quinta-feira, 30 de junho de 2011

MISSA DE UM ANO DE FALECIMENTO DO SEMINARISTA MARIO DAYVIT


A Paróquia São José e São Pantaleão, o Seminário de Teologia convidam voce e sua comunidade para a celebração de um ano da partida de Mario Dayvit que se realizará no dia 04 de julho as 19:00hs na Igreja de São Pantaleão - centro.


Pela manhã, acontecerá no tumulo a oração do Ofício Divino das comunidades - Ofício dos fiéis defuntos - e as 18:30hs o terço da paz motivado pelos seminaristas.
Logo em seguida acontecerá a celebração da Eucaristia.

Contamos com sua presença para mais este momento de fé e piedade cristã.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS CRIA NOVA PARÓQUIA DO MOROPÓIA

Os Párocos Solidários de São José de Ribamar, padre Cláudio Roberto e padre Gutemberg Feitosa, anunciaram a criação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em São José de Ribamar. A decisão foi do arcebispo metropolitano de São Luís, Dom José Belisário da Silva, após consultar os Párocos Solidários e o conselho de padres da Arquidiocese.
Entre os motivos para a criação da nova paróquia, destacam-se dois: o melhorar o atendimento às comunidades, possibilitar que o Santuário de São José atenda ainda melhor os romeiros e devotos.


A nova paróquia, com sede no bairro do Moropóia, é um antigo sonho dos paroquianos e dos padres que trabalharam em São José de Ribamar.
A notícia trouxe muita alegria a todos, especialmente a senhora Maria de Nazaré Azevedo Costa, coordenadora da comunidade do Moroarpóa. Ela disse, estar emocionada por que tem certeza que Deus ouviu suas orações. Agradece aos párocos solidários pelo apoio constante.
Dom José Belisário nomeou como pár
oco da nova paróquia o padre Roney Carvalho, que atualmente trabalha na paróquia Divino espírito Santo, no bairro da Liberdade em São Luís.
A Criação da Paróquia e posse do novo pároco está marcada para o dia 17 de julho, domingo, às 19h.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Parada Gay: Respeitar e ser Respeitado


Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.

Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!


“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.

A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.

A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?

As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011


Card. Odilo P. Scherer


Arcebispo de São Paulo

domingo, 26 de junho de 2011

Jubileu de Prata da Paróquia da Cohab


Caros Presbíteros e Diáconos, Religiosas e Religiosos, Confrades da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo, pessoas convidadas, membros desta paróquia, querido povo de Deus: a todos vocês, minha fraterna e cordial saudação franciscana de Paz e Bem!

Uma especial saudação a Frei Luís Carlos Morais, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; a Frei Hugo César Sousa Oliveira, Guardião e Vigário Paroquial; a Frei José Ronaldo Gomes de Melo; a Frei Claudio Márcio Rodrigues Maciel, ambos vigários paroquiais.

Na solene liturgia que hoje estamos celebrando nesta igreja matriz ecoam as palavras do Salmo 50: “Oferece a Deus o sacrifício de louvor e cumpre tuas promessas ao Altíssimo. Invoca-me no dia da angústia, e eu te livrarei e tu me honrarás”. É neste espírito de louvor e de ação de graças que todos nós queremos celebrar o jubileu de prata da criação da paróquia.

Após ter revisitado as numerosas anotações feitas sobre a história da paróquia, gostaria de reviver com vocês neste momento aquele memorável dia 16 de março de 1986, quando, às 16 horas, uma procissão encabeçada por Frei Defendente Rivadossi sai da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Anil e percorre algumas ruas da paróquia; o frei carrega nos ombros uma cruz e ao chegar à Rua do Fio a entrega a Frei Gentil, o qual continua a caminhada em direção à igreja da Cohab e lá é concelebrada a missa solene. Durante a celebração são lidos os decretos de D. Paulo Pontes, Arcebispo de São Luís, em virtude dos quais nasce a nova paróquia da Cohab com o título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Frei Gentil Gianellini é nomeado seu primeiro pároco.


