Entre os convidados estava Dimitro Kiyashko, padre ucraniano de rito greco-católico.

No evento, o padre católico pediu a oração de todos os presentes pela Ucrânia.

Igreja alemã não responde sobre o custo do Caminho Sinodal Alemão


O custo financeiro do Caminho Sinodal Alemão, que causa polêmica principalmente por suas decisões sobre homossexualismo, ordenação de mulheres e fim do celibato sacerdotal, continua um mistério.

O porta-voz da Igreja Católica na Alemanha, Matthias Kopp, se recusou em 8 de maio a detalhar os custos do projeto.

A CNA, agência em inglês do grupo ACI, entrou em contato com o porta-voz depois de ver documentos que dizem que a Igreja Católica gastou 5,7 milhões de euros (cerca de R$ 30,8 milhões) no Caminho Sinodal Alemão, processo que reúne leigos e bispos para discutir mudanças na doutrina e na prática católicas.

O número é baseado em dados compilados pela Associação das Dioceses Alemãs, uma instituição legal da Conferência Episcopal Alemã, com sede em Bonn.

Os documentos, que não estão disponíveis publicamente, sugerem que a Igreja gastou mais de 703.195 euros em 2019, 878.035 euros em 2020, 2.231.400 euros em 2021 e 1.900.245 euros; somando um total de mais de 5,7 milhões de euros.

Os documentos vistos pela CNA mostram uma série de despesas como “Consequências do Estudo MHG”, com uma nota explicando que “este centro de custos [Kostenstelle] inclui todos os custos relacionados ao 'Caminho Sinodal' da Conferência dos Bispos Alemães”.

Kopp, porta-voz da Conferência Episcopal Alemã, disse à CNA em 16 de março que os números não se referem apenas ao Caminho Sinodal, mas a todos os gastos após a análise de 2018 dos abusos clericais na Igreja na Alemanha, conhecido como Estudo MHG.

O estudo foi um dos fatores que levaram os bispos alemães a embarcar no Caminho Sinodal, em 2019.

Kopp disse: “No nosso planejamento orçamentário, estabelecemos um orçamento anual de 2,5 milhões de euros sob a definição de custos (Kostenstelle) 'custos consequentes de lidar com o estudo MHG' (ou seja: todos os custos pelo trabalho depois do MHG, que significa o escritório de trabalho contra abuso sexual, gastos correntes de comissões independentes sobre abuso sexual, Caminho Sinodal na Alemanha)”.

Além disso, acrescentou que os números mostravam que os custos caíram "abaixo da estimativa" a cada ano, mas ressaltou que o número para o ano de 2021 estava incorreto.

"Repito: o 'Kostenstelle' inclui os custos de todo (!) o trabalho de lidar com as consequências do Estudo MHG, não apenas o Caminho Sinodal", disse ele.

Ao ser perguntado se poderia fornecer uma análise mais detalhada dos custos do próprio Caminho Sinodal, Kopp disse que não poderia fornecer mais informações.

Mensagem do papa Francisco pelo Dia Mundial dos Avós e dos Idosos 2022

 
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O II DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DOS IDOSOS
(XVII domingo do Tempo Comum – 24 de julho de 2022)
 
“Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15)

Caríssima, caríssimo!

O versículo 15 do Salmo 92 – «dão fruto mesmo na velhice » – é uma boa notícia, um verdadeiro «evangelho» que podemos, por ocasião do II Dia Mundial dos Avós e Idosos, anunciar ao mundo. O mesmo vai contracorrente relativamente àquilo que o mundo pensa desta idade da vida e também ao comportamento resignado de alguns de nós, idosos, que caminhamos com pouca esperança e sem nada mais esperar do futuro.

Muitas pessoas têm medo da velhice. Consideram-na uma espécie de doença, com a qual é melhor evitar qualquer tipo de contato: os idosos não nos dizem respeito – pensam elas – e é conveniente que estejam o mais longe possível, talvez juntos uns com os outros, em estruturas que cuidem deles e nos livrem da obrigação de nos ocuparmos das suas penas. É a «cultura do descarte»: aquela mentalidade que, enquanto nos faz sentir diversos dos mais frágeis e alheios à sua fragilidade, permite-nos imaginar caminhos separados entre «nós» e «eles». Mas, na realidade, uma vida longa – ensina a Sagrada Escritura – é uma bênção, e os idosos não são proscritos de quem se deve estar à larga, mas sinais vivos da benevolência de Deus que efunde a vida em abundância. Bendita a casa que guarda um ancião! Bendita a família que honra os seus avós!

