quinta-feira, 26 de março de 2020

Levam Cristo milagroso à Praça de São Pedro para Urbi et Orbi do Papa Francisco



A imagem do Cristo milagroso que o Papa Francisco visitou em 16 de março na igreja romana de São Marcelo para rezar pelo fim do coronavírus foi retirada de seu altar e transportada à Praça de São Pedro, para que possa estar presente na sexta-feira durante a bênção Urbi et Orbi do Santo Padre.

O jornalista vaticanista Francesco Antonio Grana confirmou à CNA – agência em inglês do Grupo ACI – que o crucifixo foi removido na quarta-feira pelo pessoal do Vaticano às 18h30 (hora de Roma) da igreja de "San Marcello al Corso", que data do século V, para ser instalado temporariamente na Praça de São Pedro.

Esta escultura foi venerada como milagrosa pelos romanos depois de ser a única imagem religiosa que ficou intacta após o incêndio que destruiu completamente a igreja em 23 de maio de 1519.

Menos de três anos depois, Roma foi devastada pela "peste negra". A pedido dos fiéis, o Cristo milagroso foi levado em uma procissão do Convento dos Servos de Maria, na Via del Corso, até a Praça de São Pedro, parando em todos os bairros romanos. A procissão durou 16 dias, de 4 a 20 de agosto de 1522. Quando o crucifixo foi devolvido a São Marcelo, a praga desapareceu completamente da cidade. 

Igrejas católicas em Curitiba soarão os sinos em sinal de fé e esperança



Na dia 29 de março, aniversário da cidade de Curitiba, as igrejas católicas da cidade deverão tocar seus sinos ao meio-dia por 15 minutos. “Enquanto os sinos repicam em sinal de ânimo, fé e esperança, nossas famílias católicas se põem em oração pelo fim da pandemia”, pede Dom José Antônio Peruzzo na carta aos párocos da cidade.

O pedido do arcebispo é para que todas famílias possam, no mesmo horário que badalarem os sinos, iniciarem uma oração em suas casas, seguindo uma liturgia familiar preparada justamente para este momento de avanço do COVID-19. O roteiro, chamado de “Súplica pela cidade de Curitiba”, está disponível no site da arquidiocese. A proposta de tocar os sinos surgiu a partir do diálogo com o prefeito de Curitiba. 

terça-feira, 24 de março de 2020

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 57º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
[3 de maio de 2020 - IV Domingo da Páscoa]

«As palavras da vocação»


Queridos irmãos e irmãs!

A 4 de agosto do ano passado, no 160º aniversário da morte do Santo Cura d'Ars, quis dedicar uma Carta aos sacerdotes, que todos os dias, obedecendo à chamada que o Senhor lhes dirigiu, gastam a vida ao serviço do Povo de Deus.

Então escolhi quatro palavras-chave – tribulação, gratidão, coragem e louvor – para agradecer aos sacerdotes e apoiar o seu ministério. Acho que, neste 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, poder-se-iam retomar aquelas palavras e dirigi-las a todo o Povo de Deus, tendo como pano de fundo o texto evangélico que nos conta a experiência singular que sobreveio a Jesus e a Pedro durante uma noite de tempestade no lago de Tiberíades (cf. Mt 14, 22-33).

Depois da multiplicação dos pães, que entusiasmou a multidão, Jesus manda os discípulos subir para o barco e seguir à sua frente para a outra margem, enquanto Ele despedia o povo. A imagem desta travessia do lago sugere de algum modo a viagem da nossa existência. De facto, o barco da nossa vida avança lentamente, sempre preocupado à procura dum local afortunado de atracagem, pronto a desafiar os riscos e as conjunturas do mar, mas desejoso também de receber do timoneiro a orientação que o coloque finalmente na rota certa. Às vezes, porém, é possível perder-se, deixar-se cegar pelas ilusões em vez de seguir o farol luminoso que o conduz ao porto seguro, ou ser desafiado pelos ventos contrários das dificuldades, dúvidas e medos.

Assim acontece também no coração dos discípulos, que, chamados a seguir o Mestre de Nazaré, têm de se decidir a passar à outra margem, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças e seguir os passos do Senhor. Esta aventura não é tranquila: cai a noite, sopra o vento contrário, o barco é sacudido pelas ondas, e há o risco de sobrepor-se o medo de falhar e não estar à altura da vocação.

Mas, na aventura desta travessia não fácil, o Evangelho diz-nos que não estamos sozinhos. Quase forçando a aurora no coração da noite, o Senhor caminha sobre as águas tumultuosas e vai ter com os discípulos, convida Pedro a vir ao encontro d’Ele sobre as ondas e salva-o quando o vê afundar; finalmente, sobe para o barco e faz cessar o vento.

