segunda-feira, 1 de maio de 2017

Homilética: 4º Domingo de Páscoa - Ano A: "A salvação por meio de Jesus".


Depois de várias aparições de Cristo ressuscitado às mulheres, aos apóstolos, aos discípulos, hoje Jesus se apresenta como o BOM PASTOR! É um título de Cristo muito familiar aos primeiros cristãos.

A liturgia deste domingo convida-nos a meditar na misericordiosa ternura de nosso Salvador, para que reconheçamos os direitos que Ele adquiriu sobre cada um de nós com a sua morte.

Na primeira leitura (At 2,14-41) ouvimos o discurso de Pedro, no dia de Pentecostes. Ele se dirige à multidão dos judeus que não se tinham ainda se convertido; explica-lhes o sentido da morte de Cristo, prepara-os para a fé e a conversão. O pescador da Galiléia está fazendo sua primeira experiência como pescador de homens: “Naquele dia se uniram a eles cerca de três mil pessoas…” (Cf. At 2, 41).

No Evangelho ( Jo 10, 1-10) ouvimos a palavra do próprio Cristo que nos fala em primeira pessoa: Eu sou o bom pastor: eu sou a porta. É uma catequese sobre a missão de Jesus: conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas, de onde brota a vida em plenitude.

O Bom Pastor aparece numa atitude de ternura com as ovelhas… Ele as conhece,as chama pelo nome, caminha com elas e estas O seguem. Elas escutam a Sua voz, porque sabem que as conduz com segurança.

Em contraste com o pastor, aparece a figura dos ladrões e dos bandidos. São todos os que se apresentam como Pastor, ou até falam em nome de Cristo, mas procuram somente vantagens pessoais. Além do título de Bom Pastor, Cristo aplica-Se a Si mesmo a imagem da porta pela qual se entra no aprisco das ovelhas que é a Igreja. Ensina o Concílio Vaticano II:” A Igreja é o redil, cuja única porta e necessário pastor é Cristo (LG,6). No redil entram os pastores e as ovelhas. Tanto uns como outras hão de entrar pela porta que é Cristo. “Eu, pregava Santo Agostinho, querendo chegar até vós, isto é, ao vosso coração, prego-vos Cristo: se pregasse outra coisa, quereria entrar por outro lado. Cristo é para mim a porta para entrar em vós: por Cristo entro não nas vossas casas, mas nos vossos corações. Por Cristo entro gozosamente e escutais-me ao falar d Ele. Por quê? Porque sois ovelhas de Cristo e fostes compradas com o Seu Sangue”.

“… e as ovelhas O seguem, porque conhecem a sua voz” (Jo 10,4). Ora, a Igreja é Cristo continuado! Diz São Josemaria Escrivá: “Cristo deu à Sua Igreja a segurança da doutrina, a corrente de graça dos sacramentos; e providenciou para que haja pessoas que nos orientem, que nos conduzam, que nos recordem constantemente o caminho. Dispomos de um tesouro infinito de ciência: a Palavra de Deus guardada pela Igreja; a graça de Cristo, que se administra nos Sacramentos; o testemunho e o exemplo dos que vivem com retidão ao nosso lado e sabem fazer das suas vidas um caminho de fidelidade a Deus” (Cristo que passa, nº 34). Jesus é a porta das ovelhas! Para as ovelhas significa que Jesus é o único lugar de acesso para que as ovelhas possam encontrar as pastagens que dão vida.

Para os cristãos, o Pastor por excelência é Cristo: Ele recebeu do Pai a missão de conduzir o rebanho de Deus… Portanto, Cristo deve conduzir as nossas escolhas.

No trecho do Evangelho de hoje, a palavra “porta” aparece quatro vezes. Jesus é a porta! Ou seja, o acesso a Deus, à felicidade, a uma vida verdadeiramente humana, é possível somente através de Cristo. Outras vozes, outras portas, outros pastores não conduzem à vida em abundância que só Jesus tem para dar-nos. Assim como Jesus é a porta das ovelhas, o sacerdote –agindo na Pessoa de Cristo cabeça e em nome da Igreja– também é porta.

Esse é um critério importante para pastores e ovelhas. O sacerdote tem que ser pastor no Pastor. Ele não pode pregar uma doutrina diferente da de Jesus. Se o padre pregasse algo diferente do Evangelho, ele estaria fazendo ressoar uma voz que as ovelhas não seguiriam porque elas não reconhecem nesse tipo de pregação a voz de Cristo, Pastor das suas almas. Nós, os sacerdotes, somos instrumentos do único Pastor. Chamam-nos pastores, e o somos, porque participamos no pastoreio de Jesus. Quando anunciamos a Palavra e quando celebramos os Sacramentos não somos nós, é Cristo em nós. Somos o mesmo Cristo, estamos identificados com ele. Que absurdo, portanto, pregar algo diferente do Evangelho! Que contrassenso pregar uma doutrina que não seja a doutrina católica, tanto em questões de fé quanto em questões de moral.

