sábado, 29 de outubro de 2016

São Narciso


A tradição da Igreja conta-nos que São Narciso foi eleito bispo com quase cem anos de idade e administrou a diocese de Jerusalém até a idade de 116 anos. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro. 

Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes. Presidiu o Concílio onde se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa, que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas. 

Narciso foi caluniado, sob juramento, por três homens e embora perdoasse seus detratores, o inocente Bispo preferiu se retirar para o isolamento de um deserto. Segundo a história os caluniadores sofreram terríveis castigos. Depois de algum tempo Narciso reapareceu e foi aclamado novamente como bispo da cidade.


Onipotente e poderoso Senhor, que destes a São Narciso muita luz para guiar o rebanho de Cristo na cidade de Jerusalém, mandai o vosso Espírito Santo para nos guardar e mostrar os caminhos que levam a vós. E pela intercessão de são Narciso, concedei nos a graça que vos imploramos. Por Cristo Jesus, amém. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Igreja do século XV desaba após terremoto na Itália


A igreja do século XV de San Salvatore a Campi di Norcia (Itália) foi derrubada no dia 26 de outubro, devido a um novo terremoto no centro do país, este desastre foi registrado pelos próprios habitantes. O antigo templo já havia sido prejudicado pelo sismo do dia 24 de agosto.

A fachada da igreja tinha dois portais perfeitamente simétricos e era considerada uma joia na região. Além disso, dependia da vizinha abadia de Sant'Eutizio em Preci.


Do mesmo modo, embora a maioria dos meios de comunicação italianos assinalaram que o templo era do século XII, segundo a página do Serviço Turístico de Valnerina, o templo foi construído entre o século XIV e XVI. Entretanto, o sismo de magnitude 5,4 ocorrido na noite de quarta-feira, derrubou esta antiga igreja, assim como outras edificações. 

CNBB: “PEC 241 é injusta, seletiva, supervaloriza o mercado e afronta a Constituição”.


NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241

“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
 (São João Crisóstomo, século IV)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.

Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? 

A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.

A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349).  

Acabou a polêmica: Devolvem cabeça a Menino Jesus restaurado no Canadá


No ano passado, um grupo de vândalos roubou a cabeça do Menino Jesus da imagem. O Pe. Gerald La Jeunesse, pároco da igreja, indicou que esta não foi a primeira vez que isso havia ocorrido – provavelmente porque a cabeça era pequena e fácil de ser arrancada – e calculou que fazer uma nova cabeça custaria entre 6 mil e 10 mil dólares. Então, como não tinha dinheiro suficiente, deixou o Menino Jesus sem cabeça durante alguns meses.

Uma artista local chamada Heather Wise teve uma boa intenção e disse ao sacerdote que faria uma nova cabeça para colocá-la provisoriamente na imagem. O Pe. Gerald viu como Heather permanecia durante horas trabalhando.


Quando terminou, o resultado de seu trabalho foi criticado pelos paroquianos, porque agora a Virgem carregava um menino com uma cabeça da cor laranja que – conforme indicaram vários usuários nas redes sociais – parecia com a Maggie Simpson, da famosa série animada ‘Os Simpson’.

Como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós


Nosso Senhor Jesus Cristo constituiu os guias e mestres do mundo e os dispensadores dos seus divinos mistérios e mandou-lhes também que brilhassem como lâmpadas e iluminassem não só o país dos judeus mas tudo o que está debaixo do sol, todos os homens do mundo e habitantes da terra. É pois verdadeiro quem diz: Ninguém tome para si esta honra, mas quem for chamado por Deus. Foi, de facto, Nosso Senhor Jesus Cristo que chamou a este excelso apostolado alguns dos seus discípulos, de preferência a todos os demais. 

Estes bem-aventurados discípulos foram colunas e fundamento da verdade. Deles diz o Senhor que os enviou como Ele próprio foi enviado pelo Pai. E ao mesmo tempo que mostra a dignidade do apostolado e a glória incomparável do poder que lhes confia, parece indicar também a função do ministério apostólico. 

Com efeito, se Ele pensava que devia mandar os seus discípulos da mesma forma que o Pai O tinha enviado, era necessário que, para O poderem imitar perfeitamente, eles compreendessem bem o mandato do Pai ao Filho. Por isso, ao explicar-nos de muitas maneiras o objectivo da sua missão, dizia: Não vim chamar os justos, mas os pecadores à penitência. E ainda: Desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade d’Aquele que Me enviou. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo se salve por meio d’Ele. 

