segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Estados Unidos e sua obsessão pelas palavras do Papa Francisco.

A interpretação que o “New York Times” fez das palavras do 

Papa Francisco se espalha pelo mundo e se impõe entre a opinião pública


Após a publicação da entrevista dada pelo Papa Francisco à revista dos jesuítas, a interpretação que o “New York Times” fez das palavras do Pontífice foi seguida pela grande maioria dos meios de comunicação nos Estados Unidos.
 
O “giro” dado às respostas do Papa consistia em mostrá-lo como menos rigoroso que seus antecessores, sobretudo em comparação com Bento XVI, em temas que tocam os poderosos interesses dos lobbies, especialmente os que promovem o casamento gay, o aborto e a contracepção.
 
Segundo esta interpretação, as palavras do Papa justificariam uma postura de “abertura” da Igreja Católica, que estaria supostamente obcecada com os temas da homossexualidade e do aborto; devido a esta obsessão, ela teria perdido fiéis e, de agora em diante, nela caberiam todos, como se fosse a reforma de um hotel cinco estrelas.
 
Tais interpretações, já divulgadas como se fossem parte do magistério papal, sem entender o contexto das palavras do próprio Pontífice, obtiveram um alto nível de aprovação entre católicos e não católicos nos Estados Unidos, segundo uma nova pesquisa feita por  HuffPost/YouGov.


A pesquisa concluiu que 46% dos católicos dos Estados Unidos pensam que as frases do Papa na entrevistafeita pelo diretor da “Civiltà Cattolica” refletem “uma boa mudança” na direção da Igreja, enquanto 20% opinam que tocar nestes temas “não levará a uma mudança profunda em suas políticas”.
 
Dos católicos entrevistados, 15% afirmam que o Papa “está muito longe dos valores tradicionais da Igreja”, enquanto 19% não têm certeza do que pensam a respeito disso.

 
Na entrevista, 81% dos católicos disseram que o Papa Francisco teve um efeito “muito positivo” ou “um pouco positivo” na Igreja, enquanto 76% afirmam ter uma opinião “muito favorável” ou “um pouco favorável” a respeito do Pontífice. Menos de 10% dos católicos entrevistados têm uma opinião negativa sobre o Papa.

 
Quando os católicos foram questionados sobre o que queriam que o Papa fizesse, se tivesse alguma oportunidade de fazê-lo, 49% disseram que “ele deveria mudar as políticas da Igreja para refletir as atitudes dos católicos de hoje”, enquanto 37% responderam que o Papa deveria “manter as posições tradicionais da Igreja”.


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Fonte: Aleteia

Martinho Lutero: homicida e suicida


Eis alguns dados históricos da triste vida do fundador do protestantismo, e de seu fim trágico, depois de uma de suas muitas bebedeiras serestais com príncipes amigos.

Martinho Lutero nasceu em Eisleben, na Saxônia (Alemanha) em 1483, e pôs fim à próprio vida em 1546, cerca de 25 anos após a sua revolta contra a Igreja de Nosso Senhor. Sua mãe Margarida foi muito religiosa, porém, muito supersticiosa e dada a bruxarias e encantamentos, o que influiu muito no comportamento do filho. O jovem Lutero, depois de seus estudos de humanidades nas escolas locais de Mansfeld, foi estudar filosofia e direito na Universidade de Erfurt, onde se formou, no ano de 1505. Em junho deste ano entrou para o Convento dos Agostinianos, “não por vocação, mas por medo da morte”. Ele mesmo falou várias vezes desse“medo da morte” que determinou a sua entrada na religião, como o veremos.


LUTERO HOMICIDA

O Dr. Dietrich Emme, em seu livro: “Martinho Lutero – sua juventude e os seus anos de estudos, entre 1483 e 1505″, Bonn, 1983, afirma que Lutero entrou no Convento só para não ser submetido à justiça criminal, cujo resultado teria sido, provavelmente, a pena de morte, por ter matado em duelo um seu colega de estudos chamado Jerônimo Buntz. Daí o seu “medo da morte” ao qual se referia freqüentemente. Então um amigo o aconselhou a se refugiar no Convento dos Eremitas de Santo Agostinho, que então gozava do direito civil de asilo, que o colocava ao abrigo da justiça. Foi aí que se tornou monge e padre agostiniano.