Os fiéis de Cristo têm direito a escutar a voz de Cristo através dos seus sacerdotes. Os ministros do Senhor foram ordenados para isso. Os fiéis podem e devem exigir deles o Cristo. Os demais cristãos não podem tolerar uma doutrina que não seja a do Divino Pastor e a da sua Esposa, a Igreja, vinda da boca de um sacerdote. Se tal coisa se desse, os fiéis deveriam, justamente, manifestar-se –mas com cuidado para não faltar à caridade– e pedir o que eles desejam: Jesus Cristo, sua palavra santa, os seus sacramentos.

Quem nos conduz? Qual é a voz que escutamos? A voz da política, a voz da opinião pública, a voz do comodismo e da instalação, a voz dos nossos privilégios, a voz do êxito e do triunfo a qualquer custo, a voz da novela? A voz da televisão?

Cristo é o nosso Pastor! Ele Conhece as ovelhas e as chama pelo nome, mantendo com cada uma delas uma relação muito pessoal.

A existência humana é bem complexa para que se possa vivê-la com segurança absoluta. Jesus, porém, oferece a quem O segue a direção exata e a proteção eficaz para evitar os elementos que podem prejudicar. Afirma o Sl 22(23): “Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei;estais comigo…”.

O Divino Pastor é quem pode, realmente, ajudar, salvar e conservar a vida. Ele afirmou: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10).


Para distinguir a Voz do Pastor é preciso três coisas: – Uma vida de oração intensa; um confronto permanente com a Palavra de Deus e uma participação ativa nos sacramentos, onde recebemos a vida, que o Pastor nos oferece.

COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

Leituras: At 2,14a.36-41; 1Pd 2,20b-25; Jo 10,1-10

Caros irmãos e irmãs, neste quarto domingo do tempo pascal celebramos o “Domingo do Bom Pastor”, onde a Liturgia da Palavra nos apresenta um trecho do Evangelho segundo São João, sendo Jesus apresentado como o Bom Pastor. O autor utiliza esta imagem para propor uma catequese sobre a missão de Jesus: conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas de onde brota a vida em abundância.

A Sagrada Escritura nos apresenta a figura do pastor desde a mais longínqua antiguidade: “Caim era lavrador, Abel era Pastor (cf. Gn 4,2).  Também Davi foi pastor em Belém (cf. 1Sm 16,11) a quem é atribuído o Sl 22 onde descreve a imagem de Deus como Pastor. O Salmo sublinha como o pastor guia seu rebanho para verdes pastagens e para águas tranquilas.  O salmista acentua a dedicação total do pastor e a confiança total do rebanho.

No Novo Testamento esta imagem é transferida para Jesus Cristo, o Deus conosco.  Em diversos momentos, Jesus vai assumir essa figura de pastor, como acentua, por exemplo, o Evangelho deste domingo, cujo texto está dividido em duas parábolas.

Na primeira parábola (cf. Jo 10,1-6), Jesus se apresenta como o Pastor. E como Bom Pastor Ele conhece as “ovelhas” e as chama pelo nome, mantendo com cada uma delas uma relação única, especial, pessoal. Elas fazem parte do rebanho de Jesus e escutam a sua voz. O pastor caminhará à frente das ovelhas e elas o seguem (v. 4). Ele indica o caminho, pois Ele próprio é o caminho (cf. Jo 14,6) que leva à vida. Isso significa, concretamente, tornar-se discípulo, aderir a Jesus, percorrer o mesmo caminho que Ele percorreu, na entrega total aos projetos de Deus e na doação aos irmãos.

Muito cedo a Igreja utilizou esta imagem do pastor para indicar a presença de Jesus a cuidar de seu rebanho, conforme testemunham nas antigas ilustrações das catacumbas, sejam em pinturas ou esculturas, onde, normalmente, o pastor traz a ovelha nos ombros, como narram as Escrituras. Assim como um rebanho ficava aos encargos e cuidados de uma pessoa, da mesma maneira nós somos guiados e protegidos por Jesus.

Na segunda parte (cf. Jo 10,7-9), Jesus se apresenta como a porta. No que diz respeito às ovelhas, isto significa que Jesus é o único lugar de acesso para que elas possam encontrar as pastagens para nutrir a vida. Passar pela porta que é Jesus significa segui-lo, acolher as suas propostas.  A porta é um dos símbolos do Cristo. Ele disse: “Eu sou a porta” (Jo 10,9). Através dele encontramos a nós mesmos e encontramos os outros. E Cristo ainda completa: “Quem entrar por mim tem a vida!” (Jo 10,9). Quem entrar por Ele não fica desiludido, não sairá defraudado e encontrará orientação para a vida. Cristo é a porta que está sempre aberta. E cada um de nós também é chamado a passar por esta porta.

