segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Governo comunista chinês segue perseguindo católicos


Às vésperas da renovação do acordo China-Vaticano -que é dado como certo, apesar da pressão contra a diplomacia norte-americana- continuam chegando os ecos das indignações das autoridades comunistas desse país contra membros da Igreja Católica fiel ao Vaticano, principalmente daqueles que se negam a aderir à denominada Associação Patriótica Católica Chinesa (CPCA, sigla em inglês).

Religiosas preferem ser presas do que ceder às pressões do governo comunista

Exemplo disso é o que acontece com algumas freiras da Diocese de Xuanhua, na província de Hebei, que são continuamente pressionadas a ingressar na CPCA. “Preferimos ser presas e encarceradas do que preencher esses requerimentos”, expressou uma das religiosas. “Depois que os formulários [de inscrição do CPCA] fossem preenchidos, eles nos convocariam para assistirmos aulas de treinamento na capital da província, Shijiazhuang, onde seríamos doutrinadas com a ideologia do Partido Comunista Chinês, como fazem com os sacerdotes”.

Em junho passado, o governo da cidade de Gaojiaying no distrito de Chongli da cidade de Zhangjiakou ordenou que as freiras que serviam na Igreja Católica da cidade, que se recusaram a ingressar na CPCA, deixassem a área porque “não eram locais”. Abandonar a área é realmente um eufemismo, pois essa ordem equivale a um exílio. Algumas dessas religiosas vivem lá há 20 anos e não têm parentes que as possam acolher.

Sacerdote desaparecido é encontrado no Litoral da Paraíba


Padre José Gilmar Moreira, que desapareceu no último dia 13 de outubro, em João Pessoa (PB), foi encontrado na sexta-feira, 16, no Conde, Litoral Sul do estado, debilitado e com sinais de desidratação.

A informação foi confirmada pela Arquidiocese da Paraíba que, em nota, informou que o sacerdote “foi encontrado com vida na região da cidade do Conde”.

“Ele está bem e está sendo acompanhado pelo setor jurídico da Arquidiocese e pessoas próximas ao sacerdote para que tudo seja esclarecido”, afirmou a nota, ao pedir ainda “respeito ao momento” e indicar que, “assim que possível, a Arquidiocese emitirá nota oficial sobre o caso”.

“Agora é momento de agradecer a Deus e à Virgem Santíssima por este livramento!”, concluiu a nota.

De acordo com a polícia, Pe. Gilmar foi encontrado desorientado, caminhando às margens de uma estrada, mas sem sinais de violência. Ele foi reconhecido por um amigo, Agenor Lima Rocha, que acompanhava os policiais.

Ao portal G1, o delegado Luciano Soares relatou que ele e um agente da Polícia Civil passaram pelo sacerdote, que “não deu sinal”. “Ele só foi localizado porque em outra viatura havia uma pessoa que trabalhava com ele na paróquia e o reconheceu”.

Duas Igrejas incendiadas em Santiago do Chile

 
A ACN condena os violentos ataques a duas igrejas em Santiago do Chile, ontem, 18 de outubro. Dois templos foram atacados por manifestantes em um momento em que várias horas de manifestação pacífica aconteciam para comemorar o início da erupção social de 18 de outubro de 2019: a Igreja de São Francisco de Borja e a Igreja da Assunção, uma das mais antigas da capital, construída em 1876, que já havia sido atacada em 8 de novembro de 2019.

Declaração de Thomas Heine-Geldern, presidente executivo da ACN:


“Estamos consternados com as agressões, saques e ataques a igrejas em Santiago do Chile: os acontecimentos de ontem mostram o quão longe podem chegar a violência e o ódio promovidos por alguns grupos.

Nada justifica o uso da violência, nem os ataques a espaços sagrados, nem o uso da violência contra a fé e crenças alheias contribuirão para a defesa da justiça social, racial ou econômica.

Acreditamos que, embora seja legítimo manifestar e pedir mudanças sociais, o ódio desenfreado contra grupos religiosos gera violência e destruição e deve ser abertamente condenado em todo o mundo. Além disso, pedimos ao governo chileno que garanta a proteção dos edifícios religiosos contra este tipo de crimes de ódio.

