sexta-feira, 25 de junho de 2021

Cristãos promovem boicote ao Burger King após publicidade LGBT envolvendo crianças



Não é a primeira vez que a rede de fast food faz campanha em favor da Ideologia LGBT, entretanto desta vez a empresa passa dos limites ao envolver crianças para promover a ideologia de gênero.

O vídeo começa com o seguinte texto: “Não sabe como explicar LGBTQIA+ para crianças?”. As crianças e os adultos começam a se acomodar nas cadeiras da loja e aparece um texto: “Aprenda com eles:” . Em seguida diferentes crianças começam a contar as suas histórias e opiniões favoráveis ao homossexualismo. Por fim é exibido o texto “se eles conseguem, você consegue”.

Mesmo tendo consciência que a população Brasileira é massivamente cristã e que já demonstrou inúmeras vezes sua aversão às empresas e até órgãos governamentais que ultrapassam dos limites, tentando envolver crianças no contexto LGBT, o Burger King decidiu novamente desafiar a sociedade brasileira com essa nova campanha, demonstrando não se importar com a inocência das crianças.

Muitos cristãos já foram às redes sociais manifestas seu repúdio ao conteúdo apresentado pela empresa e dizer que deixarão de consumir seus produtos.

Cardeal reitera restrições a missas privadas e em latim na basílica de São Pedro


O cardeal Mauro Gambetti, novo arcipreste da Basílica de São Pedro, reiterou a proibição da celebração de missas sem público nos altares laterais da basílica assim como a restrição da celebração de missas na forma extraordinária que agora só podem ser celebradas nas grutas do Vaticano.

Em março, a Secretaria de Estado publicou uma comunicação publicada na sacristia da Basílica de São Pedro restringindo a celebração de missas individuais nos vários altares laterais da basílica. A comunicação dizia que o motivo da mudança era garantir que as missas na Basílica de São Pedro acontecessem “num clima de recolhimento e decoro litúrgico".

As missas privadas ficaram restritas às Grutas do Vaticano, capelas que ficam sob a basílica de São Pedro. A missa na forma extraordinária ficou limitada à capela Clementina, nas Grutas vaticanas. Os sacerdotes ficaram obrigados a concelebrar em uma das missas de língua italiana que já constam no horário normal da Basílica.

A carta da Secretaria de Estado não tinha assinatura, só as iniciais do arcebispo Edgar Peña Parra, da Secretaria de Estado, que não é o setor responsável pelas celebrações litúrgicas.

O documento não foi endereçado ao Cardeal Gambetti, embora ele tivesse sido nomeado Arcipreste da Basílica de São Pedro em fevereiro, mas ao arcebispo Mario Giordana, comissário extraordinário da Fábrica de São Pedro. A Fábrica de São Pedro não trata de celebrações litúrgicas na basílica.

A proibição de missas privadas e na forma extraordinária foi criticada pelos cardeais Joseph Zen, Robert Sarah, Raymond Burke, Gerhard Müller e Walter Brandmüller.

Agora, o Cardeal Gambetti defendeu a obrigatoriedade da concelebração da Missa. "É preciso ressaltar que sempre que os ritos, de acordo com sua natureza específica, preveem uma celebração comunitária envolvendo a presença e a participação ativa dos fiéis, esta forma de celebração deve ser preferida, na medida do possível, a uma celebração que seja individual e quase privada", escreveu Gambetti. "Isto se aplica com particular ênfase à celebração da missa e à administração dos sacramentos, ainda que cada missa tenha por si uma natureza pública e social".

Essas diretrizes constam da Sacrosanctum Concilium, a constituição do Concílio Vaticano II sobre Liturgia. Para Gambetti, "sempre que possível, é mais que apropriado que os padres concelebrem, também devido ao fato de que uma alternância regular do presidente é prevista para as concelebrações que já acontecem regularmente na Basílica de São Pedro".

Ele disse que o mesmo princípio se aplica a indivíduos e grupos de católicos, que são convidados a participar da mesma missa "para que ela seja uma expressão de fraternidade e não de particularidades que não refletem o sentido de comunhão eclesial manifestado pela celebração eucarística".

Maranhão ganha sua primeira basílica menor


O papa Francisco concedeu o título de basílica menor à igreja de São Sebastião, na cidade de Carutapera. É a primeira basílica menor do estado do Maranhão. A concessão do título, segundo decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, intensifica “o vínculo particular com a Igreja de Roma e com o Santo Padre” e “é um incentivo a promover a sua exemplaridade como verdadeiro centro de ação litúrgica e pastoral na Diocese”.