“A lembrança dos nossos antepassados é como o mel em nossa boca”, diz a Escritura. Hoje queremos, portanto, prestar especial homenagem aos párocos que com fé e dedicação conduziram, animaram e promoveram o crescimento espiritual e material da paróquia ao longo destes 25 anos: Frei Gentil Gianellini, de 1986 ao começo de 1995; Frei Inocêncio Pacchioni, de 1995 a 2005; Frei Luís Giudici, de 2006 a 2008; e Frei Luís Carlos Morais, o atual pároco, que iniciou seu pastoreio em 2009.

Não podemos, porém, nos esquecer dos coirmãos anteriores a eles e que da mesma maneira marcaram a vida da comunidade:

Frei Hermenegildo, que em 1969 começou a erguer uma pequena barraca para celebrar a Eucaristia neste novo bairro da grande São Luís, chamado Cohab. Em 1970 foram lançados os alicerces da futura igreja e foi ele que escolheu Nossa Senhora do Perpétuo Socorro padroeira da nascente comunidade.

Frei Liberato Giudici, que iniciou seu longo tempo de permanência e de trabalho em 1974. Além do ministério pastoral deste irmão, a comunidade pôde contar com a colaboração das Irmãs Missionárias Capuchinhas do Anil. Entre elas lembramos Irmã Heráclea, responsável pelas crianças das cruzadas, e Irmã Crisolda, responsável pelo Movimento Eucarístico Jovem. Nossa homenagem vai também ao Clube das Mães, que naquele período teve um papel de destaque na história da comunidade através dos diferenciados cursos que eram oferecidos, tais como o de datilografia (206 alunos), de corte e costura (101), de artesanato, de arte culinária, de pintura e de numerosas outras iniciativas. Tudo isso sob a coordenação de Irmã Heráclea.

Frei Ulderico Chigioni, que chegou a esta comunidade para dar a sua contribuição em 1981 e permaneceu até 1983. Ele organizou o conselho comunitário e deu os primeiros passos na organização pastoral.

Nossa homenagem vai também aos irmãos que estiveram aqui por tempo mais breve: Frei Dionísio Guerra, Frei João de Deus Garagiola, Frei Luís Giudici, que veio para iniciar a construção do convento, Frei Serafim e Frei Pedro Jorge. Todos eles também contribuíram na edificação da comunidade.

A Paróquia foi criada em 1986. Foi construído um convento e a partir disso foi constituída uma fraternidade idônea para acolher os pós-noviços que estudavam filosofia no Centro de Estudos da Arquidiocese. Durante todos estes anos foram realmente muitos os frades que por aqui passaram oferecendo seu testemunho e serviço pastoral. Pesquisando nos livros do arquivo pude observar que desde 1968 até hoje foram 37 os frades que exerceram seu ministério apostólico nas comunidades e deram sua participação na vida fraterna e no processo de formação dos pós-noviços. A todos eles vai a nossa homenagem e gratidão. E gostaria de lembrar também as várias comunidades religiosas femininas que colaboraram de várias maneiras nas atividades pastorais e formativas.

A Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, juntamente com todos os fiéis que dela fazem parte, está hoje a bom título e bom direito em festa. Temos motivos para juntamente com Nossa Senhora cantarmos: “O Senhor fez por nós grandes coisas, o seu nome é Santo!” (Lc 1,49). Estou certo que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira da comunidade paroquial, sente-se feliz porque esta casa de oração, iniciada como pequena barraca em 1969 por Frei Hermenegildo, auxiliado por um grupo de fiéis sonhadores que tinham grande devoção a Nossa Senhora, foi passando por várias fases de transformação em sua estrutura externa e interna, e hoje se tornou uma igreja ainda mais bela, adornada e climatizada.

A Igreja Matriz é o símbolo da fé do povo e representa a nossa “igreja interior”, ou seja, o nosso coração, onde Deus faz sua morada, como é dito no segundo livro de Samuel. Quando Davi quer construir uma casa, um templo, para Deus, Deus rejeita seu projeto e anuncia: “Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então suscitarei um descendente... Ele construirá uma casa para o meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono real. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho”. Portanto, meus irmãos e minhas irmãs, o verdadeiro templo de Deus é o nosso coração, onde Deus quer estabelecer uma relação de amor conosco, seus filhos e filhas.

