quarta-feira, 22 de julho de 2015

As 6 imagens mais antigas de Jesus Cristo


O Santo Sudário do Turim é o manto que segundo a tradição e dezenas de provas científicas envolveu o corpo morto do Senhor Jesus. O mesmo leva a imagem detalhada de frente e costas de um homem que foi crucificado da mesma forma que Jesus de Nazaré tal como descrevem as Escrituras. Esta é a imagem mais antiga de Jesus que se tem notícia, porém somente em 1898 se pôde contemplar pela primeira vez sua imagem em negativo no revés de uma placa fotográfica. Embora a Bíblia não dê uma descrição detalhada do aspecto físico de Jesus, desde os primeiros séculos foram feiras imagens de Cristo. Estas são seis das mais antigas que se conservam de Jesus, todas elas recolhidas pelo site Churchpop.com

1.    Grafite de Alexamenos (Séculos I ao III)

Public Domain /Wikimedia Commons/
Dominio Público /Wikimedia Commons

Esta é a representação de Jesus (embora, em tom de burla) mais antiga que existe? É uma pergunta que ainda paira sobre o grafite de Alexámenos.  A imagem está esculpida em gesso em uma parede em Roma que data entre os séculos I e III. Representa um homem diante de uma pessoa com cabeça de burro que está sendo crucificado, com a inscrição: "Alexámenos adora a Deus". Acredita-se que com este grafite caçoavam da fé de um cristão de nome Alexámenos.

O grafite foi encontrado em um muro no monte Palatino, em Roma. É considerado como a primeira representação pictórica conhecida da crucificação de Jesus. Atualmente se conserva no Museu Antiquarium Forense e Antiquarium Palatino de Roma e para alguns se trata da blasfêmia mais antiga da história.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Estátua do futuro santo Junípero Serra permanecerá no Capitólio dos EUA "até o fim dos tempos", assegura Governador da Califórnia.


O Governador do estado da Califórnia, Jerry Brown, assegurou que a estátua do Beato Frei Junípero Serra – que será canonizado pelo Papa Francisco durante sua visita aos Estados Unidos em setembro deste ano – permanecerá no Capitólio dos Estados Unidos “até o fim dos tempos”.

Brown, membro do Partido Democrata, fez esta promessa em uma entrevista à página Crux durante sua viagem à Roma (Itália), onde participa do encontro “Escravidão moderna e mudança climática: o compromisso das cidades”, organizado pela Pontifícia Academia das Ciências nos dias 21 e 22 de julho.

As declarações de Brown, que foi seminarista jesuíta, respondem à campanha orquestrada por Ricardo Lara, senador do parlamento de Califórnia abertamente homossexual e também integrante do Partido Democrata.

Lara expressou reiteradamente sua desconsideração pela Igreja Católica e promove que a imagem de Frei Junípero Serra – considerado o Padre de Califórnia – seja substituída pela imagem da astronauta lésbica Sally Ride.

O projeto de Ricardo Lara foi aprovado pelo senado de Califórnia no dia 13 de abril, por 22 votos contra 10. Um comitê da assembleia estatal também aprovou a proposta de Lara no início de julho, mas ainda deve ser aprovada pelo governador de Califórnia, Jerry Brown, e toda a assembleia do estado. 

Entrevista com Mons. Georg Gänswein, o secretário de "dois Papas"


As salas do vaticano impressionam. Ao contrário do que acontece com os aparelhos de televisão, lá tudo é maior do que se vê nas imagens: a porta de Santa Ana, o Palácio Apostólico, as majestosas escadarias, o Átrio de São Dâmaso... Magnificência histórica – com cantos de mais de 500 anos –; esplêndido, mas – diferentemente do que alguns insistem em dizer – sem ostentação: eu diria que exatamente o oposto. Mons. Georg Gänswein (1956) nos recebeu em uma dessas salas: não muito grande, vermelha, bem iluminada, antiga, elegante. Como elegante é sempre o comportamento desse monsenhor.

