quinta-feira, 28 de abril de 2016

Grotesca manifestação de satanistas pró-aborto causa repúdio




Causou repúdio entre os cidadãos uma grotesca manifestação do grupo Templo Satânico, a qual apareceu em meio a um protesto pacífico pró-vida do lado de fora de uma clínica abortista da transnacional Planned Parenthood nos Estados Unidos.

O fato ocorreu no último sábado, 23, quando um grupo de pessoas da Pro-life Society protestava ante uma clínica da Planned Parenthood em Detroit – um ato repetido em diferentes lugares dos Estados Unidos, convocado através da hashtag #protestpp –, enquanto recordavam que a transnacional é acusada de traficar órgãos de bebês abortados em suas instalações.

De repente, aproximadamente dez membros do Templo Satânico se aproximaram do lugar e iniciaram uma estranha representação na qual a maioria colocou uma máscara de bebê, onde um batia no outro com chicotes e colocavam talco e tomavam leite em garrafas ou mamadeiras grandes.

Junto a este grupo havia outros dois jovens vestidos de sacerdotes que pareciam imitar o que fazem os presbíteros na liturgia.

Acerca deste acontecimento, disseram que “a ação procurava expor a idolatria fetal” dos ativistas pró-vida e como estes últimos costumam fazer “propaganda” negativa dos promotores do aborto.

O mal da corrupção

 
A corrupção é considerada pela ONU o crime mais dispendioso de todos, causa de muitos outros. A corrupção propicia a ocupação de cargos por pessoas indignas, manobras políticas, compra de votos, licitações desonestas, o desvio, a malversação e o desperdício do dinheiro público, a impunidade, o tráfico de drogas, a sua veiculação nos presídios etc.

Certa vez, um rei perguntou aos seus ministros a causa de o dinheiro público não chegar ao seu destino como quando saiu da sua fonte. Um ministro mais velho, sentado na outra cabeceira da mesa, tomou uma grande pedra de gelo e pediu que a passassem de mão em mão até o Rei. Quando a pedra lá chegou estava bem menor. O ministro então disse: é essa a explicação: “passa por muitas mãos e sempre deixa alguma coisa”.  

“Aquele que ama o ouro não estará isento de pecado; aquele que busca a corrupção será por ela cumulado. O ouro abateu a muitos... Bem-aventurado o rico que foi achado sem mácula... Quem é esse homem para que o felicitemos? Àquele que foi tentado pelo ouro e foi encontrado perfeito está reservada uma glória eterna:... ele podia fazer o mal e não o fez” (Eclo 31, 5-10). São palavras de Deus para todos nós.

Ao ler o título desse artigo, pensa-se logo nos políticos. Mas há muita gente, fora da política, que se enquadra nesse título: quantos exploradores da coisa pública, quantos sugadores do Estado, que não são políticos! Aí se enquadram todos os profissionais ou amadores que se corrompem pelo dinheiro.  Quem vota por dinheiro é corrupto. Quem vota apenas por emprego próprio é corrupto. Quem corre atrás dos políticos para conseguir benesses espúrias é corrupto.  

Prefeita de Madri: Aborto não mata bebês porque “não são pessoas”.

 
A prefeita de Madri (Espanha) mostrou claramente a sua verdadeira ideologia e fez uma defesa radical do aborto que contradiz totalmente as numerosas evidências científicas.

Em uma entrevista ao programa ‘El Gato al Agua’ do canal Intereconomía, Manuela Carmena disse que o aborto “faz parte de uma maneira de entender a liberdade das mulheres ao dizer qual é a descendência que têm”.

Em sua opinião, “ninguém mata bebês” e insistiu na ideia de que “não se aborta matando bebês”, porque os não nascidos que estão no ventre de suas mães “não são pessoas”. Desta maneira decisiva se mostrou a prefeita do partido ‘Podemos’ no momento de definir o que é e o que não é um ser humano.

Do mesmo modo, Manuela Carmena defendeu os seus vereadores Guillermo Zapata e Rita Maestre. Sobre o primeiro, que zombou do Holocausto e das vítimas do terrorismo, disse que com este comentário ele “não queria ofender ninguém”.

A eucaristia, páscoa do Senhor


Um só morreu por todos. É ele mesmo que em todas as igrejas do mundo, pelo mistério do pão e do vinho, imolado, nos alimenta, acreditado, nos vivifica e, consagrado, santifica os que o consagram.

Esta é a carne e este é o sangue do Cordeiro. É o mesmo pão descido do céu que diz: O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6,51). Também o seu sangue está expresso sob a espécie do vinho. Ele mesmo afirma no Evangelho: Eu sou a videira verdadeira (Jo 15,1), manifestando com toda clareza que é seu sangue todo vinho oferecido como sacramento da paixão. O grande patriarca Jacó já profetizara acerca de Cristo, ao dizer: Lavará no vinho a sua túnica e no sangue da uva o seu manto (Gn 49,11). Na verdade, haveria de lavar no seu próprio sangue a túnica do nosso corpo, que tomara sobre si como uma veste.

