segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Comer bombons de Cosme e Damião, pode ou não pode?


Todos os anos, no dia 27 de setembro, em diversas regiões do Brasil há uma farta distribuição de um saquinho quase irresistível, recheado com doces de Cosme e Damião. Quem nunca comeu não foi criança, ou então é daqueles protestantes que veem capeta, capeta everywhere. Mas quem é católico não precisa ter grilo com essas coisas!

Alguém aí já viu alguém “recebendo santo” ou entoando hits da Clara Nunes após comer uma maria-mole do saquinho de Cosme e Damião? Eu, nunca.

É bem verdade que a tradição de distribuir docinhos em homenagem aos santos nada tem a ver com o catolicismo, sendo originada na Umbanda. Nessa religião, pelo sincretismo, São Cosme e São Damião formam um trio com Doum: são entidades infantis. Daí a distribuição de guloseimas, para agradar os pequenos. Já no catolicismo, Doum não existe, e São Cosme e Damião nada tinham de crianças: eram irmãos gêmeos, médicos e mártires.

“Deurrrrmilive de comer os doces desses ídolos!”, alguns dizem. Porém, São Paulo desmistifica isso em uma de suas cartas (I Coríntios 8). Naquela comunidade, os cristãos estavam confusos: seria pecado ou não comer carnes que foram sacrificadas em altares de deuses pagãos? A situação era complicada, pois boa parte da carne vendida nos mercados havia sido antes ofertada aos ídolos, assim como a refeição oferecida na casa de um amigo pagão.


São Paulo respondeu que comer essas carnes não fazia nem bem nem mal. Tanto fez quanto tanto faz, pois os ídolos não são NADA! O mesmo pode-se dizer dos doces de Cosme e Damião: não trazem em si nenhum bem nem mal; não há neles nenhuma “mágica” benéfica ou maldição. Portanto, tanto faz comê-los ou não!


Mas São Paulo bem sabia que nem todos os cristãos tinham o mesmo nível de conhecimento. Por isso, pediu que os cristãos mais esclarecidos evitassem comer carnes ofertadas aos ídolos, para não dar a impressão aos menos esclarecidos de que estavam praticando idolatria (o que de fato não estavam). Entendam: a carne em si nada tinha de mal, o mal estava na cabeça dos outros!

Esse conselho não se aplica aos doces de Cosme e Damião, pois quem os come, em 99% das vezes, nem mesmo pensa em religiosidade. Igualmente, um menino que brinca com um boneco do Thor não está idolatrando uma divindade viking. Outro dado relevante: boa parte das pessoas que dão doces de Cosme e Damião não têm o menor contato com religiões afro! Isso já é parte da cultura brasileira, independente de religião.

Assim, quem come doce de Cosme e Damião com a consciência de que são só doces, e ídolos não existem, não peca. Mas o católico que come esses doces pensando que neles há algum tipo de “magia”, esse peca.

Outro exemplo: quem veste branco nas comemorações do Ano-Novo pensando que isso vai lhe trazer coisas boas, esse peca. Mas quem veste branco pra entrar no clima da festa, pra seguir a tradição, esse não peca. O pecado não está nas coisas nem no ato, mas na consciência com que fazemos as coisas!

O mesmo não se pode aplicar ao ato de jogar flores para Iemanjá: é um ato explícito de homenagem. Ainda que a pessoa não creia no orixá, está sinalizando a todos à sua volta que crê, afinal, ninguém joga flores ao nada – joga para “alguém”. Nesse caso, a tradição cultural não exclui o pecado de idolatria.


Agora, misinfi, deem licença, que eu vou comer mais um doce do meu saquinho…
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Fonte: O Catequista

domingo, 29 de setembro de 2013

Papa celebra para catequistas: despertar a memória de Deus no outro


HOMILIA
Santa Missa pela Jornada dos Catequistas 
em ocasião do Ano da Fé
Praça São Pedro
Domingo, 29 de setembro de 2013


1. Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e daqueles que vivem tranquilos,... deitados em leitos de marfim (Am 6, 1.4), comem, bebem, cantam, divertem-se e não se preocupam com os problemas dos outros.

Palavras duras estas do profeta Amós, mas que nos advertem para o perigo que todos corremos. O que denuncia este mensageiro de Deus, o que coloca diante dos olhos de seus contemporâneos e também diante dos nossos olhos hoje? O risco de acomodar-se, da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de ter como centro o nosso bem-estar. É a mesma experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e todo dia dava banquetes abundantes; isto era importante para ele. E o pobre que estava à sua porta e não tinha de que se alimentar? Não era tarefa sua, não o olhava. Se as coisas, o dinheiro, a mundanidade transformam-se o centro da vida, apoderam-nos, nos possuem e nós perdemos a nossa própria identidade de homens: vejam bem, o rico do Evangelho não tem nome, é simplesmente “um rico”. As coisas, aquilo que possui são a sua face, não há outro. 

Mas podemos nos perguntar: como isto acontece? Como os homens, talvez também nós, caímos no perigo de fechar-nos, de colocar a nossa segurança nas coisas, que no fim roubam-nos a face, a nossa face humana? Isto acontece quando perdemos a memória de Deus. “Ai daqueles que vivem comodamente em Sião”, dizia o profeta. Se falta a memória de Deus, tudo se nivela, tudo se nivela ao “eu”, sobre o meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros, perdem a consistência, não contam mais nada, tudo se reduz a uma só dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós perdemos a consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos a nossa face como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada se torna ele mesmo nulidade – diz um outro grande profeta, Jeremias (cfr Jer 2, 5). Nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não à imagem e semelhança das coisas, dos ídolos!