Perguntei se o incomodava o fato de alguns o conhecerem como o “George Clooney do Vaticano”, e riu: “Sinceramente, no começo tive que procurar na Internet quem era e falei pra mim mesmo: ‘Oh!’. De qualquer forma, não exageremos...; sim ouço coisas, mas deixo passar e, com o tempo, desaparecem”. Sem a arrogância que talvez se esperaria de alguém com a sua posição, tão próximo de duas das pessoas mais influentes do mundo. Simples. Pedi desculpas pelo meu itanholo, mas ele me disse que o seu é italemão. Na minha opinião ele fala a língua de Dante com grande distinção e que os mais de vinte anos na Cidade Eterna – chegou em 1993 – certamente são causa disso. Em 1996, colocou-se nas mãos de Joseph Ratzinger, na Congregação para a Doutrina da Fé e, desde 2003, como seu secretário pessoal, cargo que manteve quando o cardeal virou o Papa Bento XVI. Em 2012 foi nomeado prefeito da Casa Pontifícia, e com o novo pontificado, Francisco o confirmou no cargo. Era o ano 2013, bem no mês do intenso calor para Roma, mas não para o Papa Bergoglio: 31 de Agosto. Então, Mons. Gänswein é, hoje, a única pessoa na história da Igreja que serve dois papas ao mesmo tempo. Digamos que mora com o alemão – celebram Missa juntos, rezam o terço, caminham trinta minutos todos os dias... – , e, pela tarde, trabalha com o argentino. 

O verdadeiro significado do Estado laico


Atualmente, o termo Estado laico vem sendo utilizado no Brasil como fundamento para a insurgência contra a instituição de feriados nacionais para comemorações de datas religiosas, a instituição de monumentos com conotação religiosa em logradouros públicos e contra o uso de símbolos religiosos em repartições públicas. A mais recente foi a decisão do Tribunal de Justiça gaúcho acatando pedido da liga brasileira de lésbicas e de outras entidades sociais sobre a retirada dos crucifixos e símbolos religiosos nos espaços públicos dos prédios da Justiça gaúcha.

Antes de tudo, devemos observar que é natural a presença de símbolos religiosos cristãos em repartições públicas num país de formação eminentemente cristã. Quanto a isso, pensemos um pouco: a quem ofende a presença de um crucifixo num lugar público? Para os agnósticos, por exemplo, ele nada representa, é mera figura decorativa; no máximo, uma escultura, uma obra de arte. Para os não cristãos, nada significa.

Significado de Estado Laico

É importante ressaltar que o conceito de Estado laico não deve ser confundido com Estado ateu, já que o ateísmo e seus assemelhados também se incluem no direito à liberdade religiosa. Trata-se do direito de não ter uma religião; como afirmou o grande jurista Pontes de Miranda, “a liberdade de crença compreende a liberdade de ter uma crença e a de não ter uma crença”. Assim sendo, confundir Estado laico com Estado ateu é privilegiar esta crença (ou melhor, não crença) em detrimento das demais, o que afronta os princípios da igualdade e da liberdade.

Estado laico, secular ou não confessional é aquele que não adota uma religião oficial e no qual há separação entre o Clero e o Estado, de modo que não haja envolvimento entre os assuntos de um e de outro, muito menos sujeição de um em relação ao outro. Portanto, Estado laico não é sinônimo de Estado antirreligioso; é até o contrário. O Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A liberdade de crença, de culto e a tolerância religiosa foram aceitas graças ao Estado leigo, e não como oposição a ele. A laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância a eles. Já o ateísmo militante – como essas iniciativas cristofóbicas – não é arreligioso, mas sim antirreligioso; é, sim, uma corrente de opinião em assuntos religiosos, é uma espécie de “teologia”; assim sendo, por que deve predominar em relação às demais??? 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Católicos e pentecostais: passos em frente no diálogo franco e frutífero


“Os carismas na Igreja: significado espiritual, discernimento e implicações pastorais” é o título da V Sessão da sexta fase do Diálogo Internacional Católico-Pentecostal, encerrado na última sexta-feira, em Roma. Os trabalhos desta sessão tinham começado em 10 de julho.

Segundo o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, participaram católicos nomeados pelo dicastério vaticano e algumas Igrejas e líderes pentecostais. O vice-presidente católico do diálogo é o bispo dom Michael F. Burbidge, de Raleigh, EUA, e o pentecostal é o reverendo Cecil M. Robeck, da Assembleia de Deus e também dos EUA.

A sessão deste ano tratou da redação do relatório conclusivo, fruto de cinco anos de diálogo. A publicação está prevista para 2016. Os temas debatidos foram “Carismas - nosso terreno comum”, “Discernimento”, “Cura” e “Profecia”.

O objetivo deste diálogo, iniciado em 1972, é promover o respeito e a compreensão recíproca nas questões de fé e de prática. As conversações aconteceram com um debate franco sobre as posições e práticas das duas tradições, intercaladas pela oração cotidiana, conduzida alternadamente por católicos e pentecostais.