Lutero parecia ter-se convertido. Mas não. Sempre perturbado e contraditório, ele se declara réu confesso em uma prédica em 1529: “Eu fui monge, eu queria seriamente ser piedoso. Ao invés, eu me afundava sempre mais: eu era um grande trapaceiro e homicida” (WAW, 29, 50, 18). E um discurso transcrito por Veit Dietrich, afirma: “Eu me tornei monge por um desígnio especial de Deus, a fim de que não me prendessem; o que teria sido muito fácil. Mas não puderam porque a Ordem se ocupava de mim” (isto é, os superiores do Convento o protegiam) (WA Tr 1, 134, 32). Portanto, Lutero foi réu de um homicídio que cometeu quando era estudante em Erfurt. E segundo os seus biógrafos, o motivo teria sido despeito por ter o seu colega obtido melhor nota nos exames.

LUTERO ÉBRIO E ÍMPIO

Ele o confessa: “Eu aqui me encontro insensato, e endurecido, ocioso e bêbado de manhã à noite… Em suma, eu que devia ter fervor de espírito, tenho fervor da carne, da lascívia, da preguiça e da sonolência”. No entanto, chamava o Papa de “asno”.

Sobre a oração dizia: “Eu não posso rezar, mas posso amaldiçoar. Em lugar de dizer ‘santificado seja o vosso nome’, direi: ‘maldito e injuriado seja o nome dos papistas…, que o papado seja maldito, condenado e exterminado’. Na verdade é assim que rezo todos os dias sem descanso”.

Sobre os mandamentos, dizia: “Todo o Decálogo deve ser apagado de nossos olhos, de nossa alma e de nos outros tão perseguidos pelo diabo… Deves beber com mais abundância, e cometer algum pecado por ódio e para molestar ao demônio…”. Lutero não só afirmava que as boas obras nada valem para a salvação como as amaldiçoava.

Mas sobre o pecado, ele dizia: “Sê pecador e peca fortemente, mas crê com mais força e alegra-te com Cristo vencedor do pecado e da morte… Durante a vida devemos pecar”.

Sobre a castidade, Lutero incentivou os monges, sacerdotes e religiosas a saírem de seus Conventos e se casarem. “O celibato – dizia – é uma invenção maldita”  “Do mesmo modo que não posso deixar de ser homem, assim não posso viver sem mulher”.

Sobre a Virgem Maria, “a caneta” recusa a escrever as blasfêmias que proferiu contra a sua pureza (originalmente este texto foi publicado em forma de folheto, Nota do Editor).

Sobre Jesus Cristo, afirma que “cometeu adultério com a samaritana no poço de Jacó, com a mulher adúltera que perdoou…, e com Madalena…”.

Sobre Deus: “Certamente Deus é muito grande e poderoso, bom e misericordioso…, mas é muito estúpido; é um tirano”.

Seu último sermão em Wittenberg, em maio de 1546, foi um furioso ataque contra o Papa, o sacrifício da Missa e o culto a Nossa Senhora.

LUTERO SUICIDA

Lutero tinha um temperamento extremamente mórbido e neurótico. Depois de sua revolta contra a Igreja, a sua neurose atingiu os limites extremos. Estudos especializados lhe atribuem uma “neurose de angústia gravíssima”, do tipo que leva ao suicídio (Roland Dalbies, em “Angústia de Lutero”).

O suicídio de Lutero é afirmado tanto por católicos como por protestantes. Eis o depoimento do seu criado,Ambrósio Kudtfeld, que mais tarde se tornou médico:

“Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, se deixou vencer por sua habitual intemperança, e com tal excesso, que fomos obrigados a carregá-lo totalmente embriagado, e colocá-lo em seu leito. Depois nos retiramos ao nosso aposento sem pressentir nada de desagradável. Pela manhã voltamos ao nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Mas, que dor! Vimos o nosso patrão Martinho pendurado de seu leito e estrangulado miseramente.

