sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Catequese do Papa sobre o ministério dos bispos


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia

Escutamos as coisas que o apóstolo Paulo diz ao bispo Tito. Mas quantas virtudes devemos ter, nós bispos? Ouvimos todos, não? Não é fácil, não é fácil, porque nós somos pecadores. Mas confiamos na vossa oração, para que ao menos nos aproximemos destas coisas que o apóstolo Paulo aconselha a todos os bispos. De acordo? Vocês rezam por nós?

Já tivemos a oportunidade de destacar, nas catequeses anteriores, como o Espírito Santo enche sempre a Igreja dos seus dons, com abundância. Agora, no poder e na graça do seu Espírito, Cristo não deixa de suscitar ministérios, a fim de edificar as comunidades cristãs como seu corpo. Entre esses ministérios, se distingue o episcopal. No bispo, assistido pelos presbíteros e pelos diáconos, é o próprio Cristo que se faz presente e que continua a cuidar da sua Igreja, assegurando a sua proteção e a sua condução.

1. Na presença e no ministério dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos podemos reconhecer a verdadeira face da Igreja: é a Santa Mãe Igreja Hierárquica. E realmente, através desses irmãos escolhidos pelo Senhor e consagrados com o sacramento da Ordem, a Igreja exerce a sua maternidade: gera-nos no Batismo como cristãos, fazendo-nos renascer em Cristo; vigia sobre o nosso crescimento na fé; acompanha-nos entre os braços do Pai, para receber o seu perdão; prepara para nós a mesa eucarística, onde nos alimenta com a Palavra de Deus e o Corpo e o Sangue de Jesus; invoca sobre nós a benção de Deus e a força do seu Espírito, apoiando-nos por todo o curso da nossa vida e nos envolvendo com a sua ternura e o seu calor, sobretudo nos momentos mais delicados da provação, do sofrimento e da morte.

2. Esta maternidade da Igreja se exprime em particular na pessoa do bispo e no seu ministério. De fato, como Jesus escolheu os apóstolos e os enviou para anunciar o Evangelho e para apascentar o seu rebanho, assim os bispos, seus sucessores, são colocados na cabeça das comunidades cristãs, como fiadores da sua fé e como sinal vivo da presença do Senhor em meio a eles. Compreendemos, então, que não se trata de uma posição de prestígio, de uma honra. O episcopado não é uma honra, é um serviço. Jesus o quis assim. Não deve haver lugar na Igreja para a mentalidade mundana. A mentalidade mundana diz: “Este homem fez carreira eclesiástica, tornou-se bispo”. Não, não, na Igreja não deve haver lugar para esta mentalidade. O episcopado é um serviço, não uma honra para se vangloriar. Ser bispo quer dizer ter sempre diante dos olhos o exemplo de Jesus que, como Bom Pastor, veio não para ser servido, mas para servir (cfr Mt 20, 28; Mc 10, 45) e para dar a sua vida por suas ovelhas (cfr Jo 10, 11). Os santos bispos – e são tantos na história da Igreja, tantos bispos santos – mostram-nos que este ministério não se procura, não se pede, não se compra, mas se acolhe em obediência, não para se elevar, mas para se rebaixar, como Jesus que “humilhou a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte e uma morte de cruz” (Fil 2, 8). É triste quando se vê um homem que procura esse ofício e que faz tantas coisas para chegar lá e, quando chega, não serve, se envaidece, vive somente para a sua vaidade.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Santa Sé aprova as Constituições dos Legionários de Cristo

Venha a nós o Vosso Reino!

Prot. D.G. 882-2014/1
Circular

São Paulo, 1 de novembro de 2014
Solenidade de todos os santos

Aos legionários de Cristo

Muito estimados em Jesus Cristo:

Tenho o privilégio e a imensa alegria de comunicar-lhes que a Santa Sé, através da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, aprovou a nova versão do texto das nossas Constituições, em resposta à petição apresentada pelo Capítulo Geral Extraordinário, celebrado ao inicio deste ano. A carta que nos comunica a aprovação está datada no dia 16 de outubro, memória litúrgica de santa Margarida Maria de Alacoque e aniversário da eleição pontifícia do Santo Padre João Paulo II.

Antes de tudo, os convido a elevar uma fervorosa oração de ação de graças, agradecendo a Deus esta nova manifestação do seu amor à Legião de Cristo e a cada um de seus membros. Agradeçamos também os Pontífices Bento XVI e Francisco, ao Cardeal Velasio De Paolis e os seus conselheiros, pela paterna solicitude com a qual guiaram os passos da nossa congregação nesses anos passados, marcados pela provação, mas também pelo acompanhamento tão próximo da Igreja.