2. Então, olhando-vos, pergunto-me: quem é o catequista? É aquele que protege e alimenta a memória de Deus; protege-a em si mesmo e a desperta nos outros. É bonito isto: fazer memória de Deus, como a Virgem Maria que, diante da ação maravilhosa de Deus em sua vida, não pensa na honra, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma. Pelo contrário, depois de ter acolhido o anúncio do Anjo e ter concebido o Filho de Deus, o que faz? Parte, vai até a anciã parente Isabel, também esta grávida, para ajudá-la; e no encontro com ela  seu primeiro ato é a memória do agir de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: “A minha alma glorifica o Senhor...porque olhou para a humildade da sua serva...de geração em geração a sua misericórdia” (Lc 1, 46. 48. 50). Maria tem memória de Deus. 


Neste cântico de Maria há também a memória da sua história pessoal, a história de Deus com ela, a sua própria experiência de fé. E é assim para cada um de nós, para cada cristão: a fé contém propriamente a memória da história de Deus conosco, a memória do encontro com Deus que se move primeiro, que cria e salva, que nos transforma; a fé é memória da sua Palavra que aquece o coração, das suas ações de salvação com a qual nos doa a vida, nos purifica, nos cura, nos alimenta. O catequista é propriamente um cristão que coloca esta memória a serviço do anúncio; não para fazer-se ver, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo aquilo que Deus revelou, isso é a doutrina em sua totalidade, sem cortar ou acrescentar. 

São Paulo recomenda ao seu discípulo e colaborador Timóteo sobretudo uma coisa: Lembre-se, lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, que eu anuncio e pelo qual sofro (cfr 2 Tm 2, 8-9). Mas o Apóstolo pode dizer isto porque ele primeiro lembrou-se de Cristo, que o chamou quando era perseguidor dos cristãos, tocou-o e transformou-o com a sua graça. 

O catequista então é um cristão que leva em si a memória de Deus, deixa-se guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe despertá-la no coração dos outros. É um desafio isto! Desafia toda a vida! O próprio Catecismo o que é senão a memória de Deus, memória da sua ação na história, do ser fazer-se próximo a nós em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor? Queridos catequistas, pergunto a vocês: somos nós a memória de Deus? Somos verdadeiramente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração? 

3. “Ai daqueles que vivem comodamente em Sião”, diz o profeta. Qual caminho percorrer para não ser pessoas “despreocupadas”, que colocam a sua segurança em si mesmo e nas coisas, mas homens e mulheres da memória de Deus? Na Segunda Leitura, São Paulo, escrevendo sempre a Timóteo, dá algumas indicações que podem sinalizar também o caminho do catequista, o nosso caminho: tender à justiça, à piedade, à fé, à caridade, à paciência, à brandura (cfr 1 Tm 6, 11). 

O catequista é homem da memória de Deus se tem uma constante, vital relação com Ele e com o próximo; se é homem de fé, que confia verdadeiramente em Deus e coloca Nele a sua segurança; se é homem de caridade, de amor, que vê todos como irmãos; se é homem de "hypomoné", de paciência, de perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provações, os insucessos, com serenidade e esperança no Senhor; se é homem brando, capaz de compreensão e misericórdia. 


Rezemos ao Senhor para que sejamos todos homens e mulheres que protegem e alimentam a memória de Deus na própria vida e sabem despertá-la no coração dos outros. Amém. 

Setembro é o mês da Bíblia, sendo que no último domingo comemora-se o Dia Nacional da Bíblia


O mês de setembro chega trazendo a Primavera em nosso hemisfério e, junto com a beleza do tempo, o tema da Sagrada Escritura. O fato de celebrarmos, no dia 30 de setembro, o dia do patrono dos estudos bíblicos, São Jerônimo, fez com que pudéssemos aprofundar esse tema durante este mês. Setembro é o mês da Bíblia, sendo que no último domingo comemora-se o Dia Nacional da Bíblia.

A cada ano, a Igreja do Brasil trabalha um tema. Estamos aprofundando o tema do discipulado e da missionariedade à luz do evangelho lido aos domingos, neste ano, São Lucas. Aqui em nossa Arquidiocese, o fato de a catequese apresentar nas paróquias e nos vicariatos a “feira bíblica” tem mais de 25 anos de tradição. Uma maneira renovada das crianças aprofundarem seus estudos e partilharem com os visitantes da feira.

Outro belo momento é o que vivemos neste final de semana: a assembleia dos círculos bíblicos! Um dia feriado para marcar nossa vida arquidiocesana: partilharmos a experiências dos círculos bíblicos e aprofundar o tema anual por vicariatos. Os círculos bíblicos são sementes das comunidades que formam as paróquias como rede de comunidades.

Este dia será também a oportunidade que o Papa Francisco pediu para vivermos em oração e jejum pela paz! É véspera da festa da Natividade de Nossa Senhora. Uma tradição antiga na vida monástica faz de cada véspera de uma festa mariana um tempo de oração, penitência e jejum. E neste ano com uma motivação a mais: a Paz!

Sem dúvida que para tudo isso a leitura orante da bíblia ou a lectio divina aos poucos vai entrando na realidade de nosso povo, que passa a colocar a Palavra de Deus como início da reflexão que vai iluminar a realidade das pessoas. São passos que pouco a pouco os grupos e comunidades começam a dar. Sempre em torno da Sagrada Escritura. Ela nos traz a revelação de Deus para a nossa salvação.