Definida assim em poucas palavras a missão dos Apóstolos, diz que os envia como Ele fora enviado pelo Pai, para que soubessem que o seu dever consistia em chamar os pecadores à conversão; em sarar os enfermos tanto do corpo como do espírito; em nunca procurar na administração dos bens de Deus a sua própria vontade, mas a d’Aquele por quem tinham sido enviados; e em salvar o mundo com a sua doutrina. 

Se ledes os Actos dos Apóstolos e os escritos de São Paulo, facilmente podeis saber com quanta diligência procuraram os santos Apóstolos pôr em prática estas normas de ação.


Do Comentário de São Cirilo de Alexandria, bispo, sobre o Evangelho de São João
(Lib. 12, 1: PG 74, 707-710) (Sec. V)

O diácono de Rito Oriental


A palavra Diácono vem do grego Diakonos e é encontrara 30 vezes no Novo Testamento. O Diácono é um cargo hierárquico existente desde os primeiros tempos da Igreja de Cristo. Tendo função primordial de servir aos presbíteros e bispos. E logicamente ser interlocutor entre os fieis e o clero. 

Na liturgia oriental, o Diácono, não pode dar bençãos (diferente do rito romano-Igreja Católica Romana) e nem realizar casamentos.

Aos diáconos são entregues a função de proclamar o Evangelho, iniciar as orações, auxiliar diretamente na Divina Liturgia, levar as oferendas, colocar o vinho no cálice e a água. 

Antes da ordenação Diaconal , existe o grau inferior chamado de Subdiaconato:


O subdiácono é o auxiliar do Diácono. Seu paramento se apresenta como uma Dalmática chamada de Sticharion. Onde o mesmo usa uma faixa  e uma estola em forma de "X" na frente e nas costas. 

São Judas Tadeu, apóstolo


Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

O apóstolo Judas Tadeu se tornou um mártir da fé. Os sacerdotes pagãos furiosos mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70. Sua imagem traz até hoje a palavra de Deus e um machado, símbolo de seu martírio. 


Senhor Jesus, Tu escolheste S. Judas entre os teus Apóstolos e fizeste dele, para o nosso tempo, o Apóstolo das causas desesperadas. Agradeço-Te por todos os benefícios que me concedeste por sua intercessão e peço-Te que me concedas a Tua graça nesta vida para que possa participar um dia, na Tua glória, na alegria eterna. Amém.

São Judas Tadeu, rogai por nós!

São Simão, apóstolo


Simão também chamado zelota e Cananeu é, talvez, o mais desconhecido dos apóstolos. Aliás, mesmo na Bíblia, recebeu apelidos para ser diferenciado de Simão Pedro. Ele é chamado de Simão, "o cananeu", pelos apóstolos Mateus e Marcos. Alguns estudiosos cristãos entendem que este "cananeu" pode ser uma referência a Canaã, a terra de Israel.

Mas quando Lucas, no seu Evangelho, o chama de "o zelote", parece querer indicar que Simão pertencera ao partido judeu radical que tinha o mesmo nome. Os radicais zelotes pregavam a luta armada contra os dominadores.

Sabe-se que Simão, como todos os outros apóstolos dos primeiros tempos do cristianismo, depois do Pentecostes percorreu caminhos pregando o Evangelho sem nada levar consigo. Operou muitos milagres, curou enfermos, leprosos e expulsou espíritos maus.

Outros relatos falam da pregação de Simão também no Egito, Líbia e Mauritânia. Segundo Eusébio, idôneo e célebre historiador, Simão teria sido o sucessor de Tiago na cátedra de Jerusalém, nos anos da trágica destruição da cidade santa.

Uma antiga tradição diz que Simão encontrou-se com o apostolo Judas Tadeu na Pérsia e, desde então, viajaram juntos. Percorreram as doze províncias do Império Persa, deixando o conhecimento histórico e religioso como foi encontrado num antigo livro da época chamado "Atos de Simão e Judas", de autor desconhecido. Nele consta que, no dia 28 de outubro do ano 70, houve o assassinato do apóstolo, preocupados com a eloqüência das pregações que convertiam multidões inteiras. Era apresentado com Nosso Senhor e foi crucificado pelos judeus.

O apóstolo é representado tendo em sua mão direita o livro aberto, que simboliza a evangelização dinâmica. O livro aberto significa que a Palavra de Deus é sempre atual. 


Deus de infinita misericórdia, que nos fizestes chegar ao conhecimento do vosso nome por meio dos bem-aventurados Apóstolos, concedei-nos, por intercessão de São Simão, que a vossa Igreja cresça continuamente com a conversão dos povos ao Evangelho. Por Nosso Senhor.