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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Católico não praticante"


“Sou católico, mas não sou praticante!” Eis a forma suave, descarada, preguiçosa e, sobretudo, enganadora de afirmação cristã. Ser cristão assim não custa nada. E não adianta nada. Não tem a cruz que o Mestre disse que tínhamos que carregar. E não tem mérito. Mostra, sim, muita saliência. Esta maneira de ser cristão não tem graça nem jeito. Lembra-me café que não tem cafeína, leite que não tem gordura, cigarro que não tem nicotina, pinga que não tem álcool, refeição que não tem comida, carro que não tem motor, acúcar sem sacarose, partida de futebol sem bola... 

Esta afirmação também não tem possibilidade de existir. Este tipo de fiéis quer ser, mas não é. Faz de conta, mas só conta fazer. Nunca faz. É como cometas religiosos; emitem algum brilho, mas não é próprio. Têm o mínimo de crença e o máximo de afirmação. Pensam ter fé, mas não têm a fé que pensam. Ser católico não praticante fica bem e exige pouco. Pretende dizer muito, mas não diz o que pretende. É uma afirmação que pertence à cultura do vazio, do oco, do fácil, do descartável, da mentira... hoje tão freqüente na nossa sociedade. 

É autoafirmar-se sem nada dizer de válido. É autodesculpar-se sem a ninguém convencer. Para muitos, o que exige algum sacrifício é pesado demais, socialmente incorreto, pessoalmente opressor e alienante. Pelo contrário, procurar o prazer é preocupação constante, exaltação máxima do egoísmo pessoal, pretenciosa realização quotidiana. Ser católico não praticante é deixar-se levar pela enxurrada do desinteresse de muitos que, por aí, andam. É ir na onda dos que nada querem fazer e tudo dizem ser. É como ser bombeiro não praticante, médico não praticante, amigo não praticante, pai e mãe não praticante e trabalhador não praticante. Ser católico não praticante é negar a Deus e aos irmãos o que lhes é devido. É viver à deriva. O saboroso “faz de conta”!. É deixar tudo ao deus dará. É invenção enganosa. Pura e falsa pretensão. 


Fonte: http://www.paroquiadechapadinha.com/2011/02/artigo-catolico-nao-praticante.html

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Manifestação em Brasília pede a aprovação do Estatuto do Nascituro



No dia 31 de agosto, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), será palco da 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, que neste ano terá como tema “Quero viver! Você me ajuda?”. A marcha é uma iniciativa do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto. 

O evento acontecerá às 15 horas e pedirá a aprovação do Estatuto do Nascituro (Projeto de Lei 478/2007) que tramita no Congresso Nacional.

“O Brasil já tem leis aprovadas como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e já existe proposta para aprovar o Estatuto da Juventude. Chegou a hora de o país ter o seu Estatuto do Nascituro, que já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, mas precisa ser aprovado também por mais duas Comissões na Câmara dos Deputados”, diz um dos trechos do panfleto da 4ª Marcha Nacional, que convoca a população para a concentração em frente ao Museu Nacional.

A manifestação pretende ainda entregar 50 mil assinaturas ao Presidente da Câmara dos Deputados, pedindo a aprovação do Estatuto.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pensar no Sacerdócio é pensar em alguém frágil


"A Consagração Sacerdotal não elimina a sedução do pecado".

Não foi difícil para os discípulos, que estavam no meio do povo e que escutavam a cada momento os comentários sobre a Pessoa de Jesus, dar uma resposta: alguns afirmavam que Cristo era Jeremias; outros que era Elias; para outros Ele era Moisés; e para outros, algum dos profetas.

Mas, lendo o Evangelho com maior atenção, podemos perceber que havia quem considerasse Jesus um bom “aproveitador da vida”, a ponto de ser definido como “comilão e beberrão”, e para outros, ainda uma autêntica encarnação do diabo – motivo pelo qual expulsava os demônios com a força do mesmo príncipe dos demônios, segundo eles. Quem sabe a mais clara manifestação do sofrimento de Jesus seja dada pela Sua mesma confissão: “Nenhum profeta é aceito na sua pátria, e vocês me podem dizer: médico, cura-te a ti mesmo”. A Pessoa de Jesus se coloca na nossa frente como modelo de todo o agir para qualquer um, mas especialmente para os sacerdotes.