Na sua misericórdia e sabedoria, quis Deus nos revelar-se a si mesmo na pessoa de Cristo e pela unção do Espírito Santo, para que tivéssemos acesso a Ele e participássemos de sua glória.

Sofismas mais comuns do mundo gay


É um direito humano ser homossexual.

Resposta
Direito algum se fundamenta em ações, comportamentos ou estilos de vida.  Direito é uma coisa séria.  Não é brincadeira.  Um direito humano diz respeito à qualidades inatas e ninguém nasce homossexual.  A dignidade do ser humano está inserida neste contexto: a qualidade inata.  Embora o Brasil queira a tutela deste "direito bizarro" junto à ONU, ele por si é viciado.  Sua institucionalização será indubitavelmente um crime contra a natureza e uma expressão de tirania.

Pessoas nascem homossexuais e não têm culpa disso.

Resposta
Como já dito, ninguém nasce homossexual.  Não há qualquer prova científica que sustente o contrário.  Dean Hamer, ele mesmo um homossexual, desenvolveu como cientista uma pesquisa a fim de encontrar o suposto gene gay.  Em seu próprio livro, The Sciense of Desire, ele afirma que seu estudo falhou em encontrar o que desejavam: simples herança mendeliana. 

Outros estudos biológicos sobre homossexualidade no cérebro, efeitos de hormônio pré-natal etc. também falharam. Quando uma pessoa diz que ela nasceu gay, isso geralmente significa que ela sentiu atração por pessoas do mesmo sexo na mais prematura idade que ela se recorde.  Para não incorrer em culpa, o homossexual deve domar seus instintos e não concretizá-los em atos.

A homossexualidade é imutável.


Resposta
Não.  Reconhecemos que não são muitos os casos em que o indivíduo deixa de ser gay, mas eles existem.  O homossexualismo é um comportamento e todo comportamento é mutável.

Vocês são homófobos!

Resposta:
De fato.  Esta palavra inventada pelo "movimento gay" serve para rotular até mesmo seus ativistas.  Uma estridente ativista lésbica, chamada Camille Paglia, foi acusada de ser homófoba.  Em seu livro, Vamps and Tramps, publicado em 1994, ela afirma que o rótulo de "homofóbico" revela o grau de "insanidade Stalinista" do atual ativismo gay.  Paglia complementa na nota 94 na página 73 que "ativistas gays são culpados por desinformação Stalinista quando eles insistem em dizer que homossexualidade não é diferente ou que é equivalente à heterossexualidade, e que o ânus e a vagina são passíveis de troca (...) Tolerância de comportamento dissidente, que eu requeiro, não necessariamente significa aprovação pela sociedade. Sociedades pagãs e judaico-cristãs nunca e nunca devem concordar.  Reprovação não é "ignorância" ou "inveja cega", termos enervantes em que se apóiam os ativistas gays (...)  Similarmente, há questões médicas legítimas sobre a segurança e higiene de ruptura dos tecidos pelo sexo anal, mesmo que este último dependa, no meu ponto de vista, de um domínio privado fora do controle governamental."

Nós somos abertamente contrários ao homossexualismo, se isso seja interpretado como "homofobia", ou seja lá qual é o verdadeiro significado de uma palavra que sequer existe em nosso idioma pátrio, tais rótulos não nos intimidam.

Vocês são nazistas!

Resposta:
Trata-se uma outra tática do movimento gay vincular o ódio ao homossexualismo ao horror nazista e agrupá-lo também ao racismo.  Na realidade, uma estratégia de vitimização.  E isso é especialmente dirigido aos religiosos.  Os nazistas perseguiram os homossexuais por não serem úteis ao idealizado propósito de aumento da natalidade.  A Alemanha precisava de homens para a guerra.  Assim, os homossexuais seriam improdutivos sob este aspecto.  Entretanto, entendemos que não é por este motivo - de serem necessariamente viris e reprodutores - que eles mereçam nossa censura, mas porque eles são destrutivos à saúde pública e à saúde espiritual.  Quanto ao racismo, trata-se de uma estupidez tentar vincular uma qualidade inata como a raça com um comportamento.

Cerca de 10% da população mundial é gay.

Resposta:
Este é um dos argumentos mais comuns utilizados pelos ativistas gays.  Esse número parece provir do trabalho de Alfred Kinsey, que executou um famoso estudo de comportamento sexual na década de 40.  Tido como sólido projeto de pesquisa, foi e ainda é respeitado como um dos mais importantes estudos já feitos em matéria de comportamento sexual.  Kinsey, neste estudo, estimou que aproximadamente 10% da população norte-americana tinha experimentado atividade homossexual em algum ponto compreendendo os últimos cinco anos.  Isso foi amplamente interpretado de modo incorreto significando que 10% da população era homossexual.  Porém, outros estudos têm contestado os números de Kinsey e mais informação tem vindo à tona com relação a sua metodologia de pesquisa.  Kinsey pegou uma amostra de 5300 homens onde se incluía algumas centenas de prostitutas, 1200 condenados por crimes sexuais, alto número de pedófilos e exibicionistas, e um quarto dessa amostra era composta por detentos, que são desproporcionalmente homossexuais.  Como se vê, este estudo é uma fraude grosseira, já que ele estava ideologicamente tentando fabricar uma transformação social no seu país.  Para se ter uma idéia de quem era Alfred Kinsey, de acordo com Willian Dellenbac, fotógrafo do Instituto Kinsey, Kinsey era um exibicionista que gostava de se masturbar masoquisticamente e que no final da vida lutava para promover a pedofilia.