“Tinha a boca torta e a parte direita do rosto escura; o pescoço roxo e deformado. Diante de tão horrendo espetáculo, fomos tomados de grande terror. Corremos sem demora aos príncipes, seus convidados da véspera, para anunciar-lhes aquele execrável fim de Lutero. Eles ficaram aterrorizados como nós. E logo se empenharam com mil promessas e juramentos, que observássemos, sobre aquele acontecimento, eterno silêncio, e que colocássemos o cadáver de Lutero no seu leito, e anunciássemos ao povo que o ‘Mestre Lutero’ tinha improvisamente abandonado esta vida”.

Este relato do suicídio de Lutero foi publicado em Anversa, no ano de 1606, pelo sensato Sedúlius. Dois médicos comprovaram os sintomas de suicídio relatados pelo seu doméstico Kudtfeld. Foram eles Cester e Lucas Fortnagel. As informações desse último foram publicadas pelo escritor J. Maritain, em seu livro: “Os Três Reformadores”. Nesse livro o autor oferece ainda uma impressionante lista de amigos e companheiros de Lutero que se suicidaram.

Portanto, irmãos separados da Igreja Católica por esse falso e ébrio reformador, abram os olhos, e voltem à verdadeira Igreja de Jesus Cristo. É fácil de reconhecê-la. Está claro nos Santos Evangelhos que a verdadeira Igreja de Cristo é uma só (Mt. 16, 16). E o que aí lemos: “Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja. (Cf “Folhetos Católicos” – nº 1).

Inútil imaginar que Cristo apontava para Si quando falava a Pedro. Sabemos que Cristo é a “Pedra Angular” principal da sua Igreja. Mas Ele tornou a Pedro participante dessa sua condição. Suas palavras “são palavras de vida e de verdade”. Só Ele, como único Mediador “de Redenção” (1 Tim 2, 5-6), pôde fundar, e realmente fundou a sua única e verdadeira Igreja tendo também por fundamento visível, neste mundo, a Pedro e seus sucessores, os Papas. Como há um só Senhor, uma só Fé, um só batismo (E.F. 4, 5), também uma só tem que ser a Igreja desse único Senhor. É a Igreja dos primeiros cristãos, é a Igreja dos mártires, é a Igreja católica de sempre, a única que é Apostólica, porque é a única que vem desde os Apóstolos.

É a única que existiu desde Cristo e dos Apóstolos até Lutero, e até hoje, e que existirá “até o fim dos séculos” (Mt 28, 28-30). Ao passo que as dos protestantes são “uma legião”. Elas começaram a partir desse falso reformador, no ano 1521, que foi o primeiro a se atrever a fazer o que só Deus pode fazer: fundar uma religião. A 1ª das religiões dessa “legião” de igrejas chamou-se igreja luterana. Mas, já no tempo de Lutero, alguns luteranos imitaram o seu mau exemplo.

Assim, Calvino fundou o calvinismo em Genebra. Logo surgiram os anabatistas, os anglicanos, os batistas, os metodistas, etc.etc. (Cf. “Folhetos Católicos”, nº 14). Calcula-se hoje em vários milheiros o número de seitas oriundas dos erros luteranos. E hoje a sua nova versão, com as suas “Lojas da bênção”, praticando um verdadeiro curandeirismo de Bíblias na mão. A má semente semeada pelo ébrio e neurótico monge continua a produzir seus maus frutos.

Mas a tentação de se pretender reformar a irreformável obra de Nosso Senhor Jesus Cristo, a sua Igreja, continua. E até nos meios católicos ditos progressistas, se está pretendendo reformar, não os homens da Igreja, mas a própria Igreja. Eles se assemelham hoje aos “católicos reformados” dos tempos de Lutero, com a sua falsa reforma. No entanto, a Bíblia afirma que a única Igreja de Cristo, em si mesma, “é… santa e imaculada” (Ef. 5, 27).


Dom Licínio Rangel

Campos/RJ
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Nota: Os dados desse folheto são de “Martinho Lutero, homicida e suicida”, Pe. Luigi Villa, rev. “Chiesa Viva”, nº 258, Brescia, Itália; e de “Lutero”, Pe. Pedro de I. Muños, rev. “Tradicion Católica”, nº 137, Barcelona, Espanha.