Durante os trabalhos em Roma, o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho, se reuniu com o grupo para participar do diálogo, observar os pontos de vista e responder a perguntas. Os participantes também tiveram um encontro informal com o bispo secretário do dicastério, dom Brian Farrell, que confirmou em entrevista à Rádio Vaticano que “foi um diálogo muito interessante, franco e frutífero”.

Os progressos no diálogo católico-pentecostal são mérito também do papa Francisco, que “traz a novidade do seu modo de viver o cristianismo como experiência e não só como doutrina”. Os pentecostais “entendem isto muito bem e sentem uma particular proximidade”. 

Quatro razões porque acredito na Trindade


Como é Deus?

Você pode compor seu próprio deus, um deus que se ajusta a todas suas preconcepções. Ou você pode estudar o que Deus revela sobre ele, e dos dados que nos revelam mais sobre ele.

Desde criança, estudando a Bíblia, me disseram que você não pode entender Deus, especialmente no Novo Testamento, a menos que você entenda corretamente a relação entre Deus o Pai, Jesus o Filho e o Espírito Santo. Temos que lidar com isto, e as respostas simplistas não irão ajudar. Felizmente, Deus não segue nossa lógica; devemos ser humildes o bastante para seguir a sua. Convenceram-me que o Novo Testamento ensina a natureza trinitária de Deus – uma unidade essencial de Deus que é composto de três Pessoas distintas.

Vou explicar por que eu acredito nisto da melhor forma que puder, mas não deixe minha simplicidade ocultar o fato que este é um assunto complexo. Muitos livros foram escritos sobre isto. É complexo, não se engane. E francamente, me sinto como uma criança que tenta vadear no oceano. Sou dependente do que a Bíblia revela para explorarmos Deus.

Você certamente ouvirá detratores do cristianismo dizerem: “a palavra ‘Trindade’ não está em nenhum lugar na Bíblia”. E isso é verdade. Mais espere aí. As pessoas também dizem coisas como “três não podem ser um” e elas têm razão – se estivéssemos falando sobre simples matemática. Estamos falando, porém, de uma relação complexa, não de uma simples equação. Assim, proponho que juntemos nossa compreensão da própria Bíblia, não da caricatura que os detratores fazem dela.

Esta não é uma questão de se você ou eu podemos envolver nossas mentes no  conceito da Trindade. Os elétrons fazem a luz se acender mesmo que uma criança só saiba como ligar um interruptor. Agora mesmo, em sua volta, estão passando milhares de ondas de TV e de rádio por você e só poderá captá-las se tiver um receptor adequado. Só porque você não pode ver essas ondas, não significa que elas não estão lá. A questão é: o que a Bíblia ensina sobre a relação entre o Pai, o Filho, e o Espírito Santo?

Uma definição 

Primeiro, deixe-me definir o que queremos dizer sobre “Trindade”. A Trindade se refere a “unidade do Pai, Filho, e Espírito Santo como três pessoas” [1]. A palavra “trindade” é claro, é formada das palavras “tri” e “unidade” e descreve “o estado de ser tríplice”. Em outras palavras, acreditar na Trindade significa acreditar que o Pai, Filho e Espírito santo são essencialmente um Deus, mesmo enquanto eles têm suas próprias características e diferenças (começa a sentir uma névoa começando a se formar?)

João Calvino definiu assim: “o Pai, o Filho e o Espírito são um Deus, mas o Filho não é o Pai, nem o Espírito o Filho, mas são diferenciados por uma qualidade particular” [2]. Os teólogos discutem conceitos complexos como “uma substância” (em grego, homoousios) fazer distinções importantes. Mas vou deixar isso de lado.

Acredito na Trindade por quatro boas razões – razões bíblicas. Por favor, estude-as comigo. 

domingo, 19 de julho de 2015

Ângelus: Papa sublinha «potencialidades» e «graves problemas» da América Latina.


ANGELUS
Praça de São Pedro – Vaticano
Domingo, 19 de julho de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Vocês são corajosos porque com este calor estão aqui na praça, parabéns!

O Evangelho de hoje nos diz que os Apóstolos, depois da experiência de missão, voltaram felizes, mas também cansados. E Jesus, cheio de compreensão, quis dar-lhes um pouco de alívio. Então, leva-os para longe, num lugar isolado para que possam descansar um pouco"(Mc 06:31). "Muitas pessoas os viram partir e perceberam... e foram primeiro que eles" (v. 32). E, neste ponto, o evangelista nos dá uma imagem de Jesus de intensidade singular, "fotografando", por assim dizer, os seus olhos e colhendo os sentimentos de seu coração, e por isso o evangelista diz: "Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas"(v. 34).