Temos agora em nossas mãos o texto das nossas Constituições que descreve para cada um de nós o modo próprio de viver a vida religiosa na Legião, sendo assim o caminho que nos guia à santidade e à fecundidade apostólica ao serviço da Igreja e dos homens. Como estabelece o último número do texto aprovado, temos que conformar nossa vida com Cristo, regra suprema do religioso, segundo o Evangelho e as Constituições (cf. n. 235).

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Homilia do Papa em sufrágio de bispos e cardeais falecidos


HOMILIA
Missa em sufrágio dos cardeais e bispos
falecidos ao longo do ano de 2014
Basílica Vaticana
Segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Esta celebração, graças à Palavra de Deus, é toda iluminada pela fé na Ressurreição. Uma verdade que se fez em caminho em cansaço no Antigo Testamento, e que emerge de maneira explícita justamente no episódio que escutamos, a coleta pelo sacrifício expiatório em favor dos defuntos (2 Mc 12, 43-46).

Toda a divina Revelação é fruto do diálogo entre Deus e o seu povo, e também a fé na Ressurreição está ligada a este diálogo, que acompanha o caminho do povo de Deus na história. Não admira que um mistério assim tão grande, tão decisivo, tão sobre-humano como aquele da Ressurreição tenha pedido todo o percurso, todo o tempo necessário, até Jesus Cristo. Ele pode dizer: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11, 25), porque Nele este mistério não somente se revela plenamente, mas tem lugar, acontece, torna-se pela primeira vez e definitivamente realidade. O Evangelho que escutamos, que une – segundo a redação de Marcos – o relato da morte de Jesus e aquele do túmulo vazio, representa o ápice de todo aquele caminho: é o acontecimento da Ressurreição, que responde à longa busca do povo de Deus, à busca de cada homem e de toda a humanidade.

Cada um de nós é convidado a entrar neste acontecimento. Somos chamados a estar primeiro diante da cruz de Jesus, como Maria, como as mulheres, como o centurião; a escutar o grito de Jesus e o seu último respiro e, enfim, o silêncio; aquele silêncio que se prolonga por todo o sábado santo. E depois somos chamados a ir ao túmulo, para ver que a grande pedra foi derrubada; para escutar o anúncio: “Ressuscitou, não está aqui” (Mc 16, 6). Ali está a resposta. Ali está o fundamento, a rocha. Não em “discursos persuasivos de sabedoria”, mas na palavra vivente da cruz e da ressurreição de Jesus.

domingo, 2 de novembro de 2014

Sobre a auto-comunhão e a comunhão na mão.


São Pio X nos ensina como receber a Santa Comunhão: "No ato de receber a Sagrada Comunhão, devemos estar, (..) com a boca suficientemente aberta e com a língua estendida sobre o lábio inferior (...)" (Catecismo Maior de São Pio X; Top. 640).

Com a MODERNDADE, isso foi mudando, e os fiéis tiveram a oportunidade de sempre escolher se querem receber a Sagrada Comunhão na mão, ou na boca (Redemptionis Sacramentum).

Mas agora o fiel ir até a Mesa do Altar e comungar enquanto o Padre fica sentado? Não acham que já tem bagunça demais, não?

Redemptionis Sacramentum - Capítulo IV. Item 94:

"Não está permitido que os fiéis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado «por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão».[181]Nesta matéria, Além disso, deve-se suprimir o abuso de que os esposos, na Missa nupcial, administrem-se de modo recíproco a sagrada Comunhão".

Recorde-se ainda, que a Igreja desde muito cedo, interditou a prática da comunhão na mão, por ela ser vulgarmente utilizada entre hereges como modo de negação da Presença Real de Cristo nas espécies consagradas, e isto desde os arianos do século IV.

sábado, 1 de novembro de 2014

Levar a comunhão aos divorciados ou os divorciados à comunhão? (I Parte)


Temos assistido a um intenso debate sobre a possibilidade de se admitir à comunhão eucarística as pessoas divorciadas que convivem com outras como se fossem casadas (tendo adquirido ou não o matrimônio civil). A origem dessas discussões está no dia 20 de fevereiro de 2014, quando o cardeal alemão W. Kasper apresentou no consistório extraordinário uma longa conferência sobre o tema, a pedido do papa. Naquele dia o cardeal Kasper pretendeu “apresentar apenas algumas perguntas”, as quais foram evidentemente acompanhadas por sugestões concretas. Em seguida, diversos cardeais, bispos e revistas teológicas[i], seguindo o desejo do papa, intervieram no debate. Nosso propósito aqui é participar na mesma discussão, seguindo as indicações do papa e um método semelhante ao do cardeal Kasper: apresentar apenas algumas questões que deveriam ser consideradas na discussão desse tema.