Assim, a primeira palavra da vocação é gratidão. Navegar pela rota certa não é uma tarefa confiada só aos nossos esforços, nem depende apenas dos percursos que escolhemos fazer. A realização de nós mesmos e dos nossos projetos de vida não é o resultado matemático do que decidimos dentro do nosso «eu» isolado; pelo contrário, trata-se, antes de mais nada, da resposta a uma chamada que nos chega do Alto. É o Senhor que nos indica a margem para onde ir e, ainda antes disso, dá-nos a coragem de subir para o barco; e Ele, ao mesmo tempo que nos chama, faz-Se também nosso timoneiro para nos acompanhar, mostrar a direção, impedir de encalhar nas rochas da indecisão e tornar-nos capazes até de caminhar sobre as águas tumultuosas.

Toda a vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava em balia da tempestade. «Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a uma chamada gratuita do Senhor» (Carta aos Presbíteros, 4/VIII/2019); por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber individuar a passagem de Deus pela nossa vida.

Quando os discípulos veem aproximar-Se Jesus caminhando sobre as águas, começam por pensar que se trata dum fantasma e assustam-se. Mas, Jesus imediatamente os tranquiliza com uma palavra que deve acompanhar sempre a nossa vida e o nosso caminho vocacional: «Coragem! Sou Eu! Não temais!» (Mt 14, 27). Esta é precisamente a segunda palavra que gostaria de vos deixar: coragem.

Frequentemente aquilo que nos impede de caminhar, crescer, escolher a estrada que o Senhor traça para nós são os fantasmas que pululam nos nossos corações. Quando somos chamados a deixar a nossa margem segura para abraçar um estado de vida – como o matrimónio, o sacerdócio ordenado, a vida consagrada – muitas vezes a primeira reação é constituída pelo «fantasma da incredulidade»: não é possível que esta vocação seja para mim; trata-se verdadeiramente da estrada certa? Precisamente a mim é que o Senhor pede isto?

E pouco a pouco avolumam-se em nós todas aquelas considerações, justificações e cálculos que nos fazem perder o ímpeto, confundem-nos e deixam-nos paralisados na margem de embarque: julgamos ter sido um erro, não estar à altura, ter simplesmente visto um fantasma que se deve afugentar.

O Senhor sabe que uma opção fundamental de vida – como casar-se ou consagrar-se de forma especial ao seu serviço – exige coragem. Ele conhece os interrogativos, as dúvidas e as dificuldades que agitam o barco do nosso coração e, por isso, nos tranquiliza: «Não tenhas medo! Eu estou contigo». A fé na presença d’Ele que vem ao nosso encontro e nos acompanha mesmo quando o mar está revolto, liberta-nos daquela acédia que podemos definir uma «tristeza adocicada» (Carta aos Presbíteros, 4/VIII/2019), isto é, aquele desânimo interior que nos bloqueia impedindo-nos de saborear a beleza da vocação. 

COVID-19 é ‘um clamor de Deus’ causado pelo aborto, eutanásia e ideologia de gênero, afirma bispo



O bispo alerta que a crise causada pelo coronavírus é um sinal que Deus está colocando na humanidade, por querer brincar de ser como Ele.

Durante a homilia na catedral da capital, o bispo da diocese de Cuernavaca, Ramón Castro Castro, afirmou que a crise causada pelo coronavírus é um sinal que Deus está colocando na humanidade, por querer brincar de ser como ele, permitindo o aborto, a eutanásia e a diversidade sexual.

“Filhos, Deus não está falando, ele está gritando, vamos ouvir, sabemos ouvir, estamos atentos, a vida é tão curta, portanto, decidimos medidas drásticas para o bem de todos”, acrescentou.

Ramón Castro destacou que somente em 2019 houve 50 milhões de abortos no mundo, enquanto isso, segundo ele, o ser humano age “como se estivesse à vontade, proclamando sua pseudo liberdade, quando são filhos de Deus e nós os assassinamos”.

Enquanto isso, ele também criticou aqueles que optaram por uma morte assistida, além de permitir que as crianças hoje decidam por si mesmas sua sexualidade.

“Eutanásia: estou cansado de sofrer, de ser morto; ou filhos muito sérios na Holanda e na Bélgica, os pais podem decidir matá-los; que os meninos esperam para ver qual o gênero que eles querem ser, que uma garota quer ser um menino, oh garoto! Certamente Deus diz, ouça as crianças para onde elas estão indo, momentito, eu sou o pai delas e as amo e sou misericordioso, elas estão indo para o abismo, ele está gritando conosco ”, disse ele.

Em seu discurso, ele acrescentou que, assim, a corrupção, assaltos, violência tornaram-se um hábito e, antes disso, a humanidade é interrompida.

“Deus está falando conosco, ele está gritando conosco”, porque, embora alguém peça à humanidade para parar e refletir, ninguém escutará.

“Com isso (com o COVID-19) queremos ou não queremos, paramos. Em muitos países, eles já são forçados a parar; na Europa, nos Estados Unidos, na China, por lei tudo está fechado, exceto as farmácias e os mercados e aí tudo deve parar, quem quer que seja ”, afirmou. 

Bispos portugueses convidam nações do mundo a se consagrarem em Fátima



Na quarta-feira, nações de todo o mundo podem ser consagradas ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria em uma liturgia a ser celebrada no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, construído no local onde, em 1916 e 1917, A Virgem Maria apareceu a três crianças portuguesas.