O estudo de E.O. Laumann da University of Chicago concluiu que em realidade apenas 1% a 3% da população é homossexual.  Dean Hamer relatou que a incidência variava entre 1% e 3,9%.  Simon Le Vay afirma que a incidência de homossexualidade masculina é bem mais baixa do que os 10% estimados por Kinsey.

A AIDS é mais comum entre heterossexuais, especialmente em regiões como a África.

Resposta:
Não é verdade.  Segundo James DeMeo, diretor do laboratório de Pesquisas Biofísicas de Oregon, "a AIDS permanece um problema principalmente para os indivíduos pertencentes a grupos de risco identificáveis e de comportamento de alto risco passível de prevenção, que ao longo do tempo expõe seu corpo a fatores que destróem o sistema imunológico. Estes fatores incluem: sexo anal promíscuo e contaminado como a penetração por via anal de objetos e traumas associados com troca de casais e saunas públicas, promiscuidade, uso crônico ou associado de estimulantes sexuais, afrodisíacos, drogas psicoativas, anfetaminas, álcool, antibióticos e outras substâncias que deprimem o sistema imune legais e ilegais e desnutrição. A esta lista devem ser incluídos também a ingestão de medicações venenosas tais como o AZT - um limitador da corrente do DNA - que por si produz os mesmos sintomas devastadores atribuidos à AIDS."  

Segundo ele, "A epidemia da AIDS nos EUA e Europa é fundamentalmente diferente da africana, tendo-se a impressão de duas epidemias completamente não relacionadas entre si. Nos EUA e Europa, principalmente os elementos masculinos são afetados, tanto homossexuais ou dependentes químicos; sendo nenhum outro vírus ou doença sexualmente transmissível são assim tão seletivos. Ao contrário, a AIDS africana apresenta sintomas diferentes dos observados nos EUA e Europa, apresentando um quadro típico há muito observado pelos médicos lá. A AIDS africana aproximadamente aflige tanto homens quanto mulheres. Nos EUA e Europa a epidemia não afeta primariamente os seres mais frágeis da sociedade, crianças e velhos, que normalmente são mais propensos a desenvolverem doenças infecciosas. Ao contrário, o HIV é dito afetar os mais fortes, aqueles adultos jovens entre 20 e 30 anos. Novamente, estas diferenças epidemiológicas sexo seletivas, idade seletivas e geograficamente distorcidas não são características de outras doenças infecciosas.

Na África, há pouco dinheiro para medidas de saúde pública e assim o caro teste de anticorpos do HIV ou "teste da AIDS" é raramente realizado. O diagnóstico de "AIDS", tal qual hoje aceito pela Organização Mundial da Saúde e outros organismos de saúde pública é meramente a apresentação de sintomas de várias doenças relacionadas à AIDS. Através deste criativo relacionamento, vastos números populacionais na África são dados como morrendo de AIDS não provada e não documentada. Fatores tradicionais de mortalidade na África que tem sido terríveis por séculos (fome, desnutrição, parasitas, infecções e as amplamente difundidas Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST) são ignoradas nesta febre para classificar o problema como uma doença causada por um simples vírus: o HIV. 

Nos EUA, falazes manipulações estatísticas inflacionaram os números de indivíduos infectados pelo HIV e mortes por AIDS. Primeiramente, o CCD precocemente desenvolveu o hábito de classificar os indivíduos HIV positivos de acordo com critérios políticos não científicos. Por exemplo, imigrantes HIV positivos freqüentemente não declaram homossexualidade ou uso ilegal de drogas. O uso de drogas é um crime passível de deportação e muitas nações possuem tabus sociais mais severos em relação à homossexualidade. Assim, estes grupos rotineiramente apresentaram menores números de homossexuais e usuários de drogas, inflacionando a categoria "desconhecida". Quando o público em geral começou a associar este fator "desconhecido" para nacionalidades específicas, desenvolveu-se preconceito e devido a razões sociais, grupos inteiros foram reclassificados na categoria de "transmissão heterossexual de HIV". Números revisados foram então liberados pelo CCD, mostrando um surto nos números de "transmissão de HIV através de contato heterossexual". Então, os jornais publicaram "um dramático aumento no número de pessoas infectadas pela AIDS através de transmissão heterossexual" com extrapolações para o ano 2000 sugerindo que toda a humanidade estaria infectada: p. ex.: "todos correm perigo"."

O homossexualismo não é doença.

Resposta:
O homossexualismo de fato nunca foi uma doença.  Se fosse uma doença, Deus jamais iria condenar à morte um homossexual como faz em várias passagens da Bíblia.  Iria simplesmente mandar ele se tratar ou curá-los como Jesus fez com os leprosos.  O homossexualismo é um desvio moral de personalidade.   As terapias com remédios para o homossexual são ineficazes simplesmente porque ele não é um doente.  A sua "enfermidade" está na alma.  A doença do homossexual é não saber controlar seus instintos, não se deixar governar pela razão e não procurar o auxílio de Deus para afastar-lhe deste mal.  O homossexual merece de nós toda a assistência possível quando ele se dedica honestamente a se afastar desse mal.  Entretanto, merece o nosso repúdio quando ele se entrega da maneira mais fraca e irresponsável possível a um mundo de depravação.

A APA retirou o homossexualismo do rol de desordens mentais em 1973.