O Criador e Senhor da natureza, que produz o pão da terra, também transforma o pão no seu próprio Corpo (porque pode fazê-lo e assim havia prometido); do mesmo modo, aquele que transformou a água em vinho, transforma o vinho no seu sangue.

Diz a Escritura: É a páscoa do Senhor (Ex 12,11), isto é, a passagem do Senhor. Por isso não julguemos terrestres os elementos que se tornaram celestes, porque o Senhor “passou” para essas realidades terrestres e transformou-as no seu corpo e no seu sangue.

O que recebes é o corpo daquele pão do céu, e o sangue é daquela videira sagrada. Porque, ao dar o pão e o vinho consagrados a seus discípulos, disse-lhes: Isto é o meu corpo. Isto é o meu sangue (Mt 26,26.28). Acreditemos, portanto, naquele em quem pusemos a nossa confiança: a Verdade não sabe mentir.

Quando Jesus falava sobre a necessidade de comer seu corpo e de beber seu sangue, a multidão, desconcertada, murmurava: Esta palavra é dura! Quem consegue escutá-la? (Jo 6,60). Querendo purificar com o fogo celeste tais pensamentos – que deveis evitar, como já vos disse – ele acrescentou: O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida (Jo 6,63).



Dos Tratados de São Gaudêncio de Bréscia, bispo
(Tract.2:CSEL68,26.29-30)            (Séc.IV)

Aversão ou ódio à autoridade eclesiástica e incitação à desobediência


“Estamos prontos a punir qualquer desobediência” (2Cor 10,6).[1]

O Concílio entende a obediência como a inteira dedicação da própria vontade como sacrifício de si próprio, por meio do qual o fiel se une, de modo mais constante e seguro, à vontade salvífica de Deus.[2] A obediência jurídica, porém, apresenta elementos mais concretos: É a submissão da vontade, com espírito de fé e amor no seguimento de Cristo obediente até à morte, ao legítimo Superior, quando, fazendo as vezes de Deus, ordena de acordo com o direito.[3]

A obediência cristã é a atitude que todos os fiéis, conscientes da própria responsabilidade, devem manifestar as sagrados Pastores, como representantes de Cristo, quando declaram como mestres da fé ou determinam como guias da Igreja.[4] A exemplo de Jesus Cristo, que veio cumprir a vontade do Pai,[5] na condição de servo,[6] também os clérigos têm obrigação especial de prestar reverência e obediência ao Romano Pontífice e ao respectivo Ordinário.[7] Os religiosos, por sua vez, expressam-na a seus superiores “em espírito de fé e de amor para com a vontade de Deus, segundo as normas da Regra e das Constituições”, “contribuindo com as forças da inteligência e da vontade, com os dons da natureza, e da graça, na execução dos preceitos e no cumprimento das tarefas a eles confiadas”.[8]

A desobediência tem duas facetas. A primeira é a desobediência direta, isto é, a negação externa e explícita da vontade em submeter-se ao Superior legítimo, quando este dá uma ordem de acordo com o direito, fazendo as vezes de Deus. Esta é a quarta configuração do delito de doutrina condenada, já comentada. A segunda faceta é a desobediência indireta, externamente instigada ou excitada nos outros. Suas modalidades são:

1)   Excitar publicamente aversão (antipatia, repugnância, repulsa) ou ódio dos súditos contra a Sé Apostólica ou contra o Ordinário, em razão de algum ato de poder ou ministério eclesiástico.

2)   Incitar, mesmo sem publicidade, os súditos a desobedecer à Sé Apostólica ou ao Ordinário, por qualquer motivo. 

São Pedro Chanel


Lembramos hoje a vida do grande missionário São Pedro Chanel. Nascido em Cuet em 1803, de uma família do campo, Pedro fez sacerdote na diocese de Turim.

Desde o seminário Pedro se encantava com a leitura sobre Missões. Respondendo ao apelo de Deus, entrou para a Sociedade de Maria e foi evangelizar as regiões e ilhas da Oceania, Atlântico e Pacífico.

Em 1837 partiu em companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. Chegou a conseguir a simpatia dos mais jovens pela sua doutrina e pela sua presença pessoal.

Por outro lado, levantou a hostilidade dos mais velhos, ciosos de suas tradições e costumes, ameaçados pelo "sacerdote branco". Nessa ilha, a guerra estava tomando conta do povo, que estava dividido por duas tribos.

Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. Foi morto a golpes de "tacape" no dia 28 de abril de 1841. Seu sacrifício não foi em vão. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo

São Pedro Maria Chanel foi declarado padroeiro da Oceania em 1954.  



Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Pedro Maria Chanel destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Papa: "Quem ignora o sofrimento do homem, ignora a Deus".




