segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Homilética: 3º Domingo do Advento - Ano A: "Um convite à alegria".


Aproximando-se o dia de Natal a Liturgia faz um convite à alegria! “Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos” (Fl 4, 4-7), exorta S. Paulo. O mundo vive carente da verdadeira alegria!

Os textos bíblicos do III Domingo do Advento são um convite muito forte a ALEGRIA, porque o Senhor, que esperamos, já está conosco e com Ele preparamos o Advento do seu Reino.

O profeta Isaías (Is 35, 1-6.10) nos faz reviver a espera que precedeu a primeira vinda de Cristo e as esperanças que a animaram. Isaías deseja despertar e fortalecer a esperança dos exilados. O povo atravessava um dos piores períodos de sua história: Jerusalém e o Templo destruídos, o povo deportado na Babilônia.

Mesmo assim, o Profeta prevê a ALEGRIA dos tempos messiânicos: fala do deserto que vai florir, da tristeza que vai dar lugar à alegria, Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas doenças…

No Evangelho (MT 11, 2-11) encontramos Jesus realizando o que Isaías profetizou.

João Batista está preso, por Herodes, por reprovar o seu comportamento. No cárcere ouve falar das obras de Cristo… Perplexo, envia a Jesus dois discípulos com uma pergunta bem concreta: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar por outro?” (Mt 11, 3).

Jean Daniélou, um dos grandes teólogos do século XX, afirmava que não devemos escandalizar-nos a respeito de João Batista quando ele pergunta a Jesus se é ele mesmo quem devia vir; ao contrário, é preciso ver nessa pergunta a profundidade, por parte de João Batista, da vivência do Mistério de Cristo e, ao mesmo tempo, do mistério do homem. As almas santas levam a sério a miséria real da humanidade e, do fundo de seus corações, deixam sair um grito sincero, ainda que silencioso, e que é expressão da dor que sentem diante daquelas situações que não admitem soluções fáceis: o sofrimento dos inocentes, a desigualdade social alarmante, o terror das guerras e dos desastres naturais, a miséria do pecado que vai consumindo o ser humano sem que ele perceba.

O cristão deve gritar desde o profundo do seu coração a Deus, que tem a solução. No fundo, dizia Daniélou, esse grito que surge de uma espécie de desespero, é uma expressão de esperança.

Parece que há momentos nos quais tudo é escuridão. Parece que Deus não nos escuta, que há um obstáculo entre ele e nós. Surge uma espécie de revolta interior diante de um Deus que se diz todo-poderoso, mas não atende aquelas coisas que “eu” julgo como boas “para mim”. Esse é o momento de pedir ao Senhor que reviva em nós a fé.

Às vezes, do fundo do nosso ser podem vir umas perguntas que brotam duma espécie de desespero: será que Deus existe mesmo? Será que ele escuta as pessoas? Será que está me ouvindo? Deveríamos aproveitar esse desespero para clamar com mais força, para “obrigar” a Deus a manifestar-se, para que a nossa oração cheia de ardor ganhe de Deus aquilo que parece impossível e – o que é muito importante – para que saibamos aceitar as disposições de Deus crendo que ele sabe o que é melhor em cada momento. Isto é entrega total nas mãos do nosso Pai do céu! Tudo é graça! E isso é motivo de grande alegria!

A alegria do Advento e a de cada dia é porque Jesus está muito perto de nós.A alegria cristã não é uma atitude passageira de festas humanas, mas um estado permanente, de quem confia que a vida cristã é uma caminhada ao encontro do Senhor que vem. A alegria é um dos sinais da presença de Deus no coração de uma pessoa.

Jesus, após a Ressurreição, aparecerá aos seus discípulos em diversas ocasiões. E o evangelista irá sublinhando repetidas vezes que os Apóstolos “se alegraram vendo o Senhor” (Jo 20,20). Eles não esquecerão nunca esses encontros em que as suas almas experimentaram uma alegria indescritível.

Poderemos estar alegres se o Senhor estiver verdadeiramente presente na nossa vida, se não o tivermos perdido, se não tivermos os olhos turvados pela tibieza ou pela falta de generosidade. Quando, para encontrar a felicidade, se experimentam outros caminhos fora daquele que leva a Deus, no fim só se acha infelicidade e tristeza. Fora de Deus não há alegria verdadeira. Não pode havê-la. Encontrar Cristo, ou tornar a encontrá-Lo, é fonte de uma alegria profunda e sempre nova.