Com efeito, a velhice constitui uma estação que não é fácil de entender, mesmo para nós que já a vivemos. Embora chegue depois dum longo caminho, ninguém nos preparou para a enfrentar; parece quase apanhar-nos de surpresa. As sociedades mais desenvolvidas gastam muito para esta idade da vida, mas não ajudam a interpretá-la: proporcionam planos de assistência, mas não projetos de existência[1]. Por isso é difícil olhar para o futuro e individuar um horizonte para onde tender. Por um lado, somos tentados a exorcizar a velhice, escondendo as rugas e fingindo ser sempre jovens, por outro parece que nada mais se possa fazer senão viver desiludidos, resignados a não ter mais «frutos para dar».

O fim da atividade laboral e os filhos já autônomos fazem esmorecer os motivos pelos quais gastamos muitas das nossas energias. A consciência de que as forças declinam ou o aparecimento duma doença podem pôr em crise as nossas certezas. O mundo – com os seus ritmos acelerados, que sentimos dificuldade em acompanhar – parece não nos deixar alternativa, levando-nos a interiorizar a ideia do descarte. Assim se eleva para o céu esta súplica do Salmo: «Não me rejeites no tempo da velhice; não me abandones, quando já não tiver forças» (71, 9).

Mas o mesmo Salmo, que repassa a presença do Senhor nas diversas estações da existência, convida-nos a continuar a esperar: chegada a velhice e os cabelos brancos, o Senhor continuará a dar-nos a vida e não deixará que sejamos oprimidos pelo mal. Confiando n’Ele, encontraremos a força para multiplicar o louvor (cf. Sal 71, 14-20) e descobriremos que envelhecer não é apenas a deterioração natural do corpo ou a passagem inevitável do tempo, mas também o dom duma vida longa. Envelhecer não é uma condenação, mas uma bênção!

Por isso, devemos vigiar sobre nós mesmos e aprender a viver uma velhice ativa, inclusive do ponto de vista espiritual, cultivando a nossa vida interior através da leitura assídua da Palavra de Deus, da oração diária, do recurso habitual aos Sacramentos e da participação na Liturgia. E, a par da relação com Deus, cultivemos as relações com os outros: antes de mais nada, com a família, os filhos, os netos, a quem havemos de oferecer o nosso afeto cheio de solicitude; bem como as pessoas pobres e atribuladas, das quais nos façamos próximo com a ajuda concreta e a oração. Tudo isto ajudará a não nos sentirmos meros espetadores no teatro do mundo, não nos limitarmos a olhar da sacada, a ficar à janela. Ao contrário, apurando os nossos sentidos para reconhecerem a presença do Senhor,[2]. seremos como uma «oliveira verdejante na casa de Deus» (Sal 52, 10), poderemos ser uma bênção para quem vive junto de nós.

Arquidiocese de Curitiba pede que Renato Freitas não perca o mandato após incidente na igreja



Começaram nesta segunda-feira (28) as oitivas das testemunhas no processo que tramita no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), contra o vereador Renato Freitas (PT). No entanto, o que era para durar um dia, vai continuar por mais duas sessões.

Os integrantes da comissão aceitaram um pedido feito pela defesa do vereador para que sejam ouvidas 30 testemunhas.

Conforme o advogado Guilherme Gonçalves, que defende o parlamentar, das cinco representações, seria possível depreender três fatos sobre os quais pesa o julgamento da quebra, ou não, do decoro parlamentar – a perturbação e a interrupção da prática de culto religioso e de sua liturgia; a entrada não autorizada de manifestantes na Igreja do Rosário; e a realização de ato político no interior da Igreja do Rosário.

Segundo o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, vereador Dalton Borba (PDT), é preciso cumprir todo o regimento para evitar qualquer interposição de recurso por ambas as partes. Sendo assim, as próximas oitivas devem acontecer entre os dias 04 e 11 de abril.

Ainda nesta segunda-feira, a Arquidiocese de Curitiba solicitou que o vereador Renato Freitas não seja punido com a perda do mandato parlamentar por conta dos episódios do dia 05 de fevereiro.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Padre Robson diz que foi vítima de “agressão absurda” e que perdoa acusadores

 
O padre Robson de Oliveira se pronunciou pela primeira sobre as denúncias de desvio de dinheiro contra ele, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivar definitivamente o processo. O sacerdote redentorista se disse “vítima de uma agressão absurda”, mas afirmou que perdoa as pessoas que o acusaram e reza por elas.
 
“O silêncio que mantive até agora foi por obediência ao meu superior religioso, que assim achou que deveria ser. Sendo assim, resignado, aguentei calado todas as diversas formas de investidas contra mim”, disse o sacerdote em um vídeo divulgado pela internet.
 
