quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Essas são as dificuldades que os cristãos enfrentam na Terra Santa


O Administrador Apostólico do Patriarcado de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa, explicou em uma entrevista concedida à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) como as tensões políticas intensificam o conflito na Terra Santa.

“Costuma-se dizer, com alguma frequência, que há três grupos de pessoas que vivem no território que chamamos Terra Santa: israelitas, palestinianos e cristãos. Mas os cristãos não são um ‘terceiro povo’. Os cristãos pertencem ao povo no meio do qual vivem. Como cristãos não temos reivindicações territoriais”, assegurou.

Nesse sentido, o Arcebispo Pizzaballa destacou que, “para um judeu ou um muçulmano, não há nenhum perigo encontrar-se com um cristão. No entanto, para os cristãos as condições de vida são mais difíceis, por exemplo, têm muita dificuldade em arranjar trabalho ou arrendar casas”.

“Há que fazer uma distinção entre a liberdade religiosa, de culto e a liberdade de consciência. Existe liberdade de culto: os cristãos podem celebrar seus serviços religiosos e organizar a sua vida comunitária”, afirmou. Porém, quanto à liberdade de consciência é “muito mais complicado”, pois “significa que qualquer crente pode expressar-se livremente e que os membros de outras religiões podem decidir livremente se querem ser cristão”.

“A política teve sempre um papel muito importante na Terra Santa. Se alguém decide visitar um determinado lugar isto pode tornar-se rapidamente um assunto político”, assegurou o Prelado.

Nesse sentido, explicou que, “por exemplo, os cristãos de Belém gostariam de visitar e rezar na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Mas, muitas vezes, tal não é possível porque precisam de uma autorização. Então, isto é uma questão de liberdade religiosa ou é simplesmente um assunto político? Não podem visitar a Igreja do Santo Sepulcro apenas porque são palestinianos? Tudo está interligado”.

RJ: Homem invade igreja e quebra altar com marreta


Na manhã de terça-feira, 13 de agosto, um homem invadiu a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Macaé (RJ), e depredou a Mesa do Altar e a Mesa da Palavra usando uma marreta.

Segundo a Diocese de Nova Friburgo, à qual pertence a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, o indivíduo adentrou o templo “portando uma marreta camuflada em uma mochila” e, em seguida, “sacando-a”, praticou o “ato de vandalismo”.

Algumas pessoas que estavam presentes conseguiram conter o indivíduo, até a chegada da Polícia Militar, que foi acionada logo em seguida. Assim, conseguiram “evitar maiores danos”.

O homem foi conduzido “à autoridade policial competente”. Um boletim de ocorrência foi registrado “para dar seguimento às investigações do ato criminoso, porém, até o momento não há informação exata sobre a situação da prisão, bem como não foram calculados os prejuízos advindos do ataque e a previsão de início dos reparos dos bens depredados”. 


De acordo com a Diocese de Nova Friburgo, funcionários da Paróquia informaram que “o mesmo homem tentou, no último domingo (11), pela manhã, perturbar a ordem no decorrer da Santa Missa, sendo impedido por paroquianos”.

A Matriz Paroquial Nossa Senhora de Fátima ficou fechada desde o atentado e deve ser reaberta “nos próximos dias”. Segundo a Diocese, o Bispo Dom Edney Gouvêa Mattoso, “celebrará a Santa Missa em desagravo pela profanação ocorrida”, porém ainda não foi divulgada a data.

“A Diocese de Nova Friburgo e seu Bispo expressam tristeza e lamentam tamanho ato de intolerância religiosa, manifestando absoluto e irrestrito apoio à comunidade paroquial de Nossa Senhora de Fátima”, expressa nota publicada no site da Diocese.

 
“Rogamos a intercessão da Virgem junto a Deus, nosso Pai, pela paz e liberdade religiosa e que Ele abençoe e conceda aos membros dessa querida comunidade a fortaleza de ânimo, e jamais se deixem abater no entusiasmo dando prosseguimento à obra da evangelização”, conclui o texto.