Disponível em: A Riqueza do Rosário 


Cerco de Jericó, o que dizer?


Em primeiro lugar a celebração do "Cerco de Jericó" não consta em nenhum livro litúrgico aprovado pela Igreja. O "Cerco de Jericó" surge na Polônia no Pontificado de João Paulo II, como um ato devocional sem envolver o translado do Santíssimo. Tratava-se simplesmente da reza do terço diante do Santíssimo Sacramento com uma intenção. Na época em que surgiu foi com uma intenção de oração pelo Papa Beato João Paulo II dos seus conterrâneos da Polônia. Infelizmente, no Brasil, começaram a inventar paredes de tijolos, usar a cruz processional para destruir a parede com nomes de pecados, ou dificuldade, entre outras "dinâmicas", como a do vídeo na qual usa-se o próprio santíssimo como martelo para derrubar o muro, a ponto de deformar o ostensório. Tais dinâmicas são muito frequentes na pedagogia protestante neopentecostal, uma vez que não possuem liturgia e são muito afeiçoados a evocação de situações do Antigo Testamento. Muitos católicos aderem a tais dinâmicas sob um pretenso "ecumenismo". Ou ainda sob uma pretensa ignorância de repetir o visto, pois tal padre fez isso ou aquilo na paróquia vizinha e foi "muito legal". Em alguns lugares foram acrescidas as tais sete voltas com o ostensório, repetindo o que narra o texto bíblico com a Arca da Aliança. Uma vez que em certas denominações pentecostais se recriava uma arca, similar a usada por Moisés, e se repetia o "gesto das sete voltas" conforme lemos na Sagrada Escritura.

João XXIII e João Paulo II serão canonizados em 27 de abril de 2014


Nesta segunda-feira, 30 de setembro, o Papa Francisco anunciou a data da canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII: 27 de abril de 2014, II Domingo de Páscoa, da Divina Misericórdia.

A decisão foi tomada durante o consistório ordinário público convocado especialmente para aprovar as causas de canonização dos dois pontífices. A celebração teve início às 10h (horário de Roma), e contou com a presença dos cardeais presentes em Roma. Dentre eles, dois brasileiros: Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, e Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.

A decisão de unir no mesmo dia a canonização dos seus dois predecessores foi explicada pelo Papa Francisco, em julho passado, como uma mensagem para a Igreja, porque os "dois são bons, são dois bons".


Karol Jozef Wojtyla foi eleito Papa no dia 16 de outubro de 1978. Nasceu em Wadowice (Polônia), em 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, em 2 de abril de 2005.

Em quase 27 anos de pontificado, João Paulo II escreveu 14 Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas Apostólicas.

Em seu pontificado, fortaleceu a fé da Igreja promulgando o Catecismo da Igreja Católica. Promoveu um intenso itinerário de vida espiritual com o Ano da Redenção, o Ano Mariano, o Ano da Eucaristia e o Jubileu do Ano 2000 e criou as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), aproximando a Igreja dos jovens.

O primeiro milagre do Papa João Paulo II foi o da irmã francesa Marie Simon-Pierre, que ficou curada da doença de Parkinson. Com ele, teve início o processo de canonização de João Paulo II. O pontífice polonês foi proclamado beato pelo Papa emérito Bento XVI em 1º de maio de 2011, na Praça de São Pedro.

A Igreja Católica celebra a memória litúrgica de João Paulo II no dia 22 de outubro, data que assinala o dia de início de pontificado do Papa em 1978.

Angelo Giuseppe Roncalli, o Papa João XXIII, nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bergamo, onde foi pároco e professor no seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial.

João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953.

Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado Patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII. Aos 77 anos, em 1962, João XXIII, resolveu “arejar” a Igreja e inaugurou o Concílio Vaticano II. Morreu um ano depois.


“O Papa bom” foi declarado beato por João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000. Seu processo de canonização tem uma particularidade considerada rara na história da Igreja: ficou isento do reconhecimento de um segundo milagre - condição necessária para que um beato seja elevado a santo.
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Fonte: Portal Um

Notícias falsas na rede: O poema que o Papa Francisco não escreveu e as frases que não enviou pelo twitter.