Resposta:
Embora frisemos que o homossexualismo nunca foi uma doença, isso não quer dizer que os motivos pelos quais ele deixou de ser classificado como uma desordem mental tenham sido honestos.  A APA não é uma organização séria.  Segundo o psiquiatra Ronald Bayer, a APA retirou o homossexualismo do rol de patologias mentais, em 1973, por conta de manobras de bastidores de ativistas gays (Homosexuality and American Psychiatry: The Politics of Diagnosis -1981).  Simon Le Vay, o homem responsável pelos estudos sobre o homossexualismo no cérebro, afirmou em seu livro, Queer Science, que o "ativismo gay foi claramente a força que propalou para a APA desclassificar a homossexualidade".  Segundo o psiquiatra Charles W. Socarides, a decisão da APA foi política e não científica para alçar às nuvens a homossexualidade como um alternativo estilo de vida.  Cada membro da APA recebeu uma carta assinada por vários candidatos à presidência da associação e outra de proeminentes psiquiatras defendendo a mudança.  O que os membros não perceberam foi que as cartas tinham sido rascunhadas pelo Gay and Lesbian Task Force, que financiou todos os custos de elaboração e postagem.  O desejo expressado pela APA é que tal mudança viesse a diminuir a discriminação experimentada por indivíduos gays e lésbicas, o que é totalmente acientífico.  Por incrível que possa parecer, esta mesma APA está rediscutindo hoje a reclassificação da pedofilia.

O homossexualismo é algo normal pois ele sempre existiu...

Resposta:
Esse argumento é realmente muito frágil, pois se formos fazer uma analogia teremos também que os homicídios e roubos também sempre existiram e nem por isso devem ser aceitos como práticas normais.

Não é a mesma coisa comparar homicídios e roubos com sodomia, pois estas são práticas bem mais graves

Resposta:
Errado.  O homossexualismo, segundo a Igreja, é pecado grave que brada aos céus inserido na classificação como "pecado sensual contra a natureza".  A sodomia é passível de punição capital de acordo com várias passagens da Bíblia e sua prática condena ao inferno.

Não há condenações na Bíblia ao homossexualismo.

Resposta:

Há reiteradas condenações na Bíblia ao homossexualismo.  Veja aqui as citações bíblicas.

O que está na Bíblia está sujeito a mudanças com o tempo.

Resposta:
As sentenças da Bíblia, em questões morais, não mudam no tempo e no espaço.  Valem para sempre.  Isso porque Deus não muda.  Com efeito, no Velho Testamento podemos ler o seguinte:

Ex 3

13 Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?”

14 Deus respondeu a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.”*

Deus não muda.  Por isso ele aplica sempre o verbo "sou".  Deus nunca "foi" nem nunca "será".  Ele simplesmente "é".  Portanto, Ele não muda.

No Novo Testamento, na Epístola de São Tiago, podemos ler o seguinte:

"Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade" (Tg 1, 17).

Há sentenças no livro dos Levíticos que não são mais seguidas.  E aí o homossexualismo se justifica...

Resposta:
Toda religião é regida por sacrifícios.  Os sacrifícios do povo hebreu foram suprimidos com a cruz de Cristo, com o oferecimento da vida do Nosso Senhor para remissão de todos os pecados e abolição de todos os sacrifícios anteriores.  Mas o livro dos Levíticos é um livro de sentenças morais, que não mudam, entre as quais a sentença condenando o homossexualismo, mas também sociais, que podem estar sujeitos a mudanças.

O Rei David era homossexual e demonstrou isso quando teve um relacionamento com Jônatas

Resposta:
Trata-se de um ardil querer dar uma conotação maldosa a uma passagem da Bíblia contrária ao sentido real das Escrituras.  Satanás empregou essa maldade enquanto tentava o Nosso Senhor no deserto (cf. Mt 4, 10).  A passagem que os grupos gays costumam distorcer o sentido está em II Sm 1, 26, quando David declara o seguinte: "Jônatas, meu irmão, por tua causa meu coração me comprime! Tu me eras tão querido! Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres."  Como se vê, não há nada aqui em que se possa subentender a prática do homossexualismo.  Se toda a manifestação de amor a uma pessoa fosse homossexualismo, estaríamos todos sentenciados ao inferno.  Trata-se simplesmente da manifestação do dever cristão: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12, 31) o que nada tem a ver com sodomia.

Jesus nunca condenou o homossexualismo

Resposta:
Jesus é Deus e como já foi dito Deus não muda.  Deus sempre condenou o homossexualismo desde os tempos de Sodoma e Gomorra.   Jesus condenou toda espécie de egoísmo e pecado com as seguintes sentenças: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças" (Mc 12, 30); "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12, 31); "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.  Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.* Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus".  Para finalizar, Jesus deixou mais uma sentença em Mt 18, 6: "Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar."

O homossexualismo é amor da mesma forma que o amor entre homem e mulher.

Resposta:
A sodomia não é amor.  A sodomia é um pecado gravíssimo.  Segundo a doutrina da Igreja, a sodomia é um pecado que "brada os céus".  Na Bíblia há várias e repetidas condenações à sodomia.  Não existe amor em querer, consentir ou participar de um mal ao próximo.  O que há é uma mútua união de egoísmos, cada qual querendo uma satisfação instantânea de um prazer proporcionado pelo coito anal.  Amor é querer o bem ao próximo.  Quem despreza o próximo não quer o seu bem.  Quem faz o mal ao próximo despreza o próximo. Logo, o homossexualismo não é amor.  É egoísmo.

O homossexualismo era difundido na Grécia e em Roma e várias eram as personalidades homossexuais.