Confira a nota na íntegra:

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Guatemala: Candidato que se comprometeu com a vida e a família vence eleições


Em 11 de agosto, a população da Guatemala elegeu como novo presidente o candidato do partido Vamos, Alejandro Giammattei, o qual, durante sua campanha eleitoral, disse que defenderia o casamento formado por um homem e uma mulher e a vida do nascituro.

Giammattei, de 63 anos, venceu a eleição no segundo turno com cerca de 59% dos votos, contra cerca de 40% obtidos por Sandra Torres, candidata do partido da Unidade Nacional de Esperança (UNE) e ex-primeira-dama no período de 2008-2012, segundo informou o Conselho Supremo Eleitoral do país.

O presidente eleito para o período 2020-2024 participava de uma eleição presidencial pela quarta vez, é médico e usa muletas porque sofre de esclerose múltipla.

Em entrevista ao Grupo ACI, Juan Diego Godoy, diretor de comunicação da Associação ‘A Família Importa’ (AFI), disse que “o partido Vamos, junto com o presidente e vice-presidente eleitos, confirmaram que são contra o aborto, a favor da vida desde a concepção e a favor do casamento entre homem e mulher respeitando sempre nossa Constituição”.

No entanto, Godoy afirma que tem suas reservas, porque o novo presidente também disse "ser a favor da pena de morte" e que, inclusive, é "uma das propostas de seu governo".

O líder pró-vida acredita que as afirmações de que Giammattei defende a vida e a família são corretas, mas fazem sentido em um contexto político.

“Obviamente sabemos que, como a Guatemala é um país conservador e as leis estão feitas, convém aos políticos apoiar este tipo de iniciativas, mesmo que não estejam de acordo com seus valores e princípios. Convém porque sabem que têm a maioria dos votos assegurados”, afirmou.

Nesse contexto, explicou que, o movimento pró-vida fez “um grande esforço para comprometer” os candidatos com suas propostas.

“Por exemplo, tanto Alejandro Giammattei como os outros candidatos à presidência e vice-presidência assinaram a declaração vida e família da AFI nesta campanha eleitoral. Nessa declaração, eles se comprometeram com a vida desde a concepção até a morte natural, a defender a família, o casamento e a colocar pessoas pró-vida e pró-família em cargos-chave”, disse Godoy.

Quanto aos “cargos-chave”, referiu-se à Secretaria da Mulher, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Saúde Pública e Ministério da Educação.

Filipinas: Católicos desafiam ameaças do ISIS e vão às Missas


Os católicos foram em massa às Igrejas do norte das Filipinas para participar das Missas, desafiando as ameaças de ataques terroristas do Estado Islâmico (ISIS) contra as “cidades e igrejas cruzadas”.

Assim, segundo informou UCA News, na cidade de Manaoag, na província de Pangasinan, os católicos participaram das Eucaristias.

As autoridades filipinas haviam colocado previamente a Basílica Menor da Virgem do Santíssimo Rosário, o popular local de peregrinação da cidade, sob segurança estrita.

Um memorando militar, vazado à imprensa na semana passada, citou um "possível ataque terrorista" em várias áreas ao norte da ilha de Luzón, onde fica a cidade de Manaoag.

O memorando assinalou que uma "cidade cruzada" com centros de negócios e "igrejas cruzadas" no norte de Luzón eram consideradas alvos.

O documento indicou que ambos os termos são usados ​​pelo ISIS quando descrevem alvos para incentivar "a guerra entre muçulmanos e cristãos", disse UCA News.

Assim, como medida de segurança, no domingo, 11 de agosto, soldados e policiais fortemente armados foram posicionados ao redor da igreja em Manaoag. O sacerdote dominicano Anthony Eudela, prior da basílica, disse que ficou "impressionado" com a grande presença, apesar da ameaça.