O apóstolo São Paulo, escrevendo à comunidade dos Efésios lembra-lhes: “É por Ele, Cristo Jesus, que todos nós, judeus e pagãos, temos acesso ao Pai, num só Espírito. Portanto, já não somos estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e moradores da casa de Deus, edificados sobre o alicerce dos apóstolos e dos profetas, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus. Nele, a construção toda, vai crescendo e formando um templo santo no Senhor. Logo em Jesus Cristo somos edificados para sermos a morada de Deus, no Espírito”.

O Evangelho de São João nos mostra Jesus, às vésperas de sua paixão, expulsando do templo todos os que ali faziam negócios e afirmando: “Não façais da casa de meu Pai um mercado!”. Questionado pelos judeus sobre com que autoridade agia assim, Jesus responde: “Destruí este templo e em três dias eu o reerguerei”. Os judeus não compreenderam sua resposta, mas Jesus falava do templo que é o seu corpo.

Tomé fez a experiência do Ressuscitado quando a comunidade estava reunida. Para nós não é diferente. É aqui, na comunidade reunida na igreja para celebrar a Eucaristia que fazemos a experiência do Cristo vivo; é aqui que partilhamos a fé com os irmãos e, por isso mesmo, crescemos na fé. A comunidade é lugar do encontro com Cristo e o lugar da partilha da fé.

Não poderia deixar de chamar a atenção para três pontos que considero de fundamental importância enquanto demonstração de nossa fé e devoção a Nossa Senhora e de amor para esta igreja:

1. O respeito e a veneração que devemos ter com a casa de Deus e de nossa Mãe Maria. Aqui o Filho de Deus habita fisicamente, no Sacrário;

2. O respeito para com nosso corpo, templo da Santíssima Trindade: Deus habita em nós;

3. O respeito para com nosso próximo, seja ele quem for; ele é filho de Deus, feito à sua imagem e semelhança: “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus, é a mim que o fazeis”, afirmou Jesus.

Deus seja louvado! Hoje nosso louvor à Trindade Santa. Louvor a Vós, Trindade Santa, por todas as pessoas que deram o melhor de si na construção de nossas comunidades e de nossa igreja paroquial dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Louvor a Vós, Trindade Santa, pelos nossos quatro párocos: Frei Gentil Gianellini, Frei Inocêncio Pacchioni, Frei Luís Giudici e Frei Luís Carlos Morais. Eles com sabedoria, entusiasmo, fortaleza e muito amor gastaram parte de suas vidas conduzindo os destinos desta importante porção do povo de Deus, que é a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Louvor a Vós, Trindade Santa, por todos os frades, religiosos e religiosas, por todos os leigos e leigas que, segundo a condição própria de cada um, contribuíram ao longo destes 25 anos na construção da história da paróquia.

Louvor a Vós, Trindade Santa, por todos aqueles que se comprometeram e se empenharam na preparação e realização desta celebração comemorativa jubilar.

Louvor a Vós, Trindade Santa, por todos os dons e graças concedidos a esta porção do vosso povo nestes 25 anos de evangelização, de testemunho e de anúncio do Reino de Deus. Obrigado, Trindade Santa!

Parabéns a Frei Luís Carlos e ao Conselho Paroquial de Pastoral pelos 25 anos de vida da paróquia e pela maravilhosa festa que organizaram.

Parabéns ao povo de Deus, membros vivos desta paróquia, e de maneira especial parabéns às pastorais e aos movimentos: Dízimo, Familiar, Batismo, Catequese, Liturgia, Juventude, Criança, Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, Coroinhas, Legião de Maria, Terço dos homens, Milícia da Imaculada, Grupo de Oração Príncipe da Paz e seus Ministérios, ((OFS) Ordem Franciscana Secular, (JUFRA) Juventude Franciscana, Apostolado da Oração, Antonianos, Caminho Neocatecumenal, Renovação Carismática Católica, Encontro de Jovens com Cristo (EJC), Encontro de Casais com Cristo (ECC), Infância Missionária, Pascom, Vicentinos e outros que não consegui identificar em minhas pesquisas. Vocês são os verdadeiros protagonistas da história destes 25 anos.

Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nos ajude em nossa caminhada de discípulos missionários, anunciadores e testemunhas de Jesus Cristo no mundo de hoje. Amém, Aleluia!