Resposta:
Sim.  Na Roma e na Grécia pagãs, o homossexualismo e o bissexualismo eram comportamentos de vários reis, filósofos, imperadores e artistas, ou seja, um comportamento difundido sobretudo nas classes mais altas evidenciando como o dinheiro, o poder e a fama podem conduzir a todas as formas de dissolução.  Mas as personalidades não devem ser copiadas em todas suas atitudes, mas apenas naquilo em que ela nos fornece de bons exemplos.  Portanto, se fulano é um homem dotado de certo talento mas que pratica a sodomia, não significa que tenhamos que copiar tudo que ele faz, mas apenas aquilo que é uma virtude.  Isso não passa de um tática para associar o homossexualismo a imagens positivas, assim como o comércio faz com propaganda de seus produtos apelando às celebridades.

O homossexualismo é natural pois até os animais copulam.

Resposta:
De acordo com certos veterinários os animais do mesmo sexo não copulam, mas simulam essa prática.  Mas digamos que a cópula exista entre animais, esta ocorreria em situações absolutamente excepcionais, como também ocorre com o canibalismo e outros atos.  Não é algo comum. Os animais não pensam, não têm obrigações para com ninguém e por isso não têm a quem prestar contas de seus atos.  Querem dizer que nós somos iguais aos animais?  Nós somos diferentes porque temos deveres impostos pela nossa razão, onde está incrustada a lei natural de Deus.  Por isso o que é para nós natural é seguir a orientação da razão e não copiar o que os animais fazem.  Do contrário estaríamos certos em fazer de nosso convívio uma lei da selva.
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Guerra no Vaticano é contra forças das trevas, diz Papa aos guardas do Estado

“A guerra hoje, aqui em nosso Estado, é a guerra das trevas contra a luz, 
da noite contra o dia”, disse Francisco

Na manhã de sábado, 28, o Papa Francisco presidiu uma missa ao ar livre, na gruta de Lurdes, nos Jardins do Vaticano. A ocasião foi a festividade dos três arcanjos: Rafael, Gabriel e Miguel, que a Igreja celebra em 29 de setembro. São Miguel é o Padroeiro da Gendarmaria Vaticana, o corpo de guardas do Estado.

Em sua homilia, Francisco exortou os policiais a pedirem a proteção do Santo para que nos defenda dos inimigos, das ameaças do diabo e de tudo aquilo que ele semeia.

“Porque o diabo ama as trevas, foge da luz. As ameaças são aqueles que vivem nas trevas e aproveitam o escuro para enganar, para intimidar. A guerra hoje, aqui em nosso Estado, é a guerra das trevas contra a luz, da noite contra o dia. Esta é a verdade da luta cotidiana, de todo dia: a luta da Igreja, da mãe-Igreja”.


Neste enfoque, o Papa agradeceu os guardas que defendem as portas e janelas do Vaticano, mas pediu que façam ainda mais: que protejam das ameaças do diabo, como o fez São Miguel, seu Padroeiro.

Francisco esclareceu que “o diabo não tem medo de monsenhores, cardeais e nem do Papa”; ele entra “em todos os lugares, vem de todas as partes”, espalhando uma tentação: a discórdia.

“O diabo gosta muito de atentar contra a unidade, de ameaçar a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano. O diabo tenta criar a guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual que se faz com a língua. E usa como armas as intrigas. Por isso, peço a vocês que nos defendam dos mexericos: esta é uma língua que não pode ser falada no Vaticano, que deve ser proibida, porque é a língua usada pelo diabo para dividir, para criar inimizades entre os irmãos e ele vença”.


Terminando a homilia, o Papa pediu a São Miguel que nos ajude a nunca falar mal do próximo e a não dar ouvidos às fofocas. “Falar bem sim, mas semear divisões, não”, completou, pedindo a São Miguel que ajude a afastar as intrigas do Vaticano.
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Disponível em: Canção Nova

Crianças na Missa. Leva ou não leva?


Eu sou apaixonado por crianças. Quem me conhece sabe que sou babão perto de crianças ainda mais de nenêzinhos, mas vocês tem que reconhecer que choro de crianças na Santa Missa é irritante e insuportável. Ainda mais que os pais nem levam a criança pra fora a fim de se acalmar e depois voltar, todos são 'obrigados' a aguentar aquele "Uéeeeeee". Existem paróquias que tem o "crying room" (lugar vedado destinado aos pais com as crianças que choram e fazem barulho). Mas há quem discorda disso. Afinal, deixemos as crianças na Santa Missa ou não?

Legalmente falando, criança não é _obrigada_ a ir a missa ao domingo até a idade da razão (o que geralmente ocorria por volta dos 7 anos de idade, pode ser mais, pode ser menos). Não tendo obrigação nenhuma, sua participação é opcional por conta dos pais. Neste sentido, é errado dizer que "eu acho que as crianças devem x ou y". Logo, qualquer debate que venha a partir de uma situação opcional como essa é mera opinião ou gosto pessoal, não tendo nada vinculante.

Especulando pelas minhas opiniões pessoais, eu acho que isso deve ser completamente relativo. Existem crianças que são anjos de comportamento e existem crianças que são o cão chupando manga. 

Os pais deveriam avaliar sua própria cria e ver se ela tem condições de estar na missa (a qual ela não é obrigada a ir e deve achar chato) quietinha sem atrapalhar (e sem estar cometendo absurdos de etiqueta como comer biscoito dentro da Igreja ou ficar brincando com brinquedinhos e fazendo mais barulho ainda ou atrapalhando espiritual ou fisicamente/machucando os outros ou os próprios pais - eles não vão aproveitar nada dos frutos da Sacra Sinaxe se estiverem com a atenção voltada aos pequerruchos).