"Estou feliz de que as pessoas provem que sua fé é mais forte do que o medo", disse o sacerdote. "Não vamos cancelar as Missas ou encurtá-las. Simplesmente rezamos, rezamos e rezamos, não há mais nada a ser feito", acrescentou.

Argentina: Frente pró-vida avança para eleições gerais


A Frente NOS, que promove os valores da vida e da família, conseguiu entrar nas eleições gerais argentinas de 27 de outubro, depois de passar pelas primárias no último domingo.

Em 11 de agosto, cerca de 24 milhões de eleitores, de um total de 32 milhões, participaram das eleições primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO).

Segundo a lei argentina, para participar das eleições gerais de outubro, na qual o novo presidente do país e os parlamentares serão eleitos, os partidos precisam ter pelo menos 1,5% dos votos emitidos.

A lista 131 da Frente NOS obteve 2,63% dos votos.

NOS é um partido que promove os valores da família e da vida e que nasceu da Onda Celeste, movimento cidadão que impediu a descriminalização do aborto na Argentina em agosto de 2018.

Esta frente tem como candidato presidencial o ex-diretor das Alfândegas e do Banco Nacional, Juan José Gómez Centurión, e como candidata à vice-presidência, a ex-deputada nacional e representante do partido Valores para o meu País, Cynthia Hotton.

Quando as primeiras contagens foram divulgadas, Gómez Centurión agradeceu àqueles que contribuíram “para a mudança da Argentina. Não há outra forma de resgatar a Argentina, apenas com valores”.

"A ausência de política é a maneira mais fácil de governar: dividir a população e enfrentá-la" em temas como a "dívida, economia parada, falta de valores, aborto, ideologia de gênero", refletiu Gómez Centurión sobre a crise do país.

“A única proposta que nos propõe um novo projeto de nação somos nós (NOS). Este projeto de nação é baseado nos valores que estão na Constituição”, acrescentou.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Comunicado da Arquidiocese de Maringá sobre a Comunidade Colo de Deus




A Arquidiocese de Maringá comunica que a Comunidade Colo de Deus está sendo acompanhada por dois padres, com o objetivo de conhecer os membros da comunidade, fundador, núcleo, carisma e atividades desenvolvidas pelo grupo.

O Arcebispo Metropolitano de Maringá, Dom Anuar Battisti, designou os padres Salvador Aparecido dos Santos e Rinaldo de Peder Rosa como “visitadores” à Comunidade Colo de Deus.

A Colo de Deus realiza trabalhos de evangelização no território da Arquidiocese de Maringá desde dezembro de 2014, quando se estabeleceu na cidade de Jandaia do Sul.

“Estamos fazendo um trabalho de acompanhamento de perto e percebemos que há enorme interesse por parte da comunidade em caminhar com a Igreja local”, comenta padre Salvador.

De acordo com o padre Rinaldo de Peder, em outubro próximo os visitadores deverão apresentar um relatório, com as conclusões da visita, ao Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Maringá.

“Vamos avaliar os estatutos canônicos da comunidade de vida e de aliança além de todos os aspectos envolvendo a ação pastoral e administrativa da comunidade”, explica.

De acordo com os atuais documentos da comunidade “a missão da Colo de Deus é tornar o nome de Cristo conhecido; espalhar o avivamento por todo o mundo; viver a verdade do Evangelho de Cristo Jesus; divulgar a devoção à Divina Misericórdia e a Devoção à Santíssima Virgem; unir os jovens em volta da Palavra de Deus e do Catecismo da Igreja Católica”, entre outros.

Já o carisma da Comunidade Colo de Deus é “trazer de volta para o seio da Igreja aqueles que estavam afastados da fé, sendo instrumento de um grande avivamento. Como Maria: gestar uma geração cheia de Pentecostes”.