Retomemos os três verbos deste sugestivo fotograma: ver, ter compaixão, ensinar. Podemos defini-los de verbos do Pastor. Ver, ter compaixão e ensinar. O primeiro e o segundo, ver e ter compaixão, estão sempre associados ao comportamento de Jesus: de fato, o seu olhar não é o olhar de um sociólogo ou um fotojornalista, porque ele sempre olha com "os olhos do coração". Estes dois verbos, ver e ter compaixão, configuram Jesus como o Bom Pastor. Também sua compaixão, não é apenas um sentimento humano, mas é a comoção do Messias em que se fez carne a ternura de Deus. E desta compaixão nasce o desejo de Jesus de nutrir a multidão com o pão da sua Palavra, isto é, de ensinar a Palavra de Deus ao povo. Jesus vê, Jesus tem compaixão, Jesus nos ensina. E isto é belo! 

São as Testemunhas de Jeová uma Seita? [1]


A edição de 15 de fevereiro de 1994 da revista A Sentinela faz essa pergunta. É claro que a revista conclui que elas não são uma seita. Como prova disto, eles fazem esta afirmação:

Os membros de seitas com freqüência se isolam da família, dos amigos e até da sociedade em geral. Dá-se isso com as Testemunhas de Jeová? [A Sentinela, 15 de Fevereiro de 1994, p. 6]

Essa é uma pergunta muito boa. Será que as Testemunhas de Jeová se isolam da família, dos amigos e da sociedade em geral? Por que não deixar a própria literatura delas responder a essa pergunta?

Pergunta: Será que as Testemunhas de Jeová se isolam da sua própria família e amigos?

Resposta:

6 Ainda há aqueles que pensam que podem permitir a si mesmos buscar associação com amigos ou familiares mundanos para entretenimento. [The Watchtower, 15 de Fevereiro de 1960, p. 112, em inglês]

Pergunta: Será que as Testemunhas de Jeová se isolam da sociedade em geral?

Resposta:

Não deve haver nenhuma parceria, nenhuma associação, nenhuma parte, nenhuma partilha com incrédulos. Por outras palavras, nenhuma associação com eles […]

Mas, ‘afastar-se de tais’, evitar associação com eles significa não ter associação com aqueles cujos pensamentos são estão em harmonia com os pensamentos de Deus, isto é, não compartilhar nos seus pensamentos e conduta.

Mesmo que tais conhecidos não sejam desonestos ou imorais, a sua preocupação primária não é a adoração e o serviço de Jeová. Alguém que se associa regularmente com eles em breve pensará como eles. [The Watchtower, 15 de Fevereiro de 1960, p. 112, em inglês]

Sim, imagine que associar-se com “pessoas mundanas” poderia até fazê-lo (ooops!) PENSAR! Não podemos deixar que isso aconteça, pois não? Imagine só uma Testemunha de Jeová que realmente pensasse! Isso seria o fim do mundo da Torre de Vigia tal como o conhecemos.

Conforme todos sabemos e podemos ver nas citações da revista A Sentinela, as Testemunhas de Jeová têm todas as características que denunciam uma seita.

Mas é claro que eles tentam evitar essas realidades claras, publicando completos disparates como este:

“Não pertenço às Testemunhas de Jeová”, escreveu um jornalista da República Tcheca. Todavia, ele acrescentou: “É óbvio que elas [as Testemunhas de Jeová] têm uma enorme força moral…. Elas respeitam as autoridades governamentais, mas crêem que somente o Reino de Deus será capaz de resolver todos os problemas humanos. Mas veja bem — elas não são fanáticas. São pessoas envolvidas em obras humanitárias.”

E elas não vivem em comunidades exclusivas, isolando-se dos parentes e de outros. As Testemunhas de Jeová reconhecem que têm a responsabilidade bíblica de amar a família e de cuidar dela. Vivem e trabalham com pessoas de todas as raças e credos. [A Sentinela, 15 de Fevereiro de 1994, p. 6]

O fato de eles citarem um “jornalista da República Tcheca” que, mesmo que exista, é horrivelmente ignorante sobre as Testemunhas de Jeová, não nos diz muito. Todos sabemos que o “amor” que qualquer Testemunha de Jeová tem pela sua família é cortado no instante em que um membro da família discorda da Sociedade Torre de Vigia. Eles também condenam as pessoas de todas as raças e religiões, exceto a deles, a sofrerem uma matança em massa às mãos do seu tresloucado carrasco homicida que alegadamente está no céu.