Frei José Rodrigues de Araujo, OFMCap

Ministro Provincial

São Luís, 26 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Justiça condena os jovens que mataram o Seminarista Mario Dayvit


Tennyson de Jesus Madeira, o Maninho, e Adeildo Serra Melo, o Dedé Cabeludo, foram condenados, respectivamente, a 24 anos e a 26 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato do seminarista Mário Dayvid Pinheiro Reis, de 31 anos. Ele foi morto com tiros no peito, na noite do dia 4 de julho do ano passado quando saía de casa, na Rua de São Pantaleão, ao lado de sua avó materna, Cleide de Jesus Pinheiro, de 72 anos.

A prisão foi decretada pela juíza da 1ª Vara Criminal de São Luís, Florita Castelo Branco Campos Pinho. Os dois foram condenados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) sem possibilidade de resistência da vítima.

Na sentença, a juíza afirmou, nos dois casos, que ambos agiram “com atitude consciente e premeditada”, isto porque ambos percorriam as ruas do Centro “à procura de uma vítima”. A sentença aponta que Adeilson foi o autor do tiro que matou o seminarista. Tennyson foi condenado por ter participação direta no crime.

A juíza também afirmou que tanto Tennyson quanto Adeildo tinham “sua personalidade voltada para o crime” e que “o motivo do delito se constituiu pelo desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria objetividade jurídica dos crimes contra o patrimônio. Sobre o autor do disparo, a juíza declarou que “o acusado agiu com atitude consciente e premeditada, uma vez que percorria as ruas do bairro à procura de uma vítima”.
O pai da vítima, Mário de Jesus Ribeiro dos Reis, afirmou que “a pena foi razoável”, visto a crueldade como que o seminarista foi executado. “Até uma pena de morte seria insuficiente, pela forma covarde como esses assassinos tiraram a vida do meu filho. Não era só um filho, mas um jovem seminarista idealizador e sonhador que estava prestes a se ordenar um padre. Um sonho que foi brutamente impedido”, disse Reis.

O seminarista Mário Dayvid trabalhava na pastoral da comunicação e estava cursando o quarto ano de Teologia. Este ano, seria ordenado diácono e depois padre, e pretendia se especializar em estudo da Bíblia em Paris.

O crime revoltou São Luís e a comunidade católica em geral. A Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz de São Luís divulgou nota dias após o assassinato afirmando que ele foi “mais uma vítima das que morrem, todos os dias, pela violência que grassa na cidade de São Luís. Diante dessa triste e brutal realidade, buscaremos conhecer, junto às autoridades competentes, projetos que deem lugar à paz, em nossa cidade”. Maninho e Dédé foram presos dois dias após a ocorrência do crime.

Entenda o caso

O seminarista Mário Dayvid Pinheiro Reis havia acabado de sair de casa, por volta das 20h30 do dia 4 de julho, acompanhado da avó, quando foi abordado por Maninho e Dedé Cabeludo. Eles anunciaram a ação e tomaram de assalto o veículo Corsa Hatch, placas NHJ-7615. Após ter o veículo roubado, mesmo sem reagir, o seminarista foi baleado no peito. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Português.

A polícia conseguiu chegar até os suspeitos após ouvir outra testemunha, além da avó da vítima, que também presenciou o crime. Adeildo Melo, na época, teria confessado que matou o seminarista porque ele reagiu ao assalto, mas a outra testemunha, que não teve a identidade revelada, relatou que o seminarista não reagiu e foi assassinado por influência de Tennyson Madeira, que teria falado para o companheiro “atirar logo”.

A polícia conseguiu recuperar o veículo roubado na casa da mãe de Adeildo, na Estrada da Mata, no Maiobão. No veículo, ainda havia marcas de sangue. No local, a polícia também apreendeu a arma que teria sido usada no crime, com sete balas intactas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Agenda Mês de Junho

Dia: 23/06/2011
Festa: Corpus Christi
Local: Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Horário: Missa das 06:30hs
Obs:Com procissão solene após a celebração.

Dia: 23-25/06/2011
Festa: Arraial
Local: Em frente a Igreja Matriz
Horário: 19:00hs às 00hs


Dia: 26/06/2011
Festa: Jubileu de Prata da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Local: Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Horário: Missa às 8:00hs