Igrejas são incendiadas e destruídas durante protesto no Chile


A Igreja da Assunção, nas proximidades da Praça Itália em Santiago, foi completamente incendiada no domingo depois de ser atacada por encapuzados em meio a uma grande manifestação pelo primeiro aniversário do início dos protestos sociais no Chile.

A pequena igreja foi o segundo templo a ser atacado durante este dia de protestos em Santiago. Quando a cúpula pegou fogo após o desabamento da estrutura, vários manifestantes comemoraram.

A estrutura foi atacada por manifestantes encapuzados no momento em que várias horas de manifestação pacífica ocorreram ao redor da Praça Itália, onde eles comemoraram o início dor protestos de 18 de outubro de 2019.

Quando a igreja pegou fogo, bombeiros e equipes de resgate fizeram uma cerca para evitar que o colapso da estrutura atingisse as pessoas.

“Deixa cair, deixa cair”, gritaram alguns encapuzados, que festejaram a subsequente queda da cúpula da igrejinha, também conhecida como “freguesia dos artistas”, segundo a imprensa chilena.

Antes, bem próximo ao local onde ocorreu o incêndio, outro templo, dos ‘Carabineros’, foi saqueado e queimado, mas os bombeiros conseguiram apagar as chamas antes que elas causassem maiores danos.

“Queimar igrejas é uma expressão de brutalidade”, afirmou o ministro do Interior e Segurança, Víctor Pérez, ao destacar que durante o dia a polícia protegeu as estações de metrô de Santiago, os ônibus do transporte público e outros alvos dos violentos ataques do ano passado.

O ministro disse que “grupos minoritários” dentro da manifestação foram responsáveis pelos atos de violência.

Desde cedo, os manifestantes – na maioria jovens, mas também famílias e idosos – compareceram à Praça Itália, rebatizada pelos manifestantes como “Praça da Dignidade”, para comemorar o dia em que “o Chile acordou”, como afirmam os manifestantes, mas também para se reunir novamente em um grande protesto após meses de pausa devido à pandemia.

Embora a Polícia tenha chegado cedo ao local, parte do efetivo se retirou com o aumento do número de manifestantes na praça, coberta por cartazes e bandeiras. Somente no começo da noite, alguns efetivos retornaram.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Fala de humorista contra a criação de filhos é retrato da imaturidade dessa geração


Veio à tona esta semana a fala de um famoso humorista brasileiro sobre a criação de filhos. Ele fez questão de usar uma palavra bastante negativa para classificar o que seria isso, na prática, dizendo que “é um inferno ter filhos”.

Não vou citar nomes aqui porque a minha intenção não é atacar a pessoa do humorista, mas sim o que pode estar por trás da sua visão altamente negativa sobre a criação de filhos. Para mim, a sua fala é o retrato de algo mais complexo que podemos analisar resumidamente em alguns tópicos a seguir:

01 – Imaturidade dessa geração

Em um artigo publicado pela revista científica Lancet Child & Adolescent Health, em 2018, pesquisadores argumentaram que à adolescência deve ser estabelecida até os 24 anos. Susan Sawyer, diretora do Centro para a Saúde do Adolescente do Hospital Royal Children’s em Melbourne, uma das autoras da pesquisa, afirmou o seguinte, segundo a BBC.

“Apesar de muitos privilégios legais da vida adulta começarem aos 18 anos, a adoção das responsabilidades e do papel de adulto geralmente acontece mais tarde”.

O que vemos nisso é o adiamento das responsabilidades da vida para os jovens, algo que está estritamente relacionado à imaturidade dessa geração. Esse olhar superprotetor que chega a ser incapacitante sobre os jovens é o que reforça tamanha imaturidade.

É a extensão da figura da mãe superprotetora que prejudica o desenvolvimento emocional dos filhos ao nível da cultura. É a Síndrome de Peter Pan sendo culturalmente estabelecida como norma, fazendo assim com que a maturidade seja cada vez mais adiada, ou até não alcançada.