A primeira coisa a ser dita é que, ao contrário do que muitos afirmam, essa questão não é atual: de fato, era uma discussão intensa já nos anos 70 do século passado. Para respondê-la, São João Paulo II fez algo único na História: deu 129 catequeses sobre a sexualidade, o amor humano e a família durante os anos de 1979 até 1984 – catequeses que deveriam ser redescobertas e propostas atualmente[ii]; e, em 1981, após um sínodo sobre as famílias (em 1980), no qual o tema foi amplamente debatido, publicou uma exortação apostólica, a Familiaris Consortio. Nesse documento, obra daquele grande santo e pastor, foi definido que a Igreja não poderia dar a comunhão a pessoas que vivem numa segunda união após um matrimônio válido, pois «o estado e a condição de vida delas contradiz objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja significada e atuada pela Eucaristia» (FC, 84). Por isso, o esforço pastoral da Igreja deve ser o de levar à comunhão total com Ela as pessoas que vivem numa situação objetivamente contrária à vida e ao pensar da Igreja.

Isso é possível desde que se consiga demonstrar num processo canônico a nulidade do primeiro matrimônio. Isso deixaria livre a pessoa de contrair matrimônio canônico. Se isso não for possível, essa pessoa poderá voltar a comungar desde que se separe da pessoa com a qual convive, ou pelo menos que convivam como irmãos[iii]. Nesse caso, a Igreja deve ajudar os fiéis a levar a sua cruz de cada dia, sem negá-la ou rejeitá-la. Não é possível, porém, viver numa situação que contradiga a santidade e a indissolubilidade do matrimônio e receber a Eucaristia, um sacramento que significa e realiza a comunhão de vida e de amor do fiel com a Igreja[iv]. A solução indicada é verdadeiramente pastoral, se funda no ensinamento de Cristo[v] e não é de nenhum modo discriminatória[vi]. Não basta, portanto, levar a comunhão a um divorciado; é preciso levar o divorciado à comunhão plena com a Igreja antes de oferecer a ele o corpo e sangue de Cristo.

E mais do que ser uma questão antiga, essa é uma questão antiquada e própria de algumas áreas da Igreja, aquelas mais secularizadas. Pois o problema principal da pastoral da Igreja não é esse, e há um bom número de documentos do Magistério da Igreja que já definiram a questão.

Papa Francisco deve visitar Brasília (DF) em 2017


O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta sexta-feira, 31, no Vaticano, o Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha. O prelado está no Vaticano visitando algumas Congregações na qualidade de Presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da CNBB.

Ao Pontífice, o Arcebispo renovou um convite que lhe foi feito por ocasião da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro: visitar a capital federal em 2017, quando Francisco irá a Aparecida para celebrar os 300 anos da imagem de Nossa Senhora.

Edir Macêdo e Silas Malafaia são citados pela Maçonaria como um dos 110 “irmãos ilustres”.


Uma lista divulgada pelo site oficial da Loja Maçônica Mestre Chico Abílio federado ao Grande Oriente do Brasil e jurisdicionado ao Grande Oriente do Piauí divulgou uma lista citando 110 maçons ilustres do Grande Oriente do Brasil.

Desmentido por vários sites evangélicos, o que “era boato” agora se oficializou! É possível ver também que fazem parte da lista, muitos políticos conhecidos entre outros.

MAÇONS DO BRASIL
110 MAÇONS ILUSTRES DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL (GOB)