SP: Católicos são agredidos enquanto rezavam o Terço em desagravo em paróquia


O site Templário de Maria reproduziu abaixo o relato de um dos participantes do ato em desagravo que aconteceu neste sábado (10) na paróquia São Francisco de Assis, na Ermilino Matarazzo, da diocese de São Miguel Paulista.

O ato foi acompanhado de polêmicas após a Folha de São Paulo vincular uma reportagem defendendo o padre “Ticão”(responsável pela paróquia) e a palestra sobre ideologia de gênero promovida pelo grupo feminista pró aborto “Católicas pelo direito de Decidir”, e acusando todos os que se opuseram ao evento como “católicos extremistas”.

SANTO TERÇO EM DESAGRAVO A LUTA ABORTISTA E PELA FAMÍLIA:

Esta publicação tem por objetivo informar a todos do que realmente fizemos ontem e rebater as mentiras espalhadas por alguns veículos de manipulação, digo, comunicação, e outras pessoas mal informadas ou mal intencionadas; também pela divulgação do nosso ato queremos louvar a Deus por ter tudo ocorrido bem, apesar de algumas infelicidades, e inspirar os nossos irmãos na fé a fazerem o mesmo.

Na tarde deste último sábado (10/08) um grupo de jovens católicos se reuniu em frente a paróquia São Francisco de Assis, na Ermilino Matarazzo (diocese de São Miguel), para fazer uma reparação às ofensas feitas a Nosso Senhor Jesus Cristo por parte das Católicas Pelo Direito de Decidir (e quaisquer outras pessoas que apoiam o aborto), e também rezar de maneira geral em reparação pelos inúmeros abortos feitos diariamente no mundo todo, e pela família, célula mater da sociedade.

O grupo era composto por pessoas de diversas dioceses, não sendo, por tanto, um grupo específico, mas sim a reunião de diversos católicos com um objetivo em comum: rezar.

Foi em frente a esta paróquia porque a mesma no dia 01/08 acolheu para um evento as “Católicas Pelo Direito de Decidir”, um grupo que se diz católico no nome, mas é anti-cristão na prática. Acontece que o foco desta ONG é lutar em favor do aborto! Ora, é sabido a qualquer pessoa que a Igreja Católica é – e sempre foi – radicalmente contra o aborto, chamado pelo Papa Francisco de “Nazismo de luvas brancas”, e o Magistério da Igreja dá pena de Excomunhão automática a qualquer pessoa que pratique ou apoie o aborto, em qualquer que seja a ocasião, sem exceções.

Em 2008 a CNBB se posicionou formalmente sobre as “Católicas” Pelo Direito de Decidir, e nos dizeres da nota assinada por Dom Geraldo Lyrio Rocha, na época Arcebispo de Mariana e Presidente da CNBB; e Dom Dimas Lara Barbosa, na época Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e Secretário-Geral da CNBB, diz:

“[a Católicas Pelo Direito de Decidir] não é uma organização católica e não fala pela Igreja Católica”; “Políticas públicas realmente voltadas à pessoa humana são as que procuram atender às necessidades da mulher grávida, dando-lhe condições para ter e a criar bem os seus filhos, e não para abortá-los.”

Portanto, está evidente que o espaço da Igreja Católica não é espaço para debates sobre aborto e métodos contraceptivos (que também foi pauta no dia e que também é condenado pela Igreja), porque a Igreja Católica NÃO debate este tema. Sobre o aborto a Igreja diz: NÃO! E a palavra da Igreja é final, nenhum católico tem direito de discutir sobre isso na Igreja Católica e em lugar algum, e eu desafio a qualquer um a provar que tem! A provar que a Igreja dá liberdade que se discuta sobre o aborto como uma possibilidade aceitável. Qualquer um que apoie isto já perde o direito de se dizer Católico, pois está afastado do Corpo da Igreja.

