domingo, 8 de setembro de 2013

Caim, o primeiro tatuado


Atualmente se observa uma crescente adesão da juventude à tatuagem. Talvez nunca na história da humanidade a vaidade e a luxúria tenham se antecipado tanto na juventude como agora. E a tatuagem é um dos sintomas dessa corrupção juvenil. A ignorância religiosa e o apego exacerbado às coisas sensíveis, de modo especial àquelas relacionadas à imagem, fazem com que os jovens não queiram outra coisa que não o serem vistos e serem cobiçados. E disso o desejo desenfreado em querer ser “imagem” para os outros, levando-os a “tatuar” seus corpos. Contudo, deveriam saber que o primeiro “tatuado” foi Caim, consoante nos revela a Sagrada Escritura, após ter matado o seu irmão Abel: “E Caim disse ao Senhor: A minha iniquidade é muito grande, para que eu mereça perdão. Eis que tu hoje me expulsas desta terra, e eu me esconderei da tua face, e serei vagabundo e fugitivo na terra; portanto, todo o que me achar me matará. E o Senhor disse-lhe: Não será assim; mas qualquer que matar Caim será castigado sete vezes mais. E o Senhor pôs um SINAL em Caim, para que o não matasse ninguém que o encontrasse. E Caim,  tendo-se retirado de diante da face do Senhor, andou errante sobre a terra...” (Gênesis 4, 13-16)


De Caim para praticamente todos os povos pagãos, a tatuagem passou a ser a marca representativa desse mau gosto imitativo, maldito e degradante, e o que é pior: prática até em católicos. Ademais, lembremo-nos de que o nosso corpo é templo de Deus: “Porventura não sabeis que os vossos membros são templo do Espírito Santo, que habita em vós, que vos foi dado por Deus, e que não pertenceis a vós mesmos? Porque fostes comprado por um grande preço. Glorificai e trazei a Deus no vosso corpo.” (I Coríntios 6, 19-20)


Adendo: A Igreja Católica, na Idade Média, baniu a tatuagem da Europa. Em 787, ela foi proibida pelo Papa Adriano I, sendo considerada como uma prática demoníaca, de vandalismo e vilipêndio do próprio corpo, templo do Espírito Santo.
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