Creio que se poderia fazer testes, tipo, leva-se a criança uma ou duas vezes a cada x tempos para verificar se ela se sente à vontade na missa ou se agita ou se chateia à toa, e se são dóceis ou não ao comportamento dos pais (principalmente aos olhares 43, 52, etc). Enquanto isso, dever-se-ia dar a educação religiosa necessária para a criança dentro de casa, introduzindo na fé, ensinando a rezar, ensinando o respeito, enfim, "amansando" o bichinho e preparando o mesmo para entender o que se passa na missa e assim não achá-la chata.

Do ponto de vista - experiente - de quem está no altar (principalmente o padre), a criança correndo pra lá e pra cá é SEMPRE uma distração dos infernos (por mais que alguns tentem colocar panos quentes ou engolir a situação) e atrapalham muito no desenvolvimento de uma homilia ou na concentração exigida para a consagração. Hoje em dia, existem diversos mecanismos extras que não existiam no passado, para solucionar tal problema: 1. Existe missa em mais de um horário por dia (coisa que não existia antes do século XX). Assim sequer a criança precisa aparecer na Igreja. 

Antes, quando só havia a missa das 7 da manhã, não se tinha com quem deixar as crianças, por isso se as levava à Igreja, e mesmo assim, as que ainda não tinham feito primeira comunhão (e os adultos também) só ficavam na missa durante a Liturgia da Palavra e depois eram retiradas da nave da Igreja de modo que a Liturgia Eucarística ocorresse na mais santa paz com todo mundo prestando atenção e consciente do que estava acontecendo. 2. Existe a "missa das crianças" (geralmente é a das 10 da manhã ou a do sábado à tarde, depois da catequese), à qual é recomendável que se levem os pequerruchos. 

Nesta missa, tem catequistas para auxiliar as crianças a se comportarem/prestarem atenção, o padre geralmente fala na linguagem dela, de maneira mais simples. E ela não é exclusividade "moderna" da forma ordinária (missa de Paulo VI); há como fazer isso na forma extraordinária do Rito Romano também (missa tridentina). 

Em Campos, o próprio bispo celebra a missa do domingo de manhã, chamada de "missa explicada" (porque ele explica para as crianças e para os adultos o que acontece no rito da missa, mesmo sendo em latim, e também a homilia/tema do dia), muitos anos antes mesmo de ser eleito bispo da Adm. Apostólica.

Eu só recomendo vivamente que os pais assistam à missa dos adultos, por causa da homilia e do senso de solenidade. Assim, eles podem "despachar" as crianças para a missa das crianças e depois ir à missa da noite, ou ir à "missa das 7" da manhã, ou fazer este esquema de revezamento. Normalmente, em paróquias convencionais, sempre tem um esquema qualquer de distração das crianças para a missa das 7 (catequese, parquinho, cantinho da criança) para que os pais possam assistir, e depois deixá-la lá para a das 10, ou mesmo ficar para as duas. 
 
Se for o caso o padre tem todo o direito de pedir que não se levem crianças à missa, se elas para ele se tornam motivo de distração e desconcentração. 

Quando vemos uma (ou umas) criança(s) “agitada(s)” na Santa Missa, ao ponto de querer começar a me incomodar, lembremos da narração evangélica de quando Nosso Senhor disse aos que queriam afastar os pequeninos: — deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham (Mt 19,14). Sinceramente não creio que os apóstolos desgostassem das crianças e que o motivo para quererem barrá-las deveria ser justamente a “algazarra” que elas deviam estar fazendo. E, assim, fico feliz em vê-las ali.

 
É óbvio que os pais devem procurar educar seus filhos de modo que eles se comportem o melhor possível. Faz parte da missão dos pais. Mas, por vezes, este processo é lento e árduo. Benditos os pais que ensinam aos seus filhos o caminho do altar! E feliz é a família que se reúne em torno do Santo Sacrifício do Senhor. 
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Título de origem: Crianças pequenas na Missa

Liturgia da palavra para crianças


Um leitor dos Estados Unidos enviou ao pe. Edward McNamara a seguinte pergunta:

A terceira edição do Missal Romano ainda propõe uma Liturgia da Palavra para as crianças? Há determinações específicas para a missa de domingo com elas? Se sim, quem a preside? Ou é o caso de dar papel e lápis de cor às crianças e pedir que elas pintem alguma história bíblica? - R.V., Glendale Heights, Illinois, EUA.

A nova edição do Missal Romano não aboliu nenhum diretório especial introduzido anteriormente. Portanto, as normas estabelecidas no “Diretório para as Missas com Crianças” permanecem em vigor.


No que diz respeito à Liturgia da Palavra para as crianças dentro da paróquia, as disposições do Diretório de 1973 ainda são válidas, como, por exemplo, nos seguintes números:

16. Em muitos lugares, principalmente aos domingos e nos dias de festa, celebram-se missas paroquiais de que não poucas crianças participam juntamente com grande número de adultos. Nestas ocasiões, o testemunho dos fiéis adultos pode ter grande efeito junto a elas. Mas também eles recebem um proveito espiritual ao perceber, em tais celebrações, o papel que as crianças desempenham na comunidade cristã. Se nestas missas participam as crianças junto com seus pais e outros parentes, fomenta-se grandemente o espírito cristão da família. As próprias criancinhas, que não podem ou não querem participar da missa, podem ser apresentadas ao final da mesma para receber a bênção juntamente com a comunidade, depois que, por exemplo, algumas pessoas auxiliares da paróquia as tenham entretido durante a missa, em lugar separado.


