segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Indicações Litúrgico-Pastorais para receber Indulgência Plenária no dia 1º de Janeiro



A data de 1º de Janeiro, encerrando a oitava de Natal com a solenidade da Maternidade Divina de Maria abre um espaço particularmente adequado para um encontro da piedade litúrgica com a piedade popular. No Ocidente, este é um dia de se desejar boas-festas: o começo do ano civil. Os fiéis também ficam envolvidos neste clima festivo de ano-novo, aprendendo a sempre dar a este costume um sentido cristão e fazer dele quase uma expressão de piedade. De fato, os fiéis sabem que o “ano-novo” deve ser posto sob o senhorio de Cristo a quem pertencem os dias e os séculos eternos (Ap 1,8;22,13).

A esta consciência se liga o costume muito difundido de cantar, no dia primeiro de janeiro o hino Veni Creator Spiritus, para que o Espírito do Senhor dirija os pensamentos e as ações de cada um dos fiéis e das comunidades cristãs no decorrer do ano.

Também a esta prática de piedade litúrgica concede-se Indulgência parcial ao fiel que o recitar devotamente em todo o ano. A indulgência será plenária no dia primeiro de janeiro e na solenidade de Pentecostes, se o hino se recitar publicamente. Propomos dessa maneira que as comunidades encerrem a celebração eucarística deste dia com uma devida monição feita por parte do animador da celebração, seja pelo padre que preside ou por algum outro ministro idôneo, seguida do canto de súplica pela vinda do Espírito Santo antes da benção final.


Segue a tradução oficial do Hino Veni Creator – Ó Vinde Espírito Criador:

1. Ó, vinde, Espírito Criador, as nossas almas visitai
e enchei os nossos corações com vossos dons celestiais.

2. Vós sois chamado o Intercessor do Deus excelso,
o dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor,
a unção divina e salutar.

3. Sois doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai.

4. A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.

5. Nosso inimigo repeli, e concedei-nos vossa paz;
se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.

6. Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer.
que procedeis do seu amor fazei-nos sempre firmes crer.
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Fonte: Comissão Diocesana de Liturgia (Taubaté).

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