O cristão deve ser um homem essencialmente alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo, que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo não possui o seu segredo.

O Senhor pede que estejamos sempre alegres! Só Ele é capaz de sustentar tudo na nossa vida. Não há tristeza que Ele não possa curar: “Não temas, mas apenas crê” (Lc 8,50), diz-nos o Senhor.

Fujamos da tristeza! Uma alma triste está à mercê de muitas tentações. Quantos pecados se têm cometido à sombra da tristeza!Por outro lado, quando a alma está alegre, abre-se e é estímulo para os outros; quando está triste obscurece o ambiente e faz mal aos que tem à sua volta.

“Dentro de pouco, de muito pouco, Aquele que vem chegará e não tardará” (Hb 10,37), e com Ele chegarão a paz e a alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.


Que a nossa alegria seja um testemunho muito forte de que Cristo já está no meio de nós.

Comentários aos textos bíblicos

Leituras: Is 35,1-6a.10; Sl 145; Tg 5,7-10; Mt 11,2-11

Caros irmãos e irmãs, a liturgia nos direciona para o terceiro domingo do advento, chamado tradicionalmente domingo “Gaudete”, por causa da palavra latina com que começa o canto de entrada da Santa Missa, de acordo com o Graduale Romanum: “Gaudete in Domino semper: íterum dico, gaudete!”.  Uma exortação de São Paulo aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor: de novo eu vos digo: Alegrai-vos! (Fl 4,4-5).  O tema da alegria também aparece na oração da coleta: “Chega às alegrias da salvação…”; e na oração a ser feita após a comunhão: “Que estes sacramentos nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam”.  A Igreja nos faz este convite à alegria, enquanto nos preparamos para celebrar o Natal do Senhor.

O Evangelho nos apresenta a figura de João Batista, que se encontra preso em uma fortaleza, às margens do Mar Morto, onde morrerá decapitado por ordem do rei Herodes, a quem João reprovava pelo fato de estar vivendo com a mulher de seu irmão Filipe.  João Batista, tendo ouvido falar, no cárcere, a respeito das obras de Cristo, quer esclarecer uma dúvida e envia a Jesus dois de seus discípulos com esta pergunta concreta:  “És tu aquele que deve vir ou temos que esperar um outro?” (v.3).

As severas imagens utilizadas por João em sua pregação, tendo como objetivo levar o povo à conversão, não pareciam estar associadas com a atuação de Jesus, cuja conduta mostrava a compaixão e a misericórdia para com os pecadores.  João Batista quer uma resposta para sua dúvida pessoal, mas, ao mesmo tempo em que ele envia emissários para interrogar Jesus, porque quer, antes de sua morte, dar um ensinamento melhor a seus próprios discípulos sobre Jesus.

Com a sua resposta, Jesus se define, indiretamente, como o Messias, pelas obras que realiza.  As curas que são anunciadas tanto na primeira leitura como no Evangelho são sinais messiânicos da presença de Deus na pessoa de Cristo, em quem se realizam as profecias do Antigo Testamento.  As mesmas obras de Cristo que causam perplexidade a João se tornam a resposta afirmativa da messianidade de Jesus: “Os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11,5).  Jesus responde com um magnífico testemunho de João Batista.  Jesus o elogia, testemunhando a validade de sua personalidade espiritual, pelo seu estilo austero (vv.7-8), que o legitima como o maior dos profetas (v.9), precursor do Messias (v.10) e maior dente os nascidos de mulher (v.11).

Na verdade, Jesus realiza a profecia de Isaías na qual a boa nova da salvação passa pela vitória do homem sobre a morte, a pobreza e a doença mediante a visita histórica de Deus à terra.   Nosso olhar para o advento de Cristo na história dos homens, marcados pelo sofrimento, nos motiva a considerar o conteúdo do evangelho como o sinal da salvação que traz alegria.

Alegria porque também muito em breve estaremos celebrando o Natal do Senhor! Uma celebração que, por si só, nos remete à alegria, já manifestada no momento da anunciação do anjo a Maria:  “Alegra-te, cheia de graça, porque o Senhor está contigo” (Lc 1,28).  A causa da alegria em Maria é a proximidade de Deus.  E João Batista, ainda não nascido, saltará de alegria no seio de Isabel ante a proximidade do Menino Jesus, o Messias que está para chegar (cf. Lc 1,41).