Nas últimas semanas se atribuíram ao Papa Francisco palavras que nunca pronunciou. Uma das mais difundidas é um popular poema de autor desconhecido que começa com a frase "Precisamos de santos sem véu ou batina" e que o Pontífice jamais pronunciou, e agora se junta a uma longa lista de frases de inspiração através de uma conta no Twitter que o parodia.

Em julho passado, com ocasião de sua viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, circulou em dezenas de sites – incluindo sites católicos- este poema atribuído no passado ao Beato João Paulo II e inclusive à Beata Teresa de Calcutá:

"Precisamos de Santos sem véu ou batina. Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos. Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade. Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais. Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.


Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem iPod. Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos. Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

A origem do poema é desconhecida, mas a Internet oferece algumas pistas. O texto aparece traduzido ao inglês na Wikipédia em uma entrada de 3 de abril de 2005, no dia seguinte da morte de João Paulo II.

Nesta entrada, o usuário Henrique Vicente – cujo perfil na Wikipédia não contém dados adicionais – oferece a tradução ao inglês deste texto e assinala que se trata de uma suposta "carta de João Paulo II aos jovens" que já era "muito popular" no Brasil. O colaborador da Wikipédia admite na entrada que não conseguiu encontrar este texto no site oficial do Vaticano e que tampouco pôde achá-lo em outro idioma na Internet. Entretanto, não duvidava que fosse do hoje Beato e assegurava – sem fonte alguma – que o escreveu originalmente em português porque o Papa conhecia este idioma.

Wikipédia se define como "um projeto de enciclopédia Web multilíngue de conteúdo livre baseado em um modelo de edição aberta" e assegura que "qualquer pessoa com conexão a Internet pode editar" seus conteúdos com um pseudônimo.

Entretanto, Wikipédia tem como normas a "verificabilidade: todos os artigos devem incluir referências às fontes de onde provém a informação" e que "as fontes de onde provém a informação devem ser fontes confiáveis". Resulta evidente que a publicação deste poema não cumpriu com estes requisitos.

Pouco depois da beatificação de João Paulo II, o texto de sua suposta carta –em realidade nunca escrita pelo Papa Wojtyla– voltou a circular massivamente, desta vez em espanhol e com algumas "atualizações". Por exemplo, enquanto a primeira versão em português dizia "que escutem Walkman" –os antigos sistemas de fitas cassetes portáteis da empresa Sony– a nova versão diz Ipod, da empresa Apple.

Ou seja, segundo a lenda urbana, o Papa estava fazendo publicidade de empresas específicas, desde a Coca Cola até a Apple, que entre outras coisas, censura na sua loja Itunes conteúdos cristãos, como ocorreu com um aplicativo da "Declaração de Manhattan" de numerosos líderes católicos e evangélicos a favor da vida, da família, da liberdade religiosa e do matrimônio verdadeiro.

Com ocasião da recente Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o poema apócrifo passou de repente a ser atribuído ao Papa Francisco; embora o Pontífice argentino seja ainda mais crítico do consumismo, da dependência às grandes firmas capitalistas e da claudicação dos jovens católicos ao consumismo e ao ser indistinguíveis do mundo.

Atenção a @PontifexFrases

A este conteúdo de duvidosa origem na Wikipédia, somam-se vários perfis no Twitter e páginas de fãs no Facebook que tomando o nome do Papa Francisco divulgam frases como se fossem de sua autoria.

Nas últimas semanas cobrou notoriedade no Twitter o perfil @PontifexFrases, que usando a mesma imagem da conta oficial do Papa Francisco no Twitter, divulgava frases de inspiração em espanhol que os usuários atribuíram ao Pontífice e eram compartilhadas diariamente por centenas de internautas nas redes sociais.