Fieis poderão doar por meio do PicPay para Coleta Missionária neste fim de semana, 17 e 18 de Outubro


A coleta Missionária, a ser realizada no próximo fim de semana, 17 e 18 de outubro, dentro da Campanha Missionária 2020, oferece uma nova forma de contribuição. Quem desejar contribuir com a Campanha Missionária poderá fazer sua doação por meio do PicPay. Para isto, basta acessar o QR na imagem acima.

Fortalecimento presença missionária da Igreja

Neste ano, junto com o material da campanha, foi enviada às dioceses brasileiras a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, com prestação de contas da coleta missionária de 2019. O fundo internacional de solidariedade ajudou na formação, animação e cooperação missionária em diferentes projetos nos cinco continentes: catequese, obras sociais, hospitais, leprosários, asilos, orfanatos, postos de saúde, centros de saúde mental, escolas, atendimentos à família, formação missionária ad gentes, etc. O Brasil na última campanha contribuiu para este fundo com o valor de R$8.854.027,18.

Lançado o logotipo da Jornada Mundial da Juventude 2023


Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude de 2023 lançaram hoje, 16 de outubro, o logotipo oficial do evento, que acontecerá em Lisboa, Portugal.

A data de lançamento, aliás, não poderia ser mais especial. É o dia em que João Paulo II, criador da Jornada Mundial da Juventude, foi eleito papa.

O novo logotipo da Jornada Mundial da Juventude

O logotipo foi criado pela designer portuguesa Beatriz Roque Antunes. Ela tem 24 anos, cursou design na Inglaterra, trabalha em uma agência de comunicação de Lisboa e foi a vencedora do concurso que escolheu a melhor arte para divulgar o encontro.

Segundo a designer, a inspiração para a peça veio do próprio tema da JMJ 2023: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39). Em um vídeo, a autora explicou o que quis transmitir com a imagem: “Como nos diz a passagem que é o tema da JMJ Lisboa 2023, Maria não se acomoda e vai visitar a prima. É esse o convite aos jovens: que não se acomodem, que façam acontecer, que construam e não deixem o destino do mundo nas mãos dos outros. Precisamos todos que os jovens tomem o mundo nas suas mãos”.

Altar profanado por padre em ato obsceno é queimado em reparação


Altar profanado em ato sexual realizado e filmado por padre: esta manchete surreal chocou e entristeceu católicos do mundo inteiro na semana passada.

E não é para menos. Afinal, além da grave infidelidade do sacerdote à própria consagração, o ato constitui um doloroso sacrilégio. Pelo menos não há vítimas como num caso de abuso sexual, mas, ainda assim, o altar é consagrado para receber a Presença Real de Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia. A sua profanação, por isso, é particularmente penosa para todo católico fiel.

A polícia de Nova Orleans, nos EUA, deteve Travis Clark, de 37 anos, sob a acusação de prática de ato obsceno em local visível ao público. De fato, uma janela da igreja permite ver o presbitério a partir da rua. Mas não é só isso: o local era sagrado. O padre profanou o altar da igreja de São Pedro e São Paulo em Pearl River, na Luisiana, onde ele mesmo era o pároco.

Altar profanado em ato sexual

O padre foi flagrado realizando e filmando o ato obsceno sobre o altar na companhia de duas mulheres: Mindy Dixon, de 41 anos, e Melissa Cheng, de 23. Segundo informações da polícia, eles instalaram iluminação profissional para filmagens sobre o presbitério, o que demonstra a premeditação da profanação.

Mindy Dixon, de fato, é atriz pornográfica de carreira. Além disso, de acordo com veículos de imprensa norte-americanos, ela publicou em rede social, um dia antes da detenção, que estava indo a Nova Orleans “para profanar uma casa de Deus".

A polícia não indiciou o padre por abuso sexual, porque houve livre consenso entre os envolvidos. A procuradoria, no entanto, aceitou a acusação de obscenidade contra ele e as duas mulheres, já que o ato sexual sacrílego era visível a transeuntes e vizinhos.