O anúncio da elevação da igreja de São Sebastião à basílica menor foi feito na terça-feira, 22 de junho, pelo bispo da diocese de Zé Doca (MA), dom João Kot. Em seu comunicado, o bispo afirmou que a concessão deste título “coroa os 60 anos da consagração da Igreja Matriz de São Sebastião”, data que foi comemorada em dezembro de 2020.

“Ao povo de Deus da nossa Igreja particular de Zé Doca peço que continuem a rezar para que esta Basílica Menor em Carutapera seja acolhida como sinal da Providência Divina e desejo que cada um que visitar este lugar encontre todos os incentivos de fé para levar uma vida cristã digna e colaborar com a salvação de todos”, disse.

Segundo a diocese de Zé Doca, a igreja de São Sebastião recebeu o título de basílica menor “em reconhecimento à sua singular arquitetura, além de sua importância histórica e missionária para a Igreja no estado do Maranhão”.

A construção do templo é da década de 1940 e foi marcada pelo envolvimento da população e pelo empenho do seu primeiro pároco, padre Augusto Mozzet. Para erguer a igreja foram superados sérios obstáculos de logística, pois naquela época a região era uma vila de pescadores e agricultores, sem comunicação rodoviária com o restante do país. Todo o material foi transportado por via marítima, em embarcações artesanais, em viagens que duravam dias.

Papel da Igreja é preparar para a vida eterna, não contar mortos, diz bispo de Goiás



O bispo de Formosa (GO), dom Adair José Guimarães, disse em sua homilia na missa do último domingo, 20 de junho, que o papel da Igreja em meio à pandemia “não é se tornar uma contadora de óbitos”, mas sim preparar os fiéis para a vida eterna. Para o prelado, os cuidados sanitários cabem à autoridade civil, enquanto o campo da Igreja é a evangelização e o cuidado das almas.

O Brasil ultrapassou no domingo os 500 mil mortos por covid-19 e, por este marco, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, publicaram uma carta na qual expressaram “indignação” por “manifestações contrárias às medidas recomendadas por organismos sanitários, no cuidado e na promoção da vida humana”.

As entidades signatárias afirmaram ser “pertinente e indispensável” a CPI da pandemia, instalada no Congresso Nacional, para investigar as ações da gestão pública diante da crise da pandemia. Por fim, também expressaram “solidariedade, com uma palavra de conforto” aos parentes das vítimas.

Durante uma missa de crisma na paróquia Santa Catarina de Sena, em Damianópolis (GO), dom Adair José Guimarães recordou o contexto da pandemia vivida “no mundo todo” e perguntou: “O que a Igreja tem a fazer no meio de tudo isso?”. Segundo o próprio bispo, cabe à Igreja “nos preparar”. “O papel da Igreja não é dar indicativos de remédio, não é se tornar uma contadora de óbitos. Não. O papel da Igreja é auxiliar a fé, dar os sacramentos, assistir aos doentes, rezar pelos que morrem, pelo descanso eterno deles”, disse.

Em seguida, o bispo afirmou que “o ser humano não é dono da vida. Deus que é o dono da vida”. “Quantas pessoas já morreram neste mundo, estão a morrer. Quantas pessoas que esta peste já dizimou, tristemente. A tarefa nossa é nos preparar, pois não sabemos quando será a nossa hora, quando será a nossa vez”, disse.

Nesse sentido, dom Adair disse que “a Igreja não é um sindicato, a Igreja não é uma hospedaria, a Igreja não é um hospital, a Igreja não é uma ONG, a Igreja não é uma associação intramundana, intra-histórica para salvar vidas, para ensinar a fazer as coisas e nos impede das catástrofes sociais etc. Não. A Igreja é a nossa Mãe que nos ensina o caminho da santidade e como enfrentar os desafios”.

O bispo de Formosa declarou que “toda essa parte social, os cuidados sanitários, é a autoridade civil que deve fazer, desde as prefeituras até o mais alto escalão da administração pública do país. Não é aí o campo da Igreja”. Segundo ele, “o nosso campo [da Igreja] é a evangelização, é o zelo, o cuidado das almas, o cuidado com os pobres, com os que sofrem”.