Embora os administradores da conta se definam como uma paródia do Papa no Twitter, o uso da imagem oficial do Pontífice e a publicação de frases soltas sem citar a fonte, confundiu a muitas pessoas. A conta já tem mais de 60 mil seguidores. A única conta oficial do Papa no Twitter em espanhol é @Pontifex_es e em português @Pontifex_pt.
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Criatividade. Este conceito nunca esteve presente na Liturgia cristã. É-lhe totalmente estranho!

Missa das crianças

Na antiguidade mais primitiva, não havia ainda textos litúrgicos formados. É natural, é claro: a Igreja não nascera feita! Fundada pelo Cristo-Deus, foi plasmada pelo Seu Santo Espírito, conforme Sua própria promessa.

Mesmo não havendo ainda textos fixos para o rito liturgico, havia, no entanto, esquemas fixos, que os ministros sagrados deveriam seguir à risca. Portanto, cada ministro, tanto quanto pudesse, uns mais, outros, menos, compunham as orações. Em geral, escreviam-nas antes. Mas, dentro de um esquema fixo. A palavra chave nunca foi criatividade, mas fidelidade à Regra de Fé da Igreja e à lex orandi, isto é, à norma de oração da Igreja.

Logo cedo, os primeiros formulários litúrgicos foram sendo colocados por escrito e fixados. Finalmente, no século IV, com a liberdade de culto concedida aos cristãos, surgiram os grandes textos litúrgicos no Oriente, como a estupenda liturgia de São João Crisóstomo, e do Ocidente (pense-se na antiquissíma Tradição Apostólica de Hipólito de Roma). No Ocidente, a formação dos grandes textos foi mais complexa por vários motivos históricos e culturais. Em todo caso, no séculos VI e VII já se tinham os grandes formulários litúrgicos e a soleníssima Missa Estacional romana, que influenciaria toda a liturgia da Missa da Igreja latina (a Igreja do Ocidente, da qual o Bispo de Roma é o Patriarca, além de Papa de toda a Igreja do Oriente e Ocidente).

Por que os católicos batizam crianças?

Cartaz elaborado pela Sexta Região Eclesiástica da Igreja Metodista,
reforçando uma orientação canônica: 
"O batismo de crianças deve ser conservado na Igreja".

Recebemos algumas alegações contra o Batismo de crianças e as resumimos neste artigo.

1.    "Batizei meu filho mais velho a algum tempo atrás, e um crente me questionou porque fizera tal coisa e se eu cria na bíblia Sagrada..." 

Primeiro Erro: Falso orientador

O primeiro erro seu foi buscar orientação de "um crente" ( = protestante = inimigo de Cristo e da Igreja).

Você foi justamente buscar ajuda do seu inimigo. É claro que ele aproveitou a oportunidade para enganá-lo.

Onde está na Bíblia que você deve "OUVIR UM CRENTE"?

- Meu caro, você deveria buscar orientação dos bispos católicos que são os sucessores dos apóstolos, pois na Bíblia diz para VOCÊ OUVIR OS APÓSTOLOS. Leia: Lc 10,16.

2. "ao contrário do meu soberbo e arrogante pensamento resolvi ler a nossa Bíblia...".


Segundo Erro – Bíblia mal interpretada.

- Você foi buscar na Bíblia, já com os versículos dirigidos pelo "falso orientador". Portanto você caiu na armadilha do inimigo, pois Bíblia mal interpretada leva à perdição: 2Pd 3,16. Até o diabo citou versículos bíblicos para tentar Jesus no deserto (Mt 4).

- O certo seria você buscar orientação nos documentos da Igreja (No Catecismo), pois Jesus disse para ouvir a Igreja: Mt 18,17. Mas você desobedeceu, por isso caiu em outra armadilha do inimigo.

3. "a suposição de que os apóstolos batizavam casas inteiras que aparece mencionado no livro de Atos do Apóstolos caiu-me por terra..." 

Terceiro Erro - Palavra de Deus é suposição?

Você nega a Palavra de Deus e inventa coisas que não estão escritas na Bíblia. A Bíblia diz que os apóstolos batizavam famílias inteiras SEM QUALQUER EXCEÇÃO. Será que em todas essas famílias não havia uma criança sequer?

- Família de Cornélio: "Estando Pedro ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a (santa) palavra... Então Pedro tomou a palavra: Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós? E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo"(At 10,44.47,48).