No tempo de Jesus, os pastores costumavam constuir nos campos um abrigo para a noite. Um retângulo cercado por pequeno muro de pedra, com uma única porta e, propositadamente, estreita.  Durante a noite vários pastores levavam ao abrigo suas ovelhas e um deles ficava de vigia a noite toda.  Pela manhã, cada pastor chamava suas ovelhas, elas saíam pela única porta estreita, ele as contava e as levava a pastar.  Mas também as cidades naquela época eram muradas.  Em Jerusalém, sobretudo, eram famosas as muralhas de Salomão e Herodes.  Entrava-se e saía-se das cidades somente pela porta.  Por isso, a porta significava proteção e segurança.  Era na porta da cidade que se recebiam os que chegavam e se despediam os que partiam.

Jesus, ao se comparar com uma porta, está dizendo que somente por Ele se entra no abrigo, somente por ele se entra na cidade de Deus, no Reino dos Céus. Mas também está dizendo que somente nele podemos encontrar segurança e proteção.

Ele é o único caminho pelo qual se pode entrar no Reino de Deus.  O pastor abre a porta para as ovelhas.  Jesus se compara a este Pastor que abre as portas e nos leva ao Pai. Jesus é o caminho seguro e certo para toda a humanidade. A porta dá acesso à salvação e, por ela entram os fiéis na casa de Deus.

A atitude do rebanho em relação ao Bom Pastor é apresentada pelo Evangelista com dois verbos específicos: ouvir e seguir. Estas palavras designam as características fundamentais daqueles que vivem o seguimento do Senhor. Antes de tudo, é pela escuta da sua Palavra, que a fé nasce e se alimenta. Só quem presta atenção à voz do Senhor é capaz de avaliar na própria consciência as justas decisões para agir segundo Deus. Por conseguinte, da escuta deriva o seguir Jesus: agimos como discípulos após ouvir e aceitar interiormente os ensinamentos do Mestre, para os vivê-los no cotidiano.

Com muita espontaneidade esse título de pastor passou a ser aplicado aos ministros da Igreja.  Aliás, Pedro foi oficialmente constituído pastor do rebanho de Cristo. As palavras de Jesus dirigidas a Pedro indicam a sua missão de guardar todo o rebanho do Senhor: “Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,15-17).  Assim Pedro é constituído pastor e guia de toda a Igreja.  Essa imagem de pastor passará também a ser o modelo daqueles que são chamados ao ministério episcopal.  Na ordenação de um bispo, ao receber as insígnias de sua dignidade, é entregue a ele o báculo, símbolo mais evidente do pastor.

O Bom Pastor, será ainda o ideal de todo aquele que se dedica ao anúncio do Reino, modelo do serviço e da exposição da própria vida aos perigos, por causa do rebanho que lhe é confiado.

Efetivamente a missão de Cristo prossegue ao longo da história, através da obra dos Pastores aos quais Ele confia o cuidado do seu rebanho.  Como fez com os primeiros discípulos, Jesus continua a escolher para si novos colaboradores que cuidam do seu rebanho mediante o ministério da Palavra e dos Sacramentos.

A Igreja celebra ainda neste domingo o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. E não só vocações sacerdotais, mas também religiosas, uma vez que os religiosos, ao lado dos sacerdotes da Igreja, colaboram na edificação do reino de Deus.

Hoje somos também convidados a pedir ao Senhor por aqueles que estão se preparando para o sacerdócio e também por todos os ministros da Igreja.  Jesus disse aos apóstolos “vem e segue-me” (Mt 19,21).  Este mesmo chamado deve ressoar aos ouvidos dos homens de nosso tempo.  E neste contexto litúrgico, de modo particular e significativo, peçamos ao Senhor que jamais deixe de suscitar pessoas que O sigam de modo total na orientação do seu rebanho.  Peçamos também que ele sustente as vocações, em especial os sacerdotes, para que possam ser autênticos ministros do Cristo Bom Pastor, para que os fiéis, mediante a Palavra e os sacramentos, “tenham vida” e a tenham em abundância (cf. Jo 10,10).

O bom exemplo de um sacerdote é um incentivo para outros jovens seguirem o Cristo com igual disponibilidade. Por isto, neste dia dedicado às vocações, pedimos ao “Senhor da messe” que possa continuar enviando operários para a sua vinha, porque “a messe é grande” (Mt 9, 37).

Fortalecidos pela alegria pascal e pela fé no Ressuscitado, confiemos as nossas intenções à Virgem Maria, Mãe de todas as vocações, para que, com a sua intercessão, suscite e ampare numerosas e santas vocações para o serviço do Reino de Deus. 