Pensar no sacerdote é pensar em alguém frágil, pecador, carregado de tantos defeitos e limitações, mas que, um dia, não só por sua decisão própria de querer seguir o Cristo, mas por vontade da mesma Igreja que discerniu a sua vocação por meio de tantos anos de caminhada, foi “consagrado sacerdote”. Quer dizer, foi chamado e considerado apto para ser no mundo uma presença viva de Jesus, um “outro Cristo” e recebeu como missão fazer de sua vida uma transparência de amor e revestir todos os seus atos de carinho, de perdão e de misericórdia em favor de todos os que necessitam de Jesus.

Nenhum padre poderá esquecer o dia em que se prostrou diante do altar e foi, pelo ministério episcopal, ordenado sacerdote, quando publicamente assumiu continuar a memória de Jesus pela celebração do Mistério Eucarístico. A ele foi dada a mesma ordem que o Cristo deu naquela noite da Última Ceia: “Fazei isto em minha memória”.

O sacerdote não se ordena a si mesmo, não chama a si mesmo, não escolhe a si mesmo, mas é chamado e escolhido. E toda escolha não é outra realidade senão um gesto de amor que não tem explicação humana, é um ato de amor que só o amor pode explicar.
Ser sacerdote é ter a consciência de que um dia fomos chamados do meio do povo, consagrados e devolvidos ao serviço do povo. Agir na Pessoa de Cristo exige constante esforço de se despir de todos os pecados e limitações para que a beleza e a grandeza de Jesus possa resplandecer em toda a sua luz.

Quem és tu, sacerdote? Alguém que, um dia, pela graça de Deus, foste chamado a seguir os passos de Jesus, foste seduzido pelo serviço apostólico, profético, percebeste que o anúncio do Evangelho era o teu único desejo, de servir o povo no desinteresse e na caridade era o teu sonho, que se colocar na escuta do grito de tantos irmãos esmagados, sofridos pela injustiça e pelo pecado era o teu único desejo, e por isso aceitaste com alegria ser “sacerdote”, deixando atrás de ti sonhos humanos, desejos.

Não te apavore se nestes últimos tempos, por todos os lados, tentam deformar, denegrir, sujar a imagem do sacerdócio. Em tempo de crise devemos viver com maior intensidade os valores da vida sacerdotal. A consagração sacerdotal não elimina a sedução do pecado nem nos vacina contra as tentações que experimentamos no dia a dia.

Nenhuma falta de um irmão poderá romper e destruir a beleza do sacerdócio. O coração de Jesus é tão grande que compreende todos os pecados e perdoa todas as faltas, é na misericórdia e no amor que se reconstroem as vidas. O ouro nunca deixará de se encontrar debaixo da terra, mas sempre ele terá o seu brilho.

Frei Patrício Sciadini

Frei Patrício é diretor do Centro Teresiano de Espiritualidade, na cidade de São Roque, e superior da mesma Comunidade.
É diretor das Edições Carmelitanas, pregador de retiros e cursos de espiritualidade.
Escreveu mais de 60 livros que foram publicados no Brasil e no exterior.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12445

sábado, 6 de agosto de 2011

1º Domingo de Agosto: A Vocação do Padre


           
Em todos os anos, o mês de agosto é para nós católicos o mês das vocações, onde nós refletimos sobre a vocação no padre (no 1º domingo), sobre o pai, sobre a vida religiosa, sobre a vocação do leigo e a vocação do catequista (na ordem, a cada domingo). 

O primeiro domingo é dedicado ao dia do padre por causa da celebração da memória de São João Maria Vianey, que celebramos no dia 04 de agosto [...].