Justiça espanhola manda recolher de guias de educação sexual que ridicularizam a Virgem Maria



A Justiça de Madri aceitou o recurso apresentado por advogados cristãos pedindo a retirada imediata das guias de educação sexual “Rebeldes de Gênero”, por “ferir” direitos fundamentais como a liberdade religiosa e o direito à educação.

No mês de abril de 2021, a prefeitura de Getafe, em Madri, na Espanha, governada por uma coalizão entre os partidos PSOE e Podemos, publicou seis guias sexuais que incentivam as meninas e os adolescentes a se masturbarem e que ridicularizam a Virgem Maria.

A diocese de Getafe manifestou seu rechaço às publicações por difundir propostas com “forte viés ideológico” usando recursos públicos.

A Associação Espanhola de Advogados Cristãos apresentou um recurso à Justiça de Madri contra a prefeitura de Getafe. O recurso foi aprovado e as guias deverão ser recolhidas no prazo de 20 dias. A decisão fundamentou-se na “gravidade e irreparabilidade da possível afetação adicional dos direitos fundamentais que estão em jogo”.

O texto da resolução afirma que “a gravidade da conduta que se imputa ao Município” se baseia no fato de que é uma atuação “fora de sua esfera de competência” e, além disso, lhe atribui uma “lesão” dos “direitos fundamentais de primeira categoria como a liberdade religiosa e o direito à educação”.

Papa encoraja caminho sinodal alemão, diz presidente da conferência episcopal


O bispo de Limburgo, Dom Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã, disse que o papa Francisco o encorajou a continuar o “caminho sinodal’ da Igreja na Alemanha. Bätzing se encontrou com o papa na quinta-feira, 24 de junho. Segundo Bätzing, Francisco também pediu que a Igreja na Alemanha “ajude a moldar o caminho da sinodalidade” que será o tema do Sínodo dos Bispos em 2023.

O bispo lidera o caminho sinodal Alemão, conjunto de reunião entre bispos, religiosos e leigos que, ao longo de dois anos, discute mudanças na prática pastoral da Igreja na Alemanha que incluem a ordenação de mulheres, o fim do celibato sacerdotal e a mudança na moral sexual da Igreja, incluindo o homossexualismo.

Bätzing disse ter informado “detalhadamente o Papa sobre a situação do Caminho Sinodal”. “Deixei claro que os rumores segundo as quais a Igreja na Alemanha quer seguir um caminho separado são falsos”.

“Agradeço ao Papa Francisco termos podido falar em detalhe sobre ecumenismo e o recente Terceiro Congresso Ecumênico da Igreja, que lhe relatei e cujos efeitos expliquei”, disse Bätzing em um texto publicado na página da conferência dos bispos alemães. O encontro ecumênico aconteceu em Frankfurt entre os dias 13 e 16 de maio, reunindo as igrejas cristãs da Alemanha. No sábado, dia 15 de maio, segundo a KNA, agência de notícias da conferência episcopal alemã, o encontro terminou com quatro serviços litúrgicos em que protestantes e católicos comungaram indiscriminadamente segundo “a decisão consciente dos visitantes individuais” de “participar da ceia de outra denominação".

Parlamento Europeu aprova texto radical pró-aborto


O Parlamento Europeu aprovou uma moção que define o aborto como "cuidado essencial de saúde" e considera a objeção de consciência por parte de instituições de saúde que não queiram fazer abortos como "negação de cuidados médicos". Foram 378 votos a favor do Relatório Matić, 255 contra e 42 abstenções na votação durante a sessão plenária do Parlamento Europeu da quinta-feira 24 de junho.

O relatório também declara que violações dos “direitos de saúde sexual e reprodutiva” são “uma forma de violência contra mulheres e meninas.”

Durante o debate da quarta-feira 23 de junho que antecedeu a votação, o deputado croata Predrag Matić, autor do projeto do relatório, disse: “Amanhã é um grande dia para a Europa e para todo o mundo progressista. Amanhã decidimos sobre pôr a Europa como uma comunidade que escolhe viver no século XXI ou no XVII. Não deixem a história lembrar de nós como os atrasados.”

A Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE) disse ser "eticamente insustentável" classificar o aborto como um serviço de saúde "essencial". O arcebispo de Luxemburgo, cardeal Jean-Claude Hollerich, presidente da COMECE sustentou que o aborto não pode ser considerado um direito humano e afirmou que o relatório fere o princípio de subsidiariedade que é um dos fundamentos da União Europeia, já que as questões de saúde são da alçada dos Estados nacionais que integram a União Europeia e não dos organismos do bloco.