Padre Robson de Oliveira foi acusado pelo Ministério Público de Goiás de organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), da qual era fundador e presidente.  As denúncias vieram à tona em agosto de 2020, quando foi deflagrada a Operação Vendilhões. Na época, o redentorista também era reitor do santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Com as investigações, ele foi afastado de todas as suas funções.
 
No último dia 18 de abril, o STJ arquivou definitivamente o processo contra padre Robson de Oliveira, emitindo a certidão de trânsito em julgado.
 
“Há exatamente um ano e oito meses fui vítima de uma agressão absurda, sem tamanho. Presenciei minha casa sendo invadida da pior maneira que se pode imaginar”, disse padre Robson. Segundo ele, até então, não tinha conhecimento das investigações, mas a imprensa já sabia e “tinha sido convocada há dias para aquele momento”.
 
O ex-reitor do santuário do Pai Eterno afirmou que mesmo que a Justiça tenha “reconhecido por unanimidade” que não havia crimes em sua administração na Afipe, “insistiram em repetir aquelas injustas acusações e a divulgar inclusive fakes, inverdades, montagens desconectadas totalmente com a realidade”.
 
Durante o processo contra padre Robson, foram divulgados áudios que teriam sido apreendidos do celular dele. Entre esses, havia a gravação de conversa entre sacerdote e advogados sobre suposto pagamento de propina no valor de R$ 1,5 milhão a desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás, para favorecê-lo em um processo sobre uma fazenda comprada pela Afipe.

Em seu pronunciamento, padre Robson disse que, hoje em dia, com as tecnologias, tudo pode ser editado e falseado. “Imagina o que podem fazer com uma pessoa que tem mais de 45 mil horas de fala disponível na internet, como é o meu caso? Foram feitas diversas simulações emendando palavras e frases que eu nunca disse, criando um contexto que era conveniente, isto é, para que pudessem me difamar, me expor e até mesmo me intimidar”, afirmou.
 

domingo, 27 de março de 2022

Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos divulga nota aos bispos e às Conferências Episcopais sobre as Celebrações da Semana Santa 2022

 


NOTA AOS BISPOS E ÀS CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS
SOBRE AS CELEBRAÇÕES DA SEMANA SANTA 2022
 
Nas festas pascais dos anos passados, marcadas pela difícil situação da pandemia, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos ofereceu algumas orientações para ajudar os Bispos na sua tarefa de avaliar as situações concretas e proporcionar o bem espiritual dos pastores e fiéis na vivência da Semana Santa, centro de todo o ano litúrgico.
 
Em vista da diminuição da pandemia, embora com velocidades diversas em cada Nação, não pretendemos oferecer outras orientações para as celebrações da Semana Santa: a experiência que as Conferências Episcopais adquiriram nestes anos, certamente permite enfrentar as diversas situações no modo mais adequado, sempre tendo o cuidado de observar as normas rituais contidas nos livros litúrgicos.
 
Portanto, desejamos somente dirigir a todos um convite à prudência, evitando gestos e comportamentos que poderiam ser potencialmente arriscados. Cada análise e decisão seja sempre tomada de acordo com a Conferência Episcopal, que levará em consideração com as normas que as autoridades civis competentes estabelecerão nos diversos Países.
 
Nos últimos dias o Santo Padre nos convidou, muitas vezes, a rezar pedindo a Deus o dom da paz para a Ucrânia, para que cesse esta “guerra repugnante”. Junto com a Ucrânia também queremos recordar todos os outros conflitos, infelizmente sempre numerosos, em muitos países do mundo: uma situação que o Papa Francisco descreveu como uma terceira guerra mundial em pedaços.
 
Na celebração da Paixão do Senhor, da Sexta-feira Santa, a liturgia nos convida a elevar a Deus a nossa súplica pela Igreja e pelo mundo inteiro. Na Oração Universal invocaremos o Senhor pelos poderes públicos (IX oração) para que lhes dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade, e por todos os que sofrem provações (X oração) para que se alegrem em suas provações com o socorro da misericórdia do Senhor.
 
Desde já, fazemos nossa esta oração por todos os irmãos e as irmãs que vivem a atrocidade da guerra, em particular na Ucrânia. Recordamos que “em circunstâncias excepcionais, o Ordinário pode autorizar ou determinar uma intenção especial” (Missal Romano, p. 255, n. 12).
 
A celebração da Páscoa leve a todos a esperança que só vem da ressurreição do Senhor.
 
Na Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 25 de março de 2022, Solenidade da Anunciação do Senhor.
 
 
Arthur Roche Prefeito
Vittorio Francesco Viola, O.F.M. Arcebispo Secretário
 
 
Tradução portuguesa realizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.