E o anjo dirá aos pastores, homens simples que vigiavam o rebanho durante a noite: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10). E acrescenta: “Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor”. Um salvador que o povo esperava era o Messias.  Para eles o anúncio do nascimento do Salvador foi causa de alegria.  E em meio a tantas luzes que dissipam as trevas, podemos também lembrar de uma passagem do livro do profeta Isaias que diz: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9,1). E o mesmo profeta Isaías exulta de alegria ao anunciar: “Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado” (Is 9,5).

Neste terceiro domingo de Advento, a Liturgia da Palavra nos propõe ainda, como segunda leitura,  um trecho da Carta de São Tiago, que inicia com esta exortação: “Sede, pois, pacientes, irmãos, até à vinda do Senhor” (Tg 5, 7). É importante, ressaltar o valor da constância e da paciência, virtudes que nos auxiliam na capacidade de se adaptar a situações sempre novas e diversas.

Podemos dizer que a paciência é a capacidade de suportar os incômodos e as dificuldades de toda ordem. É a capacidade de persistir numa atividade difícil, ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.

O apóstolo São Tiago trata da vinda do Senhor e exorta o povo à paciência, cheia de esperança pelo retorno iminente do Senhor (vv.7-8) à semelhança do agricultor que espera o fruto da terra, aguardando pacientemente a vinda das chuvas (v.7) e tendo como exemplo o sofrimento e a paciência dos profetas (v.10).

A comparação com o trabalho do agricultor é muito expressiva: Quem semeou no campo, tem diante de si alguns meses de espera paciente e constante mas sabe que a semente, entretanto, realiza o seu percurso, graças à chuva. O agricultor é modelo de uma mentalidade que une de modo equilibrado a fé e a razão, porque, por um lado, conhece as leis da natureza e realiza bem o seu trabalho e, por outro, confia na Providência, porque ele acredita em Deus.

Esta é a razão pela qual podemos prosseguir nosso itinerário com alegria, como nos exorta o apóstolo Paulo: “Irmãos, andai sempre alegres” (1Ts 5,16).  Devemos estar alegres, porque a nossa salvação já está próxima. O Senhor vem! Com esta consciência empreendemos o itinerário do Advento, preparando-nos para celebrar com fé o extraordinário acontecimento do Natal do Senhor.

Esta confiança gera na pessoa que encontrou o Cristo uma serenidade e uma alegria que ninguém e nenhuma situação podem tirar. Santo Agostinho, na sua busca da verdade, da paz, da alegria, depois de ter procurado em vão a felicidade em múltiplas situações, conclui dizendo que o coração do homem está inquieto, enquanto não encontrar tranquilidade e paz, enquanto não descansar em Deus (cf. S. AGOSTINHO, Confissões I,1). A verdadeira alegria é um dom, nasce do encontro com Jesus, pela oração e pela observância dos seus ensinamentos.


Vigilantes na oração, procuremos preparar o nosso coração para acolher o Salvador que virá para nos mostrar a sua misericórdia e o seu amor. A Virgem Maria nos ajude a apressar os nossos passos em direção a Belém, para encontrar o Menino que vai nascer, para a nossa salvação e  para a nossa alegria. Que Ela nos obtenha viver a alegria do Evangelho em família, no trabalho e em todos os ambientes.  Assim seja.

PARA REFLETIR


Este terceiro domingo do Advento tem um tema predominante: a alegria provocada pela vinda do Senhor. Por isso, a cor rosa, que pode ser usada como um roxo atenuado. Alegrai-vos (Gaudete!) – convida-nos a liturgia, inspirando-se nas palavras do Apóstolo: “Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto!” (Fl 4,4s).

Mas, pensando bem: há motivos para alegria verdadeira, profunda, responsável? Ante as lutas e fardos da vida, podemos realmente alegrar-nos? Antes as feridas e machucaduras do nosso coração, é possível uma alegria duradoura e verdadeira? Ante as desacertos e desvios do mundo, é realmente possível este gáudio a que nos convida a Igreja, com as palavras de São Paulo? E, no entanto, o convite é insistente: Alegrai-vos!