CATEQUESE Praça São Pedro – Vaticano Quarta-feira, 27 de abril de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje refletimos sobre a Parábola do Bom Samaritano (cfr Lc 10, 25-37). Um doutor da Lei coloca Jesus à prova com esta pergunta: “Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?” (v. 25). Jesus lhe pede que dê ele mesmo a resposta, e ele a dá perfeitamente: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o coração, com toda a sua alma, com toda a tua força e com toda a tua mente, e o teu próximo como a si mesmo” (v.27). Jesus então conclui: “Faça isso e viverás” (v. 28).

Então aquele homem faz outra pergunta, que se torna muito preciosa para nós: “Quem é o meu próximo?” (v. 29) e implica: “os meus parentes? Os meus compatriotas? Aqueles da minha religião?”. Em suma, quer uma regra clara que lhe permita classificar os outros de “próximo” e “não-próximo”, naqueles que possam se tornar próximos e naqueles que não possam se tornar próximos.

E Jesus responde com uma parábola, que coloca em cena um sacerdote, um levita e um samaritano. Os dois primeiros são figuras ligadas ao culto do templo; o terceiro é um judeu cismático, considerado como um estrangeiro, pagão e impuro, isso é, o samaritano. No caminho de Jerusalém a Jericó, o sacerdote e o levita se deparam com um homem moribundo, que os assaltantes assaltaram, derrubaram e abandonaram. A Lei do Senhor em situações similares previa a obrigação de socorrê-lo, mas ambos passam além sem parar. Estavam com pressa… O sacerdote, talvez, olhou para o relógio e disse: “Mas, chego tarde à Missa…Devo dizer Missa”. E o outro disse: “Mas, não sei se a Lei me permite, porque há sangue ali e ficarei impuro…”. Vão por outro caminho e não se aproximam. E aqui a parábola nos oferece um primeiro ensinamento: não é automático que quem frequenta a casa de Deus e conhece a sua misericórdia saiba amar o próximo. Não é automático! Você pode conhecer toda a Bíblia, você pode conhecer todas as rubricas litúrgicas, você pode conhecer toda a teologia, mas do conhecer não é automático o amar: o amar tem outro caminho, é preciso inteligência, mas também algo a mais… O sacerdote e o levita veem, mas o ignoram; olham, mas não providenciam. No entanto, não existe verdadeiro culto se esse não se traduz em serviço ao próximo. Não esqueçamos isso nunca: diante do sofrimento de tanta gente esgotada pela fome, pela violência e pelas injustiças, não podemos permanecer espectadores. Ignorar o sofrimento do homem, o que significa? Significa ignorar Deus! Se eu não me aproximo daquele homem, daquela mulher, daquela criança, daquele idoso ou daquela idosa que sofre, não me aproximo de Deus.

Você conhece a história da SOUC?

 
Não é difícil perceber que a desunião entre as Igrejas cristãs é um escândalo que prejudica a própria pregação do evangelho. Quem vê, de fora, Igrejas em oposição fica com a triste impressão de que estamos disputando espaço em vez promover o projeto de Jesus. A união faz a força – diz o provérbio bem conhecido. Na mesma proporção a desunião produz fraqueza. Igrejas unidas terão mais condição de promover a paz e a justiça. Estarão, com seu próprio comportamento, gritando ao mundo que a reconciliação, o perdão, a retificação de caminhos são sempre possíveis, quando há abertura para a graça.  Mas, ainda que essa razão seja poderosa, temos outra ainda maior para buscar a unidade: Jesus pediu que os seus seguidores fossem um como ele e o Pai são um. Como ignorar tal desejo do Senhor?  A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um momento especial para colocarmos nas mãos da Trindade nossos esforços e dificuldades no caminho da busca do relacionamento fraterno de Igrejas, superando séculos de  uma história de enfrentamento mútuo.

Já o papa Leão XIII tinha pensado em fazer uma novena pela unidade, aproveitando a semana que vai do dia de Ascensão à festa de Pentecostes. Mais tarde a ideia foi muito divulgada por Lewis Thomas Wattson, um anglicano que se tornou católico romano. A proposta de data feita por Wattson  era outra: de 18 de janeiro (festa da cátedra de S. Pedro em Roma) a 25 de janeiro (festa de S. Paulo); estariam assim representados nos dois apóstolos estilos diferentes de vivência cristã.  Mas, de acordo com a mentalidade católica da época, pensava-se em unidade como retorno de todos os cristãos à Igreja com sede em Roma. Como era de se esperar, tal proposta não foi bem aceita por ortodoxos e evangélicos. Em 1926, o movimento Fé e Constituição, que mais tarde vai estar na origem da formação do Conselho Mundial de Igrejas, lançou um apelo para a realização de uma Semana de Oração pela Unidade, a ser feita nos dias que antecedem a festa de Pentecostes.