O arcebispo Stanisław Gądecki, presidente da conferência episcopal polonesa, criticou o Relatório Matić porque “o aborto é sempre uma violação do direito humano fundamental à vida, uma violação ainda mais abominável porque diz respeito à vida do ser humano mais fraco e completamente indefeso". Polônia e Malta são os dois únicos países da União Europeia onde o aborto sob demanda não é legal.

A Rede Parlamentar para Questões Críticas (PNCI, na sede em inglês), lobby católico pró-vida com sede em Washington, D.C., descreveu o relatório como "extremo" e "radical".

O Relatório Matić, oficialmente conhecido como o "Relatório sobre a situação da saúde e direitos sexuais e reprodutivos na UE, no âmbito da saúde da mulher", foi adotado pela Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade de Gênero do Parlamento Europeu em 11 de maio.

Uma "exposição de motivos" que o acompanhava afirmou que o relatório "chega num momento crucial na UE, com o retrocesso e a regressão dos direitos da mulher ganhando impulso e contribuindo para a erosão dos direitos adquiridos e colocando em perigo a saúde da mulher".

Dois membros do Parlamento Europeu, Margarita de la Pisa Carrión e Jadwiga Wiśniewska, definiram uma "posição minoritária", argumentando que o relatório não tinha "nenhum rigor legal ou formal". "Vai além de suas atribuições ao abordar questões como saúde, educação sexual e reprodução, bem como aborto e educação, que são poderes legislativos pertencentes aos estados membros", escreveram as parlamentares em seu posicionamento.

"Ele trata o aborto como um suposto direito humano que não existe no direito internacional. Isto é uma violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos principais tratados vinculantes, assim como da jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos e do Tribunal de Justiça da União Europeia", afirmaram.

As deputadas destacaram que 154 emendas foram apresentadas contra o relatório.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Arquidiocese de Los Angeles encerra dispensa à missa dominical


A arquidiocese de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou que a assistência à missa dominical voltará a ser obrigatória, com a abertura de todas as igrejas no próximo final de semana.

Em uma carta dirigida ao povo católico, o arcebispo de Los Angeles, Dom José Gómez, anunciou que a partir do sábado, 19 de junho de 2021, já não haverá dispensa para assistir à missa dominical e nos dias santos de guarda por causa da pandemia de covid-19.

No entanto, ele disse que serão feitas exceções para os doentes e para as pessoas que tenham motivos legítimos. O arcebispo pediu que os sacerdotes animem essas pessoas a continuar lendo o Evangelho, orando em família e participando da Comunhão espiritual.

“Continuamos tendo progressos importantes na luta contra a pandemia nos três condados da arquidiocese”, disse Dom Gómez. “Podemos esperar dias melhores, nos quais estaremos como Corpo de Cristo vivendo ativamente a nossa fé nas nossas comunidades paroquiais”, acrescentou o presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB).

O jornal arquidiocesano lembrou, através do seu site, o fechamento das igrejas nos condados de Los Angeles, Santa Bárbara e Ventura para o culto de forma presencial, em março de 2020, quando começaram as restrições preventivas do contágio da covid-19 no país.

Após vários processos judiciais que demonstravam a violação das liberdades religiosas pelas restrições impostas durante a pandemia, as autoridades do condado de Los Angeles suspenderam, em dezembro de 2020, a proibição dos serviços religiosos em lugares fechados.  

A arquidiocese de Los Angeles anunciou que, a partir do dia 15 de junho, haverá novas diretrizes litúrgicas a ser seguidas, em substituição às normas determinadas pelas restrições relacionadas à pandemia. Todas as celebrações litúrgicas, como missas, primeiras comunhões, confirmações, casamentos, batismos, funerais e missas de quinze anos, poderão ser realizadas dentro das igrejas, sem limitações de capacidade, sem reservas, ou requisitos de distanciamento social.

Seguindo as diretrizes do Center for Disease, Control and Prevention (CDC), os indivíduos totalmente vacinados não precisarão mais usar máscaras para assistir à missa ou outras celebrações litúrgicas. Mas os fiéis não vacinados devem continuar usando máscaras quando o distanciamento social não for possível em espaços abertos e durante todo o tempo que estiverem em espaços fechados. No entanto, as paróquias não devem verificar quem está ou não vacinado.