Agora, a respeito do que estão falando de nós, os jornais (deixarei os links nos comentários), estão dizendo que nós fomos lá pedir a expulsão do Padre Ticão (como se precisássemos, quem deve julgar isso é o bispo), e fazer qualquer militância contra ele e sua paróquia, uma tremenda de uma mentira! Não pronunciamos o nome dele em nenhum momento do terço, o que falamos foi somente quando ELES nos perguntaram. Deixamos CLARO que não apoiamos nenhum tipo de violência e que se alguém os ameaçou, não estava conosco e não tinham nossa aprovação, e sim o nosso repúdio!

Mas do contrário, NÓS É QUE FOMOS AGREDIDOS FISICAMENTE E VERBALMENTE, e isso nenhum jornal escreveu, e foi CLARO. Várias pessoas viram quando Liham, Anderson e eu tentamos entrar na Igreja para falarmos com Nosso Senhor no sacrário antes do terço começar, e fomos EMPURRADOS de forma a intimidar, xingados de fascistas, e ao ajoelharmos no primeiro banco e começarmos nossa oração particular, um sujeito se enfiou no meio de nós XINGANDO HORRÍVEIS PALAVRÕES DENTRO DA IGREJA E NA FRENTE DE NOSSO SENHOR, EMPURRANDO E NOS DANDO TAPAS, e nós não reagimos a suas agressões, só pedimos que ele parecesse de xingar dentro da Igreja porque era desrespeito, mas ele não queria de jeito nenhum nos deixar rezar (INTOLERÂNCIA RELIGIOSA). Isso só se resolveu porque o Irmão Richard, um religioso que estava lá, o afastou de nós, com no máximo mais uma ou duas pessoas (não que eu tenha visto, só vi ele), mas o restante das pessoas nada fizeram para nos defender das agressões, só assistem calados e tiraram fotos (COVARDES!).

Se o sacerdote deve negar o corpo de Cristo ao pecador que o pede.


O sexto discute-se assim. — Parece que o sacerdote deve negar o corpo de Cristo ao peca­dor que o pede.

1. — Pois, não devemos agir contra um preceito de Cristo, para evitar escândalo, nem por livrar alguém da infâmia. Ora, o Senhor orde­na: Não deis aos cães o que é santo. Mas, por excelência se dá aos cães o que é santo, quando se dá este sacramento ao pecador. Logo, nem por evitar escândalo, nem por livrar a outrem da infâmia, se deve dar este sacramento ao pe­cador que o pede.

2. Demais. — De dois males devemos esco­lher o menor. Ora, parece menor mal um pecador ser infamado, ou mesmo dar-lhe uma hós­tia não consagrada, do que pecar ele mortalmente, recebendo o corpo de Cristo. Logo, pa­rece antes preferível O pecador, que pede o corpo de Cristo, ser infamado, ou mesmo dar-lhe uma hóstia não-consagrada.

3. Demais. — O corpo de Cristo às vezes é dado aos suspeitos de crime, para a manifesta­ção deles. Assim, uma Decretal dispõe: Muitas vezes se dão furtos nos mosteiros de monges. Por isso, determinamos que, quando os frades deverem purificar-se de tais atos, seja celebra­da missa pelo abade ou por um dos frades pre­sentes. E assim, terminada a missa, todos co­munguem dizendo estas palavras: O corpo de Cristo sirva hoje de prova em meu favor. E mais abaixo: O bispo ou o presbítero a quem for imputado um malefício, celebre missa e comun­gue, tantas vezes quantas forem as imputações, e mostre que é inocente de cada uma delas. Ora, não se devem manifestar os pecadores ocultos; porque se a vergonha não mais lhes ruborizar a fronte, pecarão mais desabridamente, como diz Agostinho. Logo, aos pecadores ocultos não se lhes deve dar o corpo de Cristo, mesmo se pedirem.

Mas, em contrário, àquilo da Escritura: ­Comeram e adoraram todos os poderosos da ter­ra — diz Agostinho: Que o dispensador dos sa­cramentos não proíba os poderosos da terra, isto é, os pecadores — de comerem à mesa do Senhor.