Contudo, antes do convite à alegria, ao júbilo, à exultação, permiti-me um outro convite: pensemos na vida de frente, como ela é, para cada um de nós e para os outros. Faço este convite porque somente assim nossa alegria poderá ser realista e verdadeira. Não esqueçamos que há também uma alegria boba, tola, tonta, irresponsável, que brota da superficialidade ou da ilusão… Não é dessa que falamos aqui…

Pois bem! A nossa vida – a minha, a sua! – gostaríamos que ela fosse como quiséramos, gostaríamos de controlá-la, de garantir que tudo saísse bem para nós e para os nossos, para os nossos e para todos… E, no entanto, constatamos com pesar que não temos em nossas mãos a nossa existência. Que duras as palavras de Jeremias profeta: “Eu sei, Senhor, que não pertence ao homem o seu caminho, que não é dado ao homem, que caminha, dirigir os seus passos” (10,23). O mundo não é como gostaríamos, os nossos caros não são e não vivem como esperávamos e nós mesmos tampouco vivemos a vida que sonhamos… Nosso mundo anda estressado, as pessoas sentem-se sozinhas, meio como que perdidas, ante uma crise generalizada de valores e de sentido… Que caminho seguir? Que rumo tomar? Que valores são valores realmente ou, ao invés, mera ilusão? Conservamos ou destruímos o sentido sagrado do matrimônio e da família? O Governo Lula começa a dar os primeiros passos para legalizar o assassinato de crianças no útero materno – vamos concordar? Vamos ainda votar nos deputados e senadores de Alagoas que votarem a favor desse crime pagão? Vamos reeleger esse presidente, caso ele aprove esse crime hediondo? Castidade, honestidade, respeito pela vida, moralidade, são ainda valores? A vida é, deveras, estressante… E o Senhor nos exorta: Alegrai-vos! E neste Domingo de Advento, a Igreja insiste: Alegrai-vos! Alegrai-vos no Senhor! O cristão não tem direito ao desânimo, ao desespero, ao derrotismo… Alegrai-vos! E alegrai-vos sempre! Mas, alegrai-vos no Senhor! E por quê? Porque ele está perto! Não nos deixa nunca: ele vem sempre como Emanuel – Deus conosco!

Pensemos nas palavras tão consoladoras das leituras deste hoje! São para a terra deserta do coração do mundo e para o nosso: “Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e cresça como um lírio. Germine e exulte de alegria e louvores! Seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus!” Que cristão, que homem ou mulher de boa vontade não lamentam a situação atual da humanidade? Quem não sente na vida a tentação de fraquejar, e a mordida do desencanto? Quem, às vezes, não pergunta onde Deus está, que parece tão distante e ausente? Escutai: “Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Dizei às pessoas deprimidas: ‘Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é o vosso Deus: ele vem para vos salvar!’” É esta a esperança do santo Advento: a esperança num Deus que não nos esquece, não nos desilude, não nos deixa sozinhos… um Deus que vem ao nosso encontro no Santo Messias esperado! O profeta Isaías promete: “Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos”. E o que o profeta promete, o Senhor Jesus vem realizar: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobre são evangelizados!” Eis aqui o motivo da nossa alegria: a certeza da fé em Jesus Cristo: ele é a presença pessoal de Deus entre nós, ele é aquele que cura nossas feridas, sustenta-nos na fraqueza, enche de doce presença o nosso coração solitário! Confiemos ao Senhor o mundo, a nossa vida, os nossos problemas, as coisas que nos preocupam. Lutemos e confiemos; lutemos e enchamos o coração de esperança no Senhor! A salvação que ele trouxe haverá de se manifestar um dia: “A Vinda do Senhor esta próxima” – diz-nos São Tiago!

As grandes tentações para o cristão de hoje são a falta de entusiasmo e de esperança, um cansaço ante a paganização do mundo e a teimosia humana… A conseqüência, é a falta de uma alegria verdadeira. Procuram-se cristãos alegres, cristãos convictos, cristãos radicais! Precisam-se urgentemente de cristãos apaixonados, cristãos de verdade, cristãos que creiam no que acreditam! Afinal, somente há alegria duradoura e profunda somente quando se encontra o sentido da existência, e este sentido nos é oferecido pelo Cristo; unicamente em Cristo! Esperemos nele: na sua palavra, no seu juízo, na sua graça! Ele não nos esqueceu, ele não está ausente do mundo e da nossa vida! Recordemos a forte exortação de São Tiago: “Ficai firmes até à Vinda do Senhor! Ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a Vinda do Senhor está próxima! Irmãos, tomai como modelo de sofrimento e firmeza os profetas que falaram em nome do Senhor!”

O Advento não somente nos prepara para a celebração da primeira vinda do Senhor no Natal, mas nos convida a reconhecer suas vindas na nossa vida e a esperar com ânsia e compromisso sua Vinda final! Caminhemos, caríssimos, na alegria de quem espera com certeza: “Alegrai-vos sempre no Senhor! O Senhor está perto!”

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