- Família de Lídia: ". Foi batizada juntamente com a sua família "(At 16,15);

- Família do carcereiro de Paulo: "Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família." (At 16,33).

- Outro argumento falso é basear no fato de Jesus ter sido batizado adulto. É claro que não podia ser batizado como criança, pois foi Ele que instituiu o Batismo!

Também Abraão foi circuncidado com 99 anos(Gn 17,24), pois foi com ele que começou a Circuncisão. Mas todos foram circuncidados(Gn 17,23), cada qual na sua idade: Assim Ismael foi circuncidado com 13 anos(Gn 13,25) e Isaac com apenas 8 dias(Gn 21,4). No Antigo Testamento, a circuncisão era o rito de inclusão da pessoa no povo de Deus, é POIS UMA FIGURA DO BATISMO !!!

Onde Está escrito que batizavam SÓ ADULTOS? Onde está escrito que batizavam a todos, exceto crianças?

4. "Mc 16,15-16 .... QUEM CRER E FOR BATIZADO " invalidou totalmente o meu batismo de criança..." 

Quarto Erro - Falsa interpretação de Mc 16,15-16.

É evidente que não basta ser batizado. É preciso crer em Jesus. Mas a fé vem pelo ouvido (Rm 10,13). É por isso que muitos católicos receberam o Batismo, mas depois são enganados por esses falsos pastores, pois não receberam a fé. Os seus pais não cumpriram o compromisso de transmitir a fé ao filho batizado ainda criança. E a pessoa adulta ao invés de buscar a Palavra que lhe falta é iludida a ser batizada de novo nessas seitas perversas, quando está escrito: "Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo."(Ef 4,5). Onde está escrito que se deve RE-BATIZAR?

As crianças são pois batizadas na fé dos pais. Os pais receberam autoridade de falar em nome dos filhos.

No Evangelho Jesus mostra claramente a autoridade dos pais sobre os filhos e realiza curas e libertações dos filhos através do pedido dos pais:
Jesus cura a filha da mulher cananéia: Mt 15,28: "Disse-lhe, então, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada."

Jesus não perguntou se a filha queria ser curada ou não, mas realizou conforme o pedido da mãe !!!

Jesus cura o filho de um oficial do rei: "Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. Enquanto ia descendo, os criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: Teu filho está passando bem"(Jo 4,50-51).

- Além do mais, nem tudo está na Bíblia (Jo20,30;21,25). Por isso a TRADIÇÃO É NECESSÁRIA. Em Jo 4,2 diz que os discípulos de Jesus batizavam. Você sabe como eles batizavam? Não está escrito!!!

Então é preciso aprender com eles na prática... Na Bíblia não está!

"Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças" (São Cipriano, ano 248 - Carta a Fido).

"Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante, seja em determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes (sic?) de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas" (Hipólito, ano 215 - Tradição Apostólica 21,16).

"A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito" (Orígenes, ano 248 - Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5,9).

- ISTO É A TRADIÇÃO: A IGREJA APRENDEU COM ELES...Sem a Igreja e a Tradição você está perdido:

Só fica inventando...

Aí estão os testemunhos dos primeiros cristãos que aprenderam com os apóstolos e os apóstolos aprenderam com Jesus.

Agora eu pergunto:


E esses falsos pastores? Com quem eles aprenderam? Com Lutero? 
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Ex-exorcista de Salvador adverte sobre artimanhas do demônio


"A Igreja Católica realiza exorcismos ainda hoje. A Igreja nunca deixou de ter exorcistas e de fazer exorcismos". A afirmação é de dom Gregório Paixão, 48 anos, bispo de Petrópolis (RJ), que, até o final de 2012, foi bispo-auxiliar de Salvador e exorcista oficial na arquidiocese soteropolitana.

Dom Gregório conta que foi exorcista por nove anos e meio na Arquidiocese de Salvador e que começou a exercer a função quando ainda vivia no Mosteiro de São Bento. Após ser ordenado bispo, em 2006, permaneceu no ministério. Nesse tempo, realizou seis exorcismos. Ao menos 70 casos lhe foram apresentados para avaliação.