1. Ademar de Barros (Ex - Governador – SP)
2. Alceu Collares (Ex-Governador – RS)
3. Aldo Rebelo (Político)
4. Aleijadinho (Gênio Barroco)
5. Almir Pazzianotto (Ex-Ministro - Governo Sarney)
6. Alvarenga e Ranchinho (Dupla Caipira)
7. Álvaro Dias (Senador – PR)
8. Antônio Carlos Magalhães (Ex-Governador – BA)
9. Antônio Palocci (Político)
10. Barão de Mauá (Político e Industrial)
11. Barão do Rio Branco (Diplomata)
12. Basílio da Gama (Escritor)
13. Benjamin Constant (O Pai da República)
14. Bento Gonçalves (Revolucionário Gaúcho)
15. Bob Nelson (Cantor)
16. Campos Sales (4º Presidente do Brasil)
17. Carlos Gomes (Compositor Clássico)
18. Casimiro de Abreu (Escritor)
19. Castro Alves (Poeta)
20. Cipriano Barata (Prócer da Independência)
21. Ciro Gomes (Ex-Governador – CE)
22. D. Pedro I (1º Imperador e Libertador do Brasil)
23. Delfim Moreira (10º Presidente do Brasil)
24. Deodoro da Fonseca (1º Presidente do Brasil )
25. Divaldo Suruagy (Ex-Governador – AL)
26. Duque de Caxias (Patrono do Exército)
27. Edir Macedo (Pastor Evangélico)
28. Eliazar de Carvalho (Maestro)
29. Enéas Carneiro (Médico e Político)
30. Ernesto Geisel (29º Presidente do Brasil)
31. Esperidião Amin (Político)
32. Fábio Júnior (Cantor e Compositor)
33. Fernando Collor (32º Presidente do Brasil)
34. Fernando Gabeira (Político)
35. Fernando Henrique Cardoso (34º Pr. do Brasil)
36. Floriano Peixoto (2º Presidente do Brasil)
37. Francisco Cuoco (Ator)
38. Francisco Dornelles (Político)
39. Frei Caneca (Revolucionário)
40. General Osório (Grande Militar)
41. Genival Lacerda (Cantor)
42. George Savalla (O palhaço Carequinha)
43. Geraldo Alckmim (Governador – SP)
44. Germano Rigotto (Ex - Governador – RS)
45. Gilberto Kassab (Ex-Prefeito de São Paulo)
46. Gilliard (Cantor)
47. Gilmar Mendes (Ex-Presidente do STF)
48. Golbery do Couto e Silva (Militar)
49. Gonçalves Ledo (Prócer da Independência)
50. Hermes da Fonseca (8º Presidente do Brasil)
51. Hipólito da Costa (Patriarca da Imprensa BR)
52. Jaime Wright (Pastor Presbiteriano)
53. Jânio Quadros (22º Presidente do Brasil)
54. João Batista Figueiredo (30º Presidente do Brasil)
55. João Caetano (Ator Teatral)
56. João Paulo Cunha (Ex-Presidente do Congresso)
57. Joaquim Nabuco (Escritor e Abolicionista)
58. José Bonifácio (O Patriarca da Independência)
59. José de Alencar (Escritor)
60. José do Patrocínio (Abolicionista)
61. José Lins do Rêgo (Escritor)
62. José Roberto Arruda (Ex-Governador – DF)
63. José Serra (Ex-Governador – SP)
64. José Wilker (Ator)
65. Júlio Prestes (Político)
66. Lamartine Babo (Músico e Compositor)
67. Luis Eduardo Greenhalgh (Político)
68. Lindomar Castilho (Cantor)
69. Luiz Gonzaga (O Rei do Baião)
70. Luiz Vieira (Cantor e Compositor)
71. Machado de Assis (Escritor)
72. Manoel da Nóbrega (Produtor de Televisão)
73. Mário Covas (Ex – Governador – SP)
74. Marquês de Sapucaí (Político e Jurista)
75. Michel Temer (Vice-Presidente do Brasil)
76. Milton Gonçalves (Ator)
77. Mozarildo Cavalcante (Senador)
78. Nereu Ramos (20° Presidente do Brasil)
79. Newton Cardoso (Político)
80. Nilo Peçanha (7º Presidente do Brasil)
81. Orestes Quércia (Ex – Governador – SP)
82. Oscarito (Ator Cômico)
83. Padre Antônio Feijó (Regente do Império)
84. Paulo Maluf (Ex-Governador – SP)
85. Pedro de Toledo (Líder da Revolução de 32)
86. Pinheiro Machado (Advogado e Político)
87. Pixinguinha (Músico e Compositor)
88. Prudente de Morais (3º Presidente do Brasil)
89. Quintino Bocaiúva (Ex-Governador – RJ)
90. Renan Calheiros (Presidente do Senado – AL)
91. Roberto de Carvalho (Músico. Esposo de Rita Lee)
92. Roberto Jéferson (Político)
93. Roberto Marinho (Dono da Rede Globo)
94. Roberto Requião (Senador – PR)
95. Rodrigues Alves (5º Presidente do Brasil)
96. Roger Avanzi (O Palhaço Picolino)
97. Rui Barbosa (O Águia de Haia)
98. Sérgio Vieira de Melo (Diplomata)
99. Silas Malafaia (Pastor Evangélico)
100. Teófilo Ottoni (Político)
101. Tião Viana (Governador – AC)
102. Tiradentes (Herói da Inconfidência)
103. Tonico (Dupla Tonico e Tinoco)
104. Valdir Raupp (Senador – RO)
105. Venceslau Brás (9º Presidente do Brasil)
106. Vicente Celestino (Cantor)
107. Vinícius de Moraes (Poeta e Compositor)
108. Waldemar Seyssel (O palhaço Arrelia)
109. Washington Luís (13º Presidente do Brasil)
110. Zé Rodrix (Cantor e Compositor)