Em resposta à pandemia global de coronavírus, a conferência dos bispos portugueses anunciou na semana passada que reconsagraria Portugal a Cristo e Maria na noite de 25 de março. Logo após o anúncio, a conferência dos bispos espanhóis solicitou que seu país também fosse consagrado na mesma liturgia.

O secretário-geral da conferência episcopal portuguesa disse que qualquer outro país também pode participar da iniciativa, simplesmente mediante um pedido da conferência episcopal à conferência episcopal de Portugal. 

Vaticano: Como ter acesso às confissões durante a pandemia de coronavírus



A Penitenciaria Apostólica publicou uma nota com esclarecimentos sobre a celebração do Sacramento da Confissão nas atuais circunstâncias de confinamento de grande parte da população em muitos países do mundo devido à epidemia de coronavírus COVID-19.

Na nota, assinada pelo Penitenciário-Mor, Cardeal Mauro Piacenza, recorda-se que, "mesmo no tempo de Covid-19, o Sacramento da Reconciliação é administrado de acordo com o direito canônico universal e de acordo com as disposições do Ordo Paenitentiae".

A nota diz que “a confissão individual representa o modo ordinário para a celebração deste sacramento, enquanto a absolvição coletiva, sem prévia confissão individual, não pode ser comunicada, a menos que ocorra o perigo iminente de morte, a falta de tempo para ouvir as confissões de penitentes individuais, ou uma necessidade grave, cuja consideração corresponde ao bispo diocesano, levando em consideração os critérios acordados com os demais membros da Conferência Episcopal e sem prejuízo da necessidade, para a absolvição válida, do votum sacramenti pelo penitente individual, ou seja, a intenção de confessar a seu devido tempo, os pecados graves individuais, que no momento não era possível confessar​​”.

Indica-se também que a Penitenciaria Apostólica acredita que, "especialmente nos locais mais afetados pelo contágio da pandemia e até que o fenômeno não termine, ocorrerão os casos de grave necessidade mencionados”.

"Se surgir a súbita necessidade de conceder a absolvição sacramental a vários fiéis juntos, o sacerdote é obrigado a avisar o bispo diocesano na medida do possível ou, se não puder, informá-lo o mais rápido possível".

A Penitenciaria deixa nas mãos do bispo diocesano “indicar aos sacerdotes e penitentes as atenções prudentes a serem adotadas na celebração individual da reconciliação sacramental, tais como a celebração em um local ventilado fora do confessionário, a adoção de uma distância conveniente, o uso de máscaras protetoras sem prejuízo da atenção absoluta prestada à salvaguarda do selo sacramental e à discrição necessária”. 

Padre se sacrifica ao renunciar respirador para salvar a vida de alguém mais jovem



O padre italiano Giuseppe Berardelli partiu para a casa do Pai aos 72 anos depois de desistir do respirador artificial que o mantinha vivo. Era sua vontade que esse respirador fosse usado por alguém mais jovem que ele.

Don Giuseppe Berardelli foi internado no hospital Lovere por causa do coronavírus agravado pelos problemas de saúde que ele teve no ano passado.

O prefeito de Casigno, a cidade em que esse padre tinha o papel de padre, salientou que o padre Berardelli “era uma pessoa simples e direta, com grande bondade e ajuda para com todos, crentes e não crentes”.

“Era um padre que ouvia a todos, sabia ouvir, que se voltou para ele sabia que poderia contar com sua ajuda”, começa assim a memória de Clara Poli, prefeita de Fiorano, “pois Fiorano era um excelente pastor, graças a ele. Consegui abrir o Centro de Autoajuda de Don Luigi Manenti, que estava em Semonte, o que possibilitou ajudar muitas famílias e muitos retardatários, sem ele seria impossível ». 

Edições CNBB disponibiliza, gratuitamente, a liturgia de março e abril



Com o objetivo de unir esforços para combater a disseminação do coronavírus, a Editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Edições CNBB, disponibiliza para download os exemplares dos meses de março e abril do livreto “Igreja em Oração”. A iniciativa foi pensada com base na suspensão de missas em inúmeras dioceses do Brasil.

“Essa é uma das formas que encontramos de unirmos forças, principalmente em orações, para juntos esperarmos, na divina providência, que este período difícil passe o mais breve possível e possamos retomar a normalidade de nossas vidas”.

Publicado pela Editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, o Igreja em Oração nasceu com o propósito de facilitar o acesso dos fiéis e celebrantes a esse conteúdo, que traz todos os textos litúrgicos do mês, além de conteúdos extras, como Cantos, comentários sobre o Evangelho, Celebrações extras e Estudos sobre liturgia.

Assim, com o subsídio em mãos, é possível acompanhar e seguir todos os ritos de onde você estiver. Ao todo, são 12 exemplares, que chegam, pouco a pouco, e a tempo de contemplar o mês de referência.

“É isso que faz do Igreja em Oração o subsídio mais completo no que diz respeito à liturgia no Brasil”.