Este domingo, dia do Padre, quer nos lembrar a importante e decisiva missão do sacerdote, na vida da Igreja e na celebração dos sacramentos. É certo que o sacerdócio está vinculado com a Eucaristia desde aquela noite, da quinta-feira santa. Jesus instituiu a Eucaristia e, para que houvesse a continuidade, na mesma hora ordenou os doze primeiros sacerdotes, com as famosas palavras: “Fazei isto em memória de mim”. Assim podemos dizer que nasceu o sacerdócio do contexto do amor, logo após o lava-pés, e na véspera de sua paixão, demonstrando também o vínculo com o Sacrifício da Cruz, que sempre de novo renovamos na Eucaristia. 
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Fonte: Parte do texto de Dom Zeno, bispo da Diocese de Novo Hamburgo - RS, com pequenas adaptações. Íntegra do texto disponível em: http://www.mitranh.org.br/s1/index.php?option=com_content&view=article&id=1134:o-dia-do-padre-115&catid=17:voz-da-diocese&Itemid=37 Acesso em: 06 Ago. 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

DEDICAÇÃO DA IGREJA (Parte 3) - Significado


Celebra-se anualmente o aniversário da consagração ou bênção da Igreja, sob o nome de “DEDICAÇÃO DA IGREJA”. Como Salomão, por ordem de Deus, consagrara, solenemente o Templo em Jerusalém, assim a Santa Igreja, com belas e comoventes cerimônias, dedica e consagra os seus templos, antes de os entregar ao culto publico.

Com esta consagração, torna-se sagrado o lugar ou edifício que fica reservado exclusivamente aos atos do culto divino; usá-los para outros fins, não religiosos, seria uma profanação e até um sacrilégio. Se já os antigos respeitavam os templos, que erigiam aos seus deuses falsos, quanto mais nós, cristãos, devemos tratar respeitosa e santamente os templos e as igrejas que são destinados ao culto de Deus e à celebração dos misterios divinos! “À casa de Deus, se deve santidade”, afirma o profeta.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

É ESFORÇO, ESPERTEZA OU DOM?


Com grande sabedoria o Concílio encorajou a Igreja a estabelecer diálogo com o mundo moderno, e com as grandes religiões. Houve enormes tentativas. Mas até parece que, quanto maiores os esforços, menores os resultados. Vejamos só o gigantesco esforço desse homem aberto, que foi João Paulo II. Diante de erros históricos, cometidos por homens da Igreja, como o processo de Galileu, a inquisição espanhola, certas guerras de religião, o Papa pediu desculpas diante do mundo. Alguém perdoou?
Parece que não. Doze anos depois os ataques continuam, quase do mesmo jeito. É tão vantajoso bater em alguém que não tem a mínima condição de retribuir...Se todos seguissem o maravilhoso exemplo do Papa, como o mundo seria diferente. Não ficariam, travadas na garganta, as vozes de vingança, prestes a explodir. “Perdoai os vossos inimigos”, dizia Jesus. Isso daria condições de zerar os nossos conflitos, e recomeçar.

No campo ecumênico as tristezas são maiores do que as alegrias. Cinqüenta anos depois do Concílio, continuamos marcando passo. Houve uns pequenos consolos, algumas aproximações positivas. Mas além disso, somos parecidos com os corredores da fórmula um, cujo veículo, uma vez caído na caixa de brita, não sai mais do lugar. Os Anglicanos, algum dia, vão acertar os passos com os Católicos? Humanamente falando, jamais. Os Ortodoxos e os Católicos vão abandonar as suas agruras históricas, e procurar se acertar? Esqueçam. É inútil lembrar os Uniatas, que reconhecem o Papa. Parece que não passarão da situação atual.

Desnecessário lembrar os Albigenses. É da natureza humana adorar uma boa briga, e dar o troco por desaforos sofridos. Se depender do esforço de pessoas boas, ou até das espertezas e diplomacias humanas, estaremos desunidos para sempre (e com chance de aumentar a desunião). Mas o Eterno guarda uma carta na manga. Um dia mais, ou um dia menos, o Pai das Misericórdias nos concederá a unidade como um dom gratuito. O melhor que podemos fazer não é “dialogar”. Mas rezar. Pela humilde oração podemos antecipar os tempos. O que Jesus previu irá se cumprir: “haverá um só rebanho e um só Pastor” (Jo 10, 16). 

Fonte: Comunidade "SOU DA PARÓQUIA DA COHAB", no Orkut: http://bitw.in/Kqy
e, www.cnbb.org.br