quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O impacto do tufão nas Filipinas é como um tsunami

O governo local está fazendo o que pode para fornecer refeições.
A Igreja está tentando oferecer alojamentos provisórios e reparos

“É como um tsunami. A onda que submergiu a cidade de Tacloban, totalmente destruída, tinha 18 metros de altura. A área da província de Leyte (centro das Filipinas) atingida pelo tufão Haiyen é realmente ampla e a destruição é notável. Infraestruturas e casas foram destruídas. Será necessário um plano de reabilitação e de reconstrução de grande porte para restituir uma vida normal à população. Somos solidários com as pessoas que vivem o luto e apelamos a uma mobilização internacional, de governos, Ongs e entidades privadas para as ajudas”. Foi o que disse à Agência Fides Eleazar Gomez, filipino, coordenador regional da “Cáritas Asiática”. Segundo as estimativas, as pessoas mortas por causa do tufão poderiam ser cerca de 10 mil, enquanto as famílias de desabrigados ou deslocados são mais de 900 mil.

Um comunicado enviado a Fides por pe. Edwin Gariguez, diretor da “Cáritas Filipinas”, informa que “o governo local está fazendo o que pode para fornecer refeições. A Igreja está tentando oferecer alojamentos provisórios e reparos”. A Cáritas Filipinas lançou um apelo às 86 dioceses da nação para dar uma contribuição de solidariedade. O tema das ajudas às vítimas da calamidade natural estará no centro da campanha quaresmal da Conferência Episcopal das Filipinas. A finalidade é educar os fiéis ao espírito de doação e de solidariedade.



Com um generoso esforço de solidariedade, voluntários da Cáritas estão se mobilizando nas várias dioceses atingidas pelo desastre e naquelas vizinhas. A Arquidiocese de Jaro referiu que os municípios de Concepcion, Ajuy, Estancia e Balasan estão destruídos e os voluntários católicos ainda estão em busca de sobreviventes. Entre as dioceses mais atingidas, está a Arquidiocese de Palo, que inclui a cidade de Tacloban. Ali existem mais de 150.000 residentes desabrigados e estão tentando organizar um “centro de crise” para enfrentar a emergência e distribuir ajudas. As 15 paróquias de Tacloban serão os pontos de distribuição e o Santuário de Santo Nino em Tacloban foi eleito como ponto de referência e de coleta de bens dos doadores.

A Arquidiocese de Cebu se mobilizou para abrigar os desabrigados, como ocorreu também na ilha de Palawan. 

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Disponível em: Aleteia

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