sábado, 2 de julho de 2016

Desculpa aos gays?


Durante o voo da Armênia a Roma, o papa Francisco disse que devemos pedir desculpas aos gays. É verdade, quantas vezes esses nossos irmãos não foram maltratados, humilhados e, o pior, segregados das comunidades? O vigário de Cristo, mais uma vez, se baseou no Catecismo da Igreja Católica: “Devem [os homossexuais] ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta.” (n.º 2358).

Não se trata de referendar os chamados “atos homossexuais”, vale dizer, o modo de os gays se relacionarem sexualmente, proscrito pela ética (cf. Catecismo da Igreja Católica, n.º 2357), mas de respeitar quem pratica tais atos. Afinal de contas, é princípio da moral católica estabelecer diferença entre o erro e o errante. Este se ama; aquele se corrige.

Francisco tem por lema a prática da “ternura”, palavra que aparece logo ao se entrar no site do Vaticano. Por quê? Porque a ternura é um dos desdobramentos da virtude teologal da caridade. A pessoa terna age de forma branda, suave, delicada,  enxergando em cada ser humano o templo do Espírito Santo.

Peçamos mesmo desculpas aos gays, bem como a todos os irmãos que perpetram ações consideradas errôneas e foram desprezados por nós, porquanto esquecemos que dependemos inteiramente de Deus e não somos melhores que ninguém. Quem pode garantir a si própria que jamais cometerá um grande deslize?
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ZENIT

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