sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Venezuela: Grupo armado, pró-Maduro, invade Missa com crianças de Primeira Comunhão

 
O Conselho dos Leigos da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, em Maracaibo (Venezuela), informou que, no domingo, 27 de janeiro, grupos armados ligados ao governo de Nicolás Maduro invadiram o templo durante a celebração de uma Missa com crianças que se preparam para receber a Primeira Comunhão e profanaram o Santíssimo.O Conselho dos Leigos da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, em Maracaibo (Venezuela), informou que, no domingo, 27 de janeiro, grupos armados ligados ao governo de Nicolás Maduro invadiram o templo durante a celebração de uma Missa com crianças que se preparam para receber a Primeira Comunhão e profanaram o Santíssimo.

De acordo com ACI Digital, o jornalista Lenin Danieri divulgou em seu Twitter que tudo começou no momento em que uma reunião aberta estava sendo realizada na quadra atrás da igreja, "quando grupos de funcionários da prefeitura (assim foram identificados) ameaçaram e atiraram contra os presentes. Eles entraram no templo achando que estavam seguros".

O conselho de leigos da igreja Nossa Senhora de Guadalupe denunciou que os grupos armados ligados ao governo "entraram com paus, armas de guerra e até mesmo com granada, algo nunca visto nos 60 anos de existência da nossa paróquia".
Vídeo
 
 
Em um vídeo que circula nas redes sociais, um sacerdote assinala que os agressores destruíram "o ornamento da igreja, profanaram o Santíssimo Sacramento e atiraram dentro do templo para dispersar os fiéis que participavam da Eucaristia".

Além disso, "o pároco, Pe. Andri Sánchez, foi agredido e tinham a intenção de assassiná-lo. Já reconhecemos e sabemos quem o fez: líderes ou supostos líderes do PSUV ", Partido Socialista Unido da Venezuela, liderado por Maduro.

Denúncia: profanação da Casa do Senhor - Templo fechado
 

O conselho dos leigos da paróquia denunciou que a "profanação da Casa do Senhor colocou em perigo a vida de cerca de 700 pessoas que participam todos os domingos na Missa das Crianças".

Diante do ocorrido, os leigos da paróquia decidiram "manter o templo fechado até que algum organismo do governo nacional garanta a vida e a tranquilidade dos nossos paroquianos", assim como começar uma jornada de oração para pedir a proteção de Deus.

Ataques anteriores

A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) advertiu na quarta-feira, 23 de janeiro, que as tropas do Exército cercaram a Catedral de Maturín, onde centenas de pessoas se refugiaram, incluindo manifestantes da oposição, padres e seminaristas.

O cerco foi realizado por tropas do exército. (JSG)
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Gaudium Press, com informações ACI Digital

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