17. Entretanto, nas missas deste gênero, deve-se precaver cuidadosamente para que as crianças não se sintam esquecidas em virtude da incapacidade de participar e entender aquilo que se realiza e proclama na celebração. Leve-se, pois, em consideração a sua presença, por exemplo, dirigindo-se a elas com certas monições apropriadas no começo e no final da missa, em alguma parte da homilia, etc. Mais ainda, de vez em quando, se o permitirem as circunstâncias do lugar e das pessoas, pode ser conveniente celebrar com as crianças a Liturgia da Palavra com a sua homilia, em lugar separado, mas não distante demais, e logo ao iniciar-se a Liturgia Eucarística, sejam reunidas aos adultos, no lugar onde estes celebraram a Liturgia da Palavra.

Quando se organiza a Liturgia da Palavra por separado, é sempre preferível que a homilia seja feita por outro sacerdote ou diácono. No entanto, o nº 24 do diretório permite algumas exceções a esta regra geral, afirmando que nada impede que um adulto que participa com as crianças na missa, "com o consentimento do pároco, dirija a palavra às crianças após o evangelho, especialmente se o sacerdote tem dificuldade de se adaptar à mentalidade delas crianças [...]”.

Quanto ao conteúdo desta Liturgia da Palavra, o Diretório diz:

41. Como as leituras da Sagrada Escritura constituem “a parte principal da liturgia da Palavra”, nunca pode faltar a leitura da Bíblia mesmo nas missas para crianças.

42. Com relação ao número das leituras para os domingos e dias de festa, devem ser observadas as normas dadas pelas Conferências Episcopais. Se as três ou as duas leituras previstas para os domingos ou dias da semana não podem, senão com dificuldade, ser compreendidas pelas crianças, convém ler somente duas ou uma delas; entretanto, nunca falte a leitura do Evangelho.

43. Se todas as leituras determinadas para o dia não forem adequadas à compreensão das crianças, é permitido escolher as leituras ou a leitura, seja do Lecionário do Missal Romano, seja diretamente da Bíblia, mas levando-se em conta os diversos tempos litúrgicos. Recomenda-se, porém, às Conferências Episcopais que elaborem lecionários próprios para as missas com crianças. Se, por causa da capacidade das crianças, parecer necessário omitir um ou outro versículo da leitura bíblica, far-se-á com cautela e de tal maneira que “não se mutile o sentido do texto ou a mente e o estilo da Escritura".

44. Entre os critérios de seleção dos textos bíblicos, há que se pensar mais na qualidade que na quantidade. Uma leitura breve nem sempre é mais adequada por si mesma à capacidade das crianças do que uma leitura mais prolongada. Tudo depende da utilidade espiritual que a leitura lhes pode proporcionar.

45. Evitem-se as paráfrases da Sagrada Escritura, uma vez que no próprio texto bíblico “Deus fala a seu povo... e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis”. Recomenda-se, entretanto, o uso de versões talvez existentes para a catequese das crianças e que tenham sido aprovadas pela autoridade competente.

46. Entre uma leitura e outra, devem-se cantar alguns versículos de salmos escolhidos cuidadosamente para a melhor compreensão das crianças, ou um canto ao estilo dos salmos, ou o “Aleluia” com um verso simples. Porém, as crianças sempre devem tomar parte nestes cantos. Nada impede que um silêncio meditativo substitua o canto. Se for escolhida somente uma única leitura, o canto poderá ser executado depois da homilia.

47. Grande importância merecem os diversos elementos que servem para a melhor compreensão das leituras bíblicas, a fim de que as crianças possam assimilá-las e compreendam, cada vez melhor, a dignidade da Palavra de Deus. Entre estes elementos, estão as exortações que precedem as leituras e dispõem as crianças para ouvir atenta e frutuosamente, seja explicando o contexto, seja conduzindo ao próprio texto. Se a missa é do santo do dia, para a compreensão e ilustração das leituras da Sagrada Escritura pode-se narrar algo referente à vida do santo não só na homilia, como também nas monições antes das leituras bíblicas. Quando o texto da leitura assim o permitir, pode ser útil distribuir entre várias crianças suas diversas partes, tal como se costuma fazer para a proclamação da paixão do Senhor na semana santa.

48. Em todas as missas com crianças deve-se dar grande importância à homilia, pela qual se explica a Palavra de Deus. A homilia destinada às crianças pode realizar-se, algumas vezes, em forma de diálogo com elas, a não ser que se prefira que escutem em silêncio.

49. Quando, ao final da Liturgia da Palavra, proclama-se o credo, pode-se empregar com as crianças o Símbolo dos Apóstolos, posto que faz parte de sua formação catequética.

O diretório faz outras recomendações práticas, tais como: "Pode ser muito útil confiar algumas tarefas ou serviços nessas missas para as crianças: elas podem, por exemplo, levar as ofertas e executar algum canto da missa" (nº 18).


Da mesma forma, nas situações em que as crianças não são separadas dos adultos: "Se o número de crianças é grande, pode ser oportuno preparar a missa de modo a corresponder melhor às suas necessidades. Neste caso, a homilia deve ser dirigida a elas, mas de modo que os adultos também possam beneficiar-se [...]” (n° 19).
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Fonte: ZENIT

sábado, 28 de setembro de 2013

CNBB divulga cartaz e subsídios da Campanha da Fraternidade 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”.


Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014 já estão disponíveis nas Edições CNBB. São diversos materiais como o manual, texto base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, cartaz, entre outros. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.

O cartaz da CF 2014, que se encontra disponível para download, traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os demais produtos podem ser adquiridos no site: www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001.

Entenda o significado do cartaz:


1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.

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Fonte: CF 2014.

Disponível em: CNBB