sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Homem não é homem, mulher não é mulher: o que seu filho anda aprendendo na escola?


A ideologia de gênero tem se infiltrado tanto na rede pública de ensino quanto nas escolas particulares. De acordo com essa ideologia, a identidade sexual é um conceito subjetivo e independente do sexo biológico, o que permitiria “reprogramar” a identidade sexual de uma criança, por exemplo.

Diante da falta de critérios científicos objetivos com que essa ideologia tem procurado impor-se, é fundamental que os pais fiquem muito atentos ao tipo de informação que a escola está dando aos filhos sobre a identidade sexual.

7 dicas para você monitorar se a ideologia de gênero está contaminando as aulas do seu filho:

1. Acompanhe com atenção os conteúdos ensinados na escola do seu filho. Saiba com clareza quais são as matérias que ele tem e peça que a escola lhe forneça o programa ou planejamento de conteúdo de cada uma.

2. Converse todos os dias com seu filho sobre “o que estudaram hoje na escola”. Este hábito é sempre positivo: além de certificar-se dos conteúdos transmitidos, você terá uma visão mais real do quanto o seu filho está entendendo e aprendendo das matérias, bem como das dificuldades que possa estar enfrentando. Participe também das tarefas de casa, ainda que não se sinta em condições de ajudá-lo: o seu interesse e acompanhamento são sempre um incentivo imenso para o aprendizado e comprometimento do seu filho.

3. Fique especialmente atento ao programa de biologia ou ciências: quando chegar a hora de abordar o corpo humano e o sistema reprodutivo, saiba quais são as noções de sexualidade que os professores estão transmitindo. Essa é também uma oportunidade crucial de conversar com seu filho sobre a sexualidade.

4. Preste atenção também às atividades extracurriculares, que, em muitas escolas, incluem importantes iniciativas de combate ao bullying e à discriminação, mas que também podem envolver concepções sobre a orientação sexual que são mais determinadas por ideologias do que pela ciência objetiva. É de fundamental importância que se combata todo tipo de discriminação, mas os argumentos empregados não podem ser manipulados.

5. Peça aos professores e à direção da escola todos os esclarecimentos que desejar, em qualquer momento do ano letivo, sobre quaisquer assuntos que puderem inquietá-lo. Nunca se omita. Você é sempre o responsável maior pela educação do seu filho. 

6. Esteja ciente da existência do artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que garante o direito de todos os pais a participar da educação dos seus filhos. Cite esse artigo sempre que for necessário para exigir respeito a este seu direito. Você não é obrigado a acatar em silêncio conteúdos arbitrariamente impostos pela escola.

7. Converse com outros pais e, se possível, mantenha encontros periódicos com grupos de pais para acompanhar os conteúdos escolares. Quanto mais unidos estiverem os pais, maior será a sua força se precisarem reagir a influências das quais discordam. Ao mesmo tempo, como grupo de pais, envolvam-se diretamente na vida escolar dos filhos e tornem-se parte ativa nos conselhos escolares.

O desafio atual pode ser transformado em um progresso histórico na relação entre pais e escolas, reforçando o papel paterno na educação dos filhos – hoje perigosamente terceirizado.
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Aleteia

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