Pesquisa realizada pelo Ir∴ Sebastião Wagner Pereira Alves.
Venerável Mestre da Loja Maçônica Mestre Chico Abílio Nº 4246
Oriente de Fronteiras -PI. Confederada ao GOB

Igrejas Modernas, “feias como o pecado” x Igrejas Tradicionais, "Antecâmaras do Céu".



Para arquiteto americano, muitos sentem, mas poucos dizem: as igrejas modernas criam um ambiente que leva à perda da fé. Em sentido contrário, as igrejas antigas, fiéis à tradição, estimulam a fé e a piedade, tornam atraente a virtude e alimentam o desejo do Céu.

Por certo o leitor já terá visto igrejas católicas em estilo moderno ou modernizado, ou mesmo entrado em alguma delas. Que impressão causam? Para muitos, as formas e estilos artísticos não tradicionais causam mal-estar psicológico. Por isso, não raramente lamentam-se, e confessam ter saudades dos estilos antigos. Se o leitor conhece gente assim, ou é um deles, encontrará aqui algo que lhe explicará muitas coisas.

Faltava a publicação de um estudo que apontasse com clareza, conhecimento, seriedade e respeito o que a nova arquitetura católica tem de censurável. 

Michael S. Rose, jovem arquiteto americano, doutor em Belas Artes pela Brown University (dos EUA), pôs o dedo na ferida. 

E a repercussão foi vasta. Seu livro, Feia como o pecado — Por que transformaram nossas igrejas de lugares sagrados em salas de reunião, e como voltar atrás (1), tornou-se leitura de referência. 

Na esteira desse sucesso, o autor publicou Em camadas da glória: o desenvolvimento orgânico da arquitetura das igrejas católicas através das épocas (2) e entrou na lista dos best sellers do “New York Times”.

No texto que segue, o primeiro livro será citado com a letra U (de Ugly, feia), seguida do número da página. E o segundo livro será citado com a letra T (de Tiers, camadas), também seguida pela página correspondente.

Ambiente arquitetônico influencia tendencialmente os fiéis

Embora Dr. Rose seja católico, escreveu sua obra do ponto de vista de um arquiteto. Identificou os princípios e usos que guiam os profissionais quanto à feiúra arquitetônica religiosa moderna. Vasculhou na tradição e na história da Igreja as razões pelas quais um templo é católico independente de estilos, escolas e eras históricas. 

Encontrou um tesouro de doutrinas — algumas reveladas por Deus, e muitas outras elaboradas pelo Magistério tradicional da Igreja.

Constatou que os fundamentos dos estilos católicos para construir igrejas ao longo de dois milênios foram contestados e expulsos pela nova arquitetura eclesiástica. 

Não é uma divergência de gostos, preferências, comodidade ou custos, segundo o autor. Trata-se de uma oposição medular entre dois modos de considerar a ordem do Universo, da Redenção e da Igreja, aplicados à arquitetura.

As duas concepções passam mensagens antagônicas, através de formas estéticas, cores, proporções, num sem-número de elementos simbólicos materiais. Elas modelam o modo de sentir, de praticar e de aderir à fé e atingem algo muito íntimo: o próprio modo de ser de quem freqüenta as igrejas.

Dr. Rose timbra em ressaltar: “Um postulado básico que os arquitetos aceitaram durante milênios é que o ambiente arquitetônico tem a capacidade de influenciar profundamente a pessoa, o modo como ela age e sente, o que ela é”(T, 9). 

E acrescenta: “A arquitetura da igreja afeta o modo mediante o qual o homem pratica o culto; o modo de prestar culto afeta o que ele crê; e o que ele crê afeta não somente sua relação pessoal com Deus, mas o modo como se comporta na vida diária” (U, 7). 

Como isso acontece? Rose o mostra, historiando a origem de ambas concepções.