"A maioria dos casos era de desequilíbrios de ordem emocional ou psiquiátrica, somente", disse o prelado. Para a escolha de um exorcista, o sacerdote, dizem as normas católicas, deve ter profundo conhecimento teológico e filosófico, além de equilíbrio afetivo e psíquico.
Dom Gregório Paixão tem doutorado em antropologia pela Universidade Aberta de Amsterdã, onde também leciona antropologia cultural. Hoje é o bispo referencial na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a área da cultura.

"Após a escolha, o sacerdote estuda demonologia e angelologia. Depois disso, especializa-se em temas específicos para detectar se a suposta possessão se trata de problema psíquico, de uma histeria ou problema de personalidade. Então, encaminha-se a pessoa ao psiquiatra, psicólogo ou psicanalista", diz dom Gregório.


 
A Igreja, que não nega a existência e atuação de Satanás e seus demônios, é cautelosa quanto ao tema. Na apresentação da versão em português do texto Ritual de Exorcismo, revisto em 1998 pelo papa João Paulo II, há a seguinte consideração: "A ciência, no entanto, tem demonstrado que, nos casos tidos como possessão diabólica, no passado, apenas 3% podem ser levados a sério".

Definição - Mas dom Gregório ressalta que somente o sacerdote pode determinar se há ou não a possessão demoníaca. E que apenas o sacerdote ou bispo podem realizar o ritual. "Tudo deve estar ligado ao segredo de confissão para que o possesso não seja exposto. Um diácono ou um leigo não têm autorização para exorcizar", aponta o bispo.

O padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, da Arquidiocese de Cuiabá (MT), ressaltou, em aula proferida no início de setembro, que o mal psiquiátrico e a possessão podem ocorrer ao mesmo tempo. O sacerdote iniciou um curso de demonologia para leigos, seminaristas e outros padres em site que mantém.

No Ritual de Exorcismo também há a proibição de que um ritual seja acompanhado por qualquer veículo de comunicação social. "A pessoa não pode ser exposta", disse dom Gregório. Sobre o fato de não ser notícia corrente o nome de um exorcista, explica: "Muitos procurariam o exorcista quando deveriam ir a um psiquiatra, psicólogo ou psicanalista".

O que leva para o inferno é a tentação e o pecado

A maioria das pessoas se interessa pela possessão e pelo exorcismo quando a preocupação maior deveria ser com a tentação, que é a ação normal e diária do demônio (ver infográfico na página A5), e com a confissão. Isto é o que diz, por exemplo, o padre Paulo Ricardo de Azevedo.

“Lidamos todos os dias com tentações demoníacas, e isto não nos apavora. Isto faz parte da fé católica tranquila”, diz o sacerdote de Cuiabá. O demonólogo espanhol José Fortea, autor da Summa Daemoniaca, diz que a atenção maior destinada ao exorcismo que à confissão tem origem no desejo pelo que é espetacular.

Dom Gregório Paixão também salienta que a confissão dos pecados livra dos ataques do demônio. Alguns santos foram possuídos ou atacados, como Santa Gemma Galgani (1878-1903) e São Pio de Pietrelcina (1887-1968). “Mas estes fatos ocorrem com pessoas muito santas, e são um mistério”, comenta padre Adilton Lopes.

O padre Paulo Ricardo arremata: “A possessão não leva ninguém ao inferno. O que leva para o inferno é a tentação e o pecado”.

Armas - A principal arma contra as tentações demoníacas são as orações conhecidas como mandatum, que consistem em dar uma ordem para que o ser do mal se afaste.

É atribuída a São Bento (480-547) uma das mais antigos orações deste gênero. “A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão o meu guia. Retira-te, Satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs. É mal o que tu me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”, rezava São Bento.


Na oração do Pai Nosso, que a tradição cristã diz ter sido ensinada por Jesus Cristo, há pedido para que Deus não deixe que as pessoas caiam em tentação. O padre Paulo Ricardo ressalta que Jesus não ensina a pedir que a tentação não aconteça, mas que se resista a ela.
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Fonte: UOL