PARA REFLETIR


“Ressuscitou o bom Pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho”. Estas palavras da Liturgia exprimem admiravelmente o espírito deste Domingo IV do Tempo Pascal, chamado Domingo do Bom Pastor. Valeria a pena ler e meditar de modo contemplativo o capítulo 10,1-18 do Evangelho de São João. Aí, Jesus se revela como o Bom Pastor, ou melhor, o Perfeito, o Belo, o Completo e Pleno Pastor: “Eu sou o bom Pastor: o bom pastor dá sua vida pelas suas ovelhas” (Jo 10,11). Criticando duramente os pastores, isto é, os líderes do povo de Israel, Deus havia prometido ele mesmo vir pastorear o seu rebanho: “Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Os meus pastores não se preocupam com o meu rebanho! Eu mesmo cuidarei do meu rebanho e o procurarei. Eu mesmo apascentarei o meu rebanho, eu mesmo lhe darei repouso. Buscarei a ovelha que estiver perdida, reconduzirei a que estiver desgarrada, pensarei a que estiver fraturada e restaurarei a que estiver abatida” (cf. Ez 34). Pois bem! Agora, o Senhor Jesus – e pensemos nele ressuscitado, trazendo as marcas gloriosas da paixão – declara solenemente: “Eu sou o Bom Pastor!” Ele é o próprio Deus, que vem apascentar pessoalmente o seu povo!

Mas, sigamos a Palavra que hoje nos é anunciada. São Pedro e a Igreja proclamam com convicção: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza; Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes”. Mas, quem é este, constituído Senhor? Por que foi crucificado? A resposta está na segunda leitura deste hoje, nas palavras do próprio São Pedro: “Cristo sofreu por vós. Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma foi encontrada em sua boca. Quando injuriado, não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava… Sobre a cruz, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fostes curados. Andáveis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda de vossas vidas!” Eis o nosso Bom Pastor, aquele que deu a vida pelas ovelhas e quis morrer para que o rebanho tivesse vida!

Diante de um amor assim, de uma doação dessas, de um compromisso tão grande conosco, somente podemos fazer a pergunta que os ouvintes de Pedro fizeram: “Que devemos fazer?” E a resposta continua a mesma:“Convertei-vos e cada um de vós seja batizado, isto é, mergulhado, no nome de Jesus Cristo! Salvai-vos dessa gente corrompida!” Caríssimos, somos cristãos, somos ovelhas do rebanho do Bom Pastor! Ele é tudo: é o Pastor e é também a Porta do redil: somente encontra a vida verdadeira quem entre por ele. Há tantos falsos pastores no mundo atual, tantos sabichões, tantos que, nos meios de comunicação determinam o que é certo e o que é errado, o que é verdade e o que é mentira. Ainda agora, os maus pastores do nosso Congresso Nacional – ladrões e salteadores, diria Jesus – votaram pelo assassinato de embriões humanos; ainda agora o Governo Lula aprovou o aborto de modo disfarçado, facilitando o abortamento de qualquer jovem que alegue ter sido estuprada! Pastores falsos, que vêm “para roubar, matar e destruir”. Nós somos cristãos; nosso Pastor é o Cristo, aquele que por nós deu a vida, aquele que diz: “Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância!” Seremos ovelhas desse Pastor se escutarmos sua voz e atendermos ao seu chamado. Seguindo-o, encontraremos pastagens para a nossa vida. Mas, atenção: não poderemos segui-lo sem a conversão do nosso coração, sem nos deixarmos a nós mesmos, sem rompermos com aquilo que, no mundo, é modo de pensar e viver contrário ao Evangelho. Supliquemos, pois, ao Bom Pastor, o estado de espírito da ovelha confiante do Salmo da Missa de hoje: “O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. Ele me guia no caminho mais seguro. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei…”

Hoje também é Jornada de Oração pelas vocações sacerdotais e religiosas. Peçamos ao Senhor que nos envie santos e sábios sacerdotes, cheios daquele amor que o Senhor Jesus tem pelo seu rebanho. Não nos iludamos: o único modo que o Senhor nos indicou para termos os pastores de que necessitamos é a oração: “Pedi ao Senhor da colheita que envie operários para a sua messe”. Rezemos, portanto, e nos empenhemos também, tanto material como espiritualmente, pela formação de nossos seminaristas!

Supliquemos hoje ao Bom Pastor que conceda a sua Igreja o Pastor cujo nome ele já conhece e escolheu. Que o novo Papa possa responder como Pedro à única questão que realmente importa: “Tu me amas? Sim, Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo!” (Jo 21,17). Todo o resto, toda a especulação humana, são de menos importância, diante do mistério do projeto de Deus para a sua Igreja. Então, que Deus nos conceda o Papa de que precisamos para nos apascentar nestes tempos até a Eternidade. Amém.

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