terça-feira, 30 de abril de 2013

Como nos defendermos das acusações de excomunhão dos padres que fazem declarações favoráveis ao homossexualismo ou outras práticas abominadas pela Igreja (como no caso do Padre Beto de Bauru) e a Não excomunhão dos envolvidos em casos de pedofilia (algo extremamente sério também)?


Olá!
Excelente pergunta!

Nossa defesa parte de mostrarmos a verdade.
Vamos tomar como exemplo o caso de Pe. Beto.

Em primeiro lugar, ele não foi excomungado pela Igreja. Pe. Beto entrou em heresia e foi automaticamente excomungado. A Igreja de Bauru apenas tornou pública essa excomunhão, a fim de que os fiéis não caiam no mesmo erro de uma pessoa também pública.

Em segundo lugar, Pe. Beto entrou em excomunhão não porque tenha defendido os homossexuais, mas ensinar suas próprias opiniões, que não condizem com o que a Igreja ensina. Vamos imaginar que em um escola de inglês exista um professor que esteja ensinando japonês, em vez do inglês. Ora, será que esse professor não está errado por ensinar algo que está contra o que a escola divulga? E se esse professor, publicamente falasse mal de seu local de trabalho, não mereceria também uma punição? O caso de padre Beto é exatamente igual a este, só que muito mais grave: em vez de ensinar japonês, que é um novo idioma a ser aprendido, o referido padre estava ensinando o que ele pensa que deve ser a Igreja, permitindo que muitas pessoas caiam nesses erros e joguem suas almas no inferno.

Em terceiro lugar, é necessário lembrar aos questionadores que a Igreja não trabalha com crimes, mas com pecados. Tanto a homossexualidade quanto a pedofilia são pecados gravíssimos, embora só um deles seja crime em nosso país. Ou seja, nem todo pecado é crime. E, conforme o que dissemos antes, os pedófilos são também excomungados, sem necessária declaração pública do bispo. Se a Igreja local demora a declarar o afastamento de um sacerdote pedófilo da paróquia é porque a Igreja como um todo acredita na justiça: das muitas acusações que vimos contra sacerdotes pedófilos, poucas se mostraram verdadeiras. Justiça se faz com julgamento, se faz com inquisição, e não com acatamento de qualquer denúncia.

O mesmo se deu no caso de padre Beto. Ele não foi colocado pra fora de um dia para o outro. A diocese nos dá a entender que ele está sendo avisado sobre seu mau comportamento há algum tempo. E, justamente para dar o exemplo, ela torna pública sua excomunhão e o desvincula de seu ministério sacerdotal.

Agora, padre Beto já não é mais professor da escola de inglês. Ele pode continuar ensinando japonês onde preferir. A liberdade que ele tanto quis o deixou desempregado, por outro lado. Além disso, ele perde o patrão, que o ensinou tudo o que sabe, e os colegas de trabalho, que já estão pagando as consequências de sua demissão.

Rezemos a Virgem Maria para que interceda pela Igreja e também por padre Beto, a fim de que seu orgulho não comprometa sua alma.

Paz e bem!
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Fonte: Apostolado Catecismo da Igreja Católica (Brasil).

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