terça-feira, 13 de outubro de 2015

Carta privada ao Papa enviada por Cardeais foi publicada para “realizar um ato de interferência" não querida pelos signatários, diz o Pe. Federico Lombardi.


Por ocasião do Sínodo da família que está acontecendo no Vaticano, muitas pessoas e instituições escreveram ao Santo Padre Francisco. Entre as cartas há uma carta privada dirigida ao Papa, assinada por vários cardeais, e que foi dada a conhecer por um jornalista de forma ilegítima.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, declarou nesta terça-feira que a carta foi publicada para “realizar um ato de interferência" não querida pelos signatários.

Pelo menos quatro cardeais --Scola, Vingt Trois, Piacenza e Erdó-- que estavam entre os signatários já desmentiram, disse Lombardi.

E o cardeal mexicano Norberto Rivera Carrera, Arcebispo da Cidade do México, disse hoje que ele também não a assinou: “Eu nunca assinei a mencionada carta com os conteúdos que alguns mencionam. Ao mesmo tempo, reconheço que o lugar apropriado da discussão é com outros padres sinodais e sob a orientação do Papa, que é a nossa garantia de unidade na Igreja e aquele que tem meu maior respeito e lealdade”. 

O cardeal Pell declarou que foi enviada uma carta privada ao Papa, e que “o que foi publicado não corresponde, nem o texto, nem as assinaturas do que foi entregue ao Papa”.

O porta-voz considerou que “fazer observações sobre a metodologia do Sínodo, que é nova, não surpreende. Mas, uma vez estabelecida, tem que existir o compromisso de segui-la da melhor forma possível. E é o que está acontecendo”.
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ZENIT

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