sexta-feira, 27 de junho de 2014

É goooooool da Igreja! Hospital do Vaticano inaugura técnica que permite transplante de medula mesmo sem doador compatível


A seleção italiana não se deu nada bem no jogo de ontem e teve que voltar para casa, mas em compensação os pesquisadores italianos do Hospital Pediátrico Bambino Gesù (Menino Jesus) marcaram um golaço: eles desenvolveram uma técnica de manipulação de células-tronco adultas que possibilita o transplante de medula óssea em pacientes que não tiveram a sorte de encontrar um doador compatível! E assim trouxeram esperança para crianças afetadas pela leucemia e outras doenças do sangue.

Há quatro anos, o Vaticano anunciava que investiria milhões em pesquisas com células-tronco adultas, e hoje os frutos estão sendo colhidos pela equipe do seu hospital infantil. O procedimento inovador foi testado em 23 crianças com doenças do sangue raras e fatais, e 90% delas obtiveram a cura, que tem grandes probabilidades de ser definitiva (é preciso a observação ao longo dos anos)! 

Nos casos de leucemia aguda, a técnica foi testada em mais de 70 pacientes do Bambino Gesù, com taxas de sucesso de 80%. Isso significa que essas pessoas têm agora a mesma chance de sobreviver do que aquelas que possuem um doador perfeitamente compatível.

Antes dessa descoberta, o doador de medula era, em geral, um irmão imunogeneticamente compatível com o paciente; porém, essa compatibilidade ocorre em apenas 25% dos casos. Outra opção é o banco de doadores voluntários de Medula Óssea. Ainda assim, quatro em cada dez pacientes não conseguem encontrar um doador compatível com a urgência necessária, e muitos morrem durante a busca.

A revolução trazida pelo hospital do Vaticano é que sua técnica possibilita que as células-tronco sejam retiradas da medula do pai ou da mãe do paciente; as células obtidas são manipuladas para servirem de modo eficaz à terapia. As crianças de toda a parte poderão ser beneficiadas, especialmente as que vivem em países mais pobres: segundo Giuseppe Profiti, diretor geral do Bambino Gesù, a tecnologia necessária é de baixo custo, o que a torna facilmente replicável em todo o mundo (Fonte: Radio Vaticana). Uhúuuul!


Os resultados foram publicados no site da revista científica “Blood”, sendo noticiados também por importantes jornais italianos, como o La Reppublica. Enquanto isso, no Brasil… nada de novo sob o sol: o fato está sendo ignorado pela grande mídia.


Esse é um marco no tratamento de muitas doenças graves e fatais do sangue, uma conquista científica fantástica que foi alcançada de modo ÉTICO. A Igreja, ao longo da última década, tomou paulada de todos os lados por se opor ao uso de células-tronco embrionárias – que envolvem a destruição de embriões humanos –, que muitos cientistas juravam de pés juntos serem as mais promissoras (e até hoje só ficou na promessa). Chuuuupa comunidade científica internacional!

Até o momento, os resultados obtidos com as terapias que utilizam células-tronco embrionárias se mostraram desastrosos ou nulos. É lamentável a atitude de pessoas que, por exemplo, vão à China buscar terapias com células-tronco de fetos abortados (veja aqui). Como alguém pode pensar que será feliz obtendo saúde usando o corpo de um bebê assassinado?


Agora, convido todos os meus irmãos católicos a tomarem uma porção de sua bebida favorita (a minha é café) nessa linda caneca da imagem ao lado. Saúde